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COLÉGIO CAESP – EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Almirante Barroso, 1086 – Fone/Fax (045) 3523.2887 – CEP 85851-010 Foz do Iguaçu – PR – Brasil - www.caesp.com.br - e-mail:caesp@caesp.net. SOCIOLOGIA Profª MÁRCIA FABIANI marciafabiani@hotmail.com AULA 03.
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COLÉGIO CAESP – EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIORua Almirante Barroso, 1086 – Fone/Fax (045) 3523.2887 – CEP 85851-010Foz do Iguaçu – PR – Brasil - www.caesp.com.br - e-mail:caesp@caesp.net • SOCIOLOGIA • Profª MÁRCIA FABIANI marciafabiani@hotmail.com AULA 03
Surgimento da Sociologia: contexto histórico. Pensadores como Saint-Simon e Auguste Comte dão os primeiros contornos da sociologia na França. E o simpático Saint-Simon (1760 – 1825) Auguste Comte 1798 - 1857
Transição : Séculos XVI, XVI e XVIII FATORES SOCIOCULTURAIS FLORESTAN FERNANDES FATORES INTELECTUAIS FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA
Transição Fatores sócio-culturais: • Ascensão da Burguesia • Formação do Estado Nacional • Descoberta do Novo Mundo • Revolução Comercial • Reforma Protestante • REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Transição: Fatores Sócio-culturais Ascensão da Burguesia Rompimento com a formação social da Idade Média,constituída de sacerdotes, senhores feudais e servos, apresentando um novo quadro social, com a emergência de uma nova classe social.
Transição: Fatores Sócio-culturais Formação do Estado Nacional Pacto da Burguesia com o Rei, quebrando o poder dos senhores feudais com o aparecimento de um poder central
Transição: Fatores Sócio-culturais Descoberta do Novo Mundo Abertura para uma nova realidade, diferente do mundo europeu, com novos modos de pensar e de organização social.
Transição : Fatores Sócio-culturais Revolução Comercial Formação de grandes potências nacionais, grandes companhias de navegação e desenvolvimento do mercantilismo.
Transição : Fatores Sócio-culturais Reforma Protestante Ruptura da unidade católica do Ocidente, rompendo com a concepção passiva do homem, entregue unicamente aos desígnios divinos
Transição : Fatores Sócio-culturais Sec. XVIII Revolução Industrial Desagregação da sociedade feudal consolidação da sociedade capitalista, com mudanças na ordem tecnológica, econômica e social, com um novo modo de produção e novas relações de produção
Revolução Industrial a produção agrícola destinada ao abastecimento de matérias primas Consequências: fluxo migratório para as cidades industriais, expulsão dos camponeses, Inchaço urbano,miséria,mendicância,prostituição, alcoolismo, promiscuidade, epidemias,
Revolução Industrial o aparecimento de uma nova camada social, o operariado, a consciência de classe, Consequências: a formação de associações e sindicatos, o enriquecimento da burguesia.
Transição : Fatores Intelectuais Nos modos de conhecer a natureza e a sociedade Mudanças nas formas de pensar Elaboração de um novo tipo de conhecimento baseado na objetividade e no realismo Separação entre fé e razão
Transição : Fatores Intelectuais 1. O Renascimento 2. O Utopismo 3. O Racionalismo 4. A Filosofia da História 5. O Iluminismo 6. A REVOLUÇÃO FRANCESA
Transição : Fatores Intelectuais DO TEOCENTRISMO PARA O ANTROPOCENTRISMO VALORIZAÇÃO DO CORPO Renasci-mento VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E NÃO DO ÓCIO SUPERAÇÃO DA RELIGIÃO QUE PROMETIA O PARAÍSO NO CÉU (CATOLICISMO) POR OUTRA QUE CONSIDERAVA A RIQUEZA TERRENA UMA BÊNÇÃO (PROTESTANTISMO).
Transição : Fatores Intelectuais O Renascimento inspirou-se no Humanismo , movimento de artistas e intelectuais que defendia o estudo da cultura greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem.
Transição : Fatores Intelectuais Utopismo O florescimento de utopias (descrições de sociedades ideais aqui na terra). Exemplo : A Utopia, de ThomasMorus (1478/1535).
IDEIAS DE THOMAS MORUS • Busca do mundo ideal; • Reflexões sobre injustiças e desigualdades; • UTOPIA: ilha imaginária; • Princípios de justiça e igualdade; • Sabedoria humana; • HENRIQUE VIII mandou prender e executá-lo;
Transição : Fatores Intelectuais Racionalismo O emprego sistemático da razão, como consequência de sua autonomia diante da fé. O Príncipe, de Maquiavel (1469/1527), estudo sobre a origem do poder.
IDEIAS DE NICOLAU MAQUIAVEL • Defender a Unificação Italiana; • Como conquistar e manter-se no poder; • O bom príncipe é aquele que consegue reunir o povo em torno de si e se manifeste assim; • Defende o governo republicano como ideal, sendo, este alcançado após a estabilidade obtida com o poder absoluto;
Transição : Fatores Intelectuais O Leviatã, de Thomas Hobbes (1588/1679) que sustenta a necessidade de um poder absoluto para manter os homens em sociedade e que impeça que eles se destruam mutuamente.
IDEIAS: • Para a preservação da vida o ser humano renuncia a seu direito a todas as coisas em favor de um soberano ou de uma assembleia de governantes com poderes ilimitados; • Haveria um contrato ou pacto de intenções entre governantes e governados em que os primeiros são submissos aos segundos; • TEORIA CONTRATUALISTA: acredita que a sociedade é formada por meio de um pacto, mas não é um liberal, pois defende um governo absoluto.
Transição : Fatores Intelectuais Novum Organum, de Francis Bacon (1561 - 1626), que apresenta um novo método de conhecimento, baseado na experimentação.
Transição : Fatores Intelectuais Discurso sobre o método, de Descartes (1596/1650), afirmando que para conhecer a verdade é preciso inicialmente colocarmos todos os nossos conhecimento em dúvida: se eu duvido, eu penso, se eu penso, logo existo.
Transição : Fatores Intelectuais Filosofia da História: A ideia geral de progresso dos filósofos da Historia influiu na concepção que o homem começou a ter do tempo: é o homem que produz a história
Transição : Fatores Intelectuais SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES Iluminismo OS FILÓSOFOS PRETENDIAM NÃO SOMENTE TRANSFORMAR AS FORMAS DE PENSAMENTO MAS A PRÓPRIA SOCIEDADE AFIRMAVAM QUE À LUZ DA RAZÃO É POSSÍVEL MODIFICAR A ESTRUTURA DA VELHA SOCIEDADE FEUDAL.
Transição : Fatores Intelectuais Condorcet (1772/1794) queria aplicar os estudos matemáticos ao estudos dos fenômenos sociais.
Montesquieu (1689/1755), em O Espírito das Leis, defendia a separação dos poderes do Estado, definia a idéia geral de lei (uma relação necessária que decorre da natureza das coisas) e afirmava que os fenômenos políticos estavam sujeitos às leis naturais, invariáveis
Transição: Fatores Intelectuais Rousseau (1712/1778), em O Contrato Social, expunha a teoria de que o soberano deve conduzir o Estado segundo a vontade geral de seu povo, tendo em vista o bem comum.
Adam Smith (1723/1790), em A Riqueza das Nações, criticou o mercantilismo, afirmando que a economia deveria ser dirigida pelo jogo livre da oferta e da procura.
JOHN LOCKE • CONTRATUALISTA; • O ESTADO só adquire legitimidade caso haja um consenso de sua existência; • O estado deve submeter-se à vontade da sociedade;
Transição : Fatores Intelectuais Revolução Francesa (1789): mudanças na estrutura política.
novas relações de poder democracia liberdade, igualdade, fraternidade. CONSEQUÊNCIAS cidadania, poder político à burguesia, Destruição dos fundamentos da sociedade feudal.
A CRISE DAS EXPLICAÇÕES RELIGIOSAS Anticlericalismo O processo de secularização A Igreja como objeto de pesquisa Razão Separada da Fé A sacralização da ciência
GALILEU GALILEI 1564-1642 HELIOCENTRISMO
Não foi Deus que criou o homem mas o homem que criou Deus FEURBACH 1804-1872 O cristianismo é uma religião de escravos. Deus está morto NIETZSCHE 1844-1900
A CONSOLIDAÇÃO DA INDÚSTRIA • CAPITALISMO INDUSTRIAL; • INGLATERRA – 1750; • 1ª FASE: COMERCIAL OU MERCANTIL; • 2ª FASE: INDUSTRIAL; (1ª, 2ª E 3ª ETAPAS) • 3ª FASE: FINANCEIRO OU MONOPOLISTA;
CONSEQUÊNCIAS • CLASSES: burgueses e proletários; • TRABALHO; • Alienação do trabalhador; • Concentração de riqueza; • MOVIMENTOS REIVINDICATÓRIOS: • LUDISMO (NED LUDLAM); • CARTISMO: CARTA DO POVO; • SINDICALISMO: proletários do mundo uni-vos; (trade unions);
Surgimento da Sociologia: contexto histórico. Em seu surgimento, a sociologia tem o interesse de explicar os fenômenos sociais no sentido de dar ordem ao estado de coisas deixado pela revolução francesa. Esta ciência deve ser como uma “física social” e explicar as regras que regem as sociedades, com o interesse de garantir o progresso sem que se abale a ordem. De certo modo, ambos consideram o pensamento científico um caminho seguro para a explicação e a ordenação da sociedade. Comte inclusive propunha com o positivismo um modo de pensar em que as ciências assumiriam o valor da religião como forma de explicação do mundo.
Indivíduo ou Coletivo? Quem vêm primeiro o indivíduo ou o coletivo? . Podemos dizer que indivíduo e coletivo estão entrelaçados: um existe e se modifica por conta do outro, afinal todo indivíduo nasce em algum tipo de coletivo e o coletivo é produto dos indivíduos.
Indivíduo ou Coletivo? A noção de indivíduoé uma construção recente, ou ainda, um produto da modernidade. Em sociedades tradicionais a identidade de cada um, suas práticas, seu modo de pensar e agir, se define em especial pelo grupo (o coletivo) do qual faz parte. Pense por exemplo no mundo de O Senhor dos Aneis. Cada indivíduo tem um identidade muito forte em relação ao grupo (ou a raça) a qual faz parte. Inclusive o filme mostra diversas vezes alguns conflitos entre diferentes grupos, como uma certa rivalidade entre anões e elfos por exemplo. Nossos amigos aí do lado não se orgulham muito de serem hobbits? Essa noção de pertencimento a um coletivo é por vezes exaltada na obra.
Indivíduo ou Coletivo? Eventos como a Reforma Protestante (séc. XVI), o iluminismo, o desenvolvimento do pensamento liberal e a ascensão do capitalismo (séc. XVIII) contribuíram para essa ascensão da noção de indivíduo, ou seja, considerar uma pessoa como alguém singular, particular e não apenas como parte de um grupo do qual faça parte. Pense contudo em como o coletivo interfere em suas ações individuais? • Quantas vezes você riu ou aplaudiu alguém pois outros estavam fazendo isso? • Você já julgou alguém por conta de algo que seus familiares ou colegas de classe pensam? • E o ato de votar, decisão individual, não é também fruto de nossa interação com os outros? E você, de quais coletivos faz parte e como isso influência a sua individualidade?
Auguste Comte (1798-1857) • Nasceu em Montpellier, França, de uma família católica e monarquista; • Devotou estudos à filosofia positivista, considerada por ele uma religião, da qual era o pregador. • Segundo sua filosofia política, existiam na história três estados: um teológico, outro metafísico e finalmente o positivo. • Sobre as ciências, distinguia as abstratas das concretas, sendo a sociologia a ciência mais complexa e profunda, batizando-a em sua obra Curso de Filosofia Positiva, publicada em seis volumes (1830 e 1842);
A LEI DOS TRÊS ESTADOS • Os três estados, de acordo com a história humana, são: • Teológico: o estado onde Deus está presente em tudo, as coisas acontecem por causa da vontade dele. As coisas sem explicação são explicadas pura e simplesmente por Deus. Esse estado tem outras três divisões: • - Animismo: as coisas da natureza tem sua própria “animação”, acontecem porque desejam isto, não por fatores externos, têm vida própria.- Politeísmo: os desejos dos deuses são colocados em objetos, animais ou coisas.- Monoteísmo: os desejos do Deus (único), são expostos em coisas, acontecimentos.
Metafísico: no qual a ignorância da realidade e a descrença num Deus todo poderoso levam a crer em relações misteriosas entre as coisas, nos espíritos, como exemplo. O pensamento abstrato é substituído pela vontade pessoal. • Positivo: a humanidade busca respostas científicas todas as coisas. Este estado ficou conhecido como Positivismo. A busca pelo conhecimento absoluto, esclarecimento sobre a natureza e seus fatos. É o resultado da soma dos dois estágios anteriores.
O termo positivo foi empregado por Comte exatamente por carregar em seu significado a ideia de ser útil, preciso, certo, real. • Assim, essa nova ciência somente se ocuparia de estudos positivos, obtidos em fatos comprovados, ou seja, reais e precisos. • Comte sugeriu a adoção de aspectos como observação e comprovação de fatos, embora não se tenha exatamente empenhado nisso. • Ele foi responsável por criar o nome e propagar a nova ciência específica para o estudo do social.
Comte batizou de sociologia o estudo do social; • Comte trouxe uma interpretação do desenvolvimento da sociedade; • Ele acreditava que a sociedade se reordenaria a partir do momento em que os indivíduos passassem a compreender a realidade por intermédio dos princípios científicos, abandonando os religiosos como a fé.
O darwinismo social • Atuação dos europeus sobre os colonizados; • a obrigação moral de civilizá-las, de retirá-las do atraso em que viviam; • o mais alto grau de civilização a que o homem poderia chegar — seria a sociedade industrial europeia do século XIX; • Para Darwin, as diversas espécies de seres vivos se transformam continuamente com a finalidade de se aperfeiçoar e garantir a sobrevivência.