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Capítulo 15. Políticas energéticas. A matriz energética brasileira. Década de 1940 A lenha ainda representava mais de 70% do consumo energético nacional. Em 2005 O petróleo e a eletricidade representam cerca de 60% do consumo energético nacional.
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Capítulo 15 Políticas energéticas
A matriz energética brasileira Década de 1940 A lenha ainda representava mais de 70% do consumo energético nacional. Em 2005 O petróleo e a eletricidade representam cerca de 60% do consumo energético nacional.
O processo de modernização do país se revela nos dados anteriores. A industrialização/urbanização/evolução agrícola do país estabelece novos patamares para o consumo de energia e isso reflete-se na ampliação e diversificação da matriz energética brasileira. Os três principais setores responsáveis pelo consumo energético brasileiro são o industrial, transportes e o residencial A matriz energética brasileira destaca-se pela forte participação de fontes renováveis – hidroeletricidade, cana-de-açúcar, lenha e carvão vegetal.
O petróleo tem sua maior demanda vinda do setor de transportes (individual, coletivo e de cargas). Completam as demandas do setor de transportes o álcool (de cana-de-açúcar) e o biodiesel.
Uma matriz limpa Enquanto a média mundial de oferta de energia renovável é de 13% (nos países ricos essa média é de 6%), no Brasil as fontes renováveis representam 45% do consumo total. Isso vem do peso expressivo da hidroeleticidade e da biomassa (cana-de açúcar, lenha e carvão vegetal, essencialmente) na oferta de energia.
Limites da fonte hidráulica Desde sua criação na década de 1950, até os anos 1990, a Eletrobrás vendeu energia abaixo do custo de produção. Em 1995 ela, e suas quatro subsidiárias, foram colocadas na lista do Programa nacional de privatizações e no ano seguinte foi criada a Aneel (Agência Nacional de energia elétrica) para fiscalizar as empresas públicas e privadas que operam no setor elétrico. O Governo Lula interrompeu o programa de privatizações, mantendo-as como empresas estatais – a nova diretriz era a de expandir o setor a partir de investimentos privados com um novo padrão de remuneração para a energia produzida.
O setor de combustíveis Petróleo Álcool Biodiesel
A Petrobras e os combustíveis fósseis A Petrobras foi criada em 1953 com o objetivo de assegurar a autossuficiência brasileira. Até a década de 1970 houve pouco investimento na produção e maior investimento na implantação do parque petroquímico para o refino do produto. Crise do Petróleo Ampliam-se os investimentos em prospecção e extração de petróleo, mas não ocorre o mesmo com o potencial de refino.
Desde 1998 a Petrobras não detém o monopólio sobre a prospecção/exploração do petróleo no Brasil. A partir desse ano a ANP passou a disponibilizar áreas para que empresas privadas atuem no setor petrolífero no Brasil.
Biodiesel A tecnologia do biodiesel baseia-se no éster do óleo vegetal – um derivado do produto in natura que não provoca formação de depósitos no motor. Diversas matérias-primas – soja, girassol, mamona, dendê, milho, algodão, amendoim, etc. Programa do biodiesel – prevê um aumento gradual da adição do produto ao óleo diesel, até atingir 20% da mistura em 2020.