1 / 38

MICROFINANÇAS E CORRESPONDENTES - - - Uma colaboração Brasil-Canadá - - - São Paulo, 15 de outubro de 2009

MICROFINANÇAS E CORRESPONDENTES - - - Uma colaboração Brasil-Canadá - - - São Paulo, 15 de outubro de 2009. 2005. 2006. 2007. 2008. 2009. Cronologia do projeto. IRDC SSHRC 2007. TIC & desenvolvimento. Março 2008. TIC & microfinanças. HEC Montreal Setembro 2006.

osbourne
Download Presentation

MICROFINANÇAS E CORRESPONDENTES - - - Uma colaboração Brasil-Canadá - - - São Paulo, 15 de outubro de 2009

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. MICROFINANÇAS E CORRESPONDENTES - - - Uma colaboração Brasil-Canadá - - - São Paulo, 15 de outubro de 2009

  2. 2005 2006 2007 2008 2009 Cronologia do projeto IRDC SSHRC 2007 TIC & desenvolvimento Março 2008 TIC & microfinanças HEC Montreal Setembro 2006 • Órgãos financiadores: • IRDC (CRDI) = International Development Research Centre (public corporation created by the Canadian government) • SSHRC (CRSH) = Social Sciences and Humanities Research Council (Canada's federal funding agency) Apoio: • CEMF , Centro de Estudos em Microfinanças (FGV-EAESP) • International Business Department (HEC Montreal) Microfinanças Tecnologias bancárias

  3. Development as freedom * Development consists of the removal of various types of unfreedoms that leave people with little choice and little opportunity of exercising their reasoned agency. Development is a social commitment that seeks the expansion of people’s capabilities and opportunities. Given the privileged place occupied by TIC, one important question we can ask is: How to take advantage of TIC to create/expand people’s capabilities and opportunities worldwide, and particularly in developing countries? * Publicado em 1999, Development as Freedom é um livro com foco em desenvolvimento internacional, escrito pelo economista Amartya Sen, ganhador do Premio Nobel de economia.

  4. TIC e finanças inclusivas • Coordenadores: • Eduardo Diniz (Professor FGV-EAESP) • Marlei Pozzebon (Professora HEC Montreal) • Nossa equipe (pesquisadores do GVcemf e HEC Montreal) • Lauro Gonzalez (Professor FGV-EAESP) • Tania Christopoulos (Professora USP-EACH) • Martin Jayo (Estudante PhD FGV-EAESP & HEC Montreal) • Ewandro Araujo (Estudante PhD HEC Montreal) • Rene Birochi (Estudante PhD FGV-EAESP & HEC Montreal) • Cesar Yokomizo (Estudante PhD FGV-EAESP) • Wifak Houij Gueddana (Estudante PhD London School of Economics) • Frédéric Lavoie (Estudante Mestrado HEC Montreal) • Adrian Cernev (Estudante PhD FGV-EAESP) • Alexandro Alves Moreira (Estudante Mestrado FGV-EAESP) • Felipe Zambaldi (Professor FGV-EAESP)

  5. TIC e finanças inclusivas • Nosso objetivo (primeira fase da pesquisa): • Investigar modelos de negócios, apoiados em TIC, que permitam a integração do microcrédito e dos correspondentes de forma a aumentar a escala das finanças inclusivas no Brasil. • Modelos de negócios envolvem diferentes configurações entre entidades múltiplas e heterogêneas (bancos, instituições de microfinanças (IMFs), gestores de CB, etc.) e envolvem ferramentas e metodologias. • Entre as TIC consideradas, encontramos: • Correspondentes • Tecnologias bancárias • Aplicações criadas com software livre (sistema de gestão) • Portais de microfinanças • Tecnologias móveis

  6. TIC e finanças inclusivas: agenda de pesquisa (2008-2010) Realizado Em desenvolvimento (Brasil) Em desenvolvimento (Canadá) 14. Indicadores de performance (IMF) 5. Risco operacional 13. Correspondentes: receitas e custos 4e. Caso 4 : AUT 6. Análise inter-casos 12. Tecnologias colaborativas & IMFs 2. Enquete qualitativa 4d. Caso 3 : CRE 11. Treinamento & formação 4c. Caso 3 : CRE 10. Estudo da demanda de serviços financeiros 4b. Caso 2 : LEM 9. Alinhamento 4a. Caso 1 : PAL 8. Replicação 3. Modelos e dimensão gestores 7. Dimensão gestores 1. Revisão da literatura e análises: microfinanças, microcrédito, TIC e desenvolvimento, correspondentes 2008 2009 2010 2011

  7. TIC e finanças inclusivas: agenda de pesquisa (2008-2010) Realizado 5. Risco operacional 4e. Caso 4 : AUT 6. Análise inter-casos 2. Enquete qualitativa 4d. Caso 3 : CRE 4c. Caso 3 : CRE 4b. Caso 2 : LEM 4a. Caso 1 : PAL 3. Modelos e dimensão gestores 1. Revisão da literatura e análises: microfinanças, microcrédito, TIC e desenvolvimento, correspondentes 2008 2009 2010 2011

  8. TIC e finanças inclusivas: agenda de pesquisa (2008-2010) Entendimento do panorama internacional, latino americano e sobretudo brasileiro de microfinanças e do uso de TIC (correspondentes) 5. Risco operacional 4e. Caso 4 : AUT 6. Análise inter-casos 2. Enquete qualitativa 4d. Caso 3 : CRE 4c. Caso 3 : CRE 4b. Caso 2 : LEM 4a. Caso 1 : PAL 3. Modelos e dimensão gestores 1. Revisão da literatura e análises: microfinanças, microcrédito, TIC e desenvolvimento, correspondentes 2008 2009 2010 2011

  9. TIC e finanças inclusivas: agenda de pesquisa (2008-2010) Identificação de uma tipologia de modelos de negócios envolvendo microcrédito e correspondentes 5. Risco operacional 4e. Caso 4 : AUT 6. Análise inter-casos 2. Enquete qualitativa 4d. Caso 3 : CRE 4c. Caso 3 : CRE 4b. Caso 2 : LEM 4a. Caso 1 : PAL 3. Modelos e dimensão gestores Revisão da literatura e análises: microfinanças, microcrédito, TIC e desenvolvimento, correspondentes 2008 2009 2010 2011

  10. TIC e finanças inclusivas: agenda de pesquisa (2008-2010) Compreensão do “supply side”, com foco nos modelos de gestores de rede de correspondetes e as oportunidades não exploradas 5. Risco operacional 4e. Caso 4 : AUT 6. Análise inter-casos 2. Enquete qualitativa 4d. Caso 3 : CRE 4c. Caso 3 : CRE 4b. Caso 2 : LEM 4a. Caso 1 : PAL 3. Modelos e dimensão gestores 1. Revisão da literatura e análises: microfinanças, microcrédito, TIC e desenvolvimento, correspondentes 2008 2009 2010 2011

  11. TIC e finanças inclusivas: agenda de pesquisa (2008-2010) Estudos de caso em profundidade: compreensão das forças e fraquezas de cada modelo e das possibilidades de transferabilidade 5. Risco operacional 4e. Caso 4 : AUT 6. Análise inter-casos 2. Enquete qualitativa 4d. Caso 3 : CRE 4c. Caso 3 : CRE 4b. Caso 2 : LEM 4a. Caso 1 : PAL 3. Modelos e dimensão gestores 1. Revisão da literatura e análises: microfinanças, microcrédito, TIC e desenvolvimento, correspondentes 2008 2009 2010 2011

  12. TIC e finanças inclusivas • Resultados mais importantes: • Microfinanças no contexto brasileiro • Mapeamento de modelos de gestão de redes de correspondentes • Apresentação dos modelos de integração microfinanças-correspondentes • Autazes : relevância dos meios de pagamento • Conclusões preliminares

  13. TIC e finanças inclusivas • Resultados mais importantes: • Microfinanças no contexto brasileiro • Lauro Gonzalez (Professor FGV-EAESP) • Mapeamento de modelos de gestão de redes de correspondentes • Apresentação dos modelos de integração microfinanças-correspondentes • Autazes : relevância dos meios de pagamento • Conclusões preliminares

  14. TIC e finanças inclusivas • Resultados mais importantes: • Microfinanças no contexto brasileiro • Mapeamento de modelos de gestão de redes de correspondentes • Martin Jayo (Estudante PhD FGV & HEC) • Apresentação dos modelos de integração microfinanças-correspondentes • Autazes : relevância dos meios de pagamento • Conclusões preliminares

  15. Contexto geral • As oportunidades de se expandir o leque de serviços financeiros dos correspondentes são grandes, porém dependem de novas configurações de negócios a serem criadas entre diferentes grupos sociais relevantes: • Bancos • Governo / reguladores • Varejistas • Gestores de rede • Etc. Segmento relativamente novo e muito pouco estudado

  16. Gestor de rede de correspondentes

  17. Objetivos • Contribuir para um melhor conhecimento sobre o segmento (quem são, de onde vieram os gestores...) • Entender o papel do segmento na operação atual do canal • Explicar de que forma o segmento pode exercer influência no leque de serviços distribuído por CBs

  18. Mapeamento de modelos de gestão de redes de correspondentes Passo 1: Identificação de dois tipos básicos de serviços envolvidos na gestão de redes de correspondentes

  19. Passo 2: Identificação de 3 tipos / 7 subtipos de configurações de negócios, diferindo conforme a delegação de cada um dos grupos de serviço

  20. TIC e finanças inclusivas • Resultados mais importantes: • Microfinanças no contexto brasileiro • Mapeamento de modelos de gestão de correspondentes • Apresentação e comparação dos modelos de integração microfinanças-correspondentes • Tania Christopoulos (Professora USP) • Cesar Yokomizo (Estudante Mestrado FGV-EAESP) • Martin Jayo (Estudante Doutorado FGV-EAESP & Frederic Lavoie (Estudante Mestrado HEC Montreal) • Autazes : relevância dos meios de pagamento • Conclusões preliminares

  21. Caso 1: BB-PALMAS Banco do Brasil Palmas (Gestor de rede) CB Cliente Palmas (IMF independente) CB Metodologia & Risco

  22. Caso 1: BB-PALMAS • Lições aprendidas: • Sinergia entre a metodologia e conhecimento local da IMF (Palmas) e a estrutura tecnológica e logística do banco (Banco do Brasil) • Estruturação de uma rede social de bancos comunitários: compartilhamento de práticas e conhecimentos técnicos e de gestão. • Metodologia rica e complexa, baseada não somente em microcrédito para produção e consumo, mas também em treinamento e capacitação. • Grande integração com a comunidade. • Deficiência do “back-office”, carência de ferramentas automatizadas para suportar as operações. • Insuficiência de recursos para atender as demandas locais.

  23. Caso 1: BB-PALMAS • Oportunidades e barreiras da expansão do modelo de integração representado pelo PALMAS: • As IMFs precisam desenvolver alternativas para um melhor suporte à gestão das operações de microcrédito (back-office) e das redes de bancos comunitários. • Os bancos, oferecendo suporte financeiro e infra-estrutura tecnológica, podem beneficiar-se de um modelo maduro e que tem provado bons resultados.

  24. Caso 2: BNB-CREDIAMIGO Momento 1 BNB IMF (Subsidiaria ou independente) Cliente Metodologia & Risco Momento 2 Outros bancos Gestor de rede CB Cliente BNB IMF (Subsidiaria ou independente) Metodologia & Risco Momento 3 BNB Gestor de rede CB Cliente IMF (Subsidiaria ou independente) Metodologia & Risco

  25. Caso 2: BNB-CREDIAMIGO • Lições aprendidas: • Um bom exemplo de que é possível colocar o canal tecnológico de correspondentes a serviço de uma filosofia alinhada com o modelo de microcrédito produtivo orientado • Uso de TIC em microfinanças pode ir muito além do uso apenas no canal de entrega, mas em geral este é a primeira necessidade emergente em processos de microcrédito tradicional.

  26. Caso 3: LEMON Lemon Gestor de redes de CB CB Cliente Call center do Lemon Metodologia & Risco

  27. Caso 3: LEMON - Contexto (até julho de 2009) • Modelo inovador: • Operação somente por meio de correspondentes (não tem agências físicas); • Crédito pró-ativo (behavior scoring) [+ crédito solicitado + crédito indicado]. • Características: • Banco privado (versus banco público); • Mais de 6 mil pontos; • Atuação focada na baixa renda; • Banco novo (início das operações em 2002).

  28. Caso 3: LEMON - Resultados • 2002 – 2005: criação e expansão da rede, com foco em pagamento de conta; • 2005 – 2008: iniciativas de crédito de baixo valor; • 2008 – 2009: fim das iniciativas de crédito e expansão da rede, com foco em pagamento de conta. Retrocesso? • Por quê? • Taxas de juros maiores que as praticadas por concorrentes; • Incentivos duvidosos para donos e funcionários de correspondentes (na ponta); • Pouca expertise na oferta de crédito para a baixa renda (tentativa e erro: quem paga a conta?).

  29. Caso 3: LEMON - Lições aprendidas • É possível operar um banco sem agências físicas (só com correspondentes). • É possível gerar informações sobre clientes nos correspondentes, seja por meio de tecnologia (perfil de pagamento), seja por meio de campanhas publicitárias (cupons). Portanto, é possível gerar cadastro positivo de uma população que não tem histórico formal de crédito a partir das operações nos correspondentes. • O sucesso de um banco está relacionado à exploração do leque de serviços disponível (captação versus oferta de crédito).

  30. TIC e finanças inclusivas • Resultados mais importantes: • Microfinanças no contexto brasileiro • Mapeamento de modelos de gestão de correspondentes • Apresentação e comparação dos modelos de integração microfinanças-correspondentes • Autazes : relevância dos meios de pagamento • Eduardo Diniz (Professor FGV-EAESP) • Rene Birochi (Estudante PhD FGV & HEC) • Conexão local: Solly Sayeg e Ivan Moura (FGV-EAESP) • Conclusões preliminares

  31. Autazes - AM

  32. Autazes • População – ~30.000 • 3,2 hab/km² • Urbanização – 41.7% • Distância a Manaus – ~120 Km • Em 2002, cerca de 12 horas de barco • Maior produtor de leite de búfala no Brasil • Cerca de 40 comunidades

  33. Autazes 2002 • PIB R$ 82MM • Pecuária (48%) • Comércio e serviços (41%) • Indústria (5%) • Benefícios governamentais (33%) • 10 lojas de varejo • Nenhuma agência bancária • Pagamentos e recebimentos apenas em Manaus • Salários de +400 trabalhadores municipais

  34. Abril 2002: Banco Postal

  35. Autazes 2004* *Valor Econômico 2004 • Banco Postal • 20 MM transações/mês • 2,800 contas abertas • 100 novos empréstimos/mês • 36 lojas • Algumas aceitando cartões • 90% de crescimento na arrecadação municipal

  36. Autazes 2009 • Agência bancária do Bradesco • Cinco pontos de correspondentes • Concentrados na zona urbana • Banco Postal, • Bradesco Expresso (3) • Casa lotérica (Caixa Econômica e Banco do Brasil) • Blog ConexãoAutazes • http://conexaoautazes.blogspot.com/ • Novo Céu (6 mil hab) • Maior comunidade fora da zona urbana • Não possui posto de serviço bancário • 1 hora e 20 min en barco (R$20), Bolsa Familia (~$85)

  37. Evolução do PIB de Autazes (R$1000)

  38. Lições aprendidas • Acesso a meios de pagamentos tem grande relevância para comunidades remotas • Disponibilidade técnica continua um problema em localidades mais distantes • Há ainda muito espaço para a expansão da rede de correspondentes, principalmente em comunidades não urbanas • 100% das municipalidades com cobertura pode não ser suficiente (vide Novo Céu)

More Related