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Vanguardas Europeias. Profª vera cézar – bios juazeiro. Introdução. A palavra vanguarda remete ao francês avant- garde que significa o que “marcha a frente”. Após o início do século XX, passa a designar correntes artísticas que tragam propostas inovadoras.
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Vanguardas Europeias Profª vera cézar – bios juazeiro
Introdução • A palavra vanguarda remete ao francês avant-garde que significa o que “marcha a frente”. Após o início do século XX, passa a designar correntes artísticas que tragam propostas inovadoras. • São nomeadas “correntes de vanguardas” as tendências da arte que surgem na Europa antes, durante e depois da 1ª Guerra Mundial. • Dentro das vanguardas europeias estão os diversos “-ismos”: Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo e Surrealismo. • As vanguardas caracterizavam-se pela publicação inicialmente de manifestos que foram publicados no período de 1909 à 1924.
As primeiras décadas do século XX foram marcadas por um notável desenvolvimento científico e tecnológico. As inúmeras invenções e descobertas realizadas de 1900 a 1920 alteraram profundamente a face do mundo, criando um novo ritmo de vida para a humanidade.
Na Europa não houve uma arte moderna uniforme. Há traços mais ou menos comuns: • O sentimento de liberdade criadora, • O desejo de romper com o passado, • Aexpressão da subjetividade e • Certo irracionalismo.
1. CUBISMO 2. FUTURISMO 3. EXPRESSIONISMO 4. DADAÍSMO 5. SURREALISMO
Início: França 1907 Representante: Picasso
Os pintores cubistas pretendiam representar o objeto como se ele fosse visto de diferentes ângulos ao mesmo tempo. • Representação dos objetos em diferentes planos geométricos.
Cubismo na Literatura • Linguagem fragmentada (versos soltos, sem coesão) • Ideias aparentemente ilógicas • Irreverência
Hípica – Oswald de Andrade Saltos records Cavalos da Penha Correm jóqueis de Higienópolis Os magnatas As meninas E a orquestra toca Chá Na sala de cocktails
Início: França 1909 Representante: Marinetti
Queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e do destemor. A coragem, a audácia e a rebelião serão elementos essenciais da nossa poesia. Até hoje a literatura tem exaltado a imobilidade pensativa, o êxtase e o sono. Queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, a velocidade, o salto mortal, a bofetada e o murro.
Afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um carro de corrida adornado de grossos tubos semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais belo que a Vitória de Samotrácia.
Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de todo tipo, e combater o moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e utilitária.
Ideias futuristas • Rompimento com o passado • Exaltação da máquina e da velocidade (do presente)
Ode triunfal – Fernando Pessoa “À dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas da fábrica Tenho febre e escrevo. Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto, Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos. Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno! Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria! Em fúria fora e dentro de mim, Por todos os meus nervos dissecados fora, Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!”
Início Alemanha 1910 Representante: Munch
Utilizando cores resplandecentes, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana. • Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. • Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. • Preferência pelo patético, trágico e sombrio.
Início Suíça 1916 Representantes: Tristan Tzara e André Breton
Irreverência, deboche, agressividade, ilogismo. • Improvisação, desordem, rejeição a qualquer forma de equilíbrio. • Nega o passado, o presente e o futuro.
Com a Europa banhada em sangue, os dadás entendiam que o cultivo da arte não passava de hipocrisia. Por isso passaram a ridicularizar, agredir e destruir a arte.
Ready-made – Marcel Duchamp • Fez arte experimental • Introduziu objetos da vida cotidiana no campo das artes plásticas
Die Schlacht (A Batalha) -Ludwig Kassak Berr... Bum, bumbum, bum... Ssi... Bum, papapa,bum, bumm Zazzau... Dum, bum, bumbumbum Prä, prä, prä... râ, äh-äh, aa... Hahol...
Pegue um jornal pegue a tesoura escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema recorte o artigo recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco agite suavemente tire em seguida cada pedaço um após o outro copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco o poema se parecerá com você e ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.
Início França 1924 Representante: André Breton
Pretendia atingir uma outra realidade, situada no plano do inconsciente. • Mundo de delírio e sonho, em que a lógica desaparece. • Escrita automática: método em que o escritor deveria deixar-se levar pelo seu impulso, sem se preocupar com a ordem e com a lógica.