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Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas

Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas. As crianças podem apresentar distúrbios cardiovasculares por várias causas. Serão abordados apenas os de origem congênita, por sua alta morbidade e mortalidade, durante as primeiras semanas ou meses de vida.

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Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas

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Presentation Transcript


  1. Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas As crianças podem apresentar distúrbios cardiovasculares por várias causas. Serão abordados apenas os de origem congênita, por sua alta morbidade e mortalidade, durante as primeiras semanas ou meses de vida. Havendo necessidade de um preparo especializado da equipe médica e de enfermagem para interferir de forma rápida e eficiente. (CASTELLI, 1998)

  2. Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas As cardiopatias congênitas podem ser: Acianóticas- aquelas que não produzem cianose. Cianóticas- aquelas que provocam insaturação sanguínea arterial, manifestando a cianose. (CASTELLI, 1998)

  3. Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas acianóticas Persistência do canal arterial (PCA) Caracteriza-se por um canal funcionante situado entre a bifurcação da artéria pulmonar e início da aorta descente, imediatamente após a origem da artéria subclávia esquerda. Normalmente, tende a fechar- se em torno da 2ª ou 3ª semanas de vida extra-uterina. Se, ao contrário, não ocorrer o fechamento, estabelece-se uma comunicação permanente entre as circulações sistêmica e pulmonar com repercussões para as cavidades cardíacas esquerdas e direitas. (CASTELLI, 1998)

  4. Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas acianóticas Comunicação Interatrial (CIA)- o sangue arterial esquerdo para o átrio direito através da CIA, determinada pela maior distensibilidade diastólica do ventrículo direito, frente à poderosa musculatura do ventrículo esquerdo. É uma cardiopatia que pode passar desapercebida e manifestar seus sintomas acima de 40 anos: dispnéia aos esforços, palpitação seguida de fadiga, arritmias atriais, ICC esquerda. (CASTELLI, 1998)

  5. Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas acianóticas Comunicação interventricular(CIV) – anomalia determinada “shunt” da esquerda para a direita. O ventrículo esquerdo ejeta sangue para a aorta, ventrículo direito e artéria pulmonar. Ela pode se manifestar como CIV pequena, CIV moderada e o CIV grande. (CASTELLI, 1998)

  6. Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas acianóticas Coartação da aorta (CoAo)- Defeito obstrutivo, geralmente localizado na porção descente da aorta torácica, abaixo da artéria subclávia esquerda e na zona de inserção do canal arterial, mas pode localizar-se ao longo da aorta. O diagnostico é constatado peal dificuldade da palpação dos pulsos pediosos e femorais, e as artérias da região cefálica são de amplitude aumentada e hiperpulsáteis . (CASTELLI, 1998)

  7. Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas acianóticas Estenose pulmonar (EP)- anomalia do septo interventricular intacto, pode-se encontrar diferentes graus de alterações da valva pulmonar, desde estenose discreta até acentuados graus, quase atresia. (CASTELLI, 1998)

  8. Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas cianóticas Transposição das grandes artérias (TGA) Caracteriza-se pela situação anormal da aorta e do tronco pulmonar, mantendo a relação atrioventricular normal. A aorta, anterior, origina-se do ventrículo direito e a artéria pulmonar, posterior, do ventrículo esquerdo. Essa alteração expressa uma relação em ”paralelo”, pois a circulação sistêmica atinge o próprio tronco pulmonar, e para que haja sobrevida são necessárias intercomunicações cavitárias: CIA tipo forame oval (FO), PCA, CIV, podendo estar associadas a EP ou CaCo. (CASTELLI, 1998)

  9. Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas cianóticas Transposição das grandes artérias (TGA) As manifestações clínicas dependem do tipo de comunicação associada: TGA com CIA tipo FO ou associada à EP- Há predomínio de estado hipoxêmico (baixa saturação de oxigênio no sangue sistêmico, acarretando acidose metabólica). TGA com CIV e/ ou PCA – manifesta estado de ICC e cianose discreta. (CASTELLI, 1998)

  10. Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas cianóticas Atresia pulmonar (AP) com septo interventricular intacto- caracteriza-se por apresentar valva pulmonar atrésica ou imperfurada, circulação pulmonar diminuída e hipertrofia do ventrículo direito. O principal responsável pela circulação pulmonar é o canal arterial, que mantém a sobrevida da criança, visto que o canal arterial funcionalmente se fecha nos primeiros anos devida. (CASTELLI, 1998)

  11. Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas cianóticas Atresia pulmonar (AP) A gravidade dessa doença está na ocorrência da hipoxemia que se agrava progressivamente, acarretando acidose metabólica irreversível. A sobrevivência da criança dependerá da infusão da prostaglandina E1 (PGE 1), via venosa, permitindo posteriormente estudo hemodinâmico e tratamento cirúrgico. (CASTELLI, 1998)

  12. Clínica cardiológica pediátrica: Cardiopatias Congênitas Principais cardiopatias congênitas cianóticas Tretalogia de Fallot (T4F)- apresenta os seguintes defeitos anatômicos: CIV, obstrução na via de saída do ventrículo direito, aorta em dextraposição em relação ao septo interventricular e hipertrofia do ventrículo direito. (CASTELLI, 1998)

  13. Intervenções de enfermagem • Fletir os MMII sobre o abdômen quando a criança apresentar cianose progressiva, taquidispnéia e alterações do nível de consciência; • Tranqüilizar a criança, deixar o acompanhante junto a ela; • preparar a administração de morfina, administração dependerá da prescrição médica poderá ser administrado por via SC, IM e até via EV. Essa droga relaxa a musculatura do infundíbulo do ventrículo direito, melhorando o fluxo pulmonar e a hipoxemia. • Administrar O2 por macronebulização de 5 a 8 l/ min; (CASTELLI, 1998)

  14. Intervenções de enfermagem • O oxigênio pode ser administrado sob várias formas: • Através de cânulas oro-traqueais; • Através de máscaras de Hudson ou de concentração de oxigênio; • macronebulizadores. (CASTELLI, 1998)

  15. Intervenções de enfermagem • Não administrar O2 em crianças com cardiopatia do tipo canal arterial dependente ou se houver suspeita de sua ocorrência; • Observar a FR e a expansão torácica; • Observar a ocorrência de crises convulsivas • Controlar balanço hídrico • Verificar sinais vitais e principalmente PA e FC e Respiratória. • Cuidado o RN, durante as mamadas evitando dispnéias e esforços. (CASTELLI, 1998)

  16. Exercício Um lactente deu entrada no hospital com quadro de esforço respiratório e cianose generalizada. Sua mãe queixou –se que ele toda vez que mamava ficava cansado e todo roxo. Ao exame físico apresentou Tax 370 C, R 38 irpm e P 125 btpm. Estava irritado e mal consegui chorar porque fica todo cianótico e taquipnéico. A criança foi encaminhada para unidade semi- intensiva e lá foi submetida a exames de gasometria arterial, raio X e ecocardiograma de urgência. Foi confirmado pelo pediatra a suspeita diagnóstica de Tetralogia de Fallot. a) Escolha um problema correlacionado e diga qual o diagnóstico de enfermagem? b)Quais as intervenções de enfermagem que deveram se tomar logo na chegada da criança a unidade semi- intensiva? c) Quais os cuidados específicos para a criança portadora de Tetralogia de Fallot?

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