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Pneumonia adquirida na comunidade

Pneumonia adquirida na comunidade. Priscila Silva Griffo MR3 Pneumo - HINSG. Pneumonia adquirida na comunidade. Introdução Infecção do trato respiratório inferior Resposta ao agente agressor=processo inflamatório

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Pneumonia adquirida na comunidade

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Presentation Transcript


  1. Pneumonia adquirida na comunidade Priscila Silva Griffo MR3 Pneumo - HINSG

  2. Pneumonia adquirida na comunidade • Introdução • Infecção do trato respiratório inferior • Resposta ao agente agressor=processo inflamatório • História semelhante às demais afecções respiratórias e quadro clínico semelhante independente do AE • Tosse, febre e dificuldade respiratória • Suspeita de PN – RX tórax: diagnóstico + tratamento

  3. Pneumonia adquirida na comunidade • Epidemiologia • Crianças: 4 a 6 IRA/ano • 2 a 3% evolução para pneumonia • Pneumonia: 80% das mortes por IRA • Incidência mundial em <5 anos:0,29 episódios/ano (150,7 milhões de casos novos/ano – 7 a 13% necessitam internação) • Brasil: 2ª causa de óbito em < 5 anos

  4. Pneumonia adquirida na comunidade • Epidemiologia • Fatores de risco • Desnutrição • baixa idade • co-morbidades • baixo peso ao nascer • creches • episódios prévios de sibilos e pneumonias • ausência de aleitamento materno • vacinação incompleta

  5. Pneumonia adquirida na comunidade • Etiologia • Grande número de agentes etiológicos • 60% casos sem identificação do patógeno • Terapêutica: orientada pelo perfil etiológico • Agentes diferentes com a faixa etária

  6. Pneumonia adquirida na comunidade • Etiologia

  7. Pneumonia adquirida na comunidade • Etiologia

  8. Pneumonia adquirida na comunidade • Aspectos clínicos da PAC • Precedida por infecção viral alta • Q. viral X Q. bacteriano • Quadro clínico mais grave • Febre mais elevada • Prostração mais evidente • Tosse mais produtiva • Toxemia, palidez e cianose

  9. Pneumonia adquirida na comunidade • Aspectos clínicos da PAC Taquipnéia = Sintoma mais importante para o diagnóstico

  10. Pneumonia adquirida na comunidade • Aspectos clínicos da PAC • Tosse • Hiperreatividade brônquica (episódios prévios de desconforto respiratório) • Irritabilidade • Cefaléia • Hiporexia • Vômitos • Meningismo • Dor pleurítica + posição antálgica (DP) • Dor abdominal

  11. Pneumonia adquirida na comunidade • Aspectos clínicos da PAC • Avaliação geral da criança • Modificação do humor • Irritabilidade • Falta de atenção ao ambiente • Habilidade para mamar e tomar líquidos • Movimentação, sorriso e vocalização

  12. Pneumonia adquirida na comunidade • Exame físico • Taquidispnéia • Relação direta com hipoxemia • Retração intercostal • BAN • Estridor expiratório contínuo (gemência) • Estertores • MV diminuido • FTV (consolidações e derrames) • Suspeita de PAC: tosse + taquipnéia sem sibilância+febre

  13. Pneumonia adquirida na comunidade • Avaliação da gravidade • OMS: Tosse + FR = Pneumonia • Dados clínicos + Sat O2 • BAN • Tiragem subcostal • Hipertermia – TAX>38,5° • Cianose • Sudorese fria • Palidez • Alternância de sonolência com agitação

  14. Pneumonia adquirida na comunidade

  15. Pneumonia adquirida na comunidade • Classificação da gravidade de acordo com a faixa etária • Lactentes com <2 meses • PN é sempre considerada grave=internação • Hipoxemia – principal indicação de internação (Consenso Britânico) • SatO2<92%, cianose • FR≥70 irpm • Dificuldade respiratória • Apnéia intermitente, gemido • Impossibilidade de se alimentar • Incapacidade da família para tratar o paciente

  16. Pneumonia adquirida na comunidade • Classificação da gravidade de acordo com a faixa etária • Crianças de 2 meses a 5 anos • Falha da terapêutica ambulatorial • Doença grave concomitante • Sinais radiológicos de gravidade (derrame, pneumatoceles, abscesso) • Condensação extensa • Hipoxemia • Resumo: SatO2<92%, cianose, FR≥50, dificuldade para respirar, gemido, sinais de desidratação, incapacidade da família em cuidar do paciente

  17. Pneumonia adquirida na comunidade • Indicações de transferência para CTI • SatO2<92% com FIO2>60% • Hipotensão arterial • Evidência clínica de falência respiratória e exaustão • Apnéia recorrente ou respiração irregular Sempre pesquisar o agente etiológico

  18. Pneumonia adquirida na comunidade • Investigação radiológica e laboratorial • RX • Viral: espessameto brônquico e peribronquico, infiltrados intersticiais, adenopatia hilar, hiperinsulflação e atelectasia • Bacteriana:padrão alveolar segmentar ou lobar, broncograma aéreo, abscessos, pneumatoceles, espessamento ou derrames pleurais e imagens arredondadas • Mycoplasma pneumoniae: alterações mistas

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  22. Pneumonia adquirida na comunidade Escore de Moreno ESCORE > 4 TEM SENSIBILIDADE DE 100%, ESPECIFICIDADE DE 93,8% PARA PN. BACTERIANA

  23. Pneumonia adquirida na comunidade • Investigação radiológica e laboratorial • Leucograma global e diferencial • Eosinofilia – PN afebril do lactente:C.trachomatis • Não é rotina no ambulatório • PCR • Hemocultura • Internados • Pesquisa de vírus respiratórios • Látex • Escarro • Testes sorológicos • Fixação do complemento

  24. Pneumonia adquirida na comunidade • Conduta • No hospital • Oxigenioterapia (PN grave) • Administração de líquidos • Nutrição adequada • Fisioterapia respiratória (Benefício?)

  25. Pneumonia adquirida na comunidade • Conduta • No domicílio • Revisão em 48 horas • Administração de líquidos • Antitérmico e analgésico

  26. Pneumonia adquirida na comunidade • Tratamento • Ambulatorial • Suspensão do ATB: 3 a 5 dias após o desaparecimento dos sintomas clínicos

  27. Pneumonia adquirida na comunidade • Tratamento • Hospitalar • Antibioticoterapia de acordo com a idade • Mudança da via parenteral para oral: após o segundo dia de estabilização clínica • Tempo de antibiótico: 3 a 5 dias após o desaparecimento dos sintomas clínicos • Sibilos e insuficiência respiratória: associar broncodialtadores e corticosteróides

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  30. Pneumonia adquirida na comunidade • Complicações • Febre ou instabilidade após 48-72h • Derrame pleural (40%) • MV, macicez e postura antálgica (pseudoescoliose) • Exame bacterioscópico e cultura (BAAR) • Não purulento:Bioquímico(pH, glicose) • Pus=drenagem • Dúvida=USG • Complicado=TC

  31. Pneumonia adquirida na comunidade • Complicações • Derrame pleural • Punção=hospitalização • ATB orais – 1 a 4 semanas • Indicação de drenagem • Pus • pH<7,2 • Glicose<40mg/dL • Identificação de bactérias no líquido pleural • Sempre tratar inicialmente para S.pneumoniae (ATB venoso)

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  33. Pneumonia adquirida na comunidade • Complicações • Derrame pleural • Drenagem tubular simples (padrão) • Toracoscopia • Derrames exsudativos – multisseptações • Fibrinolíticos • Decorticação • Empiema na fase fibrinopurulenta ou organizada • Fisioterapia

  34. Pneumonia adquirida na comunidade • Complicações • Pneumatocele • Cavidade pulmonar cística, múltiplas, de paredes finas, mudam de tamanho. • Abscesso pulmonar • Cavitação do parênquima pulmonar resultante de necrose e supuração

  35. Pneumonia adquirida na comunidade

  36. Pneumonia adquirida na comunidade • Diretrizes 2007 X 2004 • Tempo de tratamento • Dose da penicilina cristalina • Ambos: 1ªopção = Penicilina cristalina • 2004: Destaque na demora e dificuldade ao acesso ao atendimento médico como fator de gravidade de pneumonia

  37. Pneumonia adquirida na comunidade Diretriz de 2004

  38. Pneumonia adquirida na comunidade • Consenso Americano (McIntosh) • C.pneumoniae: causa comum de pneumonia em escolares e adolescentes • C.pneumoniae: principal causa de pneumonia em crianças de 5 a 15 anos (controverso:S.pneumoniae) • S.aureus: incomum • H.influenzae b:áreas sem vacinação

  39. Pneumonia adquirida na comunidade • Consenso Britânico • Conduta baseada em níveis de evidência • Vírus:principal causa de pneumonia • Crianças <5 anos: amoxacilina • Crianças >5 anos: macrolídeos

  40. Pneumonia adquirida na comunidade • Referências: • McINTOSH, Kenneth. Community-Acquired Pneumonia in Children. V. 346(6). Boston-MA: The New England Journal of Medicine. February 2002, p. 429-437. • IBIAPINA, Cássio da Cunha; ALVIM, Cristina Gonçalves; ROCHA, Frederico G.; COSTA, Gabriela A.; SILVA, Paula C. A. Pneumonias Comunitárias na Infância: etiologia, diagnóstico e tratamento. Rev Med Minas Gerais. 2004; 14 (1 supl.1). p. 19-25. • J BRAS PNEUMOL. Diretrizes Brasileiras em Pneumonia Adquirida na Comunidade em Pediatria – 2007. Supl 1. p. 31-50. • CARVALHO, Cristiana M. Nascimento; MARQUES, Heloísa H. Souza. Recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria para Antibioticoterapia em Crianças e Adolescentes com Pneumonia Comunitária. Washington: Revista Panamericana de Salud Pública, v. 15, n. 6. Junho de 2004. • BRITISH THORACIC SOCIETY OF STANDARDS OF CARE COMMITTEE. BTS Guidelines for the Management of Community Acquired Pneumonia in Childhood. n. 57, p. l-24. 2002.

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