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Escola Secundária Inês de Castro Aplicações das reacções nucleares na Medicina Autores: Eva Lacerda, nº15 Hugo Carneiro, nº16 Turma: 10ºC Disciplina: Física e Química A Professora: Maria Glória Côrte-Real Ano lectivo: 2008/09.
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Escola Secundária Inês de CastroAplicações das reacções nucleares na MedicinaAutores: Eva Lacerda, nº15 Hugo Carneiro, nº16Turma: 10ºCDisciplina: Física e Química AProfessora: Maria Glória Côrte-RealAno lectivo: 2008/09
Escola Secundária Inês de CastroAplicações das reacções nucleares na Medicina Autores: Eva Lacerda, nº15 Hugo Carneiro, nº16Turma: 10ºCDisciplina: Física e Química AProfessora: Maria Glória Côrte-RealAno lectivo: 2008/09
Introdução O trabalho que o nosso grupo vai desenvolver incide sobre as aplicações das reacções nucleares na Medicina. Com este trabalho pretendemos ficar a conhecer a importância da radioactividade nesta área: quais os radioisótopos que intervêm neste processo, quais as suas utilidades e em que ramos da Medicina são utilizados. Esperamos que seja um trabalho que vos agrade e que vos esclareça acerca deste assunto, a radioactividade.
O que é a Medicina Nuclear? A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que usa compostos químicos radioactivos, quer para fins diagnósticos, quer terapêuticos, através de técnicas seguras, indolores e acessíveis, nomeadamente em termos de custos e facilidade de aplicação, para visualizar o organismo e tratar a doença. A Medicina Nuclear, em termos de diagnóstico, estuda a função dos diversos sistemas e órgãos do corpo humano, quer através de técnicas in vivo, com recurso à imagem, quer através de técnicas invitro, sem recurso à imagem. Por outro lado, a terapia em Medicina Nuclear realiza-se através da distribuição de doses precisas de radioisótopos com afinidade químico-biológica específica para determinar os tecidos/órgãos alvo.
Aplicações das reacções nucleares na Medicina A Medicina Nuclear é utilizada no diagnóstico de doenças, como por exemplo a tiróide, com o isótopo I131, tumores cerebrais, a partir do Hg197 e cancro a partir dos isótopos Co60 e Cs137. Utiliza uma vasta gama de aplicações tais como as metodologias da imagem, que se classificam, entre outros, em tomografia de emissão com positrões (PET), metodologias essas que recorrem a análises invitro, a radioterapia metabólica, a um conjunto de estudos e técnicas de investigação médica, com marcadores radioactivos e ainda a elementos ou moléculas radioactivas.
Em relação aos elementos mais utilizados existe a Partícula Alfa, que é um núcleo de Hélio que tem uma elevada energia pelo que é usada na área da terapêutica, a Partícula Beta, um electrão ou positrão de alta energia, que é também usada em terapia, e a Radiação Gama, fotões originários do núcleo atómico e detectados pela Câmara Gama, que são utilizados em diagnóstico por imagem. fig. 1 - Representação de uma imagem de uma secção do cérebro humano, baseada em cintilografia.
Pontos positivos da Medicina Nuclear • É a melhor metodologia para informação; • É funcional; • Os métodos de detecção são os mais sensíveis, permitindo a execução dos estudos em condições fisiológicas, sem interferência com os processos que se pretendem estudar; • A maioria das moléculas pode ser marcada e usada como marcador, tornando esta metodologia multiparamétrica; • Permite obter resultados quantitativos; • Através das imagens dá directamente resultados funcionais em termos; • Relativos; • Os exames podem ser repetidos em períodos curtos.
Pontos negativos da Medicina Nuclear • Necessitam de um ambiente não convencional e precauções após os exames; • No caso das imagens é necessária sempre a administração de radiofármacos com libertação de radiação ionizante; • As imagens apresentam resolução espacial pior do que a generalidade das técnicas morfológicas.
Conclusão Com este trabalho ficámos a conhecer melhor tanto o funcionamento da Medicina Nuclear como a importância dos elementos radioactivos nesta Ciência. Ficámos a saber que o diagnóstico do cancro é feito a partir dos isótopos Co60 e Cs137, que os elementos mais utilizados em Medicina Nuclear são a Partícula Alfa, a Partícula Beta e a Radiação Gama, entre outras coisas. Foi um trabalho que nos agradou bastante fazer e esperamos que quem o leia também tenha gostado e ficado com mais interesse em saber mais sobre este assunto.
Bibliografia CHANG, Raymond, Química, 5ª Edição, Alfragide, Editora McGraw-Hill de Portugal, Lda., 1994 http://www.google.pt/search?hl=ptPT&q=reac%C3%A7%C3%B5es+nucleares+na+medicina&meta= http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Medicina+Nuclear&meta= http://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_nuclear http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomografia_por_emiss%C3%A3o_de_positr%C3%B5es http://www.aptmn.pt/medicinanuclear.htm