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GESTÃO DA QUALIDADE EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS. indicadores de desempenho e padrões de qualidade Mestrando: Marcos Vinícius Andrade - marcosvinicius@vm.uff.br Orientadora: Mara Telles Salles, D. Sc. Banca Examinadora: Prof. Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas, D.Sc.
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GESTÃO DA QUALIDADE EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS indicadores de desempenho e padrões de qualidade • Mestrando: Marcos Vinícius Andrade - marcosvinicius@vm.uff.br • Orientadora: Mara Telles Salles, D. Sc. • Banca Examinadora: • Prof. Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas, D.Sc. • Prof. Waldomiro Vergueiro, D.Sc (USP)
Descrição Geral • Mostrar a importância da utilização de indicadores de desempenho na definição de critérios para a determinação de padrões de qualidade para as Bibliotecas Universitárias. • Identificar unidades de informações envolvidas em processos de busca de qualidade • Apresentar uma metodologia para utilização de indicadores de desempenho pelas bibliotecas universitárias.
OBJETIVOS • Fazer algumas considerações sobre a busca da Qualidade Total pelas Bibliotecas Universitárias; • Identificar as dimensões da qualidade percebidas para o Sistema Núcleo de Documentação de Bibliotecas e Arquivos da Universidade Federal Fluminense • Apresentar uma metodologia para utilização de indicadores de desempenho pelas bibliotecas universitárias.
Alguns Conceitos • Unidades de Informação – Instituições voltadas para a aquisição, processamento, armazenamento e disseminação da informação (IBICT, 1989) • Bibliotecas Universitárias – BU’s– Unidades de Informação de Instituições de Ensino Superior destinadas a suprir as necessidades informacionais da comunidade acadêmica, no desempenho de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão
Teorias da Qualidade Variedade de significados. Diversidade e Complexidade de conceitos, considerando: • Qualidade consiste nas características que o produto deve ter para satisfazer as necessidades do consumidor; • Qualidade consiste na inexistência de não-conformidade; • Qualidade é adequação ao uso; e • Qualidade está relacionada à capacidade da organização de satisfazer a requisitos pré-determinados e pressupostos.
Teorias da Qualidade • qualidade pode ser definida como um conjunto de procedimentos que se iniciam com o conhecimento das necessidades e expectativas do cliente, influenciando na confecção original (projeto) de um produto ou serviço, bem como na sua confecção final, com objetivo de cativar, manter e satisfazer o consumidor. • qualquer conceito de qualidade estabelece um ponto comum: o consumidor, o cliente ou o usuário.
Teorias da Qualidade • Diversas concepções, diversos pensadores. Mesmo assim existem pontos comuns entre eles: • olhar para o cliente; • necessidade de possuir apoio da direção maior; • buscar inovar constantemente; • trabalhar em equipes; • desenvolver programas de treinamento que envolvam todos os funcionários; • fazer uso das ferramentas da qualidade, especialmente as estatísticas; e • tornar os programas de qualidade integrantes a toda a estrutura organizacional.
A Qualidade Total “O resumo das condições para que a organização sobreviva e se desenvolva em um ambiente competitivo e de rápidas mudanças”.(Denton, 1994)
Abordagens da Qualidade • Americana – Princípios básicos da “Trilogia de Juran”
Abordagens da Qualidade • Japonesa – Princípios estatísticos e, sobretudo, na valorização do ser humano. Princípios de Deming • Européia – Padronização da ISO – conjunto de normas ISO 9000 ISO mundialmente reconhecida como “órgão máximo” da padronização para área de produtos e serviços. Permeia todas as abordagens
Gestão da Qualidade Total • Premissa básica: • o sucesso de uma organização decorre da qualidade que ela oferece a seus clientes. • Elementos fundamentais: • Foco no Cliente • Melhoria contínua dos processos • Envolvimento da Pessoas
Gestão da Qualidade Total • Princípios (ISO) • Organização Focada nos Clientes • Liderança • Envolvimento das Pessoas • Abordagem Sistêmica da Administração • Decisões Baseadas em Fatos • Relacionamentos Mutuamente Benéficos com Fornecedores • Abordagem por Processos
Gestão da Qualidade Total • Princípios (ISO) – continuação • Abordagem por Processos – transformação de “insumos” em saídas ou produtos e serviços que tragam valor agregado para os clientes
Gestão da Qualidade Total • Princípios (ISO) – continuação • Melhoria Contínua – objetivo permanente da organização. Principal ferramenta: ciclo PDCA
Adotando a Qualidade Total Adoção de um conjunto de diretrizes, princípios e ações
Planejando a Qualidade Definir os objetivos da qualidade e estabelecer os planos necessários para o alcance destes objetivos • Identificar os clientes da organização; • Identificar as necessidades dos clientes; • Determinar as características para que o produto atenda as necessidades dos clientes; • Desenvolver processos capazes de produzir as características do produto; • Transferir o planejamento para toda organização.
Controle da Qualidade Tornar realidade os objetivos definidos durante o planejamento e em prever mudanças adversas. • Avaliar o desempenho da qualidade; • Comparar o desempenho com as metas estabelecidas; • Adaptar as diferenças encontradas.
Aperfeiçoamento da Qualidade Melhorar o desempenho e aperfeiçoar a qualidade resultando geralmente em um “replanejamento”.
Qualidade Total e Bibliotecas Universitárias • Conceitos aplicados às empresas também são aplicáveis ao setor de serviços • Nas Unidades de Informação usuários podem ser classificados como clientes; • Nível de satisfação do cliente – único critério de julgamento da qualidade em serviço • Adequação ao uso • Limitação para aplicação um uma área específica – GQT – gestão global e sistêmica
Implementação da Qualidade Total • Novos paradigmas e novos valores • Processo longo. Exige preparação conveniente • Resultados a médio e longo prazos • Comparar o desempenho com as metas estabelecidas; • Garantir o comprometimento de todos
Qualidade em Serviços X SERVIÇOS PRODUTOS “Resultado de qualquer processo” “Qualquer coisa que se produza” “Atividades ou benefícios oferecidos” “Trabalho feito para o outro” • Há grande diferença entre Gerenciar serviços e Gerenciar produtos
Qualidade em Serviços • Principais características, segundo Kotler, 2002 • Intangibilidade • Inseparabilidade • Variabilidade • Perecibilidade • As características particulares dos serviços tornam sua produção mais complexa • A interação de elementos muitas vezes não é tão controlável como nos sistemas produtivos convencionais de bens • A resposta é rápida quanto a adequação serviço-consumidor
Qualidade na Prestação de Serviços • Principais critérios de avaliação da qualidade do serviço: • Consistência • Competência • Velocidade no atendimento • Ambiente de atendimento • Flexibilidade • Credibilidade / Segurança • Acesso • Custo
Os métodos de Controle de Qualidade, utilizados em produção de bens, não podem ser aplicados para a qualidade em serviços Medindo a Qualidade em Serviços • São diferentes na sua produção, consumo e avaliação • Sendo intangíveis, os serviços constituem-se em performances e experiências
Não é possível estabelecer de padrões para se alcançar a uniformidade de qualidade Há heterogeneidade na entrega dos serviços, sua performance varia de pessoa para pessoa, de consumidor para consumidor, de usuário para usuário e de dia para dia Medindo a Qualidade em Serviços Necessidade de instrumento que permita comparar o serviço percebido com o serviço esperado
Aplicável em larga variedade de contextos de serviços Permitiu identificar critérios gerais, ou dimensões: Tangíveis Confiabilidade Receptividade Garantia ou Segurança Empatia O instrumento SERVQUAL
Ainda que a maioria das teorias da qualidade foi desenvolvida para a indústria, convém destacar que as premissas da gestão da qualidade são igualmente aplicáveis tanto à área de produção como à de serviços; Sugere-se que “procedimentos de adaptação deverão ser desenvolvidos para a aplicação de suas proposições” (Vergueiro, 2002). Programa de Qualidade em Serviços
Prêmios da Qualidade – criados com o objetivo de incentivar as organizações à melhoria constante Premiação é uma forma de avaliação da adequabilidade da empresa à competitividade Modelos de Avaliação da Qualidade • Prêmios Nacionais – baseados nos modelos desenvolvidos no Japão e EUA • PNQ – Brasil • Prêmio Britânico da Qualidade • Prêmio Deming – Japão • Prêmio Nacional da Qualidade Malcom Baldrige - EUA
Premiar as empresas que se distinguem dentro de padrões de implantação da qualidade Disseminar os conceitos básicos para se atingir a excelência em qualidade Divulgar informações sobre as experiências de Gerenciamento pela Qualidade Total bem sucedidas Prêmio Nacional da Qualidade PNQ
Espelhar o Estado da Arte da Gestão Utilizados por qualquer tipo de organização – pública ou privada PNQ – Critérios de Excelência
Relatório composto por 8 itens e um sistema de pontuação Liderança Estratégias e Planos Clientes Sociedade Informações e Conhecimento Pessoas Processos Resultados PNQ – Sistema de Avaliação
Reconhecer e premiar as organizações públicas que comprovem alto desempenho institucional, com qualidade em gestão. Modelo de Excelênciabaseado a partir da premissa de que é preciso ser excelente sem deixar de ser público condicionado aos princípios constitucionais próprios da natureza pública das organizações Prêmio Qualidade do Governo Federal - PQGF
“Um recurso que deixa mais perceptível uma tendência ou fenômeno que não seja imediatamente detectável” (Hammond et al., 1995). Podem ser definidos como variáveis individuais ou uma variável que é função de outras variáveis Relevância para a política e para o processo de tomada de decisão possibilitam o estabelecimento de metas quantificadas e o seu desdobramento na organização Análise crítica do desempenho organizacional Indicadores em Programas de Qualidade
Seletividade – captar uma característica de um produto ou processo; Simplicidade e Clareza; Abrangência – significativo, representativo em termos estatísticos Indicadores – Critérios para geração • Rastreabilidade e acessibilidade – registro e adequada manutenção • Comparabilidade; • Estabilidade – garante procedimentos padronizados; • Baixo Custo de Obtenção
Indicadores Estratégicos Indicadores de Produtividade Indicadores de Qualidade Indicadores de Efetividade Indicadores de Capacidade Indicadores – Tipos
Planejar estrategicamente produtos e serviços Estudar as necessidades e expectativas de satisfação de clientes Estabelecer política de formação e desenvolvimento de coleções, tratamento da informação, elaboração e oferecimento de produtos e serviços Monitorar problemas em atividades rotineiras utilizando as ferramentas da qualidade Desenvolver habilidades de comunicação interpessoal entre os clientes internos e externos Criar mecanismos de divulgação e marketing dos produtos e serviços”. Algumas Considerações
ter uma filosofia bem definida e divulgada; guiar-se por novos princípios que norteiem uma nova realidade; internalizar esses princípios; administração aberta ao diálogo, ao debate e à negociação; valorizar o ser humano, integrando lideranças; ter, como objetivo máximo, clientes satisfeitos; conquistar credibilidade; ter uma visão pró-ativa; saber diagnosticar a realidade, que deve ser conhecida, bem como a organização, que deve ser transparente e atenta às transformações; pensar em competitividade, produtividade e modernidade. Algumas Considerações
Na ambiência a biblioteca universitária deve ser adotada uma postura mais agressiva no que diz respeito à utilização de novas técnicas gerenciais, estudando e construindo medidas, indicadores e padrões tendo em vista não a competitividade apenas, mas sim a própria razão de ser. Considerações Finais
Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia. Willian Deming Para Refletir