340 likes | 745 Views
Reunião de casos. www.digimaxdiagnostico.com.br /. LUCAS MERTEN Residente de RDI da DIGIMAX (R1). CASO 1. História Clínica. Identificação: RN de E . B ., 2º dia de vida História fisiológica: RNAT; AIG; cesareana por DCP
E N D
Reunião de casos www.digimaxdiagnostico.com.br/ LUCAS MERTEN Residente de RDI da DIGIMAX (R1)
História Clínica • Identificação: RNde E. B., 2º dia de vida • História fisiológica: RNAT; AIG; cesareana por DCP • Queixa principal: Genitália ambígua (sem gônadas palpáveis)
Conduta diagnóstica • 1º passo: descartar a forma perdedora de sal da hiperplasia suprarrenal congênita (controle seriado com Na+ e K+). NORMAL!!! • USG de pelve • USG de rins e vias urinárias NORMAL!!! • Cariótipo • Perfil para HSRC: 17-OHP; androstenediona; testosterona total; DHEA e DHEA-S.
Ultrassonografia de Pelve Bexiga repleta,com conteúdo anecogênico habitual. Nota-se imagem alongada, com formato piriforme, localizada na pelve, que pode corresponder ao corpo uterino. Nota-se ainda no interior dessa imagem linha ecogênica, que pode corresponder ao eco endometrial. Ovários não caracterizados. Nota-se também imagem cilíndrica, que pode corresponder a pênis. Testículos não caracterizados. Ausência de líquido livre na pelve. Obs.: A correlação desses achados ao cariótipo é fundamental para maior elucidação diagnóstica.
Perfil para HSRC • 17-OHP, androstenediona e testosterona total elevados
Genitália Ambígua • Disrúrbios na determinação gonadal: • Hermafroditismos verdadeiros • Disgenesiasgonadais • Mosaicismos • Aneuploidias • Falha na diferenciação sexual (Pseudohermafroditismos): • Defeitos na síntese de Testosterona • Insensibilidade androgênica • HSRC
Hiperplasia Suprarrenal Congênita • Distúrbio autossômico recessivo na esteroidogênese adrenal, caracterizado pela deficiência de cortisol e aumento do ACTH, com consequente hiperplasia adrenal e acúmulo de metabólitos intermediários. • A deficiência da enzima 21-hidroxilase é responsável por cerca de 90% dos casos e sua frequência varia de 1:15000 a 1:10000 nascidos vivos, dependendo da população estudada.
Deficiência de 21-hidroxilase • Apresenta 3 formas clínicas: • Forma clássica virilizante simples (30%) • Menino: puberdade precoce nos primeiros anos de vida • Menina: pseudo-hermafroditismo feminino • Forma clássica perdedora de sal (60%) • Desidratação, perda ponderal progressiva, vômitos, anorexia distúrbios do ritmo cardíaco, dispneia • Pode evoluir para óbito geralmente na 2ª semana (mais comum em meninos) • Forma não clássica ou tardia (10%) • Puberdade precoce com sinais de hiperandrogenismo
Deficiência de 21-hidroxilase • Achados laboratoriais: • 17-OHP elevado (DIAGNÓSTICO!) • Androgênios adrenais aumentados • Cortisol baixo • Atividade de renina plasmática elevada (aldosterona baixa) • Baixos teores de sódio e valores elevados de uréia e potássio
“Teste do Pezinho” • Fenilcetonúria • Hipotireoidismo congênito • Anemia Falciforme • Fibrose cística • Hiperplasia Adrenal Congênita • Deficiência de biotinidase
História Clínica • Identificação: A. M., feminino, 31 anos • Queixa principal: Sangramento vaginal anormal e intenso, associado a dor em baixo ventre. • H. P. P.: CP normal há 1 ano (ausência de células cervicais) • Exame especular: tumoração friável, sangrante e exofítica do colo uterino. • Conduta: biópsia e RNM da pelve
Dra. Nádia Aparecida Lorencette Médica Patologista Responsável Técnico Dr. Ricardo hohmanncamiña Médico Patologista
RNM Lesão expansiva de aspecto infiltrativo no colo uterino e com um discreto hipersinal heterogêneo em T2 e hipoimpregnação pela substância de contraste, acometendo principalmente a parede posterior, com aparente extensão para o fórnice posterior vaginal, medindo cerca de 4,7 x 2,7 x 2,7 cm. Sinais de infiltração da gordura do septo retovaginale mínimo espessamento da parede anterior do reto com realce pela substância de contraste, podendo corresponder a infiltração neoplásica. Mínimo borramento da gordura adjacente ao colo uterino à direita, podendo corresponder a discreta infiltração do paramétrio direito. Endométrio fino, notando-se material hipointenso em T1 e T2 distendendo a cavidade endometrial compatível com hematocolpo.
Câncer de colo uterino • É o terceiro câncer mais frequente no sexo feminino. • Fatores de risco: HPV (16 e 18), sexarca precoce, múltiplos parceiros, história de DST, tabagismo, má-higiene genital, imunocomprometidas, entre outros. • Tipos histológicos: Carcinoma epidermóide (80%); Adenocarcinoma (15%); Adenoescamoso (3-5%); Neuroendócrino. • A principal via de disseminação é a por contiguidade (vagina, paramétrios, parede pélvica, bexiga e reto).
Câncer de colo uterino • Clínica: Só em estágios avançados! SANGRAMENTO ANORMAL + DOR E CORRIMENTO VAGINAL • Rastreio: Citologia MS: - Iniciar entre os 25 e 64 anos, após a sexarca - Realizar exame 1x/ano, até 2 resultados negativos consecutivos. Após, realizar a cada 3 anos. • Diagnóstico: Histologia (Colposcopia + Biópsia) Citologia. Se alteração suspeita... Colposcopia. Se alteração suspeita... Biópsia. Se positiva... DIAGNÓSTICO