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Para um Tempo Novo, um coração novo.
E N D
O tempo que decorre da segunda-feira que segue a festa do Batismo do Senhor (domingo depois da Epifania) até terça-feira antes da Quaresma, e o que decorre da segunda-feira depois de Pentecostes até as I Vésperas do I domingo do Advento é o Tempo Comum ou Tempo Ordinário da Igreja no qual comemoramos o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude e da Igreja.
É a oportunidade que temos para mergulharmos no tempo da graça, no tempo da renovação, no “tempo do Coração de Deus”. Tempo de viver o Ano da Fé. Tempo para viver a nossa vocação à santidade.
“A Igreja nos ensina a beleza da consagração do tempo, da santificação do dia e de toda a atividade humana: ensina nosso coração a pulsar no compasso do Coração de Jesus.”
“Vejamos alguns lugares de encontro com Jesus de Nazaré, neste Tempo Novo: 1º - Em sua Palavra. Os Evangelhos mostram o que Jesus falou e como viveu entre nós. Se prestarmos atenção às suas palavras, nossos corações se transformarão e produziremos frutos de santidade.
2º - Nos pastores que dirigem a Igreja. Cristo, pastor dos pastores, assiste aos pastores que governam o povo de Deus, como ele disse aos apóstolos: “Quem vos ouve, a mim ouve” (Lc 10,16).
3º - Nos sacramentos, que são ações de Cristo, administradas por meio de seus ministros. Os sacramentos, “quando tocam nos corpos, infundem, por virtude de Cristo, a graça nas almas” (Papa Paulo VI). Cristo está presente nos sacramentos de tal forma que “quando alguém batiza, é Cristo mesmo que batiza” (Santo Agostinho).
4º - Na Eucaristia. O sacramento da Eucaristia contém o próprio Cristo, como diz Santo Tomás de Aquino: “é a perfeição da vida espiritual e o fim de todos os sacramentos”. A presença de Cristo nesse sacramento é especial, é “real”, “não a título exclusivo, como se as outras presenças não fossem ‘reais’, mas por excelência, porque é substancial, porque por ela se torna presente Cristo completo. Deus e homem” (Papa Paulo VI).
5º - Quando a Igreja reza. Cristo está presente em sua Igreja quando ela reza, sendo ele quem “roga por nós, em nós e por nós é rogado. Roga por nós como nosso Sacerdote; em nós como nossa Cabeça; é rogado por nós como nosso Deus” (Santo Agostinho). Jesus prometeu: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles” (Mt 18,20).
6º - No pobre. Ao fazermos o bem a um irmão necessitado, fazemos ao próprio Cristo: “Todas as vezes que fizestes isso a um destes pequeninos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40). Mas: é Cristo que faz essas obras por meio de nós, socorrendo os necessitados.
7º - Em nossos corações. Cristo habita nossos corações (cf. Ef 3,17) e neles derrama o amor de Deus pela ação do Espírito Santo (cf. Rm 5,5).”
Texto – Revista Brasil Cristão nº 186, janeiro 2013 Imagem – Google Música – Vida transformada – Agnus Deis Formatação - Graziela