1 / 39

Utilização de Termopares para a Caracterização de Chamas Turbulentas

Utilização de Termopares para a Caracterização de Chamas Turbulentas. Feito por: Carlos Antunes Pedro Martins. Estrutura. Introdução Funcionamento de Termopares Construção de Termopares Limitações dos Termopares Avaliação da Constante de Tempo dos Termopares

ranit
Download Presentation

Utilização de Termopares para a Caracterização de Chamas Turbulentas

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Utilização de Termopares para a Caracterização de Chamas Turbulentas Feito por: Carlos Antunes Pedro Martins

  2. Estrutura • Introdução • Funcionamento de Termopares • Construção de Termopares • Limitações dos Termopares • Avaliação da Constante de Tempo dos Termopares • Referências Bibliográficas Carlos Antunes ; Pedro Martins

  3. Introdução As propriedades do escoamento numa combustão têm sido tradicionalmente medidas utilizando sondas. • Qual a interferência da sonda? • Qual a resolução temporal da sonda? Porque não utilizar técnicas ópticas? Carlos Antunes ; Pedro Martins

  4. Introdução A utilização de Técnicas ópticas levantam outros problemas: • necessidade de acesso óptico; • Difícil obter informação de alta qualidade em meios fortemente luminosos ou carregados de partículas. A medição de grandezas escalares está dependente de vários factores como a presença de partículas no escoamento A precisão dos resultados é ainda questionável Carlos Antunes ; Pedro Martins

  5. Introdução Vantagens do uso de sondas: • barato; • simples; • fáceis de usar; • por vezes os mais fiáveis. Desvantagens do uso de sondas: • causam interferência no escoamento; • qual a menor escala mensurável num escoamento turbulento? Carlos Antunes ; Pedro Martins

  6. Introdução Métodos Ópticos ou Intrusívos? • complexidade da análise; • capacidade e experiência do utilizador; • custos dos equipamentos; • (em geral as grandezas escalares são medidas utilizando técnicas intrusívas) Carlos Antunes ; Pedro Martins

  7. Funcionamento de Termopares EFEITO DE SEEBACK • É o resultado combinado dos efeitos de Thomson e Peltier: • Thomson observou a existência de uma FEM devido ao contacto de dois metais diferentes, geralmente pequena e desprezável. • Peltier descobriu que gradientes de temperaturas ao longo de fios condutores geram um FEM Carlos Antunes ; Pedro Martins

  8. Funcionamento de Termopares EFEITO DE SEEBACK Vantagens: Simples Vasta gama de temperaturas Variedade Barato Desvantagens: Não-Linear FEM gerada é pequena Necessita de Temp. de Ref. Pouca Sensibilidade Carlos Antunes ; Pedro Martins

  9. Funcionamento de Termopares LEI DOS METAIS INTERMÉDIOS A inserção de um novo Metal C no circuito não influenciará o valor da FEM desde que as novas junções estejam a temperaturas idênticas. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  10. Funcionamento de Termopares Para o estudo de chamas turbulentas tem-se utilizado ligas de rhodium-platinum Carlos Antunes ; Pedro Martins

  11. Funcionamento de Termopares Carlos Antunes ; Pedro Martins

  12. Construção de Termopares UTILIZANDO UMA DESCARGA ELÉCTRICA • O par de fios a serem soldados são fixos e manipulados por dois micromanipuladores e conectados a um dos terminais do gerador de tensão. O fim de cada fio, com cerca de 5 mm é previamente lavado com acetona. As duas pontas são então colocadas em contacto, em forma de V com um ângulo de 45º-60º. • Um eléctrodo refractário de grafite é conectado ao outro terminal do gerador de tensão. O eléctrodo entra em contacto com os dois fios, e aplica-se uma descarga eléctrica, controlada em amplitude e duração. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  13. Construção de Termopares UTILIZANDO UMA DESCARGA ELÉCTRICA 3) Uma vez obtida uma boa junção, atendendo ao seu tamanho (rj/rf<2.0), verifica-se se é suficientemente forte aplicando tracção axial manual. 4) Monta-se o termopar nos fios do suporte, por forma a que a junção fique centrada, utilizando os micromanipuladores. Nota: Em todas as operações o operador utiliza um microscópio. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  14. Construção de Termopares Carlos Antunes ; Pedro Martins

  15. Construção de Termopares Carlos Antunes ; Pedro Martins

  16. Construção de Termopares DIMENSÕES TÍPICAS DE UM TERMOPAR DE FIO FINO Carlos Antunes ; Pedro Martins

  17. Limitações dos Termopares • O Termopar não é um sensor ideal. • O Termopar indica a sua temperatura, que é, em geral, diferente da do gás. • Perturbações induzidas no escoamento pela sonda; • Contaminação dos fios dos termopares; • Efeitos Catalíticos; • Transferências de Calor (condução e radiação); • Determinação de valores médios. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  18. Limitações dos Termopares PERTURBAÇÕES INDUZIDAS PELA SONDA • A introdução de um termopar de fio fino no escoamento causa perturbações locais e globais, que podem ser de natureza: • aerodinâmica (podem ser as mais severas); • térmica; • química. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  19. Limitações dos Termopares PERTURBAÇÕES INDUZIDAS PELA SONDA • Perturbações aerodinâmicas globais: • São minimizadas para escoamentos sem recirculações; • No caso de “pre-mixed flames”: Pode alterar as características da mistura “ar+ fuel” Pode servir como “flame holder” • Perturbações aerodinâmicas locais: • Resulta da conversão de energia cinética em energia térmica na camada limite ao longo do termopar; • mostra-se que o erro é desprezável para escoamentos de combustão em que M<0,1. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  20. Limitações dos Termopares PERTURBAÇÕES DE NATUREZA QUÍMICA • Em atmosferas reduzidas (hidrogénio, vapor de água, CO, metano,...) a platina e as suas ligas reagem com espécies químicas activas. Acelerando a decomposição da cerâmica refractária usada para isolar os elementos térmicos • Acima dos 1200ºC ocorre a formação dos Silicatos de Platina, tornando os fios quebradiços. • Nota: A contaminação ocorre ainda que não haja contacto directo da sílica com os fios, pois esta encontra-se inicialmente noutros compostos. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  21. Limitações dos Termopares CATÁLISE NAS SUPERFÍCIES DOS TERMOPARES • Em contacto com atmosferas reduzidas, a superfície da platina actua como catalisador de reacções exoenergéticas, em particular nas recombinações de radicais, dando origem a erros sistemáticos. • Nota: “Pre-mixed flames” são particularmente propícias à ocorrência deste fenómeno, devido à recombinação de OH na camada limite dos fios Como evitar este efeito? Carlos Antunes ; Pedro Martins

  22. Limitações dos Termopares CATÁLISE NAS SUPERFÍCIES DOS TERMOPARES • Cobrindo os fios com material não catalítico: • Material de Sílica : sofrem redução e contaminam os fios; • Cerâmica de Berílio+Ítrio : o berílio é extremamente tóxico e venenoso; • Cerâmica com base em Alumina Aumenta o diâmetro dos fios Deteora a resposta em frequência Aumenta a emissividade Carlos Antunes ; Pedro Martins

  23. Limitações dos Termopares CATÁLISE NAS SUPERFÍCIES DOS TERMOPARES Carlos Antunes ; Pedro Martins

  24. Limitações dos Termopares EFEITOS DA TRANSFERÊNCIA DE CALOR Outros dos efeitos que contribui para que a temperatura do termopar não seja igual à do gás é a transferência de calor entre a junção, os fios e o meio circundante. Realizando um balanço e desprezando a radiação entre o termopar e o gás, vem: Carlos Antunes ; Pedro Martins

  25. Limitações dos Termopares EFEITOS DA TRANSFERÊNCIA DE CALOR - CONDUÇÃO Erros sistemáticos são obtidos devido à condução de calor através dos fios quando estes estão sujeitos a gradientes de temperatura. • A condução do calor não é afectada: • pelo diâmetro da junção; • velocidade de chama. Verifica-se que os erros são principalmente função do comprimento do fio. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  26. Limitações dos Termopares EFEITOS DA TRANSFERÊNCIA DE CALOR - CONDUÇÃO Admite-se que os erros são desprezáveis para comp/diam>200 Carlos Antunes ; Pedro Martins

  27. Limitações dos Termopares EFEITOS DA TRANSFERÊNCIA DE CALOR - RADIAÇÃO Erros de maior grandeza podem surgir da troca de calor por radiação entre o termopar e as paredes envolventes. Estimativas dos erros são difíceis e pouco precisas. Note-se que, por exemplo, a emissividade da liga Pt-10%Rh pode variar 40% entre os 600ºC e os 900ºC. Em geral verifica-se que o erro aumenta com o aumento da temperatura, podendo atingir 10% do valor medido com o termopar. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  28. Limitações dos Termopares EFEITOS DA TRANSFERÊNCIA DE CALOR - RADIAÇÃO Carlos Antunes ; Pedro Martins

  29. Limitações dos Termopares EFEITOS DO USO DE PIRÓMETROS DE SUCÇÃO Numa tentativa de diminuir os erros associados à radiação utilizam-se estes instrumentos, por forma a proteger os Termopares das paredes circundantes. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  30. Limitações dos Termopares EFEITOS DO USO DE PIRÓMETROS DE SUCÇÃO • Surgem outras fontes de erro: • geometria da sonda; • a posição da junção do termopar; • geometria do escudo protector; • velocidade de sucção dos gases. O valor medido estabiliza para v=200m/s. Maiores coeficientes de transferência de calor Maiores velocidades Carlos Antunes ; Pedro Martins

  31. Limitações dos Termopares ERROS NA AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA MÉDIA • Os Termopares não têm resolução espacial nem temporal para fornecer valores instantâneos. • O termopar não é um sensor ideal. A junção tem massa, pelo que necessita de tempo para mudar de temperatura. • A capacidade de aquecimento da junção é caracterizada pela constante de tempo da sonda “τ”, que é uma medida da resposta em frequência da sonda. Para variações de temperatura associadas a frequências supeiores a f o termopar não consegue detectar. f=1/ τ Carlos Antunes ; Pedro Martins

  32. Limitações dos Termopares ERROS NA AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA MÉDIA O termopar actua inicialmente como um filtro passa-baixo, pelo que pode ser necessário utilizar um circuito compensador. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  33. Avaliação de τ dos Termopares Fazendo um balanço de energia à junção do termopar vem: Note-se que os coeficientes de transferência de calor variam com a temperatura. Logo, também a constante de tempo dos termopares varia com a temperatura Carlos Antunes ; Pedro Martins

  34. Avaliação de τ dos Termopares 1º MÉTODO: “1/E METHOD” • τ é determinado (tradicionalmente) aquecendo o termopar com uma corrente eléctrica e fazendo-o arrefecer através de uma convecção forçada; • τ é designado como o tempo que a temperatura leva decair para 1/e do seu valor inicial. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  35. Avaliação de τ dos Termopares 1º MÉTODO: “1/E METHOD” Carlos Antunes ; Pedro Martins

  36. Avaliação de τ dos Termopares 2º MÉTODO: “PLATEAU METHOD” • Na realidade, a diminuição de temperatura não é exponencial devido a: • diferença de temperatura entre a junção e os fios; • efeito de Peltier. Assim τ pode ser determinado, plotando a evolução da resolução temporal da constante de tempo. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  37. Avaliação de τ dos Termopares 2º MÉTODO: “PLATEAU METHOD” Carlos Antunes ; Pedro Martins

  38. Avaliação de τ dos Termopares INCERTEZAS NA DETERMINAÇÃO DE τ • Estimação do nível do “plateau”; • Envelhecimento do termopar devido à contaminação com partículas e outras impurezas inerentes ao processo de combustão; • dependência de τ com a velocidade e a temperatura. Carlos Antunes ; Pedro Martins

  39. Referências Bibliográficas • [1] M. V. Heitor and A. L. N. Moreira “Thermocouples and Sample Probes for Combustion Studies”, 1993 • [2] Moneib, Hany Ahmed “Experimental Study of the Fluctuating Temperature in Inert and Reacting Turbulent Jets”, 1980 • Azinheira, J.R. “Acetatos das aulas de Instrumentação” • Moreira, Lucia, “Medição de Temperatura usando-se Termopar” • http://www.nist.gov Carlos Antunes ; Pedro Martins

More Related