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A importância da Psicomotricidade Fundamentos Psicomotricidade

A importância da Psicomotricidade Fundamentos Psicomotricidade. Paula Lebre. Psicomotricidade.

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A importância da Psicomotricidade Fundamentos Psicomotricidade

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  1. A importância da PsicomotricidadeFundamentos Psicomotricidade Paula Lebre

  2. Psicomotricidade • Há uma motricidade que dá os alicerces, a neomotricidade, a nova motricidade, que levou e leva o ser humano, incluindo em particular a criança, a construir modificações no envolvimento, transformando-o de uma maneira totalmente ímpar em comparação com os outros animais portadores de motricidade. • SENDO ASSIM, A MOTRICIDADE HUMANIZADA É AQUILO QUE DESIGNAMOS PSICOMOTRICIDADE. (VITOR DA FONSECA) • A motricidade humanizada, é a integração superior da motricidade, produto de uma relação intelegível entre a criança e o meio, e instrumento privilegiado através do qual a consciência se forma e se materializa, tendo por objecto o estudo do homem através do seu corpo em movimento, as relações com o mundo interno e externo, refletindo sobre a organização neurológica que serve de base a todas as aprendizagens.

  3. Sistema Psicomotor Humano

  4. Sistema Psicomotor Humano TONICIDADE EQUILÍBRIO LATERALIDADE NOÇÃO DE CORPO ORIENTAÇÃO ESPACIAL ORIENTAÇÃO TEMPORAL PRAXIA GLOBAL PRAXIA FINA

  5. Tonicidade • Representa o alicerce fundamental, tendo papel importante para o desenvolvimento motor. • Toda motricidade parte de uma tonicidade, pois está relacionada com as respostas adaptativas do ser em relação à gravidade. • Reflecte a maturidade neurológica e os desvios sugerem dificuldades de adaptação e interacção. • Permite ao organismo efectivar a integração sensorial, ou seja, os input sensoriais convergentes são submetidos ao poder discriminativo e sensorial da função tónica.

  6. Equilíbrio • Compreende em termos psicomotores, a integração da postura num sistema funcional complexo, reunindo um conjunto de aptidões estáticas e dinâmicas. • É condição básica para o desenvolvimento das funções superiores, pois libera o cérebro para actuar em aprendizagens motoras ou psicolinguísticas. • O sistema vestibular é responsável pelo equilíbrio na orientação espaço e tempo, na organização perceptiva e na aprendizagem.

  7. Lateralidade • Refere-se ao processo de diferenciação e organização dos controle das funções hemisféricas. O desenvolvimento da lateralização respeita o processo de especialização hemisférica que é conseqüência da motricidade laboral e da linguagem, actividades que representam funções sócio-motoras, ou seja, a psicomotricidade. • A lateralização compreende a noção de linha média que também depende da integração bilateral. Essa noção é básica a orientação espacial relacionando-se intimamente aos processos de aprendizagem. • Uma lateralização bem estabelecida é um factor de economia cerebral e optimização do mecanismo de aprendizagem pois permite ao hemisfério esquerdo mais tempo para processar informações simbólicas deixando o direito responsável pelas informações corporais e espaciais.

  8. Noção de corpo • A noção de corpo é um sistema funcional organizando estruturas e percepções simples e constelações mais complexas. • A noção do corpo é um agente otimizador da psicomotricidade global, dá condições em nível referencial para o ser agir no mundo, pois o mundo externo lida com informações relativas e não absolutas. Esse fato permite um equilíbrio entre os dados internos e externos utilizados pelo organismo ocorrendo uma coerência funcional. Facilita consequentemente o processo da aprendizagem que requer a utilização de informações simbólicas e não simbólicas.

  9. Orientação espacial • A organização espacial é um conceito desenvolvido pelo cérebro, sendo inato e portanto inerente ao processo de aprendizagem. Surge da análise das actividades sensoriais, perceptivas e psicomotoras que são posteriormente representadas através dos conceitos espaciais. • A gênese do espaço resulta da organização psicomotora, do desenvolvimento da linguagem e da percepção visual. • É um processo evolutivo que se inicia na localização espacial transforma-se na estruturação e domínio espacial global e posteriormente concretiza-se na orientação cognitiva e simbólica, em outras palavras, vai do desenvolvimento corporal (concreto) ao representacional (simbólico); do espaço perceptivo do hemisfério direito ao lingüístico do hemisfério esquerdo.

  10. Orientação temporal • A estruturação temporal promove o controle e organização tanto das actividades motoras como a da cognição, organiza a análise de dados propiciando a descodificação sem a qual o significado não é atingido. • Tem a qualidade de fornece o tempo preservando os acontecimentos. A unidade da estruturação temporal é o ritmo que está presente na motricidade, na audição, visão e aprendizagem.

  11. Praxia global • A actuação da praxia global é pré-programada, necessita da planificação, regulação, execução e verificação. • Na etapa planificação que ocorre de forma interiorizada a linguagem linguagem interior é de extrema relevância, pois confere a possibilidade de organização e posteriormente de regulação

  12. Praxia fina • A praxia fina é um componente psicomotor importante à aprendizagem, compreendendo e utilizando todos os demais factores psicomotores. • Apresenta uma estreita relação com a percepção visual tanto em nível psicomotor quanto ao desenvolvimento da aprendizagem.

  13. Linguagem • Pré-verbal • Nível I – comportamentos reactivos (0 a 2 meses), comportamentos característicos por reações determinadas por uma organização nervosa reflexa. • Nível II – comunicação não intencional, comportamentos ativos (2 a 8 meses), a criança é mais activa buscando organizar procedimentos para explorar o mundo exterior. • Nível III – comunicação pré-lingüística intencional elementar (8 a 12 meses) – caracterizado por condutas comunicativas novas e que revelam intencionalidade da criança. • Nível IV – comunicação pré-lingüística intencional convencional (12 a 18 meses) – caracterizado por atitudes comunicativas intencionais que têm caráter convencional.

  14. Verbal • 12 a 18 meses – primeiro desenvolvimento sintático. Aparecem as primeiras palavras funcionais. Ex: cachorro para todos os animais. • 18 a 24 meses – aparição de frases com dois elementos. Começam as primeiras flexões, plural e as orações negativas. Surgem também as primeiras interrogações ( quê?). • 24 a 30 meses – seqüência de 3 elementos (substantivo, verbo, substantivo). • 30 a 36 meses – expansão gramatical propriamente dita. Estrutura de frase chegando a 4 elementos. Primeiras orações coordenadas. Aumenta o uso de flexões de género número, surgem formas rudimentares de verbo. Surge uso sistemático dos pronomes (eu, tu, ele, ela).

  15. 36 a 42 meses – começam a aparecer frases com o futuro. A criança aprendeu os recursos essenciais de sua língua, podendo brincar com a linguagem mostrando-se criativa. • 42 a 54 meses - ocorre eliminação progressiva dos erros sintáticos e morfológicos. Começam a aparecer estruturas de forma passiva, faz uso correcto das principais flexões verbais. As diferentes modalidades do discurso (afirmação, interrogação e negação) tornam-se mais complexas. Os advérbios são usados com freqüência, ainda que apresente confusões com os advérbios de tempo e espaço. • 54 meses – últimas aquisições. A criança aprende estruturas complexas: passivos, condicionais, circunstanciais de tempo, vai aperfeiçoando as estruturas com as quais já está acostumada. Diversas estruturas de frases ainda vão se aperfeiçoar e generalizar, como voz passiva e locuções adverbiais, chegando à aquisição completa em torno dos 8 anos.

  16. Desenvolvimento Psicomotor • 4 semanas - mantém as mãos cerradas sem supino predomina a posição lateral da cabeça ao tentar sentar a cabeça cai para trás em prono ergue a cabeça momentaneamente. • 8 semanas - sentada tem a cabeça predominantemente ereta, mas bamboleante em prono mantém a cabeça na linha média tem expressão viva e esperta. • 12 semanas - em prono mantém-se sobre os antebraços, com a cabeça sustentada mantém as mãos abertas ou levemente cerradas começa o balbucio reflexo. • 16 semanas - em supino as mãos se encontram sentada a cabeça permanece firme, dirigida para a frente, ri fortemente e imita sons espontaneamente.

  17. 20 semanas - segura uma argola na mão pega um objeto em movimento sobre a mesa, com preensão palmar simples vira a cabeça ao ouvir a voz das pessoas. • 24 semanas - roda de supino para prono, sentada mantém o tronco ereto, segura o chocalho por muito tempo, usa gestos e mímica facial e distingue estranhos. • 28 semanas - em supino levanta a cabeça, salta ativamente quando colocada em pé, sentada mantém-se ereta apoiada sobre as mãos, sacode o chocalho indefinidamente passa a argola de uma mão para a outra. • 32 semanas - mantém-se de pé sustentada pelas mãos por pouco tempo, apresenta início de preensão em tesoura, imita a fala , sons e entonação de voz, vocaliza sílabas simples tais como: da, la, ca. • 36 semanas - permanece mais de 10 minutos sentada, apresenta preensão do tipo tesoura, de pé mantém todo o peso, sustentando-se numa grade, responde ao nome, ri sonoramente e associa o som o objeto, pessoa ou ação, sons vocais polissílabos.

  18. 40 semanas - possui preensão do tipo de pinça inferior, engatinha, permanece sentada indefinidamente, agarra a bola rapidamente, chorando diz : m-m-m-m, compreende palminhas e adeus. • 11 meses - de pé eleva-se e volta ao lugar, toca um sino segurando-o pela ponta do cabo e bate palminhas e dá adeus. • 12 meses - de pé locomove-se apoiado, faz preensão em pinça superior, usa 4 ou 5 palavras e segue ordens simples. • 15 meses - abandona definitivamente o engatinhar, constrói torres com dois cubos, anda sem muita segurança. • 18 meses - empurra uma bola com o pé, vira duas ou três páginas de um livro de cada vez, tem marcha ligeira e dura, constrói torre de 3 cubos, domina cerca de 30 palavras.

  19. 24 meses - corre sem cair, sobe desce escada sozinha, usa substantivo e o possessivo meu, apresenta um vocabulário e 60 a 70 palavras, chuta bola, constrói torre de 6 , 7 cubos, vira as páginas de um livro uma a uma, imita círculos na escrita, faz frases de 3 palavras. • 30 meses - diz seu nome completo, indica o uso dos objetos, salta com ambos os pés, tenta equilibrar-se num só pé, faz torres de 8 cubos. • 36 meses - sobe escada em padrão cruzado, imita uma cruz na escrita, anda de velocípede usando os pedais, consegue desabotoar e come sem derramar, usa o pronome eu , os plurais e os verbos no indicativo, domina cerca de 360 palavras. • 48 meses - salta para frente parada ou na corrida, mantém equilíbrio num só pé, consegue abotoar e dar laços, traça uma cruz, usa o futuro e domina cerca de 500 palavras.

  20. 60 meses - equilibra-se na ponta dos pés, arma um quebra-cabeça,colore dentro dos limites, escova os dentes, penteia-se e lava o rosto, saltita sem dificuldades. • 72 meses - constrói torres mais altas que ela, salta de certa altura na ponta dos pés, permanece na ponta dos pés de olhos fechados, copia o losango, desenha livremente com leve pressão sobre o lápis, escreve e reconhece letras de imprensa, às vezes inverte na cópiae domina de 1000 a 2000 palavras.

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