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Educação e Desigualdade no Brasil. QUADRO BRASILEIRO. Brasil situa-se entre as maiores economias no mundo em desenvolvimento (11º) Foi o país que mais cresceu na América Latina no último século Mas sua marca principal e seu problema central é a ENORME DESIGUALDADE SOCIAL.
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QUADRO BRASILEIRO • Brasil situa-se entre as maiores economias no mundo em desenvolvimento (11º) • Foi o país que mais cresceu na América Latina no último século • Mas sua marca principal e seu problema central é a ENORME DESIGUALDADE SOCIAL
Apesar do elevado crescimento econômico do último século, manteve e agravou a enorme desigualdade social
Os 10% mais ricos controlavam : • 69% da riqueza no século XVIII • 73% da riqueza no século XIX • 75% da riqueza no século XX
Concentração de Propriedades Rurais:2% possuem 56% das propriedades rurais80% dos pequenos agricultores possuem 12% das terras ruraisPhoto by Tuca Vieira/Folha Imagem
DADOS DA POBREZA • renda familiar mensal inferior a R$ 520 – 82,2 milhões de brasileiros (48% da população). • 40 milhões de domicílios registrados no país: 10 milhões são considerados insalubres (casebres, cortiços, favelas...), destes, 2 milhões não têm luz elétrica. • Cobertura da Previdência Social: 61%, ou seja: 27 milhões de trabalhadores não têm seguridade social nem direitos trabalhistas. • Chegamos a cerca de 55 milhões de pobres, 22 milhões de indigentes e 10 milhões de desempregados
Pobreza no Nordeste • METADE DOS QUE TÊM DÉFICIT CALÓRICO • QUASE METADE ( 46,2%) DA POP. OCUPADA QUE GANHA ATÉ 1 SALÁRIO MÍNIMO (BRASIL é 24%) • QUASE METADE DOS QUE NÃO TINHAM ACESSO Á LUZ ELÉTRICA ( 5,8 em 12 MILHÕES) • RENDA MÉDIA MENSAL AINDA 58% DA MÉDIA NACIONAL E 48% DA RENDA MÉDIA DO SUDESTE • QUASE METADE DOS ANALFABETOS DO PAÍS
RAÍZES ESTRUTURAIS • BLOQUEIO FUNDIÁRIO – HERANÇA ANTIGA QUE SE REPRODUZ • RESQUÍCIOS DA ESCRAVIDÃO • DESVALORIZAÇÃO DO TRABALHO ( SALÁRIOS) • BAIXO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO • CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL (geográfica e empresarial) • CONCENTRAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA URBANA em certos espaços das cidades • SISTEMA TRIBUTÁRIO
RAZÕES CONJUNTURAIS • HERANÇA DA ESTABILIZAÇÃO SUBMISSA AO RENTISMO– ANOS 90 E INÍCIO SÉCULO XXI • ABERTURA eVULNERABILDADE EXTERNA • APROFUNDAMENTO DA CRISE FISCAL • DESNACIONALIZAÇÃO ( de 5% para 20% do PIB) • TRANSFERÊNCIA DE RENDA PARA O SISTEMA FINANCEIRO E PARA APLICADORES
EDUCAÇÃO E DESIGUALDADE O IMPACTO DA DESIGUALDADE NA EDUCAÇÃO
Brasil: Taxa de população no ensino primário e fundamental (1920-2000) Fonte: IBGE. Censo Demográfico (1970, 1980, 1991, 2000); Contagem da População 1996. MEC/INEP. Estatísticas da educação no Brasil (1996), Informe Estatístico 1996, 2000
Apesar do crescimento das matrículas, ainda há crianças e jovens fora da escola
Brasil : Porcentagem de pessoas de 5 a 14 anos de fora da escola, por sexo, segundo os grupos de idade – 2000 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000.
Baixo Nível De Conclusão • 97% das crianças de 7 a 14 anos FREQUENTAM o ensino fundamental, • Menos de 70% conseguem concluir a 8ª série
Média de Anos de Estudos em 2003 • Brasil = 6,4 anos • Na zona rural, a população de 15 anos ou mais tem 3 anos a menos de estudos
A escolaridade da população está correlacionada a fatores regionais e de renda
Desigualdade e Raça Apesar do aumento das matrículas em todas as categorias, ainda é grande a defasagem racial
Média de anos de estudo das pessoas com 10 anos ou mais
Desigualdades e Gênero • As mulheres têm níveis de escolaridade média superiores para todas as regiões • 49% dos alunos do Ensino Fundamental são do sexo feminino • 54% dos alunos do Ensino Médio são do sexo feminino; • 56% dos estudantes da Educação Superior são do sexo feminino
Nível médio de anos de estudo – pessoas com 15 anos ou mais / gênero 2004 Fonte: IBGE / PNAD
Brasil: Evolução do analfabetismo entre pessoas de 15 anos ou mais segundo os Censos Demográficos - 1920/2000 * Esse contingente de analfabetos com 15 anos ou mais inclui as pessoas que não declararam ao Censo sua idade. Nas tabelas organizadas por faixa etária, entretanto, o total de analfabetos é menor (15.467.262) porque nelas não foram considerados os analfabetos cuja idade não foi declarada. Fonte: IBGE. Censos Demográficos
Evolução da taxa de analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais, segundo os censos demográficos. Brasil, 1920 a 2000.
2003 • 14,6 MILHÕES DE PESSOAS ACIMA DE 14 ANOS ERAM ANALFABETAS • 11,6% DA POPULAÇÃO
Brasil: Pessoas de 15 anos ou mais, não alfabetizadas, por sexo segundo os grupos de idade Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000
Brasil: Pessoas de 15 anos ou mais, não alfabetizadas, por região, segundo os grupos de idade Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000.
Pessoas de 15 anos ou mais, não alfabetizadas, por situação de domicílio, segundo os grupos de idade Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000.
Analfabetos com 15 anos ou mais por regiões e situação domiciliar
-População de 15 anos ou mais de idade com menos de 4 anos de estudo: • População de 15 anos ou mais de idade entre 4 e 7 anos de estudo: Fonte: PNAD/IBGE 2003
Número médio de alunos da educação infantil, ensino fundamental e médio regular, por turma Brasil, 2001
Porcentual de docentes com formação superior na educação infantil, ensino fundamental e médio regular – Brasil Fonte: MEC/INEP, 2001
R$ por aluno propiciado pelo FUNDEF por Unidade da Federação (2005)
Taxa de atendimento de 0 a 6 anos X renda familiar per capita (2000)
Recursos Disponíveis no Ensino Fundamental por localização (2005)
Rendimento médio mensal por tipo de profissão segundo regiões geográficas e Brasil - 2001 Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) - 2001 (1) Valor em R$ de setembro de 2001