1 / 130

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA. Métodos de Diagnóstico em Dermatologia. Grupo de Estudos em Dermatologia Veterinária Aluna: Clarice Silva Cesário clarice.cesario@oi.com.br. Índice. Abordagem Sistemática Registros Exame Físico

nora
Download Presentation

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSADEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Métodos de Diagnóstico em Dermatologia Grupo de Estudos em Dermatologia Veterinária Aluna: Clarice Silva Cesário clarice.cesario@oi.com.br

  2. Índice • Abordagem Sistemática • Registros • Exame Físico • Métodos de Laboratório • Vocabulário Dermato-histopatológico

  3. 1. ABORDAGEM SISTEMÁTICA • Pele doente: oportunidades únicas ao clínico: boa história + exame físico • Abordagem Sistemática: diagnóstico correto! • Resistência  Testes caros!!!

  4. 2. REGISTROS - Formulário de Registros • QUEIXA PRINCIPAL ------ confiança • ASSINALAMENTO • HISTÓRIA CLÍNICA-DERMATOLÓGICA ------ negligências; normal e significativo • HISTORIA CLÍNICA ANTERIOR • EXAME FÍSICO • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • PLANO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO • AUXÍLIO DIAGNÓSTICO E LABORATORIAL • Importância do bom relacionamento Precisão e credibilidade Aceitação a testes

  5. 3. EXAME FÍSICO 1º: Observação à distância 2º: Lupa + Luz

  6.  Exame Dermatológico • Exame da pele e palpação • Lesões ventrais, interdigitais, paronoquiais e bucais • Alopecia • Hipotricose • Hipertricose • Textura, elasticidade e espessura • Pêlos!!! • Anormalidadescaracterizar

  7. A Pele A epiderme se nutre por osmolaridade (não há vasos) e é composta por 5 camadas. A derme emite prolongamentos (papilas dérmicas) que atingem a epiderme. A hipoderme é formada por um tecido gorduroso contendo os vasos mais calibrosos. A pele sofre renovação a cada 45 dias. Em alguma patologias este processo pode estar acelerado, como na psoríase, quando a pele sofre renovação em 12 horas.

  8.  Lesões de pele Lesões Primárias x Lesões Secundárias Peculiaridades +História Diagnóstico “As lesões primárias podem surgir de repente e desaparecer do mesmo jeito. Entretanto, às vezes deixam para trás lesões secundárias, capazes de se tornarem crônicas.”

  9. “A combinação do tipo de lesões presentes e sua distribuição é a base do desenvolvimento do diagnóstico diferencial.”

  10.  Instrumental Dermatológico • Cureta Dermatológica A curetagem é a raspagem lenta e pouco agressiva da superfície de uma lesão. É utilizada para diagnóstico da psoríase, onde as lesão eritemato-escamosas revelam o sinal da vela  e posterior sangramento puntiforme (orvalho sangüinolento ou sinal de Ausptiz). Na pitiríase versicolor, a curetagem pode evidenciar descamação fina e farinácea, que também pode ser realizada com a unha (sinal da unha). • Lâmpada de Wood É uma lâmpada com uma luz azulada que auxilia no diagnóstico das micoses superficiais. Quando há a presença de tinha a luz azulada torna-se esverdeada; na presença de pitiríase versicolor, pode-se visualizar uma coloração róseo-dourada. A porfiria apresenta urina avermelhada, que com a lâmpada de Wood evidencia-se cor alaranjada. As hipocromias e hipercromias são mais evidenciadas com a lâmpada de Wood. O exame sempre deve ser realizado num local escuro. • Diascopia ou vitropressão Procede-se a compressão de uma lesão utilizando um vidro de relógio, podendo diferenciar um eritema (a lesão desaparece) de uma púrpura (a cor permanece). • Dermatoscópio Surgiu há cerca de 10 anos. Proporciona um aumento de cerca de 10 a 15 vezes. Permite identificar e diferenciar lesões pigmentadas como melanoma maligno, mancha medicamentosa, nevus displásico. Permite visualizar o pigmento e sua distribuição.

  11. TÉCNICAS ESPECIAIS • Diascopia • Sinal de Nikolsky

  12. TÉCNICAS ESPECIAIS Sinal de Darier Pelo simples atrito de uma pápula ou mácula (em caso de mastocitose), há a formação de uma lesão ponfosa devido à liberação de histamina pelos mastócitos, decorrente do atrito. Dermografismo Consiste em "escrever na pele". Pelo atrito linear com um objeto rombo ou até mesmo com a unha, provoca-se uma lesão ponfosa linear eritematosa, com ou sem prurido, em área previamente normal. Sinal da vela A raspagem da superfície de uma lesão eritemato-escamosa com uma cureta provoca o descolamento de escamas micáceas. Sinal de Auspitz É o sinal do orvalho anteriormente descrito. A cureta levanta uma película, pondo a descoberto os ápices das papilas e assim brota um orvalho sangüíneo; o paciente não acusa dor. Sinal da unha Pode ser realizada com a cureta ou com a unha; evidencia-se uma descamação fina e farinácea da lesão. Ocorre na ptiríase versicolor. Sinal de Koebner É a reprodução de lesões típicas de uma determinada doença no local que tenha sofrido traumatismo. Ocorre com certa freqüência na psoríase, líquen plano, vitiligo, verruga vulgar.

  13.  Morfologia das lesões Anular: em anel Arciforme : em arco Corimbiforme :em corimbo, ou seja, lesão principal central e outras satélites. Girata : faz giros Lenticular : em forma de lentilhas Serpiginosa : em forma de serpente Numular : arrendondadas, como moedas Reniforme Circinada (em círculo) : como ocorre nas micoses superficiais e hanseníase tuberculóide Policíclica Discóide: em forma de disco Figurada : lembra uma figura; é visto na psoríase e no bicho geográfico Pontuada : em pontos Zosteriforme : consoante um trajeto de um nervo. Gutata : em gotas

  14.  Morfologia das lesões • Simples: Acne felina, dermatite acral por labedura e muitos tumores • Múltiplas • Coalescentes

  15.  Morfologia das lesões • Lineares: Granuloma eosinofílico dos gatos, contato com materiais irritantes • Difusas

  16.  Morfologia das lesões • Anulares: Foliculite bacteriana superficial disseminante, seborréia local, demodicose e dermatofitose • Policíclicas: Foliculite bacteriana superficial disseminante, demodicose, dermatite piotraumática • Serpiginosas: Escabiose canina, demodicose Sarcoptes scabiei Demodex canis

  17.  Morfologia das lesões • Arciformes • Íris: em determinadas dermatofitoses, demodicose e foliculite bacteriana

  18. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM • Lesões Primárias: mácula (mancha), pápula (placa), pústula, urtica, nódulo, tumor (cisto), vesícula (bolha). • Lesões que podem ser Primárias ou Secundárias: alopecia, caspa, crosta, cilindros foliculares, cravo, anomalidades pigmentares. • Lesões Secundárias: colarete epidérmico, cicatriza, escoriação, erosão ou úlcera, fissura, liquenificação, calo.

  19.  Configuração das lesões Mácula : É uma alteração da coloração da pele, sem relevo, visíveis, podendo até ser palpáveis; quando curam não deixam cicatriz por ser superficiais. Podem ser acrômica, hipo ou hipercrômicas. Como exemplos de lesões hipocrômicas há o nevus hipocrômico, lesões residuais da psoríase e a hanseníase. Lesões hipercrômicas podem ser representadas pela sífilis, melasma, decorrentes de medicamentos Pápula : São lesões inflamatórias, elevadas, de consistência dura, superficiais, menores do que 5mm, geralmente involuem sem cicatriz, podendo evoluir para um nódulo, verruga, nevos, hiperplasia sebácea senil, hiperqueratose seborréica, leishmaniose, CBC. O CBC é uma pápula perolada com telangiectasias. Urticária : São placas elevadas, eritematosas e com evolução fugaz. Apresentam prurido, durando de 2 a 3 horas. Ex: angioedema, urticária pigmentosa. Placa : É uma lesão elevada, infiltrativa e descamativa. Ex: psoríase, dermatite seborréica. Nódulo : É uma lesão elevada, palpável, visível, com bordos bem delimitados e com consistência firme. Ex: CBC, CEC, cisto sebáceo, Ca escamoso, queratocantoma, hemangioma. Pústula : É uma lesão eritematosa, elevada, pequena, com material purulento no seu interior. Podem ser foliculares ou interfoliculares. Ex: impetigo estafilocócico. Vesícula : Lesão eritematosa, pequena, elevada, com secreção serosa no seu interior. Se aparecem ajuntadas sugere herpes. Aparece também no eczema, herpes zoster, queimaduras.

  20.  Configuração das lesões Bolha : Difere da vesícula pelo tamanho, pois é maior. Pode apresentar uma depressão central. Pode ser epidérmica ou subepidérmica. Ex: queimaduras, pênfigo, farmacodermias, dermatite herpetiforme. Crosta : Consiste no depósito de material na superfície. É uma lesão espessada, delimitada, com pequenas ulcerações. Crosta melicérica e crosta hemática. Não afeta a integridade da pele, facilmente destacável e que acaba por eliminar-se espontaneamente.. Escamas : São lesões mais finas do que a crosta. Correspondem a lamínulas epidérmica, de dimensões variáveis, desprendendo-se fácil e continuamente. É vista na ictiose ("pele de peixe"). Úlcera :é uma ulceração sem tendência a reparação. Se há perda de substância e é profunda (como na leishmaniose), deixa cicatriz. Fissura : É a "rachadura". Trata-se do rompimento da pele, geralmente sem deixar marcas. Há solução de continuidade linear e estreita. Pode ser ocasionada por bactérias, fungos. Apresenta bordos eritematosos. Atrofia : É superficial e ocorre o afinamento da pele (diminuição da espessura por diminuição do número ou tamanho da células), com pequena depressão. Ex: esclerodermia, placas brancas e atróficas. Ceratose ou queratose : É o espessamento superficial da epiderme decorrente da proliferação exclusiva da camada córnea, com superfície em geral áspera à palpação.

  21. LESÕES PRIMÁRIAS • Mácula  Mancha Ponto circunscrito não palpável que se caracteriza por mudança de cor da pele. • Aumento de pigmentação melânica • Despigmentação e eritema • Hemorragia local • Descoloração pós-inflamatória Tipos: • Púrpura • Petéquias • Equimoses

  22. Mácula  Mancha Petéquia Equimose Púrpura

  23. LESÕES PRIMÁRIAS 2. Pápula  Placa Elevação pequena da pele, palpável. • Infiltração tecidual ou células inflamatórias na derme • Edema intra-epidérmico e subepidérmico • Hipertrofia epidérmica

  24. Pápula  Placa A. Folículo normal B. Comedo aberto “cabeça preta” C. Comedo fechado “cabeça branca” D. Pápula E. Pústula

  25. LESÕES PRIMÁRIAS 3.Pústula Elevação pequena, circunscrita na epiderme, preenchida por pus. • Pústulas flácidas • Pústulas esverdeadas • ABCESSO: lesão flutuante demarcada, resultante de acúmulo dérmico ou subcutâneo de pus.

  26. Pústula E. Pústula

  27. Abcesso

  28. LESÕES PRIMÁRIAS 4.Vesícula Bolhas Elevação circunscrita da epiderme com líquido claro.

  29. Vesícula Bolhas Colaretes Vesícula

  30. LESÕES PRIMÁRIAS 5.Urtica  Angioedema Lesão elevada, circunscrita, com edema, que geralmente aparece e desaparece dentro de minutos ou horas.

  31. Urtica  Angioedema

  32. LESÕES PRIMÁRIAS 6.Nódulo Elevação sólida, circunscrita, > 1cm diâm., estendendo-se para as camadas mais profundas da pele. • Infiltração maciça de células inflamatórias ou neoplásicas • Deposição de fibrina ou material cristalino

  33. Nódulo

  34. LESÕES PRIMÁRIAS 7. Tumor ≠ Cisto Cavidade delineada pelo epitélio, contendo líquido ou material sólido. Liso, circunscrito, de flutuante a sólido. Grande massa que envolve qualquer estrutura da pele ou tecido subcutâneo.

  35. Tumor Tumor ≠ Cisto Cisto

  36. LESÕES PRIMÁRIAS ou SECUNDÁRIAS 8.Alopecia Perda de pêlo parcial a completa. Lesão: 1ª  distúrbios endócrinos e displasias foliculares 2ª  decorrente de trauma ou inflamação

  37. Alopecia

  38. LESÕES PRIMÁRIAS ou SECUNDÁRIAS 9.Descamação Acúmulo de fragmentos perdidos na camada córnea da pele. Lesão: 1ª  alopecia por diluiçao da cor, displasia folicular, seborréia idiopática primária, ictiose 2ª  decorrente de inflamação crônica

  39. Descamação

  40. LESÕES PRIMÁRIAS ou SECUNDÁRIAS 10.Crosta  Vegetações Formam-se quando exsudato, soro, pus, sangue, células, caspas ou medicamentos secos aderem à superfície. Lesão: 1ª  seborréia idiopática, dermatose responsiva ao zinco 2ª  decorrente de piodermite, ferida por mosca ou prurido

  41. Crosta  Vegetações

  42. LESÕES PRIMÁRIAS ou SECUNDÁRIAS 11. Cilindro folicular Acúmulo de ceratina e material folicular que adere à haste do pêlo. Lesão: 1ª dermatoses responsivas à vit. A, seborréia idiopática primária, adenite sebácea. 2ª  decorrente à sarna demodécica ou dermatofit.

  43. Cilindro folicular

  44. LESÕES PRIMÁRIAS ou SECUNDÁRIAS 12. Comedão Folículo piloso dilatado preenchido por células cornificadas e material sebáceo. Lesão: 1ª acne felina, foliculite bacteriana, dermatose responsiva à vit. A e por hormônios sexuais, Schinauzer, Cushing, distúrbios seborreicos idiopáticos 2ª decorrente da seborréia, oclusão por medicamentos oleosos ou administração de corticosteróides

  45. Comedão A. Folículo normal B. Comedo aberto “cabeça preta” C. Comedo fechado “cabeça branca” D. Pápula E. Pústula

  46. LESÕES PRIMÁRIAS ou SECUNDÁRIAS 13. Anormalidades pigmentares Coloração diferente da pele devido a anormalidades pigmentares (melanina). Lesões: 1ª endócrina 2ª  pós-inflamatória

  47. Anormalidades pigmentares Áreas hiperpigmentadas e despigmentadas devido endocrinopatia, antes e depois de castração. Despigmentação por corticóide subcutâneo Despigmentação nasal sem causa conhecida: “DUDLEY NOSE, SNOW NOSE”

  48. LESÕES SECUNDÁRIAS 14. Colarete Epidérmico Tipo especial de caspa organizada em um aro de flocos livres de ceratina. É o remanescente de uma vesícula, bolha, pústula ou pápula, ou a hiperceratose causada por um ponto forte de inflamação

  49. Colarete Epidérmico

  50. LESÕES SECUNDÁRIAS 15. Cicatriz Área de tecido fibroso que substitui a derme ou tecido subcutâneo lesado.

More Related