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Joelho do atleta: Atualidades. Debatedores: Dr. Felipe Reis Dr. Fabio Périssé Dr. Claudionor Delgado.
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Joelho do atleta: Atualidades Debatedores: Dr. Felipe Reis Dr. Fabio Périssé Dr. Claudionor Delgado
Uma paciente de 30 anos, atleta recreacional de corrida e musculação foi encaminhada à fisioterapia. Relata que há 3 meses sofreu entorse do joelho caminhando com uso de sapato com salto. No trauma houve lesão parcial do LCA e fratura do platô tibial lateral (fratura de Segond). Após o trauma permaneceu sem carga com uso de 2 muletas por 4 semanas e progrediu para 1 muleta. No momento da avaliação fisioterapêutica, relatou dores na face anterior do joelho para permanecer sentada e durante a atividade excêntrica do quadríceps (descer escadas).
No exame físico fisioterapêutico apresentou dor a palpação na faceta medial da patela e no ligamento patelar. Não apresentou sinais de instabilidade articular do joelho.
No exame físico, quais os testes que confirmam a SDPF no exame físico?
Como fazer a diferença entre a avaliação estática e a dinâmica? Quais os testes funcionais que poderemos utilizar?
Quais as formas de tratamento? Fortalecer glúteos, rotadores externos,quadríceps? Diminuir o trilho lateralizante? Alterações no tornozelo e no retropé?
As evidências demonstram resultados positivos com intervenções como a extensão do joelho, agachamento, bicicleta ergométrica, isometria do quadríceps, SLR, leg press, step-up and down. Um regime de exercícios progressivo, diário, de dois a quatro séries de dez ou mais repetições, mais de um período por dia, durante 6 semanas ou mais têm sido sugerido.
Objetivos: Comparar a ativação das 3 porções do Gmed durante exercícios com suporte de peso em pessoas assintomáticas e com SDPF. Conclusão: Níveis similares de ativação muscular foram registradas nas subdivisões Gmed dos participantes com SDFP e saudáveis durante os diferentes exercícios. Este é o primeiro estudo a examinar todas as 3 subdivisões Gmed em SDFP.
Patellar taping: is clinical success supported by scientic evidence? K. Crossley*, S. M. Cowan*, K. L. Bennell*, J. McConnell (2000)
Objetivos: Avaliar os efeitos, principalmente sobre a dor e função, do taping patelar no tratamento da síndrome da dor femoropatelar em adultos. Conclusão: Não encontraram nenhuma diferença estatisticamente ou clinicamente significante entre taping e não-taping no final dos programas de tratamento. As evidências atualmente disponíveis relatando resultados clinicamente relevantes são de baixa qualidade e insuficientes para tirar conclusões sobre os efeitos do taping, se usado sozinho ou como parte de um programa de tratamento.
Quais as técnicas podem ser utilizadas? • Termo ou eletroterapia? • Cyriax? • Taping? • Excêntrica? Como fazer?
Concluímos que o fortalecimento excêntrico dos extensores do joelho, bem como redução do tempo de pronação, tênis apropriados e treinamento de equilíbrio vai ajudar a tratar e possivelmente prevenir a TP.
Como favorecer a reintegração da atleta a atividade esportiva? Quais modificações poderemos realizar?
Obrigado a todos pela participação! Prof. Felipe Reis: felipe.reis@ifrj.edu.br Dr. Fábio Périssé: fabioperisse@maisfisio.com.br Dr. Claudionor Delgado: cdrjbrasil339@gmail.com