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O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIII. O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIII. Transporte de escravos em navios negreiros. A importância da mão-de-obra escrava
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O IMPÉRIO PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIII Transporte de escravos em navios negreiros A importância da mão-de-obra escrava "Os escravos são as mãos e os pés dos senhores do engenho, porque sem eles, no Brasil, não é possível manter e aumentar a área cultivada, nem ter engenho a funcionar." André João Antonil, inCultura e Opulência do Brasil, 1711
Escravos castigados Engenho de açúcar Barra de ouro Arca para transporte de ouro Cana-de-açúcar
A MONARQUIA ABSOLUTA NO TEMPO DE D. JOÃO V Paço da Ribeira ao tempo de D. João V (autor: DirkStoop)
O coche de D. João V Uma tourada O hábito do chocolate
Um sarau Cadeira • Terrina
A sociedade portuguesa do século XVIII continuava dividida nos três principais grupos sociais que já conheces: nobreza, clero e povo. A SOCIEDADE NO TEMPO DE D. JOÃO V A nobreza A nobreza continuava a ser um grupo social privilegiado, que vivia dos rendimentos das suas propriedades. Imitava em tudo o luxo da corte de D. João V: habitação, festas, banquetes, vestuário... O clero O clero era também um grupo social rico e poderoso. Com a protecção do rei, aumentou o número de mosteiros, conventos e igrejas. Para além do culto religioso, dedicava-se ao ensino e àassistência aos necessitados. Presidia ao Tribunal daInquisição que julgava todos os que não respeitavam a religião católica. • O povo • O povo vivia com muitas dificuldades, sobretudo no campo, devido aos baixos salários e aos muitos impostos. Continuava a alimentar-se sobretudo de pão, peixe e legumes. Eram pequenos comerciantes, artífices, camponeses, criados, aguadeiros, carregadores... • Este grupo social engloba também a alta burguesia que continuava a enriquecer com o comércio.
Cavaleiro Vestuário da época Janota lisboeta Burguesa Banhos no Tejo Aguadeiro Cego vendedor de livros de cordel Moço de fretes
As grandes construções O reinado de D. João V foi marcado pela construção de obras monumentais, possíveis devido ao ouro do Brasil. O estilo da época é o Barroco que se caracteriza pela abundância de decoração e pelo uso de linhas curvas. Igrejas e palácios são decorados com talha dourada, azulejos e mármore. Desenvolveu-se a ourivesaria, a cerâmica, a pintura, a azulejaria, o mobiliário, ... Palácio de Queluz
Painel de Azulejos Torre dos Clérigos Convento de Mafra
Aqueduto das Águas Livres Igreja de S. Francisco (Porto) Biblioteca de Coimbra Casa de Mateus (Solar Barroco)
LISBOA POMBALINA D. José I sucede a D. João V em 1750 e nomeia primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, mais tarde Marquês de Pombal. O reino encontrava-se numa grave crise económica: o ouro vindo do Brasil era cada vez menos, a agricultura produzia pouco e as indústrias eram poucas. Comprava-se quase tudo ao estrangeiro. Marquês de Pombal Terramoto Baixa Pombalina
Ruínas após o terramoto Terramoto Ruínas Convento do Carmo Pombal e os Engenheiros
Baixa Pombalina Plantas de Lisboa Estrutura de Casa Pombalina Fachadas Pombalinas
AS REFORMAS POMBALINAS A grande capacidade para resolver problemas e a eficácia demonstrada após o terramoto pelo Marquês de Pombal, levaram-no a conquistar a confiança total do rei. D. José entrega-lhe o controlo do governo. O Marquês de Pombal inicia então um conjunto de reformas destinadas a desenvolver o País e a afirmar o poder absoluto do rei. Mapa das indústrias Reformas económicas criou companhias monopolistas, controladas pelo estado (na área da agricultura, pescas e comércio), impedindo os grandes lucros que os estrangeiros vinham tendo em Portugal; exemplo: Companhia dos Vinhos do Alto Douro. proibiu a exportação de ouro. Reformas sociais perseguiu a nobreza e o clero (sobretudo os Jesuítas, que expulsou do País), retirando-lhes bens e cargos, chegando a prender e executar alguns deles, para reforçar o poder do rei; protegeu os comerciantes e os burgueses, e declarou o comércio como profissão nobre (1770); proibiu a escravatura no Reino (1771), continuando a existir nas colónias. Reformas no ensino criou escolas "menores" (equivalentes ao 1º ciclo), por todo o país e reformou a Universidade de Coimbra; foi dada maior importância à observação e experimentação; fundou o Real Colégio dos Nobres. Depois da morte de D. José I (1777), sua filha, a rainha D. Maria I, demitiu o Marquês de Pombal de todos os cargos que ocupava no Governo.
Vinhas do Douro • Estátua do • Pombal (Lisboa) Execução dos Távoras Expulsão dos Jesuítas