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A APVGN existe para promover a única solução prática, económica e generalizável que é acessível em termos imediatos : os VGNs. Foi criada em 2001 com o apoio da Direcção-Geral dos Transportes Terrestres, que encomendou uma demonstração de VGNs no serviço de táxis.
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A APVGN existe para promover a única solução prática, económica e generalizável que é acessível em termos imediatos: os VGNs. Foi criada em 2001 com o apoio da Direcção-Geral dos Transportes Terrestres, que encomendou uma demonstração de VGNs no serviço de táxis. Este projecto -- com viaturas Fiat Múltipla e VW Golf Variant -- decorreu em duas fases:Fev/2002-Fev/2003 (1ª) e Set/2003-Dez/2004 (2ª), em Lisboa, Aveiro, Porto e Braga.
Actualmente os 22 associados da APVGN são: • Abilis – Consultores de Empresas, Lda; • AMAGÁS – Associação de Municípios para o Gás; • Câmara Municipal de Lisboa; • Câmara Municipal de Torres Vedras • Câmara Municipal do Barreiro; • Conertec – Consultoria Energética; • Cooptécnica Gustave Eiffel, CRL; • EVOBUS Portugal, S. A.; • FIAT Auto Portuguesa; • Federação Portuguesa do Táxi; • GDP Distribuição; • ISEL – Instituto Superior de Engenharia de Lisboa; • IST – Instituto Superior Técnico; • IVECO Portugal, SA; • Lisboa E-Nova; • MAN Veículos Industriais (Portugal); • Moveaveiro – Empresa Municipal de Mobilidade, EM; • SIVA–Soci. de Import. de Veículos Automóveis, SA; • STCP–Soc. de Transportes Colectivos do Porto, SA; • Sotrepe internacional – Engenharia e Construções, SA; • TUB – Transportes Urbanos de Braga, EM; • Valorsul – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos da Área Metropolitana de Lisboa, SA + numerosos sócios individuais
Situação dos VGNs em Portugal • Nº de VGNs existentes: 283, sobretudo autobuses; • Só existem 4 postos de abastecimento no país, todos de uso privado (equipamentos Nuovo Pignone, Galileu, Sulzer). • O grande ponto de estrangulamento: ainda não existem no país postos de abastecimento GNC de uso público (situação análoga à de Espanha). • Além disso, verifica-se: • - má vontade das empresas petroleiras; • - omissão do governo central; • - inconsciência quanto ao Pico de Hubbert.
Papel da APVGN: Estimular iniciativas locais para instalar postos de abastecimento GNC, tanto de uso público, como semi-público e privado. Realizar projectos integrados, actuando em simultâneo do lado da oferta (postos de abastecimento) e da procura (frotas). Cuidar em simultâneo da oferta e procura exige uma “engenharia” política e sociológica. Promover os VGNs (exposições, conferências, etc)
Braga Porto S. João da Madeira Aveiro S. João da Madeira Torres Vedras Sintra Barreiro Lisboa Palmela Postos privados Estamos a ter êxito! O interesse pela solução VGNs cresce cada vez mais. Mesmo sem apoio governamental, temos várias realizações em curso/em perspectiva: • Valorsul: já concluídos concursos para a instalação de posto de abastecimento em S. João da Talha e outro para aquisição de 38 camiões GNC; • Município de Torres Vedras: foi tomada a decisão de avançar com a instalação de um posto público de abastecimento no centro do município. A APVGN realizou o estudo técnico e económico e provavelmente será incumbida do Caderno de Encargos. No ano 4 do projecto haverá 41 pesados (camiões e autobuses) e 65 ligeiros (táxis e veículos da municipalidade); • Município de Lisboa: posto privado para a frota de veículos pesados e ligeiros da municipalidade. A APVGN realizou estudo técnico e económico • Município de Lisboa: posto público. A APVGN realiza diligências junto à municipalidade para a cedência de um terreno destinado à abertura de um posto de uso público. O local já está escolhido, em princípio. O posto será destinado sobretudo a veículos ligeiros. • Município de Sintra: a APVGN realiza diligências junto à municipalidade local e junto ao Instituto Tecnológico do Gás para a abertura de um posto público na zona industrial do Alto do Colaride. • Município do Barreiro: a APVGN vai realizar estudo técnico e económico para introdução dos VGNs na frota da municipalidade e da empresa municipal de autocarros. • Município de S. João da Madeira e Associação de Municípios vizinhos: a APVGN aguarda encomenda para realização de estudo técnico e económico. • AMARSUL, em Palmela: realizada sessão de esclarecimento. Espera-se encomenda de estudo técnico e económico para tomada de decisão. S. João da Talha Projectos em curso/perspectiva
Há indícios de que a atitude omissa do governo central quanto aos VGNs venha a ser alterada. Discurso da Secretária de Estado dos Transportes, Eng. Ana Paula Vitorino, no encerramento da conferência da Associação Nacional dos Transportes Públicos de Passageiros (ANTROP), em 15/Outubro/2005: “(…) No caso português, verifica-se que a grande fatia da energia final consumida no país – cerca de 60% – provêm do petróleo, e desta mais de 66% respeita a consumos no sector dos transportes". (...) "No que respeita aos transportes colectivos rodoviários a solução imediata e com tecnologia plenamente desenvolvida e dominada, passará pela generalização da utilização dos veículos a gás natural. "Se por um lado é fundamental a adopção de medidas que promovam a utilização do transporte colectivo e o uso racional do transporte individual, (…) não será menos importante o incentivo à inovação e à utilização dos modos de transporte, equipamentos e energias menos poluentes, através da adopção de medidas que diferenciem positivamente a respectiva adopção. “Esta tecnologia é perfeitamente aplicável às frotas existentes de autocarros de passageiros em meio urbano. Aliás, Portugal tem actualmente boas experiências nesta solução, de que são exemplo a STCP já a operar 225 autocarros a gás natural; os TUB com 15; a Carris com 40 e a MoveAveiro operando com 3 unidades. A realidade do pico petrolífero obrigará o governo a adoptar uma atitude activa a favor da solução VGNs, estamos convencidos
A factura petrolífera de Portugal já é gigantesca e em 2005 vai aumentar em mais mil milhões de euros e relação a 2004. Após o pico petrolífero a tendência dos preços do barril será sempre para aumentar.