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PROJETO TIPO:. PESQUISA EM CONSERVAÇÃO DE FLORESTAS E DO MEIO AMBIENTE. Apresentação: Pesq. Cient. Osmar Vilas Boas Floresta Estadual de Assis. Sudoeste Paulista, Região do Médio Paranapanema, municípios de Assis e Paraguaçu Paulista. REGIÃO DO PROJETO:. POR QUE O PROJETO?.
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PROJETO TIPO: PESQUISA EM CONSERVAÇÃO DE FLORESTAS E DO MEIO AMBIENTE Apresentação: Pesq. Cient. Osmar Vilas Boas Floresta Estadual de Assis
Sudoeste Paulista, Região do Médio Paranapanema, municípios de Assis e Paraguaçu Paulista REGIÃO DO PROJETO:
POR QUE O PROJETO? Razão 1. A região oeste do estado de São Paulo tem uma das mais baixas taxas de cobertura florestal remanescente no Brasil: menos de 5% !!!
POR QUE O PROJETO? Razão 2: A erosão do solo era um dos maiores problemas ambientais da região, ameaçando a produção agrícola, a produção de água e a qualidade de vida da população. ALGUMA COISA PRECISAVA SER FEITA!
OBJETIVO DO PROJETO “Promover atividades de pesquisa em restauração florestal e prevenção da erosão do solo em áreas degradadas, contribuindo para a conservação ambiental”
EQUIPE TÉCNICA Entre brasileiros e japoneses, trabalharam no projeto 40 pesquisadores, além de um grande número de profissionais de apoio à pesquisa e trabalhadores braçais.
AMPLIAÇÃO E MELHORIA DA INFRAESTRUTURA • Reforma, ampliação e modernização dos viveiros • Estrutura para secagem, beneficiamento e armazenamento de sementes • Construção de hospedarias • Ampliação do herbário da flora regional • Ampliação dos escritórios e almoxarifados • Instalação de laboratório de solos, água e sedimentos • Instalação de postos micrometeorológicos e pluviométricos • Instalação de parcelas e equipamentos para estudo dos processos de erosão • Construção de vertedouros para monitoramento hidrológico • Aquisição de máquinas e equipamentos para operações de conservação de solo
ATIVIDADES PESQUISAS SOBRE EROSÃO (PROCESSOS EROSIVOS E MEDIDAS DE CONTROLE) PESQUISAS EM ECOLOGIA E RESTAURAÇÃO DA VEGETAÇÃO (MATAS CILIARES E CERRADO)
ATIVIDADES DE PESQUISA EM EROSÃO AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS EROSIVOS EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA COMO UM TODO (Água da Cachoeira) • Interpretação de fotografias aéreas • Amostragens de campo (solo, cobertura vegetal, geomorfologia, topografia) • Mapeamento (classes de uso do solo, erodibilidade, etc.)
SERVIÇOS PARA CONTROLE DE EROSÃO descompactação do solo e terraceamento Plantios de mata ciliar
ESTUDOS SOBRE EROSÃO ESTUDO COMPARATIVO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS ANTES E APÓS OS TRABALHOS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO (Água da Cachoeira) • Dois vertedouros experimentais foram construídos, para monitorar a vazão e o transporte de sedimentos pelas chuvas (Bacias A e B)
ESTUDOS SOBRE EROSÃO MONITORAMENTO DE PARÂMETROS MICROMETEOROLÓGICOS NA BACIA
ESTUDOS SOBRE EROSÃO PARCELAS EXPERIMENTAIS DE MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS EM DIFERENTES COBERTURAS DO SOLO (Assis) • Seis parcelas instaladas: pastagem, Pinus, cerrado, plantio de árvores nativas, agricultura e terra nua.
ESTUDOS SOBRE EROSÃO INSTALAÇÃO DE LABORATÓRIOS PARA QUANTIFICAÇÃO DE SEDIMENTOS
ESTUDOS SOBRE VEGETAÇÃO ECOLOGIA FLORESTAL (Caetetus, Assis e Água da Cachoeira) RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS (Assis e Água da Cachoeira)
ECOLOGIA FLORESTAL OBJETIVOS: 1. conhecer a flora regional e as preferências das espécies em relação à fertilidade e umidade do solo 2. compreender os processos sucessionais para direcionar a restauração PESQUISAS: 1. Levantamentos florísticos e fitossociológicos em fisionomias de cerrado e mata ciliar 2. Estudos de dinâmica de comunidades (parcelas permanentes)
ECOLOGIA FLORESTAL CONCLUSÕES DOS ESTUDOS EM ECOLOGIA FLORESTAL: Existem dois grandes tipos de vegetação na região: o Cerrado e a Mata Atlântica, cada um com espécies peculiares e processos ecológicos distintos. CERRADO Para cada um dos dois tipos, as técnicas de restauração devem ser distintas MATA ATLÂNTICA
EXPERIMENTAÇÃO DE TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS Indução da regeneração natural do cerrado em área de pastagem
EXPERIMENTAÇÃO DE TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS Teste de embalagens para produção de mudas
EXPERIMENTAÇÃO DE TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS Plantios de enriquecimento (cerrado e mata ciliar)
EXPERIMENTAÇÃO DE TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS Técnicas de preparo do solo para restauração do cerrado
EXPERIMENTAÇÃO DE TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS Combinações de espécies para plantio em mata ciliar X Plantios puros Plantios mistos
MONITORAMENTO MICROCLIMÁTICO EM DIFERENTES AMBIENTES Estudo dos efeitos dos diferentes tipos de vegetação sobre o microclima
BENEFÍCIOS DO PROJETO Disseminação do conhecimento • Cursos e palestras para públicos diversos: pesquisadores, estudantes, profissionais, agricultores
BENEFÍCIOS DO PROJETO Disseminação do conhecimento: publicaçõestécnicas e científicas
BENEFÍCIOS DO PROJETO PRODUÇÃO CONTÍNUA DE SEMENTES Média de 200 espécies por ano (2 toneladas/ano)
BENEFÍCIOS DO PROJETO PRODUÇÃO CONTÍNUA DE MUDAS Média de 100.000 mudas por ano, de 150 espécies, para plantios de restauração
BENEFÍCIOS DO PROJETO AMPLIAÇÃO E MANUTENÇÃO DO HERBÁRIO DA FLORA REGIONAL (APOIO ÀS PESQUISAS E À PRODUÇÃO DE SEMENTES E MUDAS)
DEPOIS DO PROJETO Outros projetos e ações foram possíveis Exemplos: FEHIDRO – Projetos de Recuperação da Mata Ciliar, da Água do Barro Preto, Água do Palmitalzinho (2) e Represa do Cervo; PED – Projeto Agricultura Limpa; FNMA – Plano de desenvolvimento sustentável para o entorno da Estação Ecológica de Assis; DER – Restauração do cerrado e da mata ciliar; Programa de Educação Ambiental – direcionado à recuperação da cobertura vegetal e à proteção de mananciais; Inserção no Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema; Formação de pesquisadores – graduandos e pós-graduandos.
Após os dez anos da cooperação (Projeto Tipo + After Care), as tecnologias geradas, a infra-estrutura instalada e a experiência adquirida pelos pesquisadores envolvidos fizeram com que o Instituto Florestal em Assis se tornasse referência regional em restauração de ecossistemas com vistas à proteção dos recursos hídricos e restauração da biodiversidade.
Agradecemos à JICA, ao Instituto Florestal aos pesquisadores do IF e FFPRI, aos técnicos de apoio a pesquisa e aos trabalhadores braçais que de uma forma ou de outra contribuíram para a realização deste projeto. Agradecemos especialmente à ABJICA pelo reconhecimento da importância deste projeto através do prêmio concedido.