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Unidade 8: Utilização e Disseminação dos Dados de Vigilância Sentinela

Unidade 8: Utilização e Disseminação dos Dados de Vigilância Sentinela. #3-0-1. Questões de Aquecimento: Instruções. Durante os próximos cinco minutos, responda às questões de aquecimento da unidade 8 do seu manual

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Unidade 8: Utilização e Disseminação dos Dados de Vigilância Sentinela

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Presentation Transcript


  1. Unidade 8: Utilização e Disseminação dos Dados de Vigilância Sentinela #3-0-1

  2. Questões de Aquecimento: Instruções • Durante os próximos cinco minutos, responda às questões de aquecimento da unidade 8 do seu manual • Por favor, não compare as suas respostas com as dos demais participantes • As respostas não serão recolhidas nem avaliadas • As respostas serão revistas no final da unidade #3-8-2

  3. Conteúdo da Unidade • No final da unidade, deverá estar apto(a) a: • discutir os diversos usos dos dados de vigilância sentinela de HIV • discutir sobre como desenvolver uma mensagem clara e compreensível com os dados de vigilância • compreender as ferramentas de disseminação de dados a diferentes públicos-alvo #3-8-3

  4. Utilização dos Dados de Vigilância de HIV • Os dados podem ser utilizados com vários propósitos, como os que seguem: • focalização de programas de prevenção e assistência • monitorização e avaliação • monitorização de indicadores • alocação de recursos e planeamento de programas • informação e educação em saúde • orientação de pesquisas científicas • triangulação • mobilização de compromisso político • defesa das causas em saúde #3-8-4

  5. Vantagens Útil para a determinação dos locais de maior impacto da infecção no país Mostra que grupos demográficos estão mais severamente afectados Direccionar maior atenção às áreas de altas prevalências Desvantagens Não são muito úteis para a identificação de comportamentos específicos de maior risco, já que os dados comportamentais colectados são limitados Se a vigilância sentinela é conduzida somente nos CPN, as tendências de prevalência em homens serão perdidas Utilização dos Dados de Vigilância para a Focalização de Programas #3-8-5

  6. Monitorização e Avaliação • A avaliação diz respeito à determinação : • de quão bem um programa está funcionando (avaliação de processo) • de qual o seu impacto (avaliação de impacto) • A monitorização diz respeito à observação do desempenho de um programa ao longo do tempo #3-8-6

  7. Monitorização de Indicadores • Os dados de vigilância sentinela de HIV são utilizados como indicadores para a realização de monitoria e avaliação do impacto dos programas de prevenção • Os indicadores são dados específicos, reunidos para medir quão bem está a funcionar um programa de prevenção e tratamento • A UNAIDS desenvolveu o conceito de Indicadores de Impacto, a fim de se comunicarem os resultados de maneira efectiva #3-8-7

  8. Indicador de Impacto 1 Indicador de Impacto 3 População a que se refere Mulheres grávidas Subpopulações com comportamentos de maior risco Nível de epidemia no qual é utilizado Generalizada Nível baixo ou concentrada Monitorização de Indicadores:Indicadores 1 & 3 #3-8-8

  9. Monitorização e Avaliação: Limitações • Existem duas limitações à utilização da prevalência para monitoria e avaliação de programas de prevenção: • os inquéritos de prevalência medem prevalência e não incidência • as populações-alvo de prevenção estão geralmente expostas a mais de uma mensagem de prevenção #3-8-9

  10. Alocação de Recursos e Planeamento de Programas • Os dados provenientes da vigilância sentinela de HIV podem ser utilizados para estimar o número de pessoas com infecção pelo HIV num país • Dados que permitem projecções a curto prazo da incidência anual de casos de SIDA: • prevalência de HIV • média de tempo entre a infecção pelo HIV e o diagnóstico de SIDA • esperança de vida após o diagnóstico de SIDA • tamanho da população #3-8-10

  11. Educação em Saúde • A disseminação de informação sobre a prevalência de HIV através dos meios de comunicação social ou de aconselhamentos individuais pode auxiliar a proporcionar às pessoas uma percepção realista sobre os riscos de infecção pelo HIV na sua comunidade • Isso é extremamente importante para aqueles que vivem em áreas de alta prevalência e que se envolvem em comportamentos de maior risco • Ler ou ouvir sobre HIV nos meios de comunicação social tende a reforçar as informações básicas transmitidas em mensagens específicas • A informação pode ajudar a diminuir o estigma envolvido na infecção pelo HIV #3-8-11

  12. Orientação de Pesquisas Científicas • Prevalências mais altas em certas populações vão sugerir onde a transmissão da doença é maior • Isso ocorrerá em locais em que a epidemiologia e a prevenção são mais facilmente estudadas #3-8-12

  13. Triangulação • Processo de avaliação de diferentes tipos de dados, colectados para a compreensão da disseminação da epidemia • A vigilância de segunda geração enfatiza a comparação dos dados de serovigilância de HIV com dados de vigilância de factores comportamentais #3-8-13

  14. Triangulação, Cont. • A integração desses dados com outros tipos de dados pode ampliar o panorama da epidemia de HIV • Outras fontes de informação incluem: • dados de vigilância de DTS/ITS e tuberculose (TB) • dados de doação de sangue • notificação de casos de SIDA • informações sobre registos de mortes #3-8-14

  15. Mobilização do Compromisso Político • É um desafio manter o compromisso político, e os dados de vigilância geralmente auxiliam • Uma selecção de pessoas que precisam de ser informadas inclui: • políticos • potenciais financiadores • planeadores de saúde pública • profissionais de saúde aos níveis nacional e local • equipas de promoção e prevenção em saúde • meios de comunicação social • indivíduos, grupos e comunidades #3-8-15

  16. Advocacia pelas Causas em Saúde • Organizações governamentais e ONG têm menor possibilidade de ignorar a realidade do HIV quando o seu impacto está documentado • O estado da epidemia auxilia a deteminar que tipo de advocacia é necessário #3-8-16

  17. Disseminação dos Dados de Vigilância de HIV • Estabelecer a mensagem a ser comunicada • Seleccionar o público-alvo para o qual a mensagem será transmitida • Seleccionar a via por onde a mensagem será transmitida • Seleccionar a ferramenta de transmissão da mensagem • Avaliar o impacto da mensagem #3-8-17

  18. Estabelecimento da Mensagem • Quais são as informações importantes e por que a equipa gostaria de transmitir esses dados? • A epidemia está a aumentar ou a diminuir? • Existem evidências de que o que tem sido feito está a funcionar? • As mensagens serão diferentes, conforme o seu público-alvo? #3-8-18

  19. Selecção do(s) Público(s)-alvo • Uma vez que a mensagem esteja definida, o público-alvo precisa de ser especificado • Potenciais públicos-alvo incluem: • profissionais de saúde • público geral • profissionais que desempenham funções políticas e gestores • meios de comunicação social #3-8-19

  20. Selecção do(s) Público(s)-alvo, Cont. • Outros potenciais públicos-alvo incluem: • organizações não-governamentais (ONG) • outras organizações, nacionais e internacionais • membros das equipas de vigilância, aos níveis nacional e local, que auxiliaram na condução dos sero-inquéritos • O conteúdo da mensagem e o público-alvo devem estar vinculados #3-8-20

  21. Selecção da Via de Comunicação • Exemplos de canais de comunicação para a disseminação dos resultados: • emissoras de televisão • emissoras de rádio • jornais • revistas científicas • conferências • boletins • folhetos • internet • boletins epidemiológicos e relatórios técnicos • breve apresentação face a face a gestores #3-8-21

  22. Públicos Vias Ferramentas Profissionais técnicos envolvidos em PNCS, monitoria e avaliação Worhshops de disseminação e avaliação Relatório técnico completo de vigilância e de factores comport. Organizações não-governamentais, outros sectores e parcerias Conferências Revisão não-técnica dos dados de várias fontes Meios de comunicação social, jornalistas, pop. geral Materiais impressos Folheto impresso enfatizando os principais achados Pessoas com cargos políticos, gestores Apres. face a face, encontros de planeamento Resumo dos principais resultados com alguns gráficos Tabela 8.3. Selecção da(s) Ferramenta(s) #3-8-22

  23. Avaliação do Impacto • Um importante passo final é uma avaliação informal de como foi transmitida a mensagem, a partir dos seguintes exemplos: • conversas informais com a imprensa • conversas com assistentes e com gestores políticos • perguntas às pessoas sobre as formas mais efectivas de transmitir as informações #3-8-23

  24. Revisão das Questões de Aquecimento • Durante alguns minutos, volte às questões de aquecimento do início da unidade • Faça as modificações que desejar • As questões serão discutidas em alguns minutos #3-8-24

  25. Respostas às Questões de Aquecimento • Verdadeiro ou falso? Ler ou ouvir sobre HIV nos meios de comunicação social reforça as mensagens de informação e prevenção. Verdadeiro #3-8-25

  26. Respostas às Questões de Aquecimento, Cont. • Liste dois públicos potenciais para os dados de vigilância.Profissionais técnicos, ONG, pessoas envolvidas em decisões em saúde, jornalistas, etc. #3-8-26

  27. Respostas às Questões de Aquecimento, Cont. • Liste três potenciais usos para os dados de vigilância de HIV. Actividades focalizadas de intervenção, programas de monitoria e avaliação, alocação de recursos, mobilização política, etc. #3-8-27

  28. Respostas às Questões de Aquecimento, Cont. • Verdadeiro ou falso? Ao disseminar os resultados de vigilância de HIV, uma única mensagem, utilizada para todos os públicos-alvo, é a melhor forma de transmitir a informação. Falso #3-8-28

  29. Discussão em Pequenos Grupos: Instruções • Reúnam-se em pequenos grupos para discutir as questões • Seleccionem um membro do grupo para apresentar as respostas • Terão 15 minutos para o exercício #3-8-29

  30. Relatos dos Pequenos Grupos • O relator do grupo apresenta as respostas • Façam uma discussão com os demais colegas #3-8-30

  31. Estudo de Caso: Instruções • Leia o estudo de caso individualmente • As respostas serão discutidas em aula #3-8-31

  32. Revisão do Estudo de Caso • Acompanhe a revisão do estudo de caso em aula • Discuta as suas respostas com os colegas #3-8-32

  33. Verificação do Processo • Tem alguma dúvida quanto às informações vistas até ao momento? • Está satisfeito(a) com a forma de trabalho da unidade 8? • Gostaria de mudar alguma coisa, a fim de beneficiar o grupo? #3-8-33

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