300 likes | 600 Views
O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial Introduo O contexto da reflexo teolgica (1). 1. A reflexo teolgica e pastoral deve estar contextualizada: No h prtica religiosa ou reflexo sobre essa prtica no vazio.2. Mesmo a teologia paulina" ou joanina
E N D
1. O CONTEXTO BRASILEIRO DA TEOLOGIA MINISTERIAL Faculdade de Teologia Nazarena – 4ª Semana de Reflexão Teológica – Prof. Dr. Leonildo Silveira Campos – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião – Universidade Metodista de São Paulo
02 de outubro de 2006
2. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerialIntrodução – O contexto da reflexão teológica (1) 1. A reflexão teológica e pastoral deve estar contextualizada: Não há prática religiosa ou reflexão sobre essa prática no vazio.
2. Mesmo a “teologia paulina” ou “joanina”, que emergem do N.T., refletem o momento inicial do cristianismo, o contexto cultural, político, econômico e o mapa religioso do primeiro século de nossa Era.
3. Corremos o risco hoje de mantermos uma reflexão teológica divorciada da realidade tal como a prática política de uma capital federal, que nada tem a ver com as necessidades cotidianas da população desse país.
3. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial – Introdução: O contexto da reflexão teológica (2) 4. O que significa exercitar o ministério cristão, desempenhar a função pastoral, no atual contexto cultural, econômico e religioso?
5. Que impacto as mudanças exercem sobre o exercício da função pastoral? Que tipo de agentes pastorais precisariam ser formados e treinados para dar conta das atuais demandas culturais e oriundas das mudanças no campo religioso brasileiro?
4. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial1ª parte: Descrição do campo religioso brasileiro (1) O campo religioso brasileiro
A noção de campo e o estudo do funcionamento do campo religioso (Pierre Bourdieu):
espaço onde há uma estruturação social, em que um jogo está acontecendo dentro de certas fronteiras e limites, que exige dos que jogam “habitus” ou uma adaptação a um sistema de disposições que estejam ajustadas a este jogo.
b) A metáfora do campo de futebol e os riscos de um processo de “desregulamentação” das regras que governam o jogo.
5. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial1ª parte: Descrição do campo religioso brasileiro (2) c) De que maneira e em que formas o campo religioso brasileiro se estruturou?
A hipótese de José Bittencourt (matriz religiosa brasileira)
As raízes católicas do campo religioso brasileiro. Que catolicismo se implantou entre nós?
Catolicismo popular ibérico, com uma forte valorização dos santos, da Virgem Maria, de festas (mais folclóricas?), ritos e peregrinações, pouca ênfase na ética, uso mágico dos valores religiosos (uma religião tipo do ut des), uma prática religiosa frouxa, monitorada de uma maneira frágil por um clero adaptado às formas de vida dos aventureiros (Sergio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil) que vieram para o Brasil.
6. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial1ª parte: Descrição do campo religioso brasileiro (3) Um “catolicismo rústico” (M.I.P.Queiroz) para uma “cultura rústica” (Antonio Cândido) onde predominavam os rezadores, festeiros, puxadores de terço, etc. Pouca participação dos agentes oficiais (sacerdotes)
Uma religião de sacrifícios e promessas e pouca preocupação com o lado éticos da religião
Na dimensão oficial havia uma profunda ligação com o Estado colonial. Essa unidade com o Estado favorecia o “fechamento” do campo a outras religiões, inclusive as protestantes.
O descongelamento desse estado de coisas começa com a vinda da família imperial, com a aliança de Portugal com a Inglaterra.
7. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial1ª parte: Descrição do campo religioso brasileiro (4) A vertente africana e o seu impacto no campo religioso brasileiro.
A religião dos escravos não era monolítica. Mas, centravam-se na reconstrução de rituais, com muita música, expressão corporal, uma multiplicidade de intermediários (Orixás, que iriam se sincretizar com alguns santos católicos), cujo culto exigia sacrifícios de animais.O culto afro-brasileiro (Candomblé) sintetiza bem essa matriz.
O surgimento da Umbanda (século XX) com mistura de catolicismo, kardecismo e cultos afro-brasileiros.
8. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial1ª parte: Descrição do campo religioso brasileiro (6) As religiões mediúnicas (2ª metade do século XIX e a chegada do Kardecismo).
Alguns pontos que exerceram atração sobre a sociedade brasileira:
Apresentação de uma visão racional da vida (antes, durante e após a vida neste mundo) com a noção de Karma, reencarnação, ausência das idéias de penalidades eternas (céu, inferno, purgatório)
Prática da caridade interpretada como a manifestação pregada por Cristo, um espírito superior que viveu entre nós
A doutrina da comunicação com as almas e espíritos desencarnados.
Trata-se de um movimento filosófico-religioso que exige apenas um espaço para que a mediunidade se manifeste (não há necessidade de um clero)
9. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial1ª parte: Descrição do campo religioso brasileiro (7) A chegada dos evangélicos – a partir de 1855 – congregacionais, presbiterianos, metodistas, batistas, e mais para o final do século XIX, adventistas e testemunhas de Jeová. A exigência: formar um ministério que seja anti-católico sobretudo.
Aquele período marca também o aparecimento do pluralismo religioso e de idéias novas: socialismo, republicanismo, teoria da evolução, positivismo, maçonaria, etc.
10. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial1ª parte: Descrição do campo religioso brasileiro (8) No início do século XX surgem os pentecostais com dois grupos fortes: Igreja Assembléia de Deus (Pará, 1911) e Congregação Cristã no Brasil (1910, São Paulo e Paraná).
Na segunda metade do século, a partir de São Paulo e Rio de Janeiro, aparecem novos grupos pentecostais com ênfase na Cura Divina (Igreja Evangelho Quadrangular, Brasil para Cristo, Deus é Amor)
Nos anos 70 denominações neopentecostais, que exige um estudo à parte, dado o impacto delas nas estratégias de crescimento, comunicação e prática pastoral de todas as demais igrejas, denominações e instituições presentes no campo religioso brasileiro.
11. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial2ª parte: Mensuração do campo religioso brasileiro (1)Os números dos censos do IBGE a respeito do campo religioso brasileiro
12. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial2ª parte: Mensuração do campo religioso brasileiro (2)(Pentecostais e evangélicos em %)
13. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial2ª parte: Mensuração do campo religioso brasileiro (3)(Pentecostais e evangélicos em %)
14. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial3ª parte: Os desafios do pentecostalismo em suas formas tradicionais e recentes no campo religioso brasileiro (1) A chegada do Pentecostalismo ao Brasil e as “famílias” pentecostais:
Congregação Cristã no Brasil (1910) – São Paulo e Santo Antonio da Platina – Louis Franciscon
Igreja Evangélica Assembléia de Deus (1911, Belém, PA, nome inicial “Missão de Fé Apostólica) – suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg.
Igreja de Cristo e Igreja Adventista da Promessa (início dos anos 30, no nordeste brasileiro)
Cruzada Nacional de Evangelização (depois Igreja do Evangelho Quadrangular) 1953 em São Paulo (ênfase na cura divina)
Igreja Pentecostal “O Brasil para Cristo” (1956), em São Paulo, missionário Manoel de Melo;
Igreja Pentecostal “Deus é Amor” (1962), em São Paulo, missionário David Martins de Miranda.
Novas igrejas pentecostais (neopentecostais) nos anos 70 e 80: Igreja Universal do Reino de Deus; Igreja Internacional da Graça de Deus e outras)
15. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial3ª parte: Os desafios do pentecostalismo em suas formas tradicionais e recentes no campo religioso brasileiro (1) As raízes negras e africanas (Hollenweger) – Willian Seymour (1870-1922) o catalizador dos movimentos místicos carismáticos dos EUA: negro, e filho de ex-escravos. Traços dessas raízes :
Oralidade da liturgia, coreografias corporais e muita música no culto.
teologia e testemunhos oralmente apresentados;
inclusão de êxtase, sonhos e visões nas formas públicas de adoração;
holismo quanto as relações corpo-alma;
ênfase aos aspectos xamânicos da religião;
Crescimento entre negros, (conflitos entre brancos e negros nos EUA), surgimento de um pentecostalismo branco (racista) em 1912.
16. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial3ª parte: Os desafios do pentecostalismo em suas formas tradicionais e recentes no campo religioso brasileiro (2) O pentecostalismo consegue estabelecer um maior contacto com as necessidades populares, que segundo Dennis Smith (Na força do Espírito,p. 281) são:
Necessidade de se sentir parte de uma comunidade;
Busca de um sentido para a vida que se perdeu na desintegração do contexto e da própria subjetividade das pessoas;
Vida inserida em um contexto de violências de todos os tipos que os leva a busca da paz e do restabelecimento das relações rompidas;
Necessidade de carinho, ternura e de expressar as suas emoções;
17. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial3ª parte: Os desafios do pentecostalismo em suas formas tradicionais e recentes no campo religioso brasileiro (3) 5. Busca de uma celebração cúltica baseada no lúdico e na festividade (cada celebração é uma festa!)
6. Necessidade de uma experiência mística, mas sem se sentir invadido em sua privacidade (religião com menos compromisso, mais light)
7. As pessoas buscam “produtos simbólicos” adaptados a sua situação peculiar (o marketing religioso irá separá-los por “faixas”;
8. Buscam também a satisfação de necessidades materiais e típicas de uma sociedade consumista
9. Paulo Romeiro: “Que pastoral deve ser desenvolvido para trabalhar com os decepcionados com a graça” ou com as promessas não-cumpridas pelo neopentecostalismo e novos carismáticos?
18. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial3ª parte: Os desafios do pentecostalismo em suas formas tradicionais e recentes ao campo religioso brasileiro (4) A teologia neopentecostal é uma acomodação de algumas visões do protestantismo tradicional (arminiana, calvinista) a uma nova situação cultural, em que há demandas das massas por cura, liberdade, ascensão social, prosperidade e sentido para a vida. Daí algumas ênfases:
Corpo: lugar em que tanto as forças de salvação, cura e libertação como as de destruição se encontram. Não é o lugar perverso, a prisão da alma. Por isso, o corpo deve ser cuidado, exorcizado, embelezado. Nele a energia básica do universo se manifesta, pois “quem procura o espírito da criação o encontra na IURD” (slogan usado pela IURD)
Exorcismo: O corpo humano é o palco em que os poderes demoníacos se manifestam. O exorcismo é algo que deve ocorrer na vida do fiel (mesmo após ser crente por anos a fio). É a porta de entrada na vida saudável. Decorrente dessas posições quanto ao diabo há outras teorias teológicas menores como a da “batalha espiritual”, “maldições espirituais” e outras mais.
19. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial3ª parte: Os desafios do pentecostalismo em suas formas tradicionais e recentes ao campo religioso brasileiro (5) Cura e salvação: Fiel à tradição pentecostal, a IURD concebe a cura do corpo como uma conseqüência da salvação. Portanto, Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo atuam de uma forma xamânica. A presença da doença (quem não fica doente um dia e por isso morre?) é um complicador para essa teologia. Pois um fiel doente e que morre (sequer merece ofício fúnebre) se torna um incômodo e perturba o paradigma teológico da prosperidade. Por outro lado afirma-se que as catarses que ocorrem em cultos neopentecostais provocam a cura de doenças psicossomáticas.
Prosperidade e sucesso. A ligação entre prosperidade material e sucesso social não é privilégio da teologia iurdiana. Movimentos religiosos e filosofias pagãs também fazem da mente uma força poderosa para se alcançar a prosperidade. A Seicho-no-ie tem, à semelhança da IURD, o “dia da prosperidade” e Lair Ribeiro também (todos os dias!). O judaísmo antigo, (cujos textos vétero-testamentários são largamente usados na IURD) também via na vida material próspera um exemplo da ação de Deus. As homilias de seus pastores versam quase que totalmente no Velho Testamento.
20. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial3ª parte: Os desafios do pentecostalismo em suas formas tradicionais e recentes ao campo religioso brasileiro (6) O sacrifício do dinheiro. Aqui está o que consideramos ser o coração da teologia neopentecostal da IURD. A tradicional doutrina da reforma protestante da expiação por meio do sacrifício de Cristo e a salvação pela fé e não pelas obras é, a nosso ver, enfraquecida pela prática monetarista da IURD. É o dinheiro que deve ser sacrificado para provocar Deus e conquistá-lo para os projetos humanos.
Até que ponto essa teologia não é mais judaica, católica e afro-brasileira e menos protestante e evangélica?
21. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial3ª parte: Os desafios do pentecostalismo em suas formas tradicionais e recentes no campo religioso brasileiro (7) O peso da visão popular-católica e umbandista na IURD:
Vitalismo: crença numa energia universal presente em tudo;
Holismo que ultrapassa o dualismo corpo x alma;
Manipulação de forças espirituais para conseguir a exclusão das doenças (forças boas e más).
A cura ou as terapias se dão por meio do exorcismo;
O corpo (mesmo do crente) está sujeito a invasão por parte de forças demoníacas.
22. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerial3ª parte: Os desafios do pentecostalismo em suas formas tradicionais e recentes no campo religioso brasileiro (8) O emprego de símbolos do catolicismo popular (objetos mágicos) ou das religiões mediúnicas, como “água orada”, “óleo abençoado”, rituais para “fechar o corpo”; transmissão mágica de energia.
Promessas: fundamento de uma aliança com Deus (via IURD)
A “umbandização” da IURD; a “sessão espiritual de descarrego” (um sincretismo recente).
A cerimônia da “troca de anjos da guarda”
23. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerialConclusão: Um novo ministério para um novo contexto? (1) As transformações no campo religioso, o impacto da pós-modernidade na cultura, o advento da sociedade midiática, provocou uma crise nas formas de culto, de liturgia, de comunicação religiosa, na educação cristã e teológica e na escolha, apreciação e avaliação do líder religioso (pastor/sacerdote).
24. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerialConclusão: Um novo ministério para um novo contexto? (2) 2. Bourdieu escreveu que “uma linguagem ritual não pode funcionar se para tanto não forem asseguradas as condições sociais de produção dos emissores e dos receptores legítimos e que essa linguagem se desarranja quando o conjunto dos mecanismos que asseguram o funcionamento e a reprodução do campo religioso deixam de funcionar (...) a crise da linguagem remete à crise do sacerdócio (e de todo o campo dos clérigos), que remete por sua vez a uma crise geral da crença” (A economia das trocas simbólicas, p. 93 e 95).
25. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerialConclusão: Um novo ministério para um novo contexto? (3) 3. O pastor em sua crise com a instituição religiosa a que serve:
“Nada mais anacrônico que o pastor numa sociedade rica e secularizada, que recalcou e reprimiu a religião, a metafísica e a própria morte, nos subterrâneos das transações bancárias e do realismo político (...) já não é assim no Brasil. (...)
0 curandeiro, o vigário de roça, o fazedor de milagres, o médium espírita de gravata e fala mansa, a mãe de santo, o dono de terreiro, estes seriam os símbolos vivos do nosso cotidiano religioso, muito distante do erudito pastor que aprendeu teologia em inglês e acompanha os últimos debates sobre filosofia e teologia que se travam na Europa e nos Estados Unidos.(...)
Para os de fora o pastor é um enigma vazio e raso, sombra sem face, presença que emudece o riso e a irreverência.
26. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerialConclusão: Um novo ministério para um novo contexto? (4) O pastor hoje (continuação)
Para os de dentro, cristalização da constância, sabedoria, fortaleza e altruísmo. Amado, respeitado, ouvido, procurado, desejado. E assim vive o pastor. Volta-se para fora e a sua palavra se dissolve no vazio de uma sociedade que não o gerou, não o chamou, não o amou. Exilado. Volta-se para dentro, e se descobre uma vez mais sem lugar, porque a palavra que sai de sua boca é palavra encomendada e paga pelo salário que recebe. E ele sabe muito bem que no dia em que a palavra violentar a expectativa, os problemas surgirão.
Reduzindo a brinquedo. Eco. Cão amordaçado. Aqui está a ironia. Num dia perdido lá na sua mocidade resolveu seguir o caminho dos profetas (...). E agora se descobre diante do espelho: empregado de uma congregação que o paga para falar o que ela deseja que seja falado. Antes de tudo, sobreviver (...) o emprego deve ser preservado (...)
(Rubem Alves, Religião e Sociedade, n. 5,novembro de 1980, p.238)
27. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerialConclusão: Um novo ministério para um novo contexto? (5) 4. Secularização e crise do pastorado
“O pastor em particular já não tem muita certeza sobre a importância de sua tarefa. Não duvida de que no passado fora uma pessoa bastante útil na comunidade. Podia ler e escrever. Aconselhava o povo quando este lhe confiava os seus problemas, relembrava-o de seus deveres e o liderava nas orações em tempo de peste e de enchente, providenciando que todos fossem devidamente liberados da ira de Deus.
Era um homem bastante conhecido de toda comunidade. Era respeitado e compreendido pelo povo – era um homem de Deus. Mas agora quase ninguém mais sabe para que serve o pastor. Dificilmente alguém entenderá que para presidir casamento ou enterrar mortos, seja preciso uma ocupação de tempo integral. Quando precisamos, recorremos aos especialistas – médicos, advogados, psicanalistas, pessoas que trabalham no serviço social, disponíveis a qualquer um, independentemente de religião... (Extraído de Uma igreja para o mundo, CMI, 1969)
28. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerialConclusão: Um novo ministério para um novo contexto? (6) 5. O desafio da competitividade entre igrejas provoca o emprego das “leis do mercado” e das estratégias de marketing
Se isso for correto, os que estiverem jogando esse jogo, precisam ser especialistas em marketing religioso
30. O campo religioso brasileiro como desafio para uma teologia ministerialConclusão: Um novo ministério para um novo contexto? (6)
6. O desafio do novo contexto cultural para uma reflexão teológica pastoral:
Os desafios da passagem do universo da letra para o mundo da mídia eletrônica (TV, por exemplo)
Exige-se um comunicador que saiba se posicionar diante das câmeras e seja hábil na motivação de seu auditório
Vai sendo abandonado o modelo “pastor não-produtivo”, segundo avaliação das leis do mercado. Por que um pastor-doutor quando as pessoas querem uma versão psicologizada da religião (modelo Lair Ribeiro, Teologia da Prosperidade)?
Como conciliar a mensagem do Evangelho da idéia do pastor-profeta, do pastor-doador de sua própria vida pela vida das ovelhas pelo modelo de um pastor-profissional no bem estar e na ajuda psico-espiritual de seu rebanho?
Estaria superado o modelo de pastor que Paulo passou aos seus filhos na fé, Tito e Timóteo?