1 / 12

Uma Mulher e seu Ensinamento Esotérico

Uma Mulher e seu Ensinamento Esotérico. Tema do mês de setembro: mulher. Alice Ann Bailey. Nasceu na Inglaterra vitoriana do final do Séc. XIX, em 1880, em Manchester, no seio de uma família abastada, e faleceu em Nova Iorque em 1949.

neena
Download Presentation

Uma Mulher e seu Ensinamento Esotérico

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Uma Mulher e seu Ensinamento Esotérico Tema do mês de setembro: mulher

  2. Alice Ann Bailey Nasceu na Inglaterra vitoriana do final do Séc. XIX, em 1880, em Manchester, no seio de uma família abastada, e faleceu em Nova Iorque em 1949. Alice Bailey foi uma grande servidora da Humanidade, que deixou assentadas as bases de um movimento para uma nova cultura de valores espirituais, além de estabelecer de forma ordenada e aceitável o fato da existência e do trabalho dos Mestres de Sabedoria e de fundar a “Escola Arcana”, que visa a formação e a preparação de discípulos habilitando-os para o Serviço voltado para as necessidades mundiais. A vida de Alice Ann Bailey é uma existência plena de trabalho, esforço e abnegação.

  3. Muito cedo ficou órfã de pai e mãe, passando a ficar (juntamente com o seu irmão) aos cuidados de uma tia. Embora nunca lhe tenha faltado nada, não soube adaptar-se ao convencionalismo social da sua época. Aos 20 anos tornou-se independente, e logo começaram a se manifestar rasgos do caráter empreendedor e idealista que possuía. Trabalhou em diferentes obras cristãs para jovens e percebia Deus unicamente através do prisma dogmático dessa particular religião, que vivenciava de modo quase fanático.

  4. O ingresso de Alice Bailey, como trabalhadora voluntária, nos Lares para Soldados que haviam sido criados pela filantropia da Sra. Elise Sandes, constituiu um marco na sua vida. Aí, além de desempenhar os rotineiros trabalhos domésticos, dirigia sessões e sermões evangélicos, visto achar-se muito segura das crenças religiosas que na época professava. O trabalho que desenvolvia levou-a a viajar até a Índia, a fim de desempenhar algumas das suas atribuições. Este fato foi importante em sua transformação para entender o Divino. Depois de um desafortunado primeiro matrimônio, do qual teve três filhas, e que suscitou a sua ida para os Estados Unidos, conheceu Foster Bailey (em 1919), que viria a ser seu marido, companheiro inseparável e principal ajudante na imensa obra que, a partir de então, assumiriam conjuntamente.

  5. Durante 30 anos, Alice Bailey escreveu (24) livros - os quais somam milhares de páginas - proferiu centenas de conferências, atendeu a um número enorme de pessoas e, até ter cumprido a totalidade da sua obra, sobrepôs-se a um estado de saúde constantemente precário. Morreu a 15 de Dezembro de 1949, rodeada do carinho das pessoas que se beneficiaram do seu trabalho. Na tarde desse mesmo dia, afirmara: “Tenho muito que agradecer. Vivi uma existência rica e plena. Inúmeras pessoas em todo o mundo foram muito bondosas para mim”.

  6. Os Livros Alice Bailey sempre disse que, desde o momento em que (ainda na sua adolescência) se encontrou um “senhor de porte oriental”, mais tarde identificado como o grande Instrutor Koot-Hoomi, tinha plena consciência de pertencer a um grupo de discípulos. Na sua “Autobiografia Inacabada”, escreveu: “Quero que os Mestres de Sabedoria sejam reais para o mundo, tal como o são para mim e para milhares de pessoas em todo o planeta”. No entanto, o trabalho literário de Alice Bailey foi realizado, em grande parte, em colaboração (e sobre a direção) de um outro grande Instrutor Espiritual, chamado Djwhal Khul ou, como é conhecido mais comumente (dada a sua procedência geográfica), “O Tibetano”. Esta obra grandiosa, pelo seu volume e pela informação proporcionada, começou com o livro “Iniciação, humana e Solar”, no qual se transmite a realidade da existência da Hierarquia de Mestres de Sabedoria, a que atribuem (sob diferentes nomes) as diversas grandes religiões e a que, modernamente, já se haviam referido Helena Petrovna Blavatsky e outros autores da Sociedade Teosófica.

  7. Da colaboração acima referida, que se prolongou durante três décadas, surgiram outros títulos como “A Luz da Alma”- um comentário sobre Os Aforismos da Yoga de Patanjali, texto de grande antiguidade e sabedoria tradicional - “Um Tratado sobre os Sete Raios” - obra em 5 volumes, na qual versam temas tão variados como a psicologia, a cura e a astrologia e, ainda, o caminho da iniciação e suas regras - “Problemas da Humanidade”, “A Exteriorização da Hierarquia”, “Discipulado na Nova Era” (2 volumes), etc.

  8. Justifica-se, uma menção à parte, o livro “Um Tratado sobre Fogo Cósmico”, que se apresenta como uma continuação, basicamente numa perspectiva psicológica, de “A Doutrina Secreta”, de H.P.Blavatsky (portentosa obra que realizou para a Humanidade). “Um Tratado sobre Fogo Cósmico” é um trabalho de porte extraordinário (em torno de 1.300 páginas no original em Inglês), onde se explana o vasto esquema da manifestação e da evolução universal. Em geral, pode se dizer que a obra escrita por Alice Bailey representa um marco notável na espiritualidade do século XX, quer pela grande quantidade de conhecimento ali apresentado quer pela raríssima clareza de expressão, constituindo um inesgotável manancial de esclarecimento das grandes e eternas verdades que subjaz ao ensinamento religioso de todas as épocas e de todas as culturas. Aborda, simultaneamente, temas de invulgar profundidade filosófica e questões de imediato interesse prático, fazendo um apelo repetido ao serviço sério, inteligente e persistente para a causa do verdadeiro progresso da Humanidade e alertando contra os perigos da ilusão astral e do psiquismo inferior.

  9. A Escola Arcana Em 1923, juntamente com o marido (Foster Bailey) e alguns estudantes, AAB criou a Escola Arcana, onde prevaleceu o conceito de ser um centro onde os respectivos membros tivessem plena liberdade e não se vissem obrigados a fazer juramentos nem a contrair compromissos; essa Escola proporciona a meditação, estudos e ensinamento esotéricos, concedendo liberdade para que os estudantes façam seus próprios ajustes e interpretem a verdade de acordo com a natureza e a capacidade própria de cada um. Na Escola Arcana (que ainda hoje continua a transmitir ensinamentos a quem o solicite), não se exige obediência a ninguém e, tão pouco, a Mestre algum. Em contrapartida, enfatiza-se a existência do Mestre no Coração (”Cristo em nós”, como dizia São Paulo), da Alma, do verdadeiro homem espiritual dentro de cada ser humano. Do mesmo modo, não se criam impedimentos aos estudantes para trabalharem em qualquer outro grupo espiritualista ou religioso; apenas se pede que considerem essa atividade como um campo de serviço a favor da Humanidade.

  10. Boa Vontade Mundial Uma das mais conhecidas atividades de Alice A. Bailey e Foster Bailey foi a de lançar o movimento de Boa Vontade Mundial (World Goodwill). Surgiu no período entre as duas grandes guerras mundiais, quando na Europa e nos Estados Unidos da América se gerou um forte ideal pacifista. A Boa Vontade Mundial (BVM), movimento que ainda existe e exerce a sua influência benéfica, fundou-se com o objetivo de congregar vontades, sentimentos e pensamentos de todas aquelas pessoas que tinham e têm a convicção de que os problemas com que se defronta a Humanidade podem ser solucionados através do diálogo, da cooperação e da aplicação da boa vontade - não uma boa vontade passiva, ingênua ou débil mas, sim, forte e enérgica, com toda a força inerente ao ideal da união e não da destruição, fusão e não sectarismo, amor e não ódio.

  11. Curiosamente, produziu-se um desentendimento entre o trabalho da Boa Vontade Mundial e do movimento pacifista, uma vez que este último não compreendeu que a BVM tomasse partido a favor dos Aliados em plena 2ª Guerra Mundial, quando todas as tentativas de negociação já haviam fracassado. O movimento pacifista propugnava a neutralidade total no conflito (mesmo enquanto a Alemanha e o Japão massacravam países e minorias étnicas); a BVM entendia que os Aliados representavam, pelo menos parcialmente, os valores da democracia, liberdade, igualdade e dignidade humana, pelo que sustentou e defendeu a sua causa. Nos nossos dias, a Boa Vontade Mundial goza do reconhecimento das Nações Unidas, com as quais colabora, e congrega milhares de pessoas (em todo o mundo) que consideram que a Humanidade pode resolver os seus problemas em conformidade com os princípios de Amor e Fraternidade, denunciando que o ódio, o separatismo e o egoísmo representam as maiores ameaças para o desenvolvimento mundial.

  12. Conclusão Alice Bailey foi, como vários outros grandes seres, um instrumento de decodificação das leis universais. A expensas da sua reputação, dos benefícios e do prestígio da sua classe social e, inclusive, da saúde física, levou adiante um enorme trabalho de divulgação dos princípios espirituais que regem o mundo, a saber: - Que existe um Deus Transcendente mas que também é Imanente em todo o Universo, podendo os seres humanos expressar em si mesmos os três aspectos da Divindade (Conhecimento, Amor e Vontade); - Que o Universo se rege pela Lei de Causa e Efeito (conhecida no Oriente por Lei do Karma), que tem por fim equilibrar as forças em toda a manifestação; - Que o Universo se aperfeiçoa constantemente, através das miríades de elementos (como nós) que o compõem, e que essa é uma Lei da Evolução da qual nenhum Plano de Manifestação (ou Mundo) pode ser excluído; - Que o processo de levar a cabo essa evolução é regido pela Lei do Renascimento, sob a qual as consciências, cada vez mais desenvolvidas, de todos os elementos que compõem o Universo vão sendo aperfeiçoados através do acúmulo de experiências nas sucessivas manifestações ou existências.

More Related