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Doença Reumática Problema ainda Atual. Histórico da Febre Reumática. Passado. Presente. Futuro. Histórico da Febre Reumática. Passado. Presente. Futuro. Angústia. Desafio. Promissor. Histórico da Febre Reumática. Passado. Presente. Futuro. Angústia.
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Histórico da Febre Reumática Passado Presente Futuro
Histórico da Febre Reumática Passado Presente Futuro Angústia Desafio Promissor
Histórico da Febre Reumática Passado Presente Futuro Angústia
Histórico da Febre Reumática • 400 a. a.C. - Hipócrates • 1940 - 2ª grande guerra mundial • 50% das doenças = FR • Temor dos militares • 20.000 soldados - compl. cardíaca • 1944 - Thomas Duchert Jones • Estabelece sistemática diagnóstica
Thomas Duckett Jones (1899 - 1954) The House of Good Samaritan Massachusetts General Hospital Boston
Critérios de Jones Originais 1944 Modificados 1955 Revistos 1965 Atualizados 1992 Predominância regional de sinais
Revisões Aplicadas ao Critério de Jones Manifestações Revisões - ano 1944 1955 1965 1992 H. pregressa FR Maior Menor Menor NC Poliartrite NC Maior Maior Maior Artralgia Maior Menor Menor Menor Coreia NC Maior Maior Maior E. Marginatum Menor Maior Maior Maior N. Sub cutâneo Maior Maior Maior Maior
Revisões Aplicadas ao Critério de Jones Manifestações Revisões - ano 1944 1955 1965 1992 Dor abdominal - Epistaxe - D. pulmonar Menor NC NC NC Febre Menor Menor Menor Menor Reações Laboratoriais VHS - PCR - Leucograma Menor Menor Menor Menor PR NC Menor Menor NC Cardite Maior Maior Maior Maior Infecção Strepto pré existente NC NC Plus Plus
Critérios de Jones Sinais Maiores Sinais Menores Cardite Artralgia Poliartrite Febre Coréia FR prévia Eritema marginatum Reações de fase aguda (+) Nódulos subcutâneos PR Evidências de infecção estreptocócica Cultura da garganta(+) Streptococcus grupo A ASLO Escarlatina recente
Pontuação para Diagnóstico FR da Fase Aguda Sinais Maiores Menores 2 0 1 2
Quadro Clínico da FR Manifestações Objetivas na Fase Aguda
Passado Presente Futuro Histórico da Febre Reumática Desafio
Diagnosticar Tratar Parâmetros para Febre Reumática Aguda
Parâmetros para Febre Reumática Aguda Fisiopatologia daDoençaReumática
Etapas da Febre Reumática DVR Sequela Recorrência infecção Predisposição Pop. 3% Infecção Strep. b hem.
Etapas da Febre Reumática DVR Sequela Recorrência infecção Predisposição Pop. 3% Passível de erradicar Infecção Strep. b hem.
FARINGITE ESTREPTOCÓCICA
Faringite Estreptocócica • Dor de garganta intensa • Febre alta • Adenopatia cervical e submandibular • Orofaringe e amígdalas hiperemiadas com petéquias e pontos de pus em palato e úvula • Sem secreção nasal ou tosse • Diferencial com infecções virais
Tratamento da Faringite Estreptocócica • Penicilina G benzatinaIM dose única • < 25 kg - 600.000 UI > 25kg - 1.200.000 UI • Baixo custo e grande eficácia Usar droga bactericida Iniciar antes de 7 a 9 dias
Profilaxia Primária da FR Pacientes Alérgicos • Eritromicina oral • 10 - 12 mg / Kg de 8 / 8 horaspor 10 dias • Lincomicina oral • 15 - 20 mg / Kg de 6 / 6 ou 8 / 8 horaspor 10 dias • Sulfas • Inadequadas
Porque não tratar a Faringite ? Cura espontânea b hemolítico ? Desdenhar
Estrutura do Estreptococo Proteína M Capa de mucopolissacáride anti-fagocítico imunogênica
Antígenos Estreptocócicos Características Imunogenéticas do hospedeiro 97% 3% Resposta imune normal Resposta imune anormal Complicação não-supurativa (FR) Cura da supuração
Febre Reumática Sucesso da Resolução Espontânea da Orofaringe Traiçoeiro Troca Cura da Orofaringite Instalação da Endocardite
Nãodevemosperder a oportunidade do tratamento daorofaringitepurulenta
Respostas Imunológicas na FR fagócito Macrófago + bactéria Macrófago Epítopo processar HLA M (antigeno) APC (diferenciado) reconhecido Epítopo LTh LTh une Ativado - CD4 IL2 IL4 LTh1 LTh2 ativa polarizam LTh LTh INF- a TNF BCGF IL1 LB - Plasmócito - ICx reconhecidos ICx LTh Miosina - Vimentina
A formação dos Icxpode ocorrer de forma desapercebida
Respostas Imunológicas na FR Cardite Nódulos Subcutâneos Resposta Th1 - celular Coréia Artrite Eritema Marginatum Resposta Th2 - humoral
Miocardite - leve – desapercebida Sopro (exame pré-admissional) Identificação Desadaptação hemodinâmica
ConsequênciaClínica – Resp. Imunológica Th1 Miocardite - moderada / grave Identificação - evidente
Incidência de Cardite na FR Relação com a Idade 90 50 (%) 32 3 4-6 14-17 25 Anos
Forma Cardíaca da FR Sinais Estetoacústicos B3 IM - IAo Sopros Corey Coombs
DII ECG PR alongado
ECO Dd > 60 mm FE < 55 Derrame pericárdico Verrugas - borda livre das cúspides
Tratamento da Cardite Reumática Forma Moderada / Grave • Repouso no leito ( ± 4 sem. ) • Restriçãohidrossalina • Medicaçãopara ICC – Digital, diuréticos, IECA (masnão beta-bloqueadores)
Tratamento da Cardite Reumática • Medicarsempre com corticoterapia • Reduzsintomas / citocinas (IL 2) • Droga: Predinisona 1mg/kg Casos graves - 2mg / kg (adultos 60 - 80 mg) Manter dose máxima por 6 semanas Desmame progressivo a seguir (20% sem) Tempo total: 12 semanas AAS não reduz cardite
Tratamento da Cardite Reumática Cardite Refratária Pulso terapia: Metil predinisona 1 g EV
CarditeAguda Tratamento Ausente Presente Lesão miocárdica - Tm¯ Reduz o tempo dos sintomas Reduz sequelas Tm (N) D. valvar ( < ) Lesão valvar: - D. hemodinâmica precoce Não impede a presença do Icx LTh1 ICx Lth LTh2
Consequências Clínicas da Resposta Imunológica Th2 Alerta para o tratamento e prevenção da recorrência Manifestações clínicas periféricas evidentes
Poliartrite Reação I Humoral - Frequência de Manifestação (%) 15-18 11-14 7-10 Anos
Poliartrite Reação I Humoral - Articulações mais Comprometidas Mandíbula 0,5% Mão 8% Cotovelo / punho 15% Tornozelo 50% Joelho 1-2 75% Mono articular 25%
Tratamento da Artrite da FR • Aintinflamatóriosnãohormonais • Evitarintroduçãoprecoce AAS - 80 - 100 mg/Kg/dia 2 g/dia - 2 sem. ½ dose 1 g/dia - 2 sem. Naproxeno - 500 mg 1,5 g/dia - 2 sem. ½ dose 750 mg/dia - 2 sem. Indometacina - 25 mg Falhas anteriores Dor intensa Diagnóstico duvidoso Codeínas Acetominofeno
Coréia de Sydenham • Iníciotardio - 6 meses • Predominância - sexofeminino • Irritabilidade • Movimentosinvoluntários • Dificuldadeescrever • Apreensão de objetos • Fasciculaçãodalíngua • Prevalênciaem 6 - 36% • Duração: 2 a 3 mesesaté 1 ano