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Sistema ECTS - European Credit Transfer System. Universidade do Minho, 2003. A Declaração de Bolonha - 1999. 29 países subscritores Acordo de convergência nas políticas do ensino superior / Recusa da padronização Promoção da dimensão europeia do ensino superior Cooperação Competição
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Sistema ECTS - European Credit Transfer System Universidade do Minho, 2003
A Declaração de Bolonha - 1999 • 29 países subscritores • Acordo de convergência nas políticas do ensino superior / Recusa da padronização • Promoção da dimensão europeia do ensino superior • Cooperação • Competição • Mobilidade • Qualidade • Comparabilidade
Objectivos para 2010 • Adopção de um sistema de formação de 2 ciclos • Pré-graduado: 3/4 anos - relevante para mundo profissional • Pós-graduado: 4/5 anos - mestrado/doutoramento • Inteligibilidade/comparabilidade/reconhecimento de graus • Suplemento do diploma • Adopção de um sistema de créditos comum e extensível à aprendizagem ao longo da vida (ECTS) • Eliminação das barreiras e promoção da mobilidade de estudantes e professores
Declaração de Salamanca - 2001 • Autonomia com responsabilidade • Empregabilidade no mercado de trabalho europeu • Mobilidade na área do Ensino Superior Europeu • Compatibilidade de graus • Garantia e certificação da qualidade • Competitividade
A situação a nível europeu… • Diversos encontros, seminários e estudos • Diferentes momentos de implementação das reformas • Tendência para adopção sistema de 2 ciclos • Diversidade na duração e denominação • Necessidade de discussão por áreas de conhecimento • Necessidade de definir objectivos por grau
Em Portugal… • Sistema de graus • Reconhecimento das qualificações • Aprendizagem ao longo da vida • Qualidade da formação • Cooperação internacional • Atracção de estudantes • Sistema de créditos
O Sistema ECTS • Da aplicação à mobilidade (Erasmus) à aplicação à organização dos planos de estudos • Objectivos • Comparabilidade dos graus • Transferência de créditos • Acumulação de créditos (lifelong learning)
Em que é diferente o sistema ECTS? • Princípio base: o número de créditos atribuído a uma unidade curricular não decorre do seu tempo lectivo mas do volume total de trabalho (lectivo e não lectivo) que exige ao aluno
Questões a considerar/ a definir • Nº anos do curso • Duração de cada ano em semanas • Nº horas de contacto por disciplina • Tempo de trabalho semanal exigido ao aluno • Quantidade de trabalho independente exigido ao aluno • Conceitos-chave: • Workload • Estudante-médio
Orientações gerais para o cálculo dos ECTS • 1 ano escolar = 60 ECTS (1 semestre = 30) • Duração do ano escolar entre 30 a 40 semanas • Volume de trabalho anual do aluno entre 1600 a 1800 horas • Volume de trabalho semanal entre 40 a 45h. • 40 semanas e 40 h./semana = 1600h. anuais • 1ECTS = 1600h. / 60 ECTS = 26,7 horas de trabalho anual
Propostas para o cálculo dos ECTS • Forma ascendente • Conversão créditos actuais • Partir dos créditos antigos e acrescentar créditos para o trabalho autónomo do aluno • Forma descendente
Um exemplo da aplicação do sistema ECTS • Curso 4 anos = 240 ECTS • Área de formação A - 20% = 48 ECTS • Área de formação B - 30% = 72 ECTS • Área de formação C - 20% = 48 ECTS • Área de formação D - 20% = 48 ECTS • Área de formação E - 10% = 24 ECTS • Distribuição do peso de cada área de formação por anos • Distribuição por disciplinas
Um outro exemplo da aplicação do sistema… • Equivalência entre disciplinas • 30 ECTS / 5 disciplinas = 6 ECTS por disciplina • Organização das horas • 40h. semanais de trabalho / 5 disciplinas = 8h. de trabalho semanal por disciplina (presencial + autónomo) • Tempo total de trabalho • 8h. semanais x 20 semanas = 160h = 6 ECTS
Aplicação do sistema a uma disciplina (caso-exemplo) • Ponto de partida: 6 ECTS • 4h.lectivas x 15 semanas = 60h = 2 ECTS • Leitura 350 pp. (5pp./hora) = 70h = 3 ECTS • Realização de um trabalho = 30h = 1ECTS =>6 ECTS =>160h. =>60h. presenciais e 100 não presenciais
Organização do trabalho do aluno • Ao longo das 15 semanas lectivas • 4 horas presenciais + 4 horas de estudo => 60 h de estudo • Ao longo das 5 semanas de preparação para exames • 8 horas de estudo => 40h. estudo
Outro exemplo de aplicação (disciplina de nível avançado) • 2h lectivas semanais x 15 semanas =1 ECTS • Leitura de manual de apoio à cadeira (420pp./7 pph.= 60h) =2 ECTS • Recolha bibliográfica, selecção e leituras (50h) = 2 ECTS • Redacção de um trabalho de síntese crítica da disciplina (30h) = 1 ECTS =>6 ECTS =>170h. =>30h. presenciais e 140 não presenciais
Vantagens do sistema • Já foi testado e revelou-se eficaz • Referência comum a nível europeu, com maior internacionalização dos programas de ensino e promoção da mobilidade • Potenciação de mudanças pedagógicas • Facilitação do processo de auto-gestão da aprendizagem • Promoção da flexibilidade e autonomia do aluno
Desafios/questões • Não há regras estritas a seguir no cálculo dos ECTS • Indefinição quanto à questão da durabilidade dos créditos • Risco de excessiva sectorialização da aprendizagem • Risco de desigualdades na gestão do volume de trabalho exigido por cada disciplina e de desequilíbrios nas escolhas dos alunos
Questões e desafios para o futuro… • Duração dos cursos • Flexibilização do currículo • Mobilidade e atractibilidade • Definição de objectivos de formação em termos de competências • Reconhecimento de aprendizagens noutros contextos de vida