E N D
1. PSICOMOTRICIDADE Gabriela Chaves Höehr
Juliana Sampaio
Letícia Ambrosano
Mariana Monteiro Vales
2. FUNÇÃO NEURAL NORMAL
SISTEMAS MOTORES
Vias Piramidais
b) Sistema Motor Extrapiramidal
3. VIAS PIRAMIDAIS OU TRATO CORTICOESPINAL
4. VIAS PIRAMIDAIS OU TRATO CORTICOESPINAL Ação retardatora ou inibidora e, também, estimulação tônica constante – movimentos súbitos e rápidos
MOVIMENTOS INTENCIONAIS E CONTROLADOS
Impulsos que estimulam musculatura flexora e inibem músculos extensores
5. 1. Córtex Motor Primário: Humúnculo Motor de Penfield – movimento da fala e controle das mãos.
2. Córtex Pré-Motor: Responsável por movimentos específicos como posicionamento de ombros e braços.
3. Área Motora Suplementar: Rotação das olhos, das mãos, do tronco, movimentos posturais.
VIAS PIRAMIDAIS OU TRATO CORTICOESPINAL
6. SITEMA MOTOR EXTRAPIRAMIDAL
7. SITEMA MOTOR EXTRAPIRAMIDAL Composto por núcleos motores (com alta concentração de ferro) e por centros de integração
Mecanismo que atua independente e inconscientemente – suporte para movimentos voluntários coordenados (equilíbrio, postura corporal, marcha, movimentos de dimensão complexa etc.)
8. Trato rubro-espinal
Trato retículo-espinal
Trato vestíbulo-espinal
Trato teto-espinal
SITEMA MOTOR EXTRAPIRAMIDAL
9. ALTERAÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE
10. AGITAÇÃO PSICOMOTORA Aceleração e exaltação de toda atividade motora
Associação com hostilidade e heteroagressividade
Frequente e inespecífica
Secundária a taquipsiquismo acentuado
Quadros maníacos, de esquizofrenia aguda, psico-orgânicos agudos (intoxicação, abstinência, TCE, encefalopatia metabólica) e outros
12. LENTIFICAÇÃO PSICOMOTORAS Movimentos voluntários lentos, pesados e difíceis
Pode ter latência entre solicitação ambiental e resposta motora
13. LENTIFICAÇÃO PSICOMOTORAS Quadros mais graves levam a INIBIÇÃO PSICOMOTORA:
14. ESTUPOR
15. ESTUPOR Paciente com nível de consciência aparentemente preservado e capaz de reagir ao ambiente:
- paciente no leito acordado, parado, sem reações (congelado).
Diferenças:
- Hipertonia e rigidez muscular
- Hipotonia flácida
16. CATALEPSIA Tônus muscular muito aumentado que dificulta mobilidade passiva, com hipertonia tipo plástica
Esquizofrenia catatônica
17. FLEXIBILIDADE CERÁCEA/CÉREA Parte do corpo do paciente ou ele como um todo colocado em uma posição e assim permanece
Homem de cera
Esquizofrenia catatônica
18. FLEXIBILIDADE CERÁCEA/CÉREA A flexibilidade cérea associada à catalepsia caracteriza a posição catatonica.
19. CATAPLEXIA
20. CATAPLEXIA Perda abrupta do tônus muscular
Acompanha queda ao chão
Narcolepsia (crises de sono REM no paciente desperto)
21. ESTEREOTIPIAS MOTORAS Repetição uniforme e automática de movimentos complexos
Perda do controle voluntário sobre esfera motora
Esquizofrenia crônica e catatônica, deficiência mental
22. MANEIRISMO Tipo de estereotipia motora – movimentos bizarros com algum objetivo
23. MANEIRISMO Ao falar gesticula de forma particular, com caretas, movimentos da cabeça
Esquizofrenia (mais na catatônica), histerias graves e deficiência mental
24. TIQUES
25. TIQUES Atos coordenados, repetitivos.
Reflexos condicionados (surgem com estímulos físicos ou emocionais)
26. São contrações súbitas, breves de grupo de músculos
Relação com ansiedade (crianças)
Pacientes sem alteração mental
Transtorno de Tourette – tiques múltiplos motores e/ou vocais
TIQUES
27. CONVERSÃO MOTORA Surgimento de sintomas físicos motores - paresias, contraturas.... - de origem psicogênicas
Estresse, conflitos intrapsíquicos, histerias, transtorno de personalidade histriônica
Representação simbólica do conflito psíquico em termo de alterações motoras (ou sensoriais)
28. APRAGMATISMO Dificuldade de realizar condutas volitivas ou psicomotoras minimamente complexas (higiene pessoas, organizar o quarto)
29. Associado a apatia , desorganização psíquica geral. Psicóticos crônicos,
Atos motores complexos não são acometidos
APRAGMATISMO
30. APRAXIA Impossibilidade de realizar atos intencionais , gestos complexos, sem que haja paralisia, paresia ou ataxia.
Lesão neuronal cortical
31. APRAXIA IDEOMOTORA: não realiza um ato se for ordenado verbalmente, mas de modo espontâneo pode realizar.
Apresenta capacidade motora e de compreensão intactas. Causa de ordem neurológicas
APRAXIA IDEATIVA: uso inadequado de objetos ou movimentos seqüenciais. Incapacidade de imitação.
Comum na demência
APRAXIA
32. APRAXIA CONSTRUCIONAL: incapacidade paraconstruir figura geométrica ou quebra cabeça
APRAXIA DE VESTIMENTA: Incapacidade de se vestir.
APRAXIA DE MARCHA: não inicia movimentos espontâneos – marcha em pequenos passos APRAXIA
33. USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOFÁRMACOS
DECORRENTES DE DOENÇAS NEUROLÓGICAS
34. ALTERAÇÕES DEVIDO A USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOFÁRMACOS:
- neurolépticos de primeira geração
- haloperidol: alteração de tônus, postura e movimentação
35. a) Parkinsonismo medicamentoso:
- rigidez
- hipocinesia
- tremor de repouso e postural
- dificuldade de deglutição. ALTERAÇÕES DEVIDO A USO DE SUBSTÂNCIAS
36. b) Distonia aguda:
- contração muscular lenta e dolorosa (torcicolo, epistótono, protrusão da língua, espasmo laríngeo...).
c) Acatisia:
- inquietação motora, com sensação subjetiva de desconforto e ansiedade.
ALTERAÇÕES DEVIDO A USO DE SUBSTÂNCIAS
37. d) Discinesia tardia:
- movimentos de mastigação ou coreoatetóicos pelo uso prolongado de neuroléptico.
e) Síndrome do coelho:
- Faz parte da Discinesia tardia.
tremor fino e rápido em lábios e
língua.
ALTERAÇÕES DEVIDO A USO DE SUBSTÂNCIAS
38. f) Distonia tardia e acatisia tardia:
- Desencadeados após uso prolongado de neuroléptico.
g) Tourette tardio:
- Semelhante à síndrome, mas desencadeado pelo uso prolongado de neuroléptico
ALTERAÇÕES DEVIDO A USO DE SUBSTÂNCIAS
39. MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS DOENÇAS NEUROLÓGICAS TREMORES:
- De repouso : Parkinson
- Postural: ansiedade
- Cinético: quadros cerebelares
40.
MIOQUIMIAS: tremor espontâneo, transitório ou persistente. Acomete feixes musculares da face, MI, MS, entre outros. Associado a fadiga e stress..
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS DOENÇAS NEUROLÓGICAS
41. CORÉIA: irregulares, bruscos, breves, amplos e sem ritmo
ATETOSE: lentos, irregulares. Partes distais
São sinais clínicos presentes em anolmalias do cerebelo. Podem aparecer conjuntamente: coreatetose
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS DOENÇAS NEUROLÓGICAS
42. ALTERAÇÕES DA MARCHA Comparar para diagnóstico com os padrões de marchas neurológicas
43. NO PACIENTE HISTÉRICO Irregular, bizarra, mutável
Movimentos supérfluos
Tremores
Balanços exagerados
Com elementos de ataxia, espasticidade e outras.
Exame neurológico quase sempre normal
44. NO PACIENTE HISTÉRICO Se hemiplegia histérica: pé paralisado no solo (diferente da marcha ceifante)
Rara: marcha neurológica
CAMPTOCORMIA: tronco fletido para frente
ASTASIA ou DISBASIA HISTÉRICA: impossibilidade de ficar de pé
ABASIA: impossibilidade ou dificuldade de marcha
45. NO PACIENTE ESQUIZOFRÊNICO Bizarra
Com maneirismos e estereotipias motoras
46. NO PACIENTE DEPRESSIVO
Pode ter lentificação da marcha, que se torna mais difícil.
47. PADRÕES DE MARCHA NEUROLÓGICAS MARCHA ESPÁSTICA/CEIFANTE: a espasticidade dos MI impede a flexão e a extensão destes.
MARCHA ATÁXICA DAS SÍNDROMES CORDONAIS: Perda da sensibilidade vibratória, propriosensitiva (ataxia sensorial), caminhar inseguro, MI descoordenados, olhar para o chão, pernas afastadas, calcanhar toca com energia o solo. (marcha talonante).
48. MARCHA ATAXICA DAS SÍNDROMES CEREBELARES: dificuldade da atitude ereta, ampliação de base, andar vacilante. Marcha ébria
MARCHA DAS LESÕES VESTIBULARES: insegura, desvio e queda para lado da lesão PADRÕES DE MARCHA NEUROLÓGICAS
49. MARCHA NAS POLINEUROPATIAS PERIFÉRICAS: com hiperestesia dolorosa da planta dos pés – caminha sobre areia escaldante.
MARCHA DAS AFECÇÕES EXTRAPIRAMIDAIS: Marcha em bloco – Parkinson: passos curtos, andar devagar devido a rigidez muscular. Pode parar com mudanças de cor e piso. PADRÕES DE MARCHA NEUROLÓGICAS
50. SÍNDROMES PSICOMOTORAS
SÍNDROMES DE AGITAÇÃO
SÍNDROMES DE ESTURPOR E LENTIFICAÇÃO
51. Síndromes PsicomotorasSÍNDROMES DE AGITAÇÃO Acentuada aceleração da esfera motora
- Aumento da excitabilidade
- O paciente demonstra inquietação constante.
52.
Sintomas associados:
- logorréia
- Insônia
- Irritabilidade
- Hostilidade e agressividade
Síndromes PsicomotorasSÍNDROMES DE AGITAÇÃO
53.
SUBTIPOS:
- Agitação Maníaca:
- quadro de taquipsiquismo.
- Paciente: logorréico, inquieto, com idéias de grandeza e perda de inibições sociais, apresenta-se arrogante, irritado e agressivo.
- Agitação Paranóide:
secundária a vivências paranóides.
paciente: desconfiado, com olhar assustado e fácies tensa. Pode ficar hostil e agressivo.
Síndromes PsicomotorasSÍNDROMES DE AGITAÇÃO
54. - Agitação catatônica:
- Impulsiva, explosões agressivas e agitação intensa.
- Esquizofrenia catatônica.
Síndromes PsicomotorasSÍNDROMES DE AGITAÇÃO
55. - Agitação psico-orgânica (no delirium):
- Ocorre com frequência nas intoxicações (cocaína, anfetamina, corticóides...), nas síndromes de abstinência , após TCE.
-Paciente: agitado, com rebaixamento do nível de consciência, dificuldade em compreender o ambiente, desorientação temporoespacial, pensamento confuso e perplexidade. Síndromes PsicomotorasSÍNDROMES DE AGITAÇÃO
56. - Agitação nas demências:
- Alzheimer, demência de Pick...
- A agitação pode estar associados a episódios paranóides.
Agitação nos quadros de retardo mental com transtornos de comportamento:
- paciente chora, grita, faz birra por que sente-se constrangido por ter dificuldade em compreender questões relacionadas a normas e valores sociais.
Síndromes PsicomotorasSÍNDROMES DE AGITAÇÃO
57. - Agitação explosiva (associada a transtorno de personalidade):
Síndromes PsicomotorasSÍNDROMES DE AGITAÇÃO
58. - Agitação histérica: o indivíduo busca chamar atenção, mobilizar as pessoas para conseguir o que quer.
- Agitação ansiosa:
- paciente anda de um lado para o outro, roe unhas, hostilidade, agressividade.
Síndromes PsicomotorasSÍNDROMES DE AGITAÇÃO
59. Recusa ou incapacidade do indivíduo de responder, reagir ou comportar-se de acordo com as solicitações do ambiente;
Mutismo
Imobilidade
Hipertonia generalizada
É um estado involuntário – paciente não faz por “birra” ou para conseguir algo.
61.
- Estupor Depressivo:
- Estupor secundário a depressão
- Indivíduo em mutismo, imóvel e sem se alimentar, apresenta fácies triste e desanimada.
62. Estupor psicogênico (histérico, traumático...):
- Quadro agudo
- Estado de choque emocional
- É reversível com benzodiazepínicos e indução hipnótica
63. Estupor Orgânico
- Decorre de distúrbios neurológicos ou sistêmicos que afetam o cérebro;
- Alteração do nível de consciência
- Sonolência, déficit de atenção e flutuação temporal,
- Reflexos neurológicos primitivos, indicativos de encefalopatia (grasping, snout, reflexo palmomentual)
- Pode haver hipotonia generalizada ao invés de hipertonia.
64. BIBLIOGRAFIA Paulo Dalgalarrondo; Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais; Porto Alegre;2°ed; Artmed; 2000.