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Espaço Agrário. Profª Milena Monteiro. Origens da agricultura. Meio natural pouco modificado. Caça, pesca e coleta. NÔMADE. Necessidade de produzir. Surgimento da agricultura. Meio natural bastante modificado . SEDENTÁRIO. Margem de grandes rios: Indo, Ganges, Tigre,
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Espaço Agrário Profª Milena Monteiro
Origens da agricultura Meio natural pouco modificado Caça, pesca e coleta NÔMADE Necessidade de produzir Surgimento da agricultura Meio natural bastante modificado SEDENTÁRIO Margem de grandes rios: Indo, Ganges, Tigre, Eufrates,Yang-Tsé Kiang e Nilo
Produção para a Nobreza e o clero Feudalismo Revolução Comercial Capitalismo Novas técnicas de produção Produção para a atender à indústria e o crescente mercado consumidor Nova relação campo-cidade Revolução Industrial Revolução agrária
MUDANÇAS NA AGRICULTURA • Forças de trabalho • Propriedade da terra • Relações de produção
Relação campo-cidade • Nas sociedades pré-industriais, o campo abrigava a grande maioria da população e era responsável pela quase totalidade da produção de riquezas. • A Revolução Industrial transformou radicalmente as relações entre o campo e a cidade. • A urbanização acompanha a industrialização. • Nas economias modernas, o consumo urbano de alimentos e matérias-primas condiciona a produção agrícola.
As novas relações campo-cidade • A produção agrícola é obtida em condições muito heterogêneas no mundo.
sistemas agrícolas Depende da capitalização e da produtividade. Extensivo Intensivo
Sistema agrário ou agrossistema • Tipo ou modelo de produção agropecuária em que se observa que cultivos ou criações são praticados, quais são as técnicas utilizadas, como é a relação da agricultura ou da pecuária com o espaço – tanto em termos de densidade quanto de dimensão e propriedade da terra – e qual é o destino da produção.
Principais sistemas agrícolas • Agricultura de subsistência 1. Itinerante • Cultivo de subsistência. • Técnicas tradicionais. • Predomina pequenas e médias propriedades. • Trabalho familiar. • Baixa produtividade. • Típica de regiões tropicais.
A roça tropical, exemplo clássico da agricultura itinerante, ou rotação de terras, é uma das formas mais predatórias do uso do solo nas regiões pobres. A baixa produtividade desse sistema define uma agricultura que consegue, no máximo, atender às necessidades de subsistência do grupo familiar que aí trabalha.
2. Agricultura de jardinagem • Sul e sudeste asiático. • Solos inundáveis – Monções. • Comum nas margens de rios. • Agricultura de trabalho intensivo – grande produtividade. • Utiliza adubos e irrigação. • Praticada em pequenas e médias propriedades. • Geralmente abastece o mercado interno.
Técnica de terraceamento • Encostas férteis de morros e montanhas. • Reduz a erosão. • Himalaia e Andes.
Técnica de Rotação de Culturas • Herança da Idade Média • Produção descapitalizada • Mão-de-obra intensiva • Uso racional do solo
Agricultura comercial de Plantation • Sistema desenvolvido no período colonial. Objetivos: • Ocupar e garantir a posse dos territórios. • Transformar os territórios coloniais em áreas produtivas. • É típica dos países que passaram pela colonização de exploração. • Latifúndios monocultores. • Regiões tropicais da América Latina, África e Ásia. • Implantada na colonização. • Muita mão de obra barata. • Produção destinada ao mercado externo.
Agricultura comercial moderna • É típica de países desenvolvidos. • Também aparece em países subdesenvolvidos com lavouras como a de soja e laranja. • Latifúndio, monocultura, técnicas modernas. • Atende ao mercado interno e externo. • Instalação de agroindústrias. • Funciona como uma empresa e sua produção é destinada ao mercado interno e externo. • Alta produtividade. • Tendência ao aumento da concentração de terras: EUA, UE (exceto na região mediterrânea).
A Revolução Verde • Após a II Guerra Mundial – concebida nos EUA. • “Pacote tecnológico”. • Objetivo: Combater a fome e a miséria nos países subdesenvolvidos. • Nova Revolução verde: biotecnologia.
Consequências • Os países mais pobres ficaram mais dependentes – até para a produção agrícola. • Aumento da concentração fundiária; • Proliferação de pragas; • Contaminação da água e solo por agrotóxicos; • Colapso da economia de subsistência – êxodo rural.
Formação de voçorocas; • Assoreamento de rios; • Acidificação dos solos; • Perda de biodiversidade.
Segunda Revolução Verde - Transgênicos • OGM. • Questões sobre os transgênicos: • Sementes mais caras – muitas são estéreis. • Transnacionais monopolizam as técnicas – pesquisas em biotecnologia. • Podem ser nocivos à saúde humana. • Perda da diversidade genética da agricultura. • Podem surgir superpragas – mutações nos insetos • Risco de poluição genética – cruzamento com espécies nativas.
Argumentos favoráveis: 1 – Indicação no rótulo do produto; 2 – Não há casos comprovados de prejuízo à saúde humana; 3 – Contribuiu para o aumento da produtividade; 4 – Redução do uso de agrotóxicos; 5 – Produção de alimentos mais saudáveis (ex. livres de gorduras saturadas)
O espaço agrário dos países Ricos • Integração campo-cidade → origina a agroindústria (subordinação da agricultura à indústria). Modernização do campo Industrialização
Incorporação de novas áreas, como as desérticas – irrigação.
Política agrícola e mercado nos países desenvolvidos Envolve: POLÍTICA AGRÍCOLA JAPONESA Protecionista Subvenção estatal Produção insuficiente e pouco diversificada. Principal cultivo: rizicultura • Subsídios • Protecionismo
O espaço agrário europeu • Minifúndio familiar. • Forte apoio governamental e alta produtividade • Zona temperada – técnicas modernas e alta produtividade. • Zona mediterrânea – técnicas tradicionais e menor produtividade. Criação do PAC – Política Agrícola Comum – apoio técnico e financeiro e protecionismo. 2009 – reforma na PAC. Aumento das propriedades – não vai gerar grande êxodo rural. 2003 – Liberação de transgênicos – identificados.
Política agrícola dos EUA • Alta produtividade –modernização. • Diferença em relação ao Japão e EU - A subvenção não é repassada para os consumidores. • Grande investimento em biotecnologia. • Espaço organizado em belts.
Espaço agrário no mundo subdesenvolvido e no Brasil • Não prioriza o abastecimento do mercado interno – passado colonial. • Apoio governamental à exportação. • Concentração fundiária.
A questão agrícola na África • África subsaariana • Magreb • Sahel
O modelo agrícola da ex-URSS • SOVKHOZES:grandes fazendas estatais coletivas, pertencentes ao governo russo. Com o esfacelamento do regime socialista soviético, o atual governo russo vem aos poucos, privatizando essas unidades agrícolas. • KOLKHOZES: cooperativas de pequenos agricultores, que unem seus esforços, em vez de competirem entre si; também e um sistema criado na antiga URSS. Embora não se use com a mesma frequência este nome, as cooperativas agrícolas são um fenômeno universal e já existe uma tendência de as cooperativas e os cooperados crescerem, em todos os paises.
O modelo israelense • Kibutz - fazenda estatal com trabalho comunitário, com elevados níveis de integração social e, inclusive, finalidades de defesa militar (Israel). • A maioria dos colonos localizavam-se nas áreas fronteiriças. • Decadência: • Transformação dos kibutzin em áreas turísticas; • Mecanização e êxodo rural; • Tensões com países vizinhos. *Moshav – fazenda cedida pelo Estado, produção voltada ao mercado. De caráter comercial exigiu mecanização e gerou alta produtividade.
O modelo chinês • Revolução socialista – Comunas populares • Unidades produtivas rurais de caráter autônomo, que deveriam se responsabilizar pelo abastecimento do país. A produção seria dada ao governo que distribuiria os alimentos. Eram pouco mecanizadas e com baixa produtividade. • Responsabilidade familiar pela terra – governo e agricultores – parceiros. Os produtores podem comercializar os excedentes, desde que cumpram algumas metas. Consequências: • 1. Direito à exploração e mecanização da terra. • 2.Êxodo rural.
Vantagens: • Redução da violência e do êxodo rural; • Melhoria nas condições de vida dos pequenos produtores e suas famílias; • Aumento da oferta de alimentos básicos;
Reforma agrária em alguns países latino-americanos • México – Chiapas • Cuba – Fidel Castro coletivizou a agricultura, criando grandes fazendas estatais monocultoras e não diversificou a produção alimentar. • Bolívia – 1950 – distribuição de terras, mas faltou apoio e o programa fracassou.
A situação no Brasil • Lei de sesmarias – período colonial. • Lei de terras (1850)] • Classificação das propriedades conforme o Estatuto da Terra: • Minifúndio – inferior ao módulo rural da região. • Empresa rural – de 01 a 600 módulos rurais – 50% da área aproveitada. • Latifúndio por dimensão – imóvel explorado maior que 600 módulos rurais. • Latifúndio por exploração – de 1 a 600 módulos rurais – especulação. • Luta pela posse da terra – MST – maior movimento social no Brasil.
Relação de trabalho • Trabalho temporário – volante (boia-fria) • Trabalho assalariado • Parceria • Arrendamento • Escravidão por dívida