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LEVÍTICOS. I – O TEMA DO LIVRO DE LEVÍTICO É SANTIDADE Deus se revela no livro como o Deus Santo. O livro enfatiza o poder divino de santificar ou tornar santa pessoas e objetos. Santidade e impureza são apresentadas como mutuamente excludentes.
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I – O TEMA DO LIVRO DE LEVÍTICO É SANTIDADE • Deus se revela no livro como o Deus Santo. • O livro enfatiza o poder divino de santificar ou tornar santa pessoas e objetos. • Santidade e impureza são apresentadas como mutuamente excludentes.
4) Os israelitas devem refletir a santidade de Deus na vida cotidiana. “sejam santos porque eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou santo” (19.2) 5) O livro de Levítico compõem-se quase inteiramente de falas divinas. Somente duas seções relata acontecimentos • (8.1-10.20) consagração dos sacerdotes e o pecado de Nadabe e Abiú • 24.10-23 = Homem que blasfemou ao amaldiçoar ao Senhor
OS SACRIFÍCIOSCAPÍTULOS 1 - 7 I -A OFERTA QUEIMADA – HOLOCAUSTO (1:1-17 1)Tipo de animal aceito: a)Doméstico do gado do rebanho (1:2) b) rolas ou pombinhas (1:4). c) O animal deveria: ser limpo (capítulo 11), perfeito (1:3), pertencente ao ofertante.
2) O ritual: a) Apresentação da vítima (v. 3); b) Imposição das mãos do ofertante sobre a vítima (v. 4); c) Morte da vítima (feita pelo ofertante, v. 5); d) Aspersão do sangue (feita pelo sacerdote, v. 5);
e) Ato de esfolar o animal (feito pelo ofertante, v. 6); f) Ato de partir o animal em pedaços (feito pelo ofertante, v. 6); g) Preparo do altar (feito pelo sacerdote, v. 7); h) Ato de queimar a oferta (feito pelo sacerdote, vv. 8-9).
II - OFERTA DE MANJARES OU OFERTA DE ALIMENTO(2:1-16; 6:14-23) • Composição da oferta: Poderia ser feita com: • a flor da farinha • em forma de bolo sem fermento e sem mel. • Ou então, como espigas verdes (Lv 2:14).
d) não podiam faltar: o azeite, o incenso e o sal (Lv 2:1-13). e) Outros textos citam também o vinho sendo usado como libação (pegar o vinho e derramar – Êx 39:40). f) Era derramado perante o Senhor por ocasião do oferecimento da oferta de manjares. Esta oferta era dada com uma expressão de gratidão ao Senhor pelo pão de cada dia e simbolizava a consagração dos frutos do trabalho.
III - O SACRIFÍCIO DE PAZ OU OFERTA PACÍFICA(3:1-17; 7:11-34; 19:5-8; 22:21-25) 1) O termo hebraico usado significa “ser completo”, “estar em paz”, “fazer paz com”. Os motivos para seu oferecimento eram ação de graças, votos e atos voluntários.
1) Espécie de animais aceitos: Macho ou fêmea, tanto de gado como do rebanho, do rebanho poderia ser também uma cabra. O animal deveria ser perfeito (3:1-6). Ela deveria ser oferecida na festa das Primícias (23:19), fora isto a qualquer momento como oferta voluntária (Js 8:31; Jz 20:26; IISm 6:17; IRs 9:25).
2) O ritual: seguia praticamente os mesmos passos da oferta queimada; a diferença estava no fato de que o animal não era totalmente oferecido ao Senhor, mas somente a gordura. A coxa direita e o peito do animal era entregue ao sacerdote (Lv 7.28-34; 10.14-15) e o restante era comido pelo ofertante e seus familiares e convidados (7:15-16, 19b). Ela era simbolismo de comunhão com Deus e o próximo.
3) A oferta de louvor deve ser acompanhada de uma oferta de cereal e ser consumida no mesmo. 4) A oferta de comunhão espontânea e votiva, pode ser comida ainda no dia seguinte, mas no terceiro dia tudo o que sobrou deve ser queimado.
3) A parte de Deus, gordura, rins e fígado (Lv 3.14) é queimada sobre o altar. • A gordura como o sangue é considerada uma parte vital. (Lv 3.16-17; 7.22-24) 4) Defeito pequenos são tolerados para os animais (Lv 22.23)
IV - O SACRIFÍCIO PELO PECADO (4:1—5:13; 6:24-30) • Deveria ser oferecida pela pessoa que inconscientemente feriu um princípio estabelecido por Deus em lei. • Neste caso o pecado é transgressão da lei, e pode não envolver dano adicional, e requer expiação somente por sua própria culpa.
3) O ritual: Somente a novilha, o bode ou cabra poderiam ser usados neste tipo de oferta e isto dependeria do status do ofertante (cap. 4). O cerimonial compreendia: a) Apresentação da vítima b) Imposição das mãos c) Ato de imolar o animal
d) Apresentação do sangue: se a oferta fosse em favor de um sacerdote ou de toda a congregação, o sangue era levado para dentro da Tenda e era espargido sete vezes perante o Senhor diante do véu do santuário (4:6). e) Colocava-se também sangue sobre os chifres do altar do incenso aromático. O restante do sangue era derramado à base do altar das ofertas queimadas (4:25).
f) Se o ofertante fosse um príncipe ou um plebe o sangue não entraria na Tenda, era colocado sobre os chifres do altar das ofertas queimadas e o restante derramado à base do altar (4:25-30). g) A gordura queimada sobre o altar: somente a gordura do animal era queimada diante do Senhor.
h) O tratamento da carne do animal: se o sangue do animal não tivesse sido levado para dentro da Tenda, isto é, ao lugar santo, como era o caso da oferta pelo pecado oferecida por um príncipe ou plebeu (4:22-35), o sacerdote poderia comer da oferta no pátio da Tenda da Congregação (6:26). Comendo a carne da oferta pelo pecado, os sacerdotes estavam levando a iniqüidade do povo (10:17).
i) Se o sangue do animal tivesse sido levado para dentro da Tenda, isto é, o lugar Santo, seu fim seria outro. A ordem então era para não comer a carne do animal, esta deveria ser consumida pelo fogo (6:30).
IV - PURIFICAÇÃO DA VIDA EM ISRAEL (cap. 11–15) • Neste capítulo, a impureza era com referência a comer animais ou insetos imundos, ao contato com seus cadáveres, a atos e enfermidades sexuais e à lepra. Números 19:11-16 adiciona à lista o contato com cadáveres humanos como igualmente impuro.
2) Em alguns casos a contaminação era temporária; por exemplo, no caso de tocar um animal que houvesse morrido por causas naturais, a pessoa ficava impura até à tarde do mesmo dia; se tocasse um cadáver humano, ficava imunda por sete dias.
3) A forma de purificar-se era o impuro lavar-se a si mesmo e lavar a roupa. A pena do contaminado era separar-se do Tabernáculo e da congregação. Após o prazo de purificação ser cumprido, a pessoa deveria oferecer um sacrifício para que fosse restaurada.
V - PROPÓSITOS DAS REGRAS REFERENTES À PUREZA E À IMPUREZA • Deus queria ensinar a santidade a seu povo. Conforme as regras, era puro o que podia aproximar a pessoa de Deus, e impuro o que a incapacitava para o culto ou a excluía dele. a) A pureza estava relacionada com o culto e, portanto, se achava ligada à santidade.
b) Ensinava-se que a imundície, embora fosse cerimonial, não era coisa leviana. Afastava o adorador de seu Deus. c) A purificação pessoal simbolizava a santidade, e a purificação cerimonial devia fazer-se acompanhar da purificação interior.
Deus queria conservar a saúde de seu povo. • As leis da purificação tinham também a finalidade de fazer mais higiênica a vida dos israelitas para, desse modo, protegê-los das enfermidades. • Naquele período, nem Israel nem as outras nações tinha noções de germens, nem do contágio de enfermidades, e a observância dessas regras evitava prováveis epidemias.
VI - Impureza relacionada com a reprodução (cap. 12 e 15) VII - Impureza da lepra (cap. 13–14)
VIII - DIA DA EXPIAÇÃO (YomKippur) (16:1-34) 1) O dia da expiação era uma data significativa para toda a nação israelita. Nesse dia, salientava-se a confissão de pecados, o arrependimento e a reconciliação de todo coração com Deus. Ele era realizado no sétimo mês, no dia décimo, quando era feita santa convocação e toda a nação jejuava e oferecia sacrifícios ao Senhor.
2) Tudo neste dia ensinava a santidade de Jeová. A primeira preparação do sumo sacerdote era banhar todo o corpo (Êx 29:3; Hb 10:22). • Então vestia-se com a túnica, cinto, e mitra de linho fino (Lv 16:32). Arão apresentava a oferta pelo pecado por sua própria vida (Lv 16:11) • depois tomava seu incensário, enchia-o de bramas vivas do altar do sacrifício, e uma vasilha com dois punhados do incenso, e entrava no Santo dos Santos, ali ele punha o incenso no incensário, deixando queimar e encher o santuário com o fumo do incenso (Lv 16;13). • Depois espargia o sangue do animal sobre o propiciatório ao lado oriental (Lv 16:14).
d) Dois bodes eram trazidos à porta do Tabernáculo, e era lançada sorte sobre eles, um seria imolado para a expiação e o outro seria mandado ao deserto como “bode expiatório” ou “bode emissário”. e)O bode da expiação era degolado e seu sangue levado pelo sacerdote para o Santo dos Santos e espargido da mesma maneira que o do novilho. Depois o sangue das duas vítimas era posto sobre os chifres do altar do incenso. f) Arão impunha as mãos sobre a cabeça do bode vivo e confessava os pecados do povo. Assim ficava o bode identificado com os pecados do povo, levando desse modo as iniqüidades do povo para terra solitária (Lv 16;15-21).
g) O sumo sacerdote, em seguida, banhava o corpo mais uma vez e mudava seu vestido, oferecendo um holocausto e queimando a gordura dos animais da expiação. h) Os corpos destes eram levados para fora do arraial e ali queimado (Lv 4:12). O homem que fazia este serviço e que levava o “bode expiatório” para o deserto era obrigado a lavar seus vestidos e banhar seu corpo em água antes de voltar para o arraial.
IX - FESTAS SOLENES DE ISRAEL (cap. 23, 25 e 16) • Propósito das festas solenes • Oportunidade de refletir sobre a bondade de Deus. • Reafirmação de que os israelitas eram o povo de Deus
2) Significado das festas a) O Sábado Semanal – (Lv 23:3) • Objetivo: Dar descanso ao homem e animais e prover um período especial para Israel lembrar-se do Senhor que guarda a aliança. • Ritual: Abster-se de todo o trabalho. O sábado era observado desde o pôr-do-sol (de nossa sexta-feira) até o pôr-do-sol (do nosso sábado) – Êx 20:12-13. Os sacerdotes deviam fazer as ofertas diárias em dobro e apresentar novos pães da proposição no Tabernáculo.
b) A Festa da Páscoa e dos Pães Asmos – dia 14, e de 15 a 22 de Abib (Março/Abril). • Objetivo: Lembrar o livramento da servidão e morte no Egito e o fato de o Senhor tê-los aceitado como seus “primogênitos”. • Ritual: Reunir todos os homens em frente ao Tabernáculo. Com as casas sem fermentos um cordeiro sem mácula seria sacrificado e comido pela família.
c) Festa das Primícias – l6 de Abib (2o dia dos pães asmos). • Objetivo: Dedicar ao Senhor toda a colheita da terra em que habitavam. • Ritual: Os molhos das primícias, selecionados no décimo dia, eram movidos em oferecimento ao Senhor no dia 16. (Mais tarde os grãos passaram a ser também colhidos.) • Tipo: As primícias tipificavam a ressurreição de Cristo como as primícias da ressurreição dos crentes (ICo 15:20-23).
d)Festa das Semanas ou Pentecostes – 6o Sivã (maio/junho). • Objetivo: Agradecer a colheita da cevada, dedicar a próxima colheita do trigo e lembrar o livramento da escravidão do Egito. • Ritual: Reunir os homens em frente ao Tabernáculo; apresentar ao Senhor dois pães levedados (como alimento diário), e mostrar liberalidade para com o pobre.
e) Dia das Trombetas – 1 de Tishri (setembro/outubro). • Objetivo: Marcar o início do ano novo civil, em distinção ao ano eclesiástico assim, tal festividade também passou a ser chamada “Festa do Ano Novo”. E alertar a nação para o início do mês sagrado, com suas importantes atividades. • Ritual: As trombetas soavam por muito mais tempo e com som mais alto do que nas outras luas novas. O sonido das trombetas, literalmente traduzido, seria “sopro relembrador”.
f) Dia da Expiação – 10 de Tishri (mais ou menos em outubro) • Objetivo: Expiar quaisquer pecados ainda não expiados e simbolizar a eliminação divina desses pecados, purificando assim a nação por mais um ano. • Ritual: Chorar e afligir as suas almas; o sumo sacerdote oferecia um novilho e dois bodes, um bode para simbolizar a expiação e outro para levar sobre si todas as iniqüidades do povo.
Tipo: Tipificava Cristo, que expiou todos os nossos pecados, pagando por eles e levando-os sobre si (Hb10:23-26 g) Festa das Tendas ou Tabernáculos – 15 a 22 de Tishri (em outubro, originalmente em duas quartas-feiras). • Objetivo: Comemorar a peregrinação de Israel pelo deserto e o cuidado que Deus lhes dispensou; regozijar-se com a colheita do ano que passou, e cumprir os votos de ofertas voluntárias e de agradecimento feitos durante o ano.
Ritual: Habitar em tendas de ramos; cumprir os votos do ano anterior; alegrar-se com os frutos e o agitar de ramos; os sacerdotes apresentavam ofertas especiais durante sete dias. Acontecia cinco dias após o Dia da Expiação. • Tipo: Tipificava a alegria e a paz milenária de Israel após a sua purificação (Zc 14).