1 / 19

Implantação de Atenção Domiciliar no Âmbito da Saúde Suplementar – Modelagem a partir das Experiências Correntes.

INSTITUTO DE SAÚDE DA COMUNIDADE Centro Colaborador da ANS. Implantação de Atenção Domiciliar no Âmbito da Saúde Suplementar – Modelagem a partir das Experiências Correntes. Prof. Dr. Túlio Batista Franco (coordenador) André Amorim Martins Carla Almeida Alves Cristiano Freitas Arantes

marv
Download Presentation

Implantação de Atenção Domiciliar no Âmbito da Saúde Suplementar – Modelagem a partir das Experiências Correntes.

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. INSTITUTO DE SAÚDE DA COMUNIDADE Centro Colaborador da ANS Implantação de Atenção Domiciliar no Âmbito da Saúde Suplementar – Modelagem a partir das Experiências Correntes. Prof. Dr. Túlio Batista Franco (coordenador) André Amorim Martins Carla Almeida Alves Cristiano Freitas Arantes Rosana Freitas Arantes

  2. Contextualização • A pesquisa de 2003/04 (Brasil/MS/ANS, 2005). • Modelos Assistenciais • Micro-regulação • Tendências Verificadas • Managed Care “à brasileira”: formas criativas de gerenciamento do trabalho médico, captura do ato decisório na clínica. • Mudança do modelo em algumas operadoras (cooperativa médica e auto-gestão) e introdução de práticas direcionadas por análise de risco. • disputa entre mercados operadora, prestador, fornecedor. • Processo de Reestruturação Produtiva em curso, com tendência à expansão.

  3. Metodologia • Pesquisa qualitativa. • Estudo de caso com uma operadora de cada segmento: • Medicina de grupo; Cooperativa médica; Auto-gestão; Seguro saúde. • Caso traçador de um usuário sob cuidados domiciliários, como “analisador” dos Programas de Assistência Domiciliar. • Coleta de dados em fonte primária. • Instrumentos: • Entrevistas com roteiro semi-estruturado a informantes estratégicos (gestores da operadora e prestador; coordenador dos programas; equipe do PAD; usuário ou cuidador). • Observação direta do processo de trabalho no domicílio. • Visita técnica às instalações do PAD.

  4. Objetivos • O objetivo geral da pesquisa é o de revelar os modelos de Programas de Assistência Domiciliar na Saúde Suplementar, tendo como foco os processos de trabalho e buscando analisar o quanto se produziu de mudança nas práticas de cuidado. • Os objetivos específicos são: • descrever os aspectos organizacionais e de logística utilizados pelas operadoras, quando o programa é gerenciado pela mesma, ou pelas prestadoras de “Home Care”; • descrever e analisar os critérios de elegibilidade dos beneficiários ao PAD; • analisar o processo de trabalho entendendo-o como o centro de tensões produtivas do cuidado; • perceber o quanto os Programas de Assistência Domiciliar provocam tensões nas práticas de cuidado, e em especial se são dispositivos para a reestruturação produtiva ou transição tecnológica.

  5. Referencial Teórico • A micropolítica do processo de trabalho como determinante do modo de produção do cuidado. • Modelo médico hegemônico predomina no modo de produção do cuidado. (Donnangelo, 1976; Luz, 1981). • O debate da reestruturação produtiva. • Formas de produzir o cuidado inovadoras em relação a um modelo anterior, mas não necessariamente provocam uma inversão das tecnologias de trabalho. (Pires, 1998; Merhy, 2002) • A transição tecnológica. • Inversão das tecnologias de cuidado, rupturas com o modelo anterior. (Merhy, 2002; Franco, 2003).

  6. Referencial Teórico (2) • Os saberes e micro-poderes presentes nas relações de família X equipe técnica. (Foucault, 1996; Guattari, 1981; Baremblitt, 1992). • As subjetividades presentes nas relações de cuidado. • A atitude da equipe com o usuário/cuidador; acolhedora, escuta, dialógica, pacto X burocrática/técnica, prescritiva, autoritária. (Merhy, 1998; Franco, 2003). • Fluxos de conexão entre equipe, equipe e usuário; equipe e família; família e usuário; operadora, etc... (Deleuze & Guattari, 1996). • Produção de “linhas de vida” X “linhas de morte” flutuantes nos fluxos de intensidades que operam nas relações de cuidado entre equipe e usuário/cuidador/família. (Rolnik, 2006).

  7. Resultados: Medicina de Grupo • Início do Programa na década de 1970. • Contratação de uma empresa de “home care”. • Equipe multiprofissional: médico e enfermeira, mais profissionais matriciais. • Adscrição de clientela: 30 beneficiários/equipe. • Responsabilização sobre a clientela • Em torno de 500 usuários. • Treinamento de Equipe.

  8. Resultados: Medicina de Grupo • Critério de elegibilidade • Fluxo de ingresso.

  9. Rede de cuidados • a) O Projeto Gestor, que é o monitoramento pelo telefone, de pacientes crônicos, em sua maioria, idosos, e tem como objetivo principal, gerenciar esses pacientes para evitar intercorrências e reinternações. • b) O Total Care, que é um ambulatório especializado, que possui duas sedes. É direcionado para o tratamento de pacientes crônicos, em geral, diabéticos, hipertensos, cardiopatas. Tem uma preocupação com a qualidade de vida, realizando atividades de grupos e apoio psicológico. • c) Projeto Onco Care, direcionado para pacientes com câncer, que necessitam terminar o ciclo de quimioterapia, ou de cuidados paliativos. É utilizada a mesma estrutura do Home Care. • REDE DE APOIO: • Call-center: disponibilizado 24 horas para orientação aos cuidadores, beneficiários e familiares atendidos. • Follow up: faz contato com o beneficiário no 3º. 7º. 15º. e 30º. dias, com objetivo de avaliar suas condições após a alta. • Prontuário eletrônico: Possibilita a qualquer membro da equipe acessar as informações pertinentes ao beneficiário, assim como o apoio do call center. • Ouvidoria: tem a função de receber sugestões e críticas ao programa, repassando as mesmas para a coordenação e/ou outros órgãos internos de acompanhamento.

  10. Resultados: Auto-gestão • Modelo assistencial similar ao PSF. • Início do Programa no ano de 2.000 e divide-se nas modalidades: • Assistência Domiciliar • Suporte Domiciliar • Perfil do Usuário • Perfil 1: usuário que necessitam de terapias complementares intensivas por curto prazo (até 45 dias ). O grau de incapacidade pode ser leve, moderado ou grave. • Perfil 2: usuários que têm grau de incapacidade moderado ou severo (crônico). Esses cuidados poderão ser transitórios ou permanentes. • Perfil 3: usuários que já estão em seu domicílio e têm histórico de repetidas internações. • Perfil 4: usuários portadores de patologias crônicas, degenerativas e graves que se encontram em domicílio, não tem história de internações repetidas, mas, devido à sua patologia, apresentam alto potencial para internação.

  11. Resultados (auto-gestão): A gestão do cuidado.

  12. Resultados: Cooperativa Médica • Início do Programa em 2002. • Construção de referências territoriais: 9 regionais do município de Belo Horizonte, com responsabilização de equipes sobre a clientela. • A especificidade da operadora. • A Atenção domiciliar como política. • Assistência = contratação de operadora • Internação = feita pela própria operadora

  13. Resultados: Cooperativa Médica. • Crescimento do Programa.

  14. Resultados: Seguro Saúde. • Contratação de empresa de “home care”. • A operadora participa na aprovação do ingresso e monitoramento do cuidado. • Estabelecimento de metas quanto a tempo de permanência. • Fluxo: indicação do caso para PAD – análise do caso pela prestadora – aprovação da operadora.

  15. O aspecto normativo-legal dos PAD’s na Saúde Suplementar • O PAD não é instituído formalmente entre a operadora e o beneficiário. É tido como um benefício adicional ao plano e portanto, regulado pela própria operadora. • O paradoxo no contexto dos PAD’s: de um lado a sua não existência formal, mas real; a não regulamentação como produto, mas a oferta em larga escala desse serviço; a não contratualização formal/legal, mas o reconhecimento do PAD pelo sistema judiciário. (ex.: processo judiciais para a Alta do PAD).

  16. Resultados/Conclusões • Gerais para as operadoras investigadas. • Principal motivação das operadoras: redução de custos. • Alto consumo de infra-estrutura e logística. • Critério de elegibilidade: população idosa, alta permanência hospitalar, alto consumo de serviços de urgência. • Alta flexibilidade na negociação do ingresso no programa. • A Complexidade para o ingresso: análise clínica, condição sócio-econômica, adesão da família, ambiência no domicílio. • Fluxo de ingresso similar. • Transferência de custos para a família: materiais, medicamentos via oral e tópico, outros. (negociável caso a caso). • Unanimidade dos cuidadores/familiares na aprovação dos PAD’s.

  17. Resultados/Conclusões • Trabalho multiprofissional. • A demanda dos vários saberes. • O espaço do domicílio “menos protegido” do que hospital. (além de médico e enfermeiro, alta utilização de serviços de fisioterapia, assistência social, psicologia, nutricionista). • As práticas de cuidado: • Relação equipe/família/usuário • A intimidade do domicílio • A “invasão do espaço” • A disputa de territórios/saberes • A “implicação do trabalhador” com o PAD.

  18. Conclusões • Principais Analisadores • O cuidador. (seu lugar estratégico, o sofrimento, as relações múltiplas, etc...) • A equipe, seu processo de trabalho e atitude. • A alta. (questão de maior tensão e conflito). • O modo de produzir o cuidado é múltiplo e depende do processo de trabalho e as intencionalidade que presidem as relações da equipe com usuário/cuidador/família.

  19. Conclusões • Substitutividade • Há um processo de substituição de tecnologias de trabalho e modo de processar a produção do cuidado. • Esse processo se configura como uma reestruturação produtiva, porque inova no modo de organizar o processo de trabalho, impacta no cuidado ao usuário/cuidador/família. • Não opera ainda processos de transição tecnológica. • Fim

More Related