980 likes | 1.83k Views
LIMNOLOGIA E A PISCICULTURA NO BRASIL. Ministério da Pesca e Aquicultura. Profa. Dra. Ana Rosa da Rocha Araújo Universidade Federal de Sergipe - UFS. CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS. Livro “História dos Animais”. ARISTÓTELES – (384-322 a.C.). TODAS AS ÁGUAS CONTINENTAIS SÃO IGUAIS.
E N D
LIMNOLOGIA E A PISCICULTURA NO BRASIL Ministério da Pesca e Aquicultura Profa. Dra. Ana Rosa da Rocha Araújo Universidade Federal de Sergipe - UFS
CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS Livro “História dos Animais” ARISTÓTELES – (384-322 a.C.) TODAS AS ÁGUAS CONTINENTAIS SÃO IGUAIS ... Animais: Rios Lagos Pântanos PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS AQUÁTICOS DO PONTO DE VISTA ECOLÓGICO
CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS Despertou o interesse pelo mundo microscópico DESCOBERTA DO MICROSCÓPIO – Século XVII Viktor Hensen – 1887 – criou o termo Plâncton – caracterizava os organismos microscópicos que flutuam na água.
CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS Saussure - 1779 Mediu pela primeira vez a temperatura de lagos. Agassis - 1850 Primeira tentativa de relacionar os organismos aquáticos com os fatores físicos e químicos. Atribuiu o déficit de oxigênio no Lago à decomposição de materia orgânica por microrganismos. Hoppe-Seyle - 1895 No final do século XIX, as pesquisas caracterizavam-se pelo enfoque hidrobiológico e não ecológico.
GÊNESE E DEFINIÇÃO DE LIMNOLOGIA Handbuch der Seenkunde (Manual da ciência dos lagos) – 1901 - Forel Fez umadescrição de todas as observações, leis e teoriasque se referemaoslagosemgeral e a denominouLIMNOLOGIA.
DEFINIÇÃO DE LIMNOLOGIA LIMNÉ = gr. LAGO LOGIA = ESTUDO Estudo ecológico de todas as massas d`água continentais, independentemente de suas origens, dimensões e concentrações salinas (ESTEVES, 2011).
CONSOLIDAÇÃO DA LIMNOLOGIA COMO CIÊNCIA – 1900 A 1950 PESQUISAS DE CARATER DESCRITIVO Thienemann, 1913 Tipologia de lagos Descrição de Biosistemas Thienemann, 1925 Descrição de Ecossistemas Tansley, 1935
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NA TERRA A Crise da Água O volume total de água existente na Terra seja de 1.386 milhões de km3.
VARIÁVEIS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS Variáveis Hidrobiológicas Clorofila a ComunidadesComunidade fitoplanctônica Comunidade zooplanctônicaComunidade bentônica Variáveis Físicas Luz Temperatura Turbidez Resíduo Total Variáveis Microbiológicas Coliformes termotolerantes Cryptosporidium sp Giardia sp Variáveis Ecotoxicológicas Ensaios Ecotoxicológicos Ensaios de Genotoxicidade Ensaio de toxicidade aguda com a bactéria luminescente – Vibriofischeri Ensaio de toxicidade aguda/cronica com o microcrustáceoCeriodaphniadubia Ensaio de toxicidade aguda/cronica com o anfipodoHyalellaazteca
VARIÁVEIS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS Variáveis Químicas Demanda Química de Oxigênio – DQO Fenóis Ferro Total Fluoreto Fósforo Total Manganês Mercúrio Níquel Óleos e Graxas Ortofosfato Solúvel Oxigênio Dissolvido – OD Potássio Potencial Hidrogeniônico – pH Radioatividade a e b Potencial de Formação de Trihalometanos Sódio Surfactantes Zinco Série de Nitrogênio – amônia, nitrato, nitrito e nitrogênio orgânico
VARIÁVEIS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS Variáveis Químicas Alumínio Bário Cádmio Chumbo Cloreto Cobre Condutividade Cromo DDT Carbono Orgânico Dissolvido e Absorbância no Ultravioleta Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO
ESTAMOS UTILIZANDO OS AMBIENTES AQUÁTICOS PARA PRODUZIR ALIMENTOS?
AQUICULTURA A aquicultura é uma das principais “alternativas” para o aumento da produção de alimentos protéicos ?
AQUICULTURA Crescimento da População mundial sugere a necessidade do aumento na produção de alimentos.
Colheita Criação AQUICULTURA Produção de carnes e pescado: 2006/2015 (x mil toneladas) (Adaptado de Roppa 2009)
AQUICULTURA CENÁRIO MUNDIAL Crescimento nos últimos 5 anos
AQUICULTURA CENÁRIO MUNDIAL Produção dos principais grupos cultivados
AQUICULTURA CENÁRIO MUNDIAL Mas o pescado tem importância no comercio internacional de produtos agropecuários?
AQUICULTURA CENÁRIO MUNDIAL Fluxo comercial entre continentes (importações em US$ milhões médias de 2006-2008) (FAO, 2010) Camarão Tilápia Carpas Pangasius Bacalhau Camarão Tilápia Pargo
AQUICULTURA CENÁRIO MUNDIAL Bacalhau Pangasius Sardinha
Salmão Sardinha Camarão Tilápia AQUICULTURA CENÁRIO MUNDIAL Trutas Salmão Arenque
Salmão Sardinha Camarão Tilápia AQUICULTURA CENÁRIO MUNDIAL Tilápia
AQUICULTURA CENÁRIO NACIONAL PACU TAMBAQUI PIRACANJUBA MATRINXÃ PIRAPUTANGA SURUBIM PARGO BIJUPIRÁ ROBALO TILÁPIA PIRARUCU MOLUCOS C. VANNAMEI ALGAS FONTE: EMBRAPA 27 – 28/07 1999 Espécies Prioritárias Destaque Aquabrasil, 2010 (Rede de pesquisadores em todo Br .
AQUICULTURA CENÁRIO NACIONAL (MPA, 2010)
AQUICULTURA CENÁRIO NACIONAL Principais Espécies Cultivadas no Brasil, 2003-2008 (Paiva & Paiva, 2010)
AQUICULTURA CENÁRIO NACIONAL Produção das onze principais espécies cultivadas no Brasil (MPA 2010)
AQUICULTURA CENÁRIO NACIONAL Porque cultivamos peixes exóticos se nossa fauna é tão rica em diversidade ?
Piscicultura Produção de pescados Aquicultura Piscicultura Continental 18%
337.353 t 60,2 % 282. 008 t 210.644t Figura. Crescimento relativo da produção nacional de piscicultura em 2007-2009 (MPA, 2010)
PISCICULTURA CENÁRIO ESTADUAL Produção pesqueira em Rondonia (t) (IBAMA, 2007) TAMBAQUI 4.382 CURIMATÃ 418 PIAUÇU 274 PIRAPITINGA 165 TILÁPIA 110 PACU 55
QUALIDADE DA ÁGUA PARA PISCICULTURA • OBJETIVOS: • Propiciar as condições ambientais ideais para o desenvolvimento dos peixes em cultivo • Minimizar os impactos ambientais • Maximizar os lucros
QUALIDADE DA ÁGUA PARA PISCICULTURA Quais as necessidades dos peixes ? • Segurança – ausência de predadores ausência de competidores • Bem estar – estado sanitárioconforto ambiental • Alimentação – energia para metabolismo energia para crecimento
QUALIDADE DA ÁGUA PARA PISCICULTURA Quais as necessidades dos peixes ? • Segurança – ausência de predadores ausência de competidores CUIDADOS NO ABASTECIMENTO DOS VIVEIROS
QUALIDADE DA ÁGUA PARA PISCICULTURA Conforto ambiental – principais parâmetros Quais as necessidades dos peixes ? • Metabolismo - Temperatura e oxigênio • Excreção – gás carbônico e amônia
água TEMPERATURA - radiação • Radiação no meio aquático • Refletida • Dispersa (turbidez) Mede a capacidade do meio em dispersar a radiação (bactérias, fitoplâncton, detritos orgânicos e inorgânicos, compostos dissolvidos, etc.) • Absorvida: Por moléculas de água, substâncias húmicas, organismos clorofilados, detritos orgânicos e inorgânicos.
TEMPERATURA - radiação • Turbidez • Tipo: Fitoplâncton: desejável Partículas do solo em suspensão: impede a penetração de luz na água e o desenvolvimento do fitoplâncton • Fonte: Excesso de argila em suspensão Erosão das laterais dos viveiros Pela própria atividade dos peixes
VANTAGENS DA TURBIDEZ FITOPLÂNCTONICA A turbidez proveniente do fitoplâncton provem oxigênio dissolvido e alimentação para os peixes. 6CO2 + 6H2O + energia luminosa C6H12O6 +6O2
Nível da água 40 cm TEMPERATURA - radiação Radiação dispersa • Avaliação da transparência: Disco de Secchi ZE (cm) = profundidade do disco de Secchi x 2,7 ZE (cm) = 40 x 2,7 ZE (cm) = 108 cm No viveiro ocorre fotossíntese até a profundidade de 1,08 m
TRANSPARÊNCIA DA ÁGUA Água transparente Água fertilizada Clear water Turbid water Turbidez mineral
Medindo a transparência da água 30 cm Disco de Secchi Monitoramento diário