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Escola de Médiuns Seara Espírita Caminho, Verdade e Vida. Aula de hoje:. BRASIL: Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Humberto de Campos (Espírito) P sicografia de Francisco Cândido Xavier Editora FEB, 1938.
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Escola de Médiuns Seara Espírita Caminho, Verdade e Vida Aula de hoje: BRASIL: Coração do Mundo, Pátria do Evangelho Humberto de Campos (Espírito) Psicografia de Francisco Cândido Xavier Editora FEB, 1938
O Brasilrepresentará a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, e inundarátodososcampos das atividadeshumanas com uma nova luz. Peçamos a Deus que inspire oshomenspúblicosparaquesaibamcolocaremprimeirolugarseusdeveresessenciais. E a vós, meusfilhos, que Deus vosfortaleça e abençoe, sustentando-vosnaslutasdepuradorasdavida material. Emmanuel
Brasileiros! Engrandeçamos a pátria no cumprimento do deverpelaordem e pelotrabalhohonesto! Consideremosquetodas as suasrealizaçõesrecebem as bençãos de Jesus! Nosdias de provação, comonashoras de venturas, estejamosirmanadosnumadocealiança de fraternidade e pazindestrutível. Nos compete marchar com a educação e com a férealizadora, aoencontro do Brasil, nasuaadmirávelespiritualidade e nasuagrandezaimperecível! Humberto de Campos
O Coração do mundo Idade medieval e as incompreensão das lições do Evangelho • Final do século XIV • Jesus visita a Terra • Conversa com Heliel
O Coração do mundo “Nãovejosenão o caminho do sofrimentoparamodificartãodesoladorasituação. Aosfeudos de agora, virão as coroaspoderosas e, depois, serãoosembatesdaambição e a carnificinadainveja e dadeslealdade, pelopredomínio do mais forte.” “Senhor temos os continentes ignorados, onde espíri-tos jovens e simples aguardam a semente da vida nova. Esselugarquehomenageia o céu, ficaaosul.”
O Coração do mundo “Para esta terra benditaserátransplantada a árvore do meuEvangelho de piedade e de amor. No seu solo todosospovosda Terra aprenderão a lei dafraterni-dade universal. Tu, Helil, tecorporificarásna Terra, no seio do povomaispobre e maistrabalhador do Oci-dente e instituirás um roteiro de coragemparaalém dos oceanosqueseparam o velho do novo mundo. Aproveitaremos o coração fraternal dos habitantes
O Coração do mundo terras novas, e, maistarde, ordenarei a reencarnação de Espíritosjápurificados no sentimentodahumilda-de e damansidão, entre as raçasoprimidas e sofredo-ras das regiõesafricanas, paraformarmos o pedestal de solidariedade do povofraternoqueaquifloresce-rá, no futuro, a fim de exaltar o meuEvangelho, nosséculosgloriosos do porvir. Aqui, sob a luz das estre-lasdacruz, ficarálocalizado o coração do mundo!”
A pátria do Evangelho Henrique, Infante de Sagres, o Navegador Cumpriu o início das navegações e descobertasmarítimas Desencarnaem 1460 Desencarnadoinfluencia D. Duarte I e D. Afonoso V D. João II assume a expansãomarítima, iniciadapelotio-avô Henrique
A pátria do Evangelho Henrique, Infante de Sagres, o Navegador D. João II morreenvenado, em 1495 masosplanosestavamconsolidados D. Manoel I assume e o preparopara as navegaçõesestáterminado 09 de março de 1500 – inicia-se a expedição de Cabral
A pátria do Evangelho Assembleias espirituais, sob as vistas amorosas do Senhor, abençoam as praias extensas e cla-ras e as florestas cerradas e bravias. Há conten-tamento intraduzível em todos os corações, como se um pombo simbólico trouxesse as novidades de um mundo mais firme, após novo dilúvio. Heliel rejubila-se com as bênçãos recebidas do céu. Mas, de alma alarmada pelas emoções mais carinhosas e mais doces, confia ao Senhor as suas vacilações e os seus receios.
A pátria do Evangelho • “Mestre, graças ao vosso coração misericordio-so, a terra do Evangelho florescerá agora para o mundo inteiro. Temo, Senhor, que as nações ambiciosas matem as nossas esperanças, invali-dando as suas possibilidades e destruindo os seus tesouros...” • “Helil, a região do Cruzeiroestaráligadaeter-namenteaomeucoração. Acima de tudoestá a fraternidade universal. Antes de o estarao dos homens, é aomeucoraçãoqueela se encontra
A pátria do Evangelho ligadaparasempre. As potênciasimperialistasda Terra esbarrarãosemprenassuasclaridadesdivinas e nassuasciclópicasrealizações. Antes de o estarao dos homens, é aomeucoraçãoqueela se encontraligadaparasempre.”
Os degredados • Em meio à comemoração no plano espiritual Jesus se dirige a um de seus mensageiros e o indica como zelador dos patrimônios imortais da Terra do Cruzeiro: Ismael. • Cabral deixa dois segregados. • Esperando na morte o socor-ro bondoso pede a Jesus. Sen-te esperança nova e a sua jan-gada rústica volta àpraia dis-tante. Em vão as ondas sinis-tras e poderosas tentam arre-batá-lo para o oceano largo. • Ismael havia realizado o seu primeiro feito.
Os degredados Contribuíram para a formação da alma coletiva de um povo bem-aventurado por sua mansidão e fraternidade, os índios, simples de coração, os sedentos da justiça divina, e os escravos, como a expressão dos humildes e dos aflitos. Naquelesdias de 1500, jáse ouviam no Brasilosecosacariciadores do SermãodaMontanha.
Os missionários A Terra de Santa Cruz nãodesperta o inte-ressedametrópole. Ismaelinstitui o pro-gramaespiritual e conta com Manuel daNóbrega [Emmanuel] e Anchieta. • D. João III assume o reinado em Portugal D. João III teve a infelicidade de introduzir o organismosinistrodaInquisição. Com o tribunal dapenitência, vieramosJesuítas. Os falsossacerdotespoderiamcontinuarmassacrando, emnome do Senhor, mas, oshumildesmissionáriosdacruzouviam a voz de Ismael, no âmago de suasalmas.
Ismael e Jesus conversamporcontadaescravidão “Determineique a Terra do Cruzeiro fosse po-voadapeloshumildes, buscando a colaboração dos povossofredores das regiõesafricanas. Semque se usassearmas, aproximei-os de Portugal. O homembrancodaEuropaestáprejudicadopelaeducaçãoespiritualcondenável e deficien-te. Eles tem a liberdade de humilharosirmãos, massofrerão o mesmomartírio. Elesaindanãoperceberamque a evoluçãoestánaprática do bem e quetodo o determinismodeveassinalar-se pelo “amai o próximocomo a vósmesmos”.
Ismael continua com coragem Os donatárioscruéissofreramosmaistristesreveses no solo do Brasil. Os índiosreagiram contra oscolonizadores, transformados, paraeles, emdesalmadosverdugos. Lutascruentasdesencadearam contra osbrancos, quelhesdepravavamos costumes. O atrito das raçasdavaensejoaosquadrosmaisdolorosos e maislamentáveis.
Ismael define SP e MG como fonte de forças para a organização da pátria e serão por muito tempo a balança econômica e política. A civilizaçãobrasileira • Estácio de Sá funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Muitas vezes reencarnou para viver na paisagem predileta dos seus olhos. Sua personalidade aí adquiriu elementos de ciência e de virtude e, ainda há poucos anos, podia ser encontrada na figura do grande benemérito Osvaldo Cruz.
Espanha e Portugal disputam a terra do Evangelho. Inicia-se o comérciodamadeira. Antes Santa Cruz, agora Brasil, o queresguarda o paísdaInquisição. Índios e negrossofriamhumilhações e vexames. Brancosignoravam leis humanasoudivinas, nacondição de superioridadeque se atribuíam. A situaçãogeral era a maisdeplorável. Ismael e seuscolaboradoressofrememseustrabalhosárduos e quaseimprofícuos e recorremàsorações.
- Ismael, NossoPainão concede fardo superior àssuasforças, naslutasevolutivas. O paísabrigainfortunados e infelizes. Emmeucoraçãoecoamsúplicasdolorosas de sofredores. Leva a essascoletividadesespirituais, sinceramentearrependidas do seupassadoobscuro e delituoso, a tuabandeira de paz e de esperança; ensina-lhes a lerospreceitosdaminhadoutrina, noscódigosdourados do sofrimento.
Aí se encontramantigosbatalhadores das cruza-das, senhoresfeudaisdaIdadeMédia, padres e inquisidores, Espíritosrebeldes e revoltados, perdidosnoscaminhoscheiosdatreva das suasconsciênciaspolutas. Entidades evolvidas pela ciência, mas pobres de humildade e de amor, ouviram os apelos de Ismael e vieram colaborar. • Os negros do Brasil se incorporaram à raça nova e tem sido estadistas, médicos, artistas, poetas e escritores. Em nenhuma outra parte do plane-ta alcançaram a elevada e justa posição que lhes cabe junto às outras raças.
Invasão holandesa Príncipe de Nassau • Um príncipe liberal, trabalhador e justo, não subordinado à política romana vai colaborar para a compreensão das leis fraternas. Apesar da permanência curta e eventual foram aprendidas lições de amor e respeito: escravos eram abri-gados e declarados livres. Retiram-se do Brasil sem a intervenção de Portugal.
A restauração de Portugal Portugal encontra-se em penúria, por conta das invasões. Helil implora cuidados para que sejam restauradas as forças políticas necessárias ao cumprimento das determinações na terra do Evangelho. Jesus expõe a situação provocada pela entrega à fortuna e à posse. Helil e Ismael utilizam-se de Antonio Vieira que, contra o Rei, embarca para o Brasil e sensibiliza corações para a fraternidade.
Iniciam-se as Bandeiras, onde se destacaFernão Dias Paes, escolhidoporIsmaelparachefiar a expediçãomaisdifícil. “Serácompelido a exercer a maisrigorosajustiça.” Rebeliões e discórdias são dominadas pela sua energia constante e severa. Para fortalecer a disciplina, manda enforcar o próprio filho, que participara da rebeldia geral. As joias da mulher e das filhas são empregadas no seu arrojado empreendimento, arruinando-se a família inteira. Por onde passa com as suas caravanas, florescem povoações asseadas e alegres. • Fernão Dias Paesabreosolhosmateriais, pelaúltimavezem 1681.
Os nativistas • D. João V governava Portugal, e, por descaso às possibilidade econômicas do Brasil, se alia à Inglaterra. Em vez de colaborar com o desenvolvimento da indústria e da agricultura constrói, com ouro e diamantes da colônia, igrejas e mosteiros. • No Rio a sociedade aprendia regras de civilida-de e bem viver, apesar de pais e mães negros serem separados dos irmãos e dos filhos. Ismaelconsegueharmonizarosinteressesespirituais, embora as festasprofanas e de féocorressem.
Os degredados • D. José I assume Portugal e nomeia como primeiro ministro o Marquês de Pombal, que não tolerava os jesuítas. • O Marquêsconheceu no silên-cio a lição do abandono e do esquecimento dos homens. D. Maria I, o destituiu de suasfunções no reino. Desencarnouem 1782, sob o jugo dos maispungentesdesgostos. • D. José sofre um atentado. Jesuítas são responsabilizados por Pombal, que sugere a expulsão pelo rei.
InconfidênciaMineira MG era a maisrica e onde a tirania e a fraqueza moral estavampresentes Padres queriamouroparasuasigrejas e juízesqueriamenriquecer antes de retornar a Portugal Conflitos se instalam e o governadorsolicita a prisão de Tiradentes Falanges de Ismael se fazempresentes Tiradentes
InconfidênciaMineira - Irmão querido, resgatas hoje os delitos cruéis que cometeste quando te ocupavas do nefando mister de inquisidor. Redimiste o pretérito obscuro e criminoso, com as lágrimas do teu sacrifício em favor da Pátria do Evangelho de Jesus. A Rainhaenlouquece de remorso
A Revolução Francesa • 1789 - a Revolução Francesa modifica a estrutura dos governos da Europa. • Instala-se um pedestal de sangue por onde passa Bonaparte. • França se alia à Espanha e invadem Portugal. • Inglaterra, aliada de Portugal, sugere que a Corte se retire para o Brasil. - 1808 - D. Joãoencontra a hospitalidade e a Corte reconhece no Brasil a compreensão e a bondade, o acolhimento e o amor.
D. João VI • As caravanas espirituais aproveitaram todas as possibilidades.O Rio de Janeiro, sob a direção do bondoso príncipe, adotara um regime muito mais liberal do que as formas de governo existentes em Lisboa. D. João VI iaprestaraoBrasilosmaisinestimáveisserviços, no capítulo de suaautonomia e de sualiberdade, semosabusoscriminosos das lutasfratricidas. A paisagem do Rio acalmavaseucoraçãodiante das preocupações com a mãelouca, a esposadesleal e o filhofanfarrão.
“Pedro, se o Brasil se separar de Portugal, antes sejaparati, que me respei-tarás, do queparaalgumdessesaventurei-ros.” Diantedarevoluçãoconstitu-cionalista de Portugal o reiprometeenviar D. Pedro de volta. Portugueses do Brasilprotestam. Colaboradoresdaespiritualidade se descobramparapromover a conciliação e Pedro assinadecreto ante-datadopróConstituição. D. Joãoretornada Portugal e D. Pedro I assume comoprínciperegente.
A Independência • Ismael desvela-se em prol do cultivo de ideias liberais, o que incomoda Portugal. Tiradentes o procura na ânsia de liberdade para o país. As agitações se avolumam e Portugal intenciona repatriar D. Pedro. Cariocas, contrários, recolhem mais de 8.000 assinaturas. D. Pedro, sob assistência espiritual, lembra-se das palavras do pai. Dia do Fico! • Sem nenhum tiro os mais de 1.200 homens se retiram com humildade. Ações de Paz!
A Independência • José Bonifácio incentiva D. Pedro a visitar MG e SP para unificar o sentimento de Indepen-dência. As falanges invisíveis entram em ação novamente e Ismael declara que desde 1808 já havia sido declarada. • Ismael orienta Tiradentes a acompanhar D. Pedro para, ainda em terras paulistas, auxiliá-lo no grito de liberdade. • A partir das notícias dadas por Ismael, Jesus chama Longinus e dá a ele a missão de ser o Imperador do Brasil: D. Pedro II.
Coração do Mundo Jesus refere-se ao Brasil como o país “cuja configuração geográfica representa o órgão do sentimento no planeta, como um coração que deverá pulsar pela paz indestrutível e pela solidariedade coletiva e cuja evolução terá de dispensar, logicamente, a presença contínua dos meus emissários para a solução dos seus problemas de ordem geral.”
D. Pedro II D. Pedro I foigrandepolítico, apesar dos seustransviamentosamorosos. O ambienteconfuso no Brasil se multiplicava. O mundoinvisívelagiasensivelmentenosgabinetespolíticos. O próprioexército se voltava contra ele, queordenaaochefedaguardapara se juntaràstropas. Nãoqueroque se sacrifiquepormim! Mensageiros de Ismael auxiliam-no. D. Pedro I abdicava (1831):seufilho, com 5 anos, queviria a ser D. Pedro II, ficaria sob a tutela de José Bonifácio.
Bezerra de Menezes Encarna em 1831 com a missão de concentrar esforços para a criação do núcleo de atividadesespirituais, dentro dos elevadospropósitos de reforma e regeneração.
Em 1840, sob a tutela de Ismael, chegam dois médicos humanitários. Conheciam os transes mediúnicos, os passes e traziam como lema: Deus Cristo Caridade Em 1883 o campo de trabalho para o missionário Bezerra de Menezes está pronto. Ele traz a palma da harmonia, para serenar os conflitos que haviam se instaurado diante do Espiritismo no Brasil.
A espiritualidade continuou atuando na consolidação do Brasil como Pátria do Evangelho e seio dos ensinamentos do Cristo. Brasil interfere na política da Argentina e do Uruguai por conta do governo autoritário. Em sono, é levado até Jesus que o alerta que as nações tem sua missão determinada. Com apenas 15 anos D. Pedro II assume e, sob a confiança dos mentores do Alto, inicia o processo de pacificação no Rio Grande do Sul. Se faz um largo período de paz.
Abolição da escravatura mais de 720.000 mil escravos Ismaelprocuravaorientarosmovi-mentosrepubli-canos e abolicio-nistas, com altaserenidade e es-clarecidaprudên-cia, no propósito de evitarosabo-mináveisderra-mamentos de sanguepor des-variosfratricidas. Ismaelarticula o afastamen-to de D. Pedro, suafilha as-sume o trono e assina a ex-tinção do cativeiro.
A revolução de 1932 • Nobres irmãos rogam a Jesus o bálsamo da humildade sobre o orgulho ferido. Ismael estende o perdão e a concórdia sobre os movimentos fratricidas e reúne de novo os Estados para a realização da obra do Evangelho. As fraquezas e vaidadeshumanasaindaosseparam. Mas, diante das sombras dos tempos modernos, compreenderão a necessidade de se uniremparasempre, comoirmãosmuitoamados.
Espiritismo no Brasil Grupos sinceros do Espiri-tismo têm suas águas fluidificadas, a terapêutica do magnetismo espiritual, os elementos da homeo-patia, a cura das obses-sões, os auxílios gratuitos no serviço de assistência aos necessitados: dando de graça o que se recebeu como esmola do céu. A tarefa de Ismael está consolidada. Médiuns espalham colheitas de bênçãos dos céus. O Espiritismo tinha, no Brasil, caracte-rísticas de Cristia-nismo redivivo.
Seara Espírita Caminho, Verdade e Vida.