1 / 43

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS II – URUGUAIANA CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS II – URUGUAIANA CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ÁREA DE INSPEÇÃO DE AVES – PERU ACADÊMICO: Paulo Roberto A. Pereira ORIENTADORA: Tirzá Portella de Andrade SUPERVIZOR: Douglas de M. Thompson

Download Presentation

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS II – URUGUAIANA CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SULCAMPUS II – URUGUAIANACURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ÁREA DE INSPEÇÃO DE AVES – PERU ACADÊMICO: Paulo Roberto A. Pereira ORIENTADORA: Tirzá Portella de Andrade SUPERVIZOR: Douglas de M. Thompson Uruguaiana, Junho de 2005

  2. INTRODUÇÃO • O estágio curricular do curso de Med. Vet. foi realizado no período de março a junho do ano de 2005, no Serviço de Inspeção Federal (SIF) nº 437 do DIPOA, do MAPA, junto à empresa Frangosul S/A (Doux Frangosul) – Classificada c/ matadouro de aves e coelho, situada na cidade de Caxias do Sul. • Operações de abate realizada em linha única, abate de 22.000 Perus por dia, com dois turnos de abate. Idade de abate dos perus – 130 a 140 dias e peso médio de 15 quilos. • O presente relatório descreve as atividades realizadas pelo SIF. A empresa frangosul está habilitada à exportar para diferentes países. • SIF nº 437 conta c/ 2 Méd. Vet., 5 Agentes de Inspeção e 35 Auxiliares de Inspeção( Art. 102 do RIISPOA).

  3. DESCRIÇÃO DA EMPRESA • Empresa francesa Doux Frangosul é uma grande empresa avícula de exportação mundial, sendo uma das maiores produtoras e exportadoras de carnes de aves da Europa; • Hoje, a empresa tem vários países clientes da Doux Frangosul; • A Frangosul possui outras unidades industriais no RS e Mato Grosso do Sul. O quadro de funcionário da unidade de caxias é de 708 funcionários. A planta em questão localiza-se no muníc. De caxias do sul e possui uma área de 5230 m2; • A empresa possui 3 câmaras de resfriamento (0 a 4Cº), utilizadas p/ armazenamento de carcaças e cortes resfriad.; 5 túneis de congel. rápido (-35ºC) e uma câmara de estocagem, capacidade de armazenar 900 mil ton (-20).

  4. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • RECEPÇÃO • Transporte: Caminhões específicos. Gaiolas de contenção, lotação não superior a 3 aves. • Área de descanso/espera:

  5. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • Plataforma de recepção:

  6. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • Pendura:

  7. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • Perfeita higienização e desinfecção das gaiolas de contenção antes do retorno às granjas; • As gaiolas passam por um túnel de lavagem automática com detergentes e aplicação de sanitizante (Amônia Quaternária); • Nesta seção há uma sala p/ necropsia.

  8. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • LAVATEM DOS CAMINHÕES: Ocorre em área exclusiva e afastada da plataforma de recepção dos perus. A higienização é feita com água sob pressão e aplicação de sanitizante. • INSENSIBILIZAÇÃO: Eletronarcose, através da imersão da cabeça em água eletrificada. • Insensibilizador – tanque de chapa de aço carbono revestido em fibra de vidro.

  9. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • INSENSIBILIZADOR:

  10. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE

  11. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE

  12. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • Abate humanitário: Monitoramento é realizado pelo encarregado do setor de recepção das aves; • Utilizado p/ verificar se a insensibilização está sendo bem feita. Verifica-se: voltagem, freqüência e amperagem; bem c/ o tempo em que as aves retornam do estado de inconciência – pescoço arqueado, reflexo ocular, pernas estendidas, asas junto ao corpo, estimulo ao apertar de crista. O tempo varia de 1 a 3 minutos.

  13. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • SANGRIA:

  14. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • ESCALDAGEM: Tanque de escaldagem, sala separada das outras dependências; • Aves são escaldadas por imersão em água (58ºC a 62ºC), renovação de água em sistema contracorrente; • DEPENAGEM: Realizado por uma depenadeira automática, provida de dedos de borracha, atua em diferentes partes da carcaça; • Etapas – Primeiro atua sambiqueira, segundo atua na carcaça e por ultimo nas asas. • Penas – Fabrica de Subprodutos, Farinha de Pena.

  15. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • PRIMEIRO BANHO POR ASPERSÃO: Diminuir contaminação durante o processo anterior; • EVISCERAÇÃO E INSPEÇÃO DE LINHA: As carcaças ao entrar na sala de evisceração, é feita a retirada do conteúdo retal; • Na sala de eviscer., ocorre vários procedimentos, sendo realizado manualmente por funcionários e com auxílio de faca;

  16. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • Retirada da pele do pescoço, facilita a remoção da traquéia, papo e esôfago; • Corte da cloaca.....; • Corte abdominal, em sentido caudo-cranial; • Retirada da sambiqueira...;

  17. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • EVISCERAÇÃO

  18. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • EVENTRAÇÃO

  19. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • MIÚDOS • As vísceras não comestíveis e comestíveis são manualmente retiradas das carcaças, e corretamente direcionadas; • Vísceras não comestíveis são enviadas por tubulações até a graxaria; • Vísceras comestíveis – Moela feito o esvaziamento do seu conteúdo e remoção da cutícula, Coração retirada do saco pericárdio e fígado retirada da vesícula biliar. Após encaminhado a seção de miúdos.

  20. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • CORTE DA CABEÇA • EXTRAÇÃO DOS PULMÕES • CORTE DO PESCOÇO • REVISÃO DO CONTROLE DE QUALIDADE • SEGUNDO BANHO POR ASPERSÃO • CORTE DOS PÉS

  21. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • SISTEMA DE PRÉ-RESFRIAMENTO • Estágio I: Pré-chiller temperatura da água (máx 16ºC), renovação de 4,0 l/carcaças; • Estágio II: Chiller temperatura da água (4ºC), renovação de 2,0 l/carcaças; • Volume de água no sistema de pré-resfriamento é controlado pelo uso de hidrômetro.

  22. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • RESFRIAMENTO COMPLEMENTAR As carcaças em contentores são enviadas p/ a câmara de resfriamento complementar. • SALA DE CORTES Esta sala é separada e climatizada (temp. máx. 10ºC, Exigência da U.E); Cortes são elaborados manualmente e alguns são do DIF; temperatura de corte – 4ºC p/ U.E e 7ºC p/ lista geral.

  23. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • SALA DE CORTES

  24. FLUXOGRAMA E TECNOLOGIA DE ABATE • EMBALAGEM Embalagem primária – sacos plásticos; Embalagem secundária – caixas de papelão; Verificação do peso; Detector de metais:

  25. GRAXARIA • As vísceras não comestíveis, carcaças e partes de carcaças condenadas no DIF, enviadas por chutes, direcionadas a um digestor de vísceras, temp. 110ºC, por 3 horas e pressão de 5 a 6 BAR. Produto pastoso envolvido em óleo. Após é prensado, separa o líquido do sólido. Óleo usado na ração animal, o produto prensado (farinha de víscera) vai fábrica de ração animal.

  26. GRAXARIA • As penas e o sangue são aproveitados (farinha de pena). As penas são prensadas e após lançadas em um digestor, onde também é feita a adição de sangue, temp. 95ºC durante 2:30 e pressão de 3 a 4 BAR.

  27. TRATAMENTO DA ÁGUA • Água de superfície; • Estação de tratamento – água recebe sulfato de alumínio a 100% (função de formar flocos) e Polímero 30% (aument. Peso dos flocos). Uso de Soda Barrilha é p/ corrigir o ph (6,5 a 7,5); • Após a decantação, filtrada em filtros de areia e armazenadas em 2 cisternas, no reservatório é feita a cloração automática. Cloro livre na água 0,5 ppm e 1,0 ppm (exigência da U.E).

  28. DESCRIÇÃO DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL - SIF • ATRIBUIÇÕES DO SIF No desempenho de suas tarefas está a inspeção sanitária das aves (ante e post-mortem), afastando do consumo humano carnes consideradas impróprias p/ consumo; O SIF efetua o controle higiênico-sanitário de todas as atividades de abate, fluxos pré-operacional e operacional, instalações e equipamentos. Coleta de material p/ análises laboratorial em laboratório oficial do MA.

  29. DESCRIÇÃO DO SIF • ATIVIDADES REALIZADAS – SIF nº 437 ante-morte e pós-morte, controles pré-operacional e operacional, bem c/ todo e qualquer envolvimento no processo de abate e industrialização. • EXAME ANTE-MORTEM: 24 horas antes do abate, quando são recebidos e analisados os documentos, bem como as atividades previstas.

  30. DESCRIÇÃO DO SIF • Realizado na plataforma de recepção das aves • Analisado as condições gerais do lote, observa-se: penas arrepiadas, prostração, sinais nervosos, sangue nas fezes, respiração, entre outros sinais; • Matança de Emergência Mediata; • Matança de Emergência Imediata; • Quando houver necessidade destes abates deve-se cercar de maiores cuidados higiênicos sanitários durante o processo de abate.

  31. DESCRIÇÃO DO SIF • DOCUMENTAÇÃO: Boletim sanitário – procedência das aves, nº de aves (inicial e final), doenças detectadas no lote, tipo de tratamento usado, data suspensão da ração com antibiótico e/ou coccidiostáticos, data e hora da retirada da alimentação; GTA – nº, espécie animal, nº de animais previsto p/ abate, procedência da carga, município, finalidade da carga, vacinação e data, animais procedem de estabelecimento onde não se registrou doença transmissível;

  32. DESCRIÇÃO DO SIF • Declaração adicional – aves procedem de estabelecimento livre de Newcastle, aves não foram alimentadas com ração elaborada à base de proteína, gordura ou resíduos de origem animal ou Nicarbazina. • OBJETIVO DO EXAME ANTE-MORTEM Evitar o abate de aves com repleção do trato gastrointestinal; Período de suspensão da alimentaçao; Histórico do lote, evitar abate de aves doentes; Detectar doenças de difícil identificação no post-mortem;

  33. DESCRIÇÃO DO SIF • NECROPSIA • EXAME POST-MORTEM No exame pós-mortem realiza-se uma inspeção detalhada das 300 aves do lote (exigência da CEE). Linhas de Inspeção: Linha A: Exame Interno da Carcaça Visualização da cavidade torácica e abdominal (pulmões, sacos aéreos, rins e órgãos sexuais)

  34. DESCRIÇÃO DO SIF Linha B: Exame de vísceras Palpação e visualização das vísceras e órgãos (cor, forma, tamanho), consistência e odor.

  35. DESCRIÇÃO DO SIF Linha C: Exame Externo Visualização da superfície externa das carcaças (pele, articulação).

  36. DESCRIÇÃO DO SIF • DIF – Lesões - ábaco do DIF e após passadas p/ a planilha da IF. Após avaliação do DIF, as carcaças e partes de carcaças são liberadas ou não p/ o consumo humano. Destinos e critérios de julgamento Aerossaculite: carcaças com evidência de envolvimento extensivo dos sacos aéreos ou com comprometimento sistêmico feita condenação total, as menos afetadas podem ser rejeitadas parcialmente. As vísceras sempre são condenadas totalmente. Artrite e Dermatite: Retirada das partes afetadas, só em caráter sistêmico condenação total.

  37. DESCRIÇÃO DO SIF Contusões/fraturas: lesões traumáticas, retirada da parte atingida; Contaminação: condenação total quando não for possível uma limpeza completa; Sangria inadequada: condenação total; Colibacilose: doença de difícil diagnóstico a olho nu. Diversos órgãos apresenta nódulos (fígado, baço). Condenação total??! • Correlação ante e post-mortem

  38. DESCRIÇÃO DO SIF • Check list de limpeza pré-operacional Diariamente é realizado uma rigorosa inspeção quanto a higienização do ambiente e dos equipamentos. • Higiene pessoal • Controle de temperatura Higienizadores – 85ºC Pré-resfriamento Câmaras Túneis

  39. DESCRIÇÃO DO SIF • Controle do consumo de água Através de Hidrômetros • Controle da cloração da água Cloro livre 0,5 a 1,0 ppm (exigência MCE) • Controle do índice de absorção de água Teste de absorção (Método de controle interno) Permitido 8%. Refere-se água absorvida durante o resfriamento por imersão da carcaça. Absorção de água está relacionada com a temperatura dos resf., injeção de ar e o tipo de corte abdominal.

  40. DESCRIÇÃO DO SIF • Controle dos produtos químicos Produtos utilizados nos alimentos, nos processos de higienização do ambiente e equipamentos. Uso aprovado e nº de registro no MA – AUP • Controle de resíduos biológicos Realizado pelo MA p/ melhor segurança dos alimentos. Por semana SIFs. O tipo de material coletado depende de qual substância a ser analisada. Substâncias verificadas PNCR: penicilia, estreptomicina, mercúrio, arsênio, zeranol, dietilestilbestrol, outros

  41. DESCRIÇÃO DO SIF • Controle da análise micro e físico-química da água: Coleta p/ análise físico-química – mensal; Coleta p/ análise microbiológica – 15 em 15; Físico-química: sulfato, cálcio, magnésio; Microbiológica: bactérias, coliformes e clostridiuns. • Controle de insetos e roedores Utilizado iscas e armadilhas. ROEDORES – racumin pó, rodilon blocos; INSETOS – maxforce. AUP.

  42. DESCRIÇÃO DO SIF • Liberação, acompanhamento do carregamento e lacração do veículo: Realizado por um agente de inspeção. Temperatura é fator determinante.

  43. CONCLUSÃO A preocupação de transformar a matéria-prima em um produto final o mais inócuo possível, e de melhor qualidade na mesa do consumidor, é importante a presença do Médico Veterinário em empresas alimentícias.

More Related