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Administração Financeira e Orçamentária Prof. Georgino Venerando Quintino georginovq@yahoo.com.br

Administração Financeira e Orçamentária Prof. Georgino Venerando Quintino georginovq@yahoo.com.br. Visão Geral da Administração Financeira. O que é Administração Financeira? Que investimentos deveriam ser feitos? Onde e como obter financiamentos? Como gerir as atividades do dia-a-dia?

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Administração Financeira e Orçamentária Prof. Georgino Venerando Quintino georginovq@yahoo.com.br

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  1. Administração Financeira e Orçamentária Prof. Georgino Venerando Quintino georginovq@yahoo.com.br

  2. Visão Geral da Administração Financeira O que é Administração Financeira? • Que investimentos deveriam ser feitos? • Onde e como obter financiamentos? • Como gerir as atividades do dia-a-dia? Ross, Westerfield e Jordam (1998) • Preocupa-se com as decisões de investimentos, financiamentos e • Utilização e destinação do lucro líquido; obtenção e análise da utilização dos recursos. Sanvicente (1997)

  3. Funções do Administrador Financeiro • A obtenção de recursos monetários para que a empresa desenvolva suas atividades, • Análise da maneira (eficácia) como os recursos são utilizados pelas diversas áreas. • O Dilema: Rentabilidade x Liquidez! Sanvicente (1997) • Realizar análise e planejamento financeiro, tomar decisões de investimentos, financiamentos. Gitman (1997)

  4. Decisões da Administração Financeira • Orçamento de Capital – identificar as oportunidades de investimentos. • Estrutura de Capital – identificar as formas de financiamentos disponíveis para a empresa, • Gestão do Capital de Giro – administração dos ativos de curto prazo da empresa. Assegurar que tenha recursos para continuar suas operações. Ross, Westerfield e Jordam (1998)

  5. Relacionamento da Administração Financeira • ECONOMIA: maioria das organizações operam dentro da economia. Utiliza-se teorias econômicas, análise oferta x procura, estratégias de maximização do lucro e teoria de preços, análise marginal. 2) CONTABILIDADE: conceitos contábeis, regime de caixa e competência, demonstrações contábeis, controle, avaliação.

  6. Conceitos Financeiros Básicos • Valor do dinheiro no tempo • Valor Futuro (VF) - Capitalização • Valor Presente (VP) - Descapitalização • VF = VP (1 + i )n • Risco: a variabilidade de retornos associada a um ativo. • Retorno: total de ganhos ou perdas decorrentes de investimentos durante um determinado período de tempo. • Carteira: conjunto ou grupo de ativos.

  7. Conceitos Financeiros Básicos • Avaliação: o processo que une Risco e Retorno para determinar o valor de um ativo. • Qual é o valor de um Ativo? • É o valor presente dos benéficos futuros ou seja de todos os seus fluxos de caixa futuros, trazidos a valor presente em uma determinada data focal, durante um período relevante.

  8. Elaboração e acompanhamento do planejamento financeiro • Planos Financeiros a longo prazo (estratégicos): ações para um período distante, direciona a formulação dos planos e orçamentos a curto prazo. • Planos Financeiros a curto prazo (operacionais): ações planejadas para o curto prazo, acompanhando as previsões e seus reflexos. Gitman (1997)

  9. PlanejamentoFinanceiro • Objetivos • Análise das alternativas de investimentos e financiamentos • Projetar as implicacoes das decisões • Decidir que caminhos tomar • Avaliar desempenho após tomadas as decisões • Direcionar medidas corretivas • Visão integrada da situação financeira da empresa, refletindo todas as decisões tomadas Planejamento Financeiro x Planejamento Financeiro de Curto prazo de Longo Prazo (foco liquidez) (foco rentabilidade)

  10. Planejamento Financeiro (Curto x Longo Prazo) • Plan. Fin. de Curto Prazo “Visão das Árvores” • Fluxos de caixa • Destinaçao das sobras de caixa / cobertura das faltas de caixa • Mais associado à operação  maior nível de detalhe • Cobre decisões passadas e recentes  menor incerteza • Tesouraria • GERA: Fluxo de Caixa e Orçamento de Caixa. • Plan. Fin. de Longo Prazo “Visão da Floresta • Resultados e posição patrimonial • Investimentos e fontes de capital • Mais associado ao negócio em geral  menor nível de detalhe • Incorpora também decisões futuras  maior incerteza • Controladoria • GERA: Orçamento Geral, Balanco, DRE e DOAR Projetada.

  11. Planejamento de Curto Prazo – Fluxo de Caixa Entradas de Caixa Saídas de Caixa • Recebimento de vendas • Resgates de aplicações financeiras • Recebimentos de vendas de ativos • Recebimentos de novos financiamentos • Integralização de capital • Pagamentos de despesas • Pagamentos de insumos • Pagamentos de dívidas (principal e juros) • Pagamentos de compras de ativos • Pagamentos de impostos • Distribuição de resultados X Incertezas • Vendas à vista • Atrasos, inadimplência • Pagamentos antecipados de clientes, etc. • Gastos inesperados • Compras à vista • Indexadores, taxa de câmbio, etc.

  12. Nível Mínimo de Caixa Como Cobrir Faltas de Caixa • tomar crédito de curto prazo (p.ex. conta garantida, capital de giro, desconto de recebíveis) • resgatar aplicações • descontos para receber antecipado • negociar postergação de pagamento, etc. Como Aplicar Sobras de Caixa • Aplicar em títulos ou fundos • Negociar descontos para antecipar pagamentos • Negociar resgate antecipado de dívidas • Negociar condições para compras em lotes maiores, etc. Estabelecer limites operacionais, p.ex. • Falta : Desestimular vendas a prazo • Sobra : Estimular compras à vista Planejamento de Curto Prazo – Orçamento de Caixa Orçamento de Caixa Saldo Inicial de Disponibilidades (+) Entradas de Caixa (-) Saídas de Caixa (=) Saldo Final de Disponibilidades (-) Saldo Mínimo de Disponibilidades (=) Excesso / Falta de Caixa DECISÕES

  13. Administração do Capital de Giro CAIXA COMPRAS M.P. RECEBIMENTO CONTAS A RECEBER ESTOQUES DE M. P. VENDAS A VISTA VENDAS A PRAZO PRODUÇÃO PRODUTO ACABADO Pagamento de Compras Sanvicente (1997)

  14. Administração do Capital de Giro • Atenção principal é para o saldo de caixa, avaliando o impacto das decisões operacionais e financeiras sobre esta conta. • EMPRESA = Capital de Giro (CDG) + Ativos Fixos = Passivo exigível Longo Prazo + Patrimônio Líquido. • CDG = (Caixa + outros ativos circulantes) – passivos circulantes.

  15. Administração do Capital de Giro • Administração de Caixa e Bancos • Manter o investimento em Caixa o mais baixo possível, “cobre cedo, pague tarde”, • Manutenção da liquidez, Motivos para se manter saldos em Caixa: • Para efetuar transações do dia-a-dia, • Por precaução, • Para tirar proveito de oportunidades especiais

  16. Administração do Capital de Giro • Princípios da administração do saldo de disponibilidades – caixa e bancos • Retardar os desembolsos sem prejudicar a liquidez da empresa, • Girar os estoques com maior rapidez possível evitando faltas, • Cobrar os recebimentos o mais rápido possível sem comprometer vendas futuras. Gitman (1997)

  17. A dinâmica financeira: Ciclos Econômico, Operacional e Financeiro (em nº de dias) Administração do Capital de Giro Compra de M.P. Vendas à prazo PME PMCR Pedido Ciclo de Caixa PMCP Pagamento Compra MP Recebimento Vendas Ciclo Operacional Ciclo econômico

  18. Ciclo Operacional = período desde a aquisição de estoques de matérias primas até o recebimento das vendas. CO = PME + PMCR Ciclo Financeiro ou de caixa = envolve as movimentações de entrada e saída efetiva de caixa. Vai do pagamento da compra até o recebimento das vendas. CF = (PME + PMCR) - PMCP Administração do Capital de Giro

  19. Empresas que tem ciclos de caixa positivos, exigem financiamentos de estoques e contas a receber, PMCP > PME = Contas a pagar financiam uma parte das vendas, Quanto maior o ciclo de caixa , pior. Ciclo de caixa depende de gestão das contas estoques, contas a receber e contas a pagar. Administração do Capital de Giro

  20. Fontes de Financiamento do CDG: Administração do Capital de Giro Estoques Fornecedores Auto-Financiamento Duplicatas a receber Outros Passivos Outros Ativos Necessidade de Capital de Giro NCDG Investimentos em CDG

  21. Fontes de Capital de Giro: Administração do Capital de Giro Capital de Giro Líquido Empréstimos Financiamentos ATIVO PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Fontes • Capital Próprio, • Capital de Terceiros, • Autofinanciamento (Lucros Retidos)

  22. Administração do Capital de Giro • CDG Positivo = AC > PC ou CCL + • CDG Negativo = AC < PC ou CCL – • CDG Nulo = AC = PC ou CCL = 0 • CCL representa folga financeira de curto prazo, • Quanto maior o CCL, maior a folga financeira da empresa, maior a liquidez, porém deve-se administrar bem o CCL. • Analisar Liquidez com Rentabilidade.

  23. Administração do Capital de Giro Administração de Crédito e Contas a Receber: • Por que as empresas Concedem Crédito? • Componentes da política de Crédito: Condições de venda, Análise de Crédito, Política de Cobrança • Informações de crédito: • Demonstrações financeiras, • Relatórios de crédito sobre o comportamento de pagamentos do cliente, • Bancos, • O histórico do pagamento do cliente à própria empresa.

  24. Administração do Capital de Giro Administração de Crédito e Contas a Receber: • Avaliação e escore de crédito: os 5 C’s de crédito: • Caráter – disposição em pagar, • Capacidade de pagar a dívida, • Capital – reservas financeiras do cliente, • Colateral – Garantias oferecidas • Condições econômicas gerais no setor de atividade do cliente

  25. Administração do Capital de Giro Gestão Financeira de Estoques: • Investimento significativo, • Políticas de venda e crédito estão interligadas com a política de estoques, • Tipos de estoques: • Estoques de matéria-prima, • Estoques de produção em processo, • Estoque de produtos acabados.

  26. Administração do Capital de Giro Gestão Financeira de Estoques: • Custos de estoques: • Custos de armazenamento e controle, • Seguros e impostos, • Perdas devido a obsolescência, deterioração ou furto, • O custo de oportunidade do capital investido nos estoques.

  27. Administração do Capital de Giro Gestão Financeira de Estoques: • Enfoque ABC: Grupo A % Valor 57 % 10 % Grupo B 27 % 40 % Grupo C 16 % 50 % % nº de itens no estoque

  28. Administração do Capital de Giro • Lote econômico: enfoque para o estabelecimento de um nível ótimo de estoques. LE = (2T x F / CC) 1/2 T = total de encomendas, F = Custo de reabastecimento, CC = Custo de recarregamento. LE = Lote econômico em unidades.

  29. Administração do Capital de Giro • Lote econômico: Estoques (Unidades) Emissão do pedido Estoque de Seg. Nível mínimo de estoques Tempo de entrega Tempo de entrega Tempo

  30. PONTO DE EQUILÍBRIO OPERACIONAL - PEO •  Preço unitário x Quantidade = p x q •  Custo unitário x Quantidade = cv x q •  Desp. unitária x Quantidade = dv x q • q x (p – cv - dv) • CFx •  DFx •  q x (p – cv – dv) – CFx – DFx RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA () Custos Variáveis (-) Despesas Operacionais Variáveis (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (-) Custos Fixos () Despesas Operacionais Fixas (=) LUCRO OPERACIONAL (LAJIR) () Despesas Financeiras (=) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR () Imposto de Renda (=) LUCRO LÍQUIDO (=) Lucro por Ação Ordinária (LPA) Ponto de Equilíbrio Operacional Lucro Operacional = 0 CFx + DFx PEO = ---------------- p – cv – dv

  31. PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO - PEE •  Preço unitário x Quantidade = p x q •  Custo unitário x Quantidade = cv x q •  Desp. unitária x Quantidade = dv x q • q x (p – cv - dv) • CFx •  DFx •  q x (p – cv – dv) – CFx – DFx RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA () Custos Variáveis (-) Despesas Operacionais Variáveis (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (-) Custos Fixos () Despesas Operacionais Fixas (=) LUCRO OPERACIONAL LAJIR () Despesas Financeiras (=) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR () Imposto de Renda (=) LUCRO LÍQUIDO (=) Lucro por Ação (LPA) PEE Lucro Desejado LD CFx + DFx + L.D. PEE = ---------------- p – cv – dv

  32. PONTO DE EQUILÍBRIO DE CAIXA - PEC RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA () Custos Variáveis (-) Despesas Operacionais Variáveis (-) Custos Fixos () Despesas Operacionais Fixas (+) Depreciação e Amortização (=) EBITDA ou LAJIRDA •  Preço unitário x Quantidade = p x q •  Custo unitário x Quantidade = c x q •  Desp. unitária x Quantidade = d x q • CFx •  DFx • D.A. • q x (p – c – d) – CFx – DFx + DAm Ponto de Equilíbrio de Caixa EBITDA = 0 LAJIRDA CFx + DFx – D.A. PEC = ------------------------- p – cv – dv

  33. PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO - PEF RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ()Custos Variáveis (-)Despesas Operacionais Variáveis (=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (-) Custos Fixos () Despesas Operacionais Fixas (=) LUCRO OPERACIONAL () Despesas Financeiras (=) LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR () Imposto de Renda (=) LUCRO LÍQUIDO (=) Lucro por Ação (LPA) •  Preço unitário x Quantidade = p x q •  Custo unitário x Quantidade = c x q •  Despesas unitária x Quantidade = d x q • q x (p – c - d) • CFx •  DFx • q x (p – c – d) – CFx – DFx • DFn • q x (p – c – d) – CFx – DFx – DFn Ponto de Equilíbrio Financeiro LAIR = 0 CFx + DFx + DFn PEF = ------------------------ p – cv – dv

  34. PEO E ALAVANCAGEM • GAO - Alavancagem Operacional: Uso potencial de Custos Fixos para aumentar os efeitos de mudanças nas vendas sobre o LAJIR; • GAF - Alavancagem Financeira: Uso de encargos financeiros fixos a fim de maximizar os efeitos de variação do LAJIR sobre o LPA. • GAT - Alavancagem Total: efeito combinado da Alavancagem Operacional e Financeira.

  35. ALAVANCAGEM: EXEMPLO

  36. Gastos Fixos (operacionais ou financeiros) geram efeito de alavanca Multiplica os efeitos de mercado DECISÕES DE ALAVANCAGEM • Decisões sobre alavancagem operacional: • Terceirização • Subcontratação • Parcerias • Automação / Robotização • Decisões sobre alavancagem financeira: • Capitalização • Distribuição de resultados • Endividamento • Fusões

  37. DECISÕES DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA Aumento de alavancagem financeira: $ Novas dívidas Reduzir capital Redução de alavancagem financeira: $ Aumento Capital Saldar dívidas Maior endividamento  maior Desp. Juros  maior Alavancagem Financeira  maior risco  maior expectativa de retorno

  38. Custo de Capital • Taxa de retorno que uma empresa precisa obter sobre os seus investimentos para manter o seu valor de mercado e atrair recursos. (GITMAN) • Afetado por: • Risco do negócio/operacional, • Risco financeiro • Custos depois dos impostos são considerados relevantes • Empresas procuram manter composição ótima de financiamento entre Capitais de 3ºs e Próprio.

  39. Custo das Fontes específicas de Capital • Custo da dívida a longo prazo ou Custo dos Empréstimos: Ki = % Juros x (1 – Alíquota IR) • Custo da Ação Ordinária: Ks • Modelo de Gordon e CAPM – Modelo de Formação de preços de ativos de capital (WACC) • Custo de Lucros Retidos Kr: é o mesmo que o custo de uma emissão de Ações Ordinárias. • Custo de Ações preferenciais Kp = Dividendo anual da ação / recebimento líquido proveniente da venda de novas ações ordinárias.

  40. Custo Médio e Ponderado de Capital • Reflete, na média, o custo de financiamento a longo prazo de uma empresa. (GITMAN) • Custo Médio e Ponderado de Capital (CMePC) = [((PELP / (PELP + PL)) x Ki ] + [ (% de Ações Ordinárias no PL) x Ks] + [ (% de Ações Preferenciais no PL) x Kp] • Empresa deve aceitar projetos de investimentos que obtenham um retorno igual ou superior ao seu Custo Médio e Ponderado de Capital.

  41. Estrutura de Capital • Estrutura ótima de capital resulta do equilíbrio dos custos e benefícios dos empréstimos para minimizar o CMePC. (GITMAN; ROSS et al.) • Tipos de Capital: Próprio e de Terceiros • Risco Operacional e Risco Financeiro, • Estrutura ótima de capital: O valor da empresa é maximizado quando seu custo de capital é minimizado: Valor da Empresa = ((LAJIR x (1 - Alíquota de IR)) / CMePC.

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