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MATERNO INFANTIL

MATERNO INFANTIL. Dayse Amarilio Enfª Obstetra SES 2011. ANATOMIA E FISIOLOGIA. A regulação hormonal é controlada por três estruturas. ANATOMIA E FISIOLOGIA. Puberdade : Amadurecimento sexual onde há desenvolvimento das funções endócrinas e gametogênicas que permitem a reprodução;

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MATERNO INFANTIL

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Presentation Transcript


  1. MATERNO INFANTIL Dayse Amarilio Enfª Obstetra SES 2011

  2. ANATOMIA E FISIOLOGIA • A regulação hormonal é controlada por três estruturas

  3. ANATOMIA E FISIOLOGIA • Puberdade : Amadurecimento sexual onde há desenvolvimento das funções endócrinas e gametogênicas que permitem a reprodução; • Adolescência: passagem da infância à fase adulta, envolvendo modificações físicas, psicológicas e sexuais. • Endométrio: Camada uterina interna. Células cilíndricas onde na superfície abrem-se glândulas. A porção basal tem artérias espiraladas que se estendem até a porção superficial. • As modificações só ocorrem no fundo e corpo, • A secreção da cérvice modifica-se ciclicamente.

  4. Circulação Placentária

  5. Sinais presumíveis/ duvidosos

  6. Sinais de probabilidade • TOQUE VAGINAL: • Sinal de Goodell (colo do útero amolecido) • Sinal de Chadwick (coloração arrouxeada do colo) • Sinal de Hegar (amolecimento do istmo, 6 a 8 semanas)

  7. Sinais de probabilidade • Teste de gestação positivo (sangue) • Teste de urina positivo • Contrações de Braxton Hicks hCG – produzido pelo sinciciotrofoblasto a partir do 10º dia de fertilização Falsos-positivos: aumento de LH hipofisário, uso de anticonvulsivantes, antidepressivos, proteinúria

  8. Sinais de certeza • Percepção das partes fetais • Palpação das partes fetais • Ausculta dos batimentos fetais • Exame sonográfico

  9. Sinais Diagnóstico da Gestação

  10. ADAPTAÇÃO DO ORGANISMO MATERNO: MODIFICAÇÕES LOCAIS E GERAIS Sistema circulatório Sistema respiratório Aparelho urinário Aparelho digestivo Aparelho locomotor Sistema tegumentar Modificações Gerais Útero Ovários Trompas Ligamentos Vagina Vulva Modificações Locais

  11. Modificações gravídicas locais São aquelas que ocorrem no aparelho genital.

  12. Útero Estímulos hormonais Estímulos nervosos ModificaçõesUterinas CONSISTÊNCIA VOLUME PESO FORMA POSIÇÃO COLORAÇÃO Desenvolvimento Fetal

  13. Útero NÃO-GRAVÍDICO GRAVÍDICO PESO 50-70g 800-1200g CAPACIDADE 6-10ml 5-10l COMPRIMENTO 7-8 cm 30-35 cm LARGURA 5 cm 24 cm PROFUNDIDADE 2,5 cm 22 cm

  14. Útero Consistência amolecida (sinal de Hegar) Embebição gravídica Aumento do volume 1ª fase: hipertrofia e hiperplasia muscular 2ª fase: estiramento Adaptação de www.fotosearch.com

  15. Útero Istmo Expansão ao final do 1º trimestre Istmo

  16. Vascularização uterina Calibre dos vasos sanguíneos 50 ml/min 500 ml/min ISTMO: Vasos desenvolvem-se paralelos às fibras musculares.

  17. Colo uterino • Formado por tecido conjuntivo e poucas fibras musculares • Na gestação: arrouxeado e amolecido (Sinal de Goodell) • Hiperplasia glandular Ectopias Secretoras de muco Tampão mucoso Leucorréia

  18. Ligamento redondo e trompas Acompanham o crescimento uterino, permanecendo anteriorizados Ligamento redondo: hipertrofiado e aumentado Ligamento redondo palpável: Sinal de Frommel ATENÇÃO: Sua palpação pode ser dolorosa ao final da gestação

  19. Vagina Hipertrofia da musculatura lisa vagina + Embebição gravídica + Afrouxamento do tecido conjuntivo Perda da rugosidade vaginal

  20. Vulva • Também exige os sinais de hipertrofia, podendo manter os pequenos lábios entreabertos • Tonalidade violácea (S. de Jacquemier), podendo ocorrer hiperpigmentação extensiva ao períneo. • Varizes vulvares

  21. Mamas Início da gestação: hipersensibilidade – regride  na 10ª semana. Preparo para a lactação  volume, nodulações (hipertrofia alveolar). Aumento da vascularização: REDE VENOSA DE HALLER. Mamilo:  tamanho e da pigmentação da aréola primária aréola secundária (SINAL DE HUNTER) glândulas sebáceas hipertróficas e salientes TUBÉRCULOS DE MONTGOMERY

  22. Modificações gravídicas

  23. Modificações gravídicas

  24. Assistência Pré-Natal • LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM - DECRETO Nº 94.406/87: • - O PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO PODE SER INTEIRAMENTE ACOMPANHADO PELA ENFERMEIRA(O); • Mínimo de 6 consultas, preferencialmente 1 no 1º tri, duas no 2º tri e 3 no 3º tri; • Intervalos: • De 04 semanas até 32ª semanas de gestação • De 02 semanas entre a 32ª e 36ª semana de gestação • De 01 semana da 36ª semana de gestação até o parto. • Após 36º Semana, a cada 15 dias, atentar para Pressão arterial. (EDEMA E MOBILOGRAMA); • Não existe alta no PN, que só encerra após 42 dias de puerpério. • SE O PARTO NÃO OCORRER ATÉ SETE DIAS APÓS DPP, REFERIR CONSULTA MÉDICA. • O intervalo entre duas consultas não deve ultrapassar 5 semanas para gestantes sem fatores de risco detectados.

  25. Controle Materno: Cálculo da IG Objetivo: estimar o tempo da gestação e idade do feto. • Quando a DUM é conhecida e de certeza: • Uso do calendário: somar o número de dias de intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por 7 ( resultado em semanas); • Uso do gestograma: colocar a seta sobre o dia e o mês correspondente ao º dia da menstruação e observar o nº de semanas indicado no dia e mês da consulta atual. • Quando a data da última menstruação é desconhecida, mas se conhece o mês que ela ocorreu: - Se o período foi no início , meio ou final do mês considerar como data da última menstruação os dias 5, 15 e 25 respectivamente. • Quando a data é desconhecida : Exame clínico, US precoce.

  26. Cálculo da DPPObjetivo: estimar o período do nascimento • Calcula-se a data provável do parto levando-se em conta a duração média de gestação de 266 dias ou 40 semanas a partir da DUM; mediante calendário: - Uso do gestograma. Regra de Naegele: Somar 7 dias ao 1º dia da última menstruação e somar 9 no mês. • Exceção a regra: caso na contagem de dias a soma ultrapassar o nº de dias correspondente ao mês, soma-se 10 ao invés de 9 no mês. • Exemplos: • DUM: 13/09/2010 DPP: 13+7=20 / 9+9= 6 • (quando soma do ano ultrapassar 12 meses continuar soma entrando no início do ano seguinte) Ano:2011 DPP: 20/6/2011 • DUM: 27/01/2010 DPP: 27+7= 3 /1+10= 11 Ano: 2010 • DPP: 03/11/2010

  27. Avaliação de Risco obstétrico • Características individuais: • Idade (menor 15 e maior 35 anos); • Ocupação • Situação familiar instável • Baixa escolaridade; • Altura menor 1,45m • Peso (menor 45 e maior que 75Kg); • Dependência química.

  28. Avaliação de Risco obstétrico 2. História Obstétrica: • Morte perinatal; • RN com CIUR, pré-termo e malformação; • Abortamento habitual; • Esterilidade e infertilidade; • Intervalo interpartal menor que 2 anos; • Nuliparidade e multiparidade; • Síndromes hemorrágicas; • DHEG, Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia; • Macrossomia fetal

  29. Avaliação de Risco obstétrico 3. Doenças anteriores: • Cardiopatias; • Pneumopatias; • Nefropatias; • Endocrinopatias; • Hipertensão; • Eplepsia; • ITU; • Doenças infecciosas; • Doenças auto-imunes; • Ginecopatias

  30. Avaliação Nutricional

  31. Avaliação Nutricional • Calcular IMC : índice de massa corporal peso(kg)/altura 2(m) Avaliar pelo quadro entre IMC e IG

  32. Medida da Pressão Arterial: Objetivo: detectar precocemente estados hipertensivos. • ≥ 140mmHg PAS e ≥90mmHg PAD, mantidos em duas ocasiões e resguardando intervalo de quatro horas entre as medidas. • O aumento de 30 mmHg PAS e/ou 15 na PAD, em relação aos níveis tensionais pré-gestacionais e/ou conhecidos até a 20ª semana de gestação • A presença de PAD maior ou igual a 110 mmHg em um única oportunidade ou aferição .

  33. Medida da Pressão Arterial: • A PA poderá ser medida em decúbito lateral esquerdo, no braço direito, mais NUNCA EM POSIÇAO SUPINA ( DEITADA DE COSTAS). • Mulheres com ganho de peso superior a 500g por semana, mesmo sem aumento da PA, devem ter seus retornos antecipados, considerando maior risco de pré-eclâmpsia.

  34. Palpação obstétrica e medida da Altura Uterina: • Objetivos: Identificar o crescimento fetal, diagnosticar os desvios de mortalidade a partir da relação entre altura e idade gestacional e identificar a situação e a apresentação fetal. • Palpação: A palpação deve ser realizada antes da medida da altura uterina. Ela deve iniciar-se pela delimitação do fundo do útero, bem como em torno da superfície uterina ( Esse procedimento reduz o risco de erro na AFU).

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