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FASE 1B AULA 13 O ARREPENDIMENTO E O PERDÃO. DED –Diretoria de Estudos Doutrinários Avenida L2 Sul, Quadra 604, Lote 27 - 1º Andar- Sala 106 - Telefone: 3226-7540 contatos@comunhaoespirita.org.br - www.comunhaoespirita.org.br.
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FASE 1B AULA 13 O ARREPENDIMENTO E O PERDÃO DED –Diretoria de Estudos Doutrinários Avenida L2 Sul, Quadra 604, Lote 27 - 1º Andar- Sala 106 - Telefone: 3226-7540 contatos@comunhaoespirita.org.br - www.comunhaoespirita.org.br
O arrependimento é o reconhecimento verdadeiro pelo próprio infrator do mal ou erro cometido. É a confissão íntima e constrita da violação das leis morais, revelando-se não só pela insatisfação do ato, como o empenho de repará-lo e não mais incidir no mesmo cometimento. (Ver também O Livro dos Espíritos, parte 4ª, cap.II,q.990 a 997)
“(...)O arrependimento sempre se manifesta na consciência em débito com a vida.(...)” (LEIS MORAIS DA VIDA, cap.III, i.11) • “O arrependimento pode dar-se por toda parte e em qualquer tempo; se for tarde, porém, o culpado sofre por mais tempo.(...)” (O Céu e o Inferno, 1ª PARTE, cap.VII, item 17°)
Arrependimento - Expiação - Reparação • “O arrependimento, conquanto seja o primeiro passo para a regeneração, não basta por si só; são precisas a expiação e a reparação.(...) • Constituem, portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas conseqüências.(...)” ( O Céu e o Inferno, 1ª PARTE, cap.VII, item 17°) • O arrependimento, puro e simples, se não acompanhado da ação reparadora, não propicia a verdadeira paz de consciência. (Ver também Plenitude, cap. IV)
Expiação Expiação objetiva educar ou reeducar, predispondo as criaturas ao inevitável crescimento íntimo, na busca da plenitude que as aguarda. (Ver também Plenitude, cap.III)
“A expiação se cumpre, durante a existência corporal, mediante as provas a que o Espírito se acha submetido e, na vida espiritual, pelos sofrimentos morais, inerentes ao estado de inferioridade do Espírito.” ( O Livro dos Espíritos, PARTE 4ª, cap.II, q.998)
Reparação • “(...)A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se havia feito o mal.(...)” ( O Céu e o Inferno, cap.VII, item 17°) • Quem não repara os seus erros numa existência, por fraqueza ou má-vontade, achar-se-á numa existência ulterior em contacto com as mesmas pessoas que de si tiverem queixas, e em condições voluntariamente escolhidas, de modo a demonstrar-lhes reconhecimento e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes tenha feito.
Reparar é praticar o bem em compensação ao mal praticado, isto é: • Tornando-se humilde se se tem sido orgulhoso; • Amável se se foi austero; • Caridoso se se tem sido egoísta; • Benigno se se tem sido perverso; • Laborioso se se tem sido ocioso; • Útil se se tem sido inútil; • Frugal se se tem sido intemperante; • Trocando, em suma, por bons os maus exemplos perpetrados; E desse modo, progride o Espírito, aproveitando-se do próprio passado. ( Ver também, O Céu e o Inferno, 1ª PARTE, cap. VII, item 17°)
O produto amargo de nossas infelicidades são nossas mágoas, resultado direto de nossas expectativas, que não se realizaram, sobre nós mesmos, sobre as outras pessoas e sobre os demais cometimentos da vida. • “(...) A mágoa é conselheira impiedosa e artesã de males cujos efeitos são imprevisíveis.(...) • Quem acumula mágoas, coleciona lixo mental.(...)” (Episódios Diários, cap.22) Mágoa
“Mágoa se transforma com o tempo em rancor, exterminando gradativamente nosso interesse pela vida e desajustando-nos quanto a seu significado maior.” ( As dores da alma, cap.[11]Mágoa) • “(...) À semelhança de ácido que corrói a superfície na qual se encontra, a mágoa desgasta, a pouco e pouco, as peças delicadas das engrenagens orgânicas do homem, destrambelhando-lhe os equipamentos muito delicados da organização psíquica.(...)” ( Episódios Diários, cap. 22)
Perdão • Jesus disse a Pedro, que não se deveria perdoar apenas sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. • É necessário perdoar incessantemente; • O Ato de perdoar deve ser um ato carregado de sentimento; deve ser puro, pois que proveniente do coração. É, sobretudo, uma forma de reconciliação.
Há duas maneiras bem diferentes de perdoar: • Uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter; • A segunda, é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe ao outro condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita em vez de acalmar...Não, não, há aí generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulhoso. ( Ver também, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 10, item 4)
Equação do Perdão Figuremos: • o mal pelo negativo ( -1), • o bem pelo positivo (+1), • o perdão pelo (zero) 0, Temos as seguintes equações: • (-1) + (-1) = - 2 => Mal feito mais mal retribuído igual a mal duplo • (-1) + 0 = -1 => Mal feito mais perdão igual a um mal • (-1) + (+1) = 0 => Mal feito mais benefício prestado igualamal anulado
O perdão verdadeiro é aquele que se faz acompanhar do olvido ao mal de que alguém se sentiu objeto. É não conservar a idéia perturbadora. • O perdão é uma atitude de não devolução do mal que alguém nos fez. • O perdão na visão da psicologia profunda é dar o direito a cada um de ser como é, e conceder-nos o direito de sermos como estarmos, procurando nos modificar, sempre, para melhor.
AutoPerdão “Dos servidores do Senhor, sei que sou o menor e o mais endividado perante a Lei, mas com a graça de Deus, sou o que sou.” Paulo de Tarso A auto-aprovação e auto-aceitação são as principais chaves para as mudanças positivas em nossas vidas. ( Ver também Renovando Atitudes, cap.[54] Autoperdão)
AutoPerdão • Considerando a própria fragilidade, o indivíduo deve conceder-se a oportunidade de reparar os males praticados, reabilitando-se perante si mesmo e perante aqueles a quem haja prejudicado. • O complexo de culpa, não soluciona o mal praticado, sendo, ademais, responsável pelo agravamento dos seus maus resultados. (Ver também Plenitude, cap. IV)
AutoPerdão “(...) Esperamos perfeição em tudo e confrontamos o lado “inadequado” de nossa natureza humana,(...) • Recrimino-me por ter sido tão ingênuo naquela situação...; • Tenho raiva de mim mesmo por ter aceitado tão facilmente aquelas mentiras...; • Deveria ter previsto estes problemas atuais; • Não consigo perdoar-me, pois pensei que ele mudaria... (...)” ( Renovando Atitudes, cap.[54] Autoperdão)
Perdoar-nos é conviver com a mais nítida realidade, não se distraindo com ilusões de que os outros e nós mesmos “deveríamos ser” algo que imaginamos ou fantasiamos. • Perdoar-nos é compreender que os que nos cercam são reflexos de nós mesmos, criações nossas que materializamos em nossos pensamentos e convicções intimas. • Perdoar-nos é não importar-nos com o que fomos, pois a renovação está no instante presente; o que importa é como somos hoje e qual é nossa determinação de buscar nosso progresso espiritual. ( Ver também Renovando Atitudes, cap.[54] Autoperdão)
“ (...) O arrependimento suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa. Do contrário, o perdão seria uma graça, não uma anulação.” ( O Céu e o Inferno, 1ª PARTE, cap. VII, item 16º)
O arrependimento deve constituir um despertar da responsabilidade que convida à reconstrução, à renovação, à ação reparadora, sem aflição nem desdita. O perdão para as faltas alheias luariza a paisagem íntima, clareando as sombras da angústia insistente que bloqueia a alegria de viver, produzindo sofrimentos.
Referências Bibliográficas 1.O Evangelho Segundo o Espiritismo- cap.X –AllanKardec 2.O Livro dos Espíritos- Pergs. 991,998 -Allan Kardec 3.O Céu e o Inferno- itens 16,17 – Allan Kardec 4.Alma e Coração-Efeito do perdão- Emmanuel – F.C.X 5.As Dores da Alma- Hammed – Francisco Neto 6.Renovando Atitudes- Hammed – Francisco Neto 7.Plenitude- Joanna de Ângelis – Divaldo Franco 8.Episódios Diários- Joanna de Ângelis – Divaldo Franco 9.Sabedoria do Evangelho – Carlos Torres .Pastorino