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Análise e Projeto de Sistemas I. Prof. MSc. Larissa Luz Gomes lariluz@yahoo.com.br Aula 3. Modelagem de Sistemas de Software.
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Análise e Projeto de Sistemas I Prof. MSc. Larissa Luz Gomes lariluz@yahoo.com.br Aula 3
Modelagem de Sistemas de Software • É uma representação, em miniatura, de uma realidade completa, que reflete certas características específicas do sistema que está sendo representado.
Modelos • Objetivos: • auxiliar na organização de informações; • descrever o que o cliente deseja; • estabelecer uma base para a criação de um projeto de software; • definir um conjunto de requisitos que pode ser validado quando o software for construído; • gerenciar a complexidade;
Para que serve a Modelagem de Sistemas • A modelagem de sistema ajuda o analista a entender a funcionalidade do sistema e modelos são usados para auxiliar a comunicação com os clientes. • No setor de softwares comerciais, muitas vezes os programas são inadequados para a empresa e não atendem às necessidades dos usuários, devido à produtividade e facilidade oferecidas pelas linguagens de programação visual, e quanto mais complexo for o sistema, maior será a probabilidade de ocorrência de erros, no caso de ter sido feito sem nenhum tipo de modelagem.
Modelagem de Sistemas • Modelos diferentes apresentam o sistema de perspectivas diferentes: • Perspectiva externa mostra o contexto ou o ambiente do sistema. • Perspectiva comportamental mostra o comportamento do sistema. • Perspectiva estrutural mostra a arquitetura do sistema ou estrutura de dados.
Modelos para representar (especificar) um SI • Modelo Funcional • Modelo de Dados • Modelo de Dinâmico
Modelo Funcional • O modelo funcional abrange o que um sistema faz e mostra como os valores de saída de um processamento derivam do processo de entrada, independente da ordem em que os valores são processados. • É representado graficamente por meio do diagrama de fluxo de dados (DFD), que mostra o relacionamento funcional entre dados em um sistema, incluindo-se valores de entrada e saída e depósitos internos de dados.
Modelo Funcional - Ferramenta do Analista • O Digrama de Fluxo de Dado (DFD) é utilizado para a representação lógica de processos; • Ele descreve o que acontece, sem se preocupar em como e quando; • Trata-se uma ferramenta para o modelo funcional do sistema;
Modelo Funcional - DFD • Representação gráfica de fácil entendimento, pode ser utilizada com o pessoal técnico e não técnico; • O DFD permite que se organize informações colhidas em entrevistas a cerca do sistema; • Possibilita a visão global do sistema e seu desmembramento em níveis mais detalhados.
Modelo Funcional - DFD • Exemplo de um diagrama de fluxo de dados:
Modelo de Objetos • O modelo de objetos descreve a estrutura estática de um sistema, isto é, a estrutura de seus objetos e os relacionamentos existentes entre eles em um determinado instante de tempo, os atributos e as que caracterizam cada classe de objetos. operações • Este é o mais importante dos três modelos porque é o que melhor representa a realidade, sendo mais adaptável às modificações. • Os modelos baseados em objetos apresentam uma intuitiva representação gráfica e são úteis para a comunicação com os clientes e para a documentação da estrutura do sistema.
Modelo de Objetos • Exemplo de um modelo de objetos representado por um diagrama de classes:
Modelo Dinâmico • O modelo dinâmico descreve os aspectos de um sistema examinado as modificações ocorridas nos seus objetos e seus relacionamentos em relação ao tempo. • Os principais conceitos da modelagem dinâmica são os eventos, que representam os estímulos externos, e os estados, que representam o intervalo entre esses eventos e especificam o contexto em que são interpretados. • A representação gráfica é feita pelos diagramas de estados. Cada um desses diagramas mostra seqüências de eventos, estados e operações que ocorrem no interior de um sistema para cada classe de objetos.
Modelo Dinâmico • Exemplo de um diagrama de estado:
Ciclo de Vida do Sistema • O desenvolvimento de sistemas pode envolver diversas fases; • O encadeamento das fases para a construção do sistema denominamos de ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas; • Como base do ciclo de vida teremos as seguintes fases: • análise, projeto e implementação.
Ciclo de Vida do Sistema • Análise de Sistemas: determinar quais os requisitos dos sistemas, “o que” o sistema deve fazer, diz respeito e eficácia do sistema; • Projeto de Sistemas: fase de desenvolvimento que determinará “como” o sistema funcionará para atender os requisitos especificados na análise, já se preocupa com a performance (recursos tecnológicos);
Ciclo de Vida do Sistema • Implementação de Sistemas: fase em que será efetuada a construção do sistema de acordo com o modelo especificado no projeto.
Processo em Cascata • Metodologia de projeto estruturado original; • O analista e os usuários prosseguem em seqüência de uma fase para outra; • A vantagem principal é a especificação dos requisitos antes da programação começar; • Uma das desvantagens é que os usuários raramente são apresentados adequadamente ao novo sistema.
Processo Espiral • Divide o sistema global em uma série de versões que são desenvolvidas seqüencialmente; • Os envolvidos na especificação do sistema categorizam os requisitos em uma série de versões; • Este tipo de desenvolvimento tem a vantagem de colocar rapidamente um sistema útil na mão dos usuários; • Gerencia-se as expectativas dos usuários ao longo do caminho da implementação.
Processo Espiral • O modelo reflete: • Aumento gradativo de investimentos em pessoas e recursos; • Entendimento, atenção e compromisso crescente com gerenciamento; • Melhor controle pelo uso de métricas de processo;
Exercício (0,2pts) • Desenvolver um DFD para cada enunciado: • O caixa do banco recebe cheque para descontar. Ele verifica na ficha do cliente se há saldo disponível, em caso afirmativo, dá o dinheiro; caso contrário devolve o cheque. • Entrega: 18/02
Exercício (0,2 pts) 2) Para fazer um bolo, pega-se ovos, fermento, leite e manteiga na geladeira. O açúcar e a farinha encontram-se no armário. Se estiver faltando um destes ingredientes, deve-se comprá-los no supermercado. Mistura-se todos os ingredientes até formar a massa. A massa deve ficar em repouso por uma hora. Depois deste tempo, deve-se colocar a massa no forno em fogo baixo. Após uma hora e trinta minutos, retirar do forno e deixar sobre a mesa para resfriar. Quando resfriar, acrescentar a cobertura a gosto, em seguida, guardar na geladeira.
Próxima Aula • Variações de Processos de Software • Especificação dos requisitos