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RISCOS DE SAÚDE E SUAS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS EM GESTANTES COM OBESIDADE. ALINE MARIANA RA. 167901 AMANDA GIORGI RA. 167886 ANA BEATRIZ ESCOBAR RA .212745 BEATRIZ BERNARDO RA. 167489 DEBORA SILVA RA. 72344
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RISCOS DE SAÚDE E SUAS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS EM GESTANTES COM OBESIDADE ALINE MARIANA RA. 167901 AMANDA GIORGI RA. 167886 ANA BEATRIZ ESCOBAR RA .212745 BEATRIZ BERNARDO RA. 167489 DEBORA SILVA RA. 72344 DOMITILA FAUSTINO RA. 167900 JULIANA PENTEADO RA. 167485 LETICIA DOS SANTOS RA. 167926 Trabalho de Nutrição e Desenvolvimento Humano Professora orientadora: Solange Guertzenstein Nutrição - 4º ASMP - 2010
. INTRODUÇÃO A gestação é uma das etapas da vida da mulher de maior vulnerabilidade nutricional, estando sujeita a intercorrências decorrentes de má alimentação. A obesidade é atualmente um dos principais problemas de saúde pública no mundo todo; Alguns estudos têm caracterizado o ganho ponderal excessivo durante a gestação como uma possível causa da obesidade entre as mulheres. (STULBACH, 2007)
Fatores socioeconômicos Doença Crônica Obesidade Fatores genéticos Etiologia multifatorial Fatores nutricionais (FLASO, 1998).
Mulheres POPULAÇÃO Gestante > 20 anos
Aspectos epidemiológicos Total de 25% de mulheres com excesso de peso no momento da concepção 19,2 % das mulheres gestantes apresentam sobrepeso 5,5% apresentam obesidade (NUCCI; et al. 2001)
OBJETIVO Elaborar uma apresentação em powerpoint sobre riscos de saúde que afetam as gestantes com obesidade, para a comunidade científica.
METODOLOGIA Estudo realizado por meio de revisão bibliográfica de artigos científicos originais datados a partir de 2003, no banco de dados Scielo, Medline e Lilacs.
DESENVOLVIMENTO Obesidade X Gestação Predispõe a uma gravidez de alto risco Prevenção Pré - Natal
Cálculo da Semana Gestacional: Obtencão do Estado Nutricional da Gestante + Previsão do Ganho de Peso IMC= Peso Altura ² Cálculo do Índice de Massa Corporal: • Classificação do Estado Nutricional da gestante Baixo Peso: Menor que 18,5 Kg/m²; Eutrófica: De18,5 a 24,8 kg/m²; Sobrepeso: De 25,0 a 29,9 kg/m²; Obesidade: Maior ou igual a 30,0kg/m² (WHO, 2000)
Classificação de Ganho de Peso para Gestante • Peso pré-gravídico: Peso(Kg) antes de engravidar; • Ganho de peso no Programa: Diferença entre o peso (Kg) obtido na primeira e na última consulta; • Ganho de peso total: Diferença entre o peso pré-gravídico e a medida de peso (Kg) da última consulta. (EDWARDS et al., 1996)
Estimativa de Ganho de Peso (IOM, 1992)
Diabetes Mellitus Gestacional Aumento no tempo cirúrgico e perda sangüínea > probabilidade de trombose venosa Morte Infecção do trato urinário POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES MATERNA Parto cesariana Complicações anestésicas e cirúrgicas Infecções pós-operatórias Prematuridade Hipertensão induzida pela gravidez Pré - Eclâmpsia (CERQUEIRA et al., 2005).
Malformação congênita Defeitos do tubo neural Morte POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES FETAIS Problemas cardíaco Prematuridade Anomalias múltiplas Alterações no peso do RN (CERQUEIRA et al., 2005)
Terapia Nutricional O presente estudo teve como objetivo analisar o perfil nutricional tendo como base os registros coletados no banco de dados dos prontuários de 219 gestantes atendidas em primeira consulta de pré-natal, no ambulatório do Amparo Maternal. As gestantes estudadas tinham em média 24,3 anos, e eram em sua maioria solteiras. (NOCHIERI; et al. 2008)
Ingestão média de energia e demais nutrientes (IOM, 2001).
Resultados Quanto às gestantes com excesso de peso, as adolescentes consumiam valor calórico abaixo do recomendado, enquanto as adultas acima da recomendação. MACRONUTRIENTES: MICRONUTRIENTES: (Nochieri; et al. 2008)
Em um outro estudo, foi observado que as intercorrências maternas mais prevalentes foram as carências nutricionais específicas como: Esses agravos podem ocorrer tanto em indivíduos com inadequado ou adequado estado antropométrico. O principal fator está relacionado ao consumo de alimentos fonte desses micronutrientes. (Ramalho; et al.2006)
CONCLUSÃO A obesidade na gestação é uma complicação que apresenta diversos riscos à saúde, tanto materna quanto fetal. O diagnóstico no pré natal é essencial para a manutenção da saúde tanto materna quanto do feto. Desta forma, podemos intervir com fatores clínicos que possam minimizar os riscos, através da terapia nutricional e melhorando o prognóstico dessas gestantes obesas.
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IOM. Institute of Medicine. Dietary reference intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium and Zinc. Food and Nutrition Board. Washington DC. National Academy Press, 2001. • NEME, B.; PARPINELLI, M.A. Síndromes hipertensivas na gravidez. In: NEME, B. Neme: obstetrícia básica. 2a.ed., São Paulo:Sarvier; 2000. p.282-321. • NOCHIERI, Ana Carolina Moreira et al. Perfil nurtricional de gestantes atendidas em primeira consulta de nutrição no pré-natal de uma instituição filantrópica de São Paulo. O Mundo da Saude, São Paulo, v. 4, n. 32, p.443-451, 2008. • NUCCI, L.B.; SCHMIDT, M.I.; DUNCAN, B.B.; FUCHS, S.C.; FLECK, E.T.; BRITTO, M.M.S. Estado nutricional de gestantes: prevalência e desfechos associados à gravidez. Rev Saúde Pública, 35:502-7, 2001. • PADILHA, Patricia de Carvalho et al. Associação entre o estado nutricional pré-gestacional e a predição do risco de intercorrencias gestacionais. Rev Bras Ginecol Obstet, São Paulo, v. 10, n. 29, p.511-8, 2007. • REZENDE, Jorge de. Obstetrícia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. • ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e saude. 5. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999. • SELIGMAN, Luiz Carlos et al. Obesity and gestational weight gain: cesarean delivery and labor complicantions. Revista de Saude Publica, Rio Grande do Sul, n. , p.457-465, 2006. • STULBACH, Tamara et al. Determinantes do ganho ponderal excessivo durante a gestação em serviço público de pré-natal de baixo risco. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 10, n. 1, p.99-108, 2007. • WALLER, D. Kim et al. Prepregnancy obesity as a risk for structural birth defects prevention study. Arch Pediatr Adolesc Med., Houston, v. 161, n. 8, p.745-750, 2007.
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