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Ditadura Militar no Brasil. Deixaram que os adversários escrevessem a história, e como os inimigos não mandam flores, vamos aturar as mentiras e, com muito esforço, tentar reverter os fatos verdadeiros. JOSÉ BATISTA PINHEIRO. Artur da Costa e Silva Mandato : 1967 até 1969
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Ditadura Militar no Brasil Deixaram que os adversários escrevessem a história, e como os inimigos não mandam flores, vamos aturar as mentiras e, com muito esforço, tentar reverter os fatos verdadeiros. JOSÉ BATISTA PINHEIRO
Artur da Costa e Silva Mandato: 1967 até 1969 Vice-presidente: Pedro Aleixo Local de nascimento: Taquari (RS) GOVERNO DE COSTA E SILVA (1967-1969)
Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição cresce no país. A UNE organiza, no RJ, a Passeata dos Cem Mil. Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar. A guerrilha urbana começa a se organizar. Formada por jovens idealistas de esquerda, assaltam bancos e seqüestram embaixadores para obterem fundos para o movimento de oposição armada.
Estudantes expressam em cartazes seu protesto contra a ditadura militar e a repressão policial, em setembro de 1966.
Conflito entre estudantes e policiais em 21 de junho de 1968, no Rio de Janeiro.
28/03/68 — O estudante Edson Luís Lima Souto morre em um conflito com a Polícia no Rio.
01/06/68 — Passeata dos 100 mil em protesto contra as violências cometidas pelo Regime;
02/09/68 — O Deputado do MDB, Márcio Moreira Alves, discursa na Câmara conclamando o povo a realizar um boicote ao militarismo nas comemorações do 7 de setembro. Como resposta, o Governo promulga o Ato Institucional nº 5.
12/10/68 — Cerca de 1200 estudantes são presos no Congresso clandestino da UNE em Ibiúna (SP). Em ação da VPR, o capitão do Exército americano Charles Chandler é morto;
Frei Tito foi preso por participar de um congresso clandestino da União Nacional dos Estudantes em Ibiúna. Foi fichado pela polícia e tornou-se alvo de perseguição da repressão militar. No início de 1970,foi torturado nos porões da chamada “Operação Bandeirantes”. Na prisão, ele escreveu sobre a sua tortura e o documento correu pelo mundo e se transformou em símbolo de luta pelos direitos humanos. No dia 10 de agosto de 1974 suicidou-se na França.
Nasceu em Belo Horizonte (MG). Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Esteve preso por duas vezes sob a ditadura militar: em 1964e entre 1969-1973. Após cumprir 4 anos de prisão, teve sua sentença reduzida pelo STF para 2 anos. Recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares. Assessorou vários governos socialistas, em especial Cuba, nas relações Igreja Católica-Estado. Frei Betto
AI-5 = mais duro do governo militar: fechou o Congresso Nacional por prazo indeterminado; cassou mandatos de senadores, deputados, prefeitos e governadores; interveio no Poder Judiciário, inclusive demitindo juízes; tornou legal legislar por decretos; decretou estado de sítio; suspendeu a possibilidade de qualquer reunião; recrudesceu a censura, determinando a censura prévia, que se estendia à música, ao teatro e ao cinema; suspendeu o “habeas corpus” para os chamados crimes políticos.
GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)Formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica). Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os membros da junta militar que governou o Brasil provisoriamente em 1969. Da esquerda para direita: general Lyra Tavares, almirante Augusto Rademacker e brigadeiro Márcio de Souza e Melo).
Seqüestro do embaixador americano Charles Elbrick no RJ para exigir a libertação de presos políticos.
Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva". Charles Elbrick
No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.
General Emílio Garrastazu Médici Mandato: 1969 até 1974 Vice-presidente: Augusto Rademaker Local de nascimento: Bagé (RS) GOVERNO DE EMÍLIO MÉDICI (1969-1974)
Seu governo conhecido como " anos de chumbo ". A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi ( Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.
Guerrilha do Araguaia – 1972/74. O movimento foi organizado pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B), Estados de Goiás, Pará e Maranhão. Participaram em torno de setenta a oitenta guerrilheiros. Entre eles, o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genoíno. Fortemente reprimida pelas forças militares.
Propaganda ideológica: Futebol; Escolas (ufanismo); Brasil – Ame-o ou Deixe-o; “Ninguém segura este país”; - O que você acha da situação atual? - Eu não acho nada! Tinha um amigo que achava muito e hoje ninguém acha ele! Tô fora!
ECONOMIA: Delfim Netto – Milagre econômico. Economia cresceu a altas taxas anuais. Base a produção industrial, crescimento das exportações e empréstimos no exterior. Arrocho salarial. Estimulou bens de consumo. “Temos que esperar o bolo crescer para depois distribuir os pedaços.” (D. Netto) “ A economia vai bem, só o povo é que vai mal.” (Médici) Médici e Delfim
Obras faraônicas foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niterói, Usina de Itaipu. Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.
No campo social foi criado: o Plano de Integração Social (PIS) o Programa de Assistência Rural (PRORURAL), ligado ao FUNRURAL, que previa benefícios de aposentadoria e o aumento dos serviços de saúde até então concedidos aos trabalhadores rurais.
17/09/71 — Morto na Bahia o capitão Carlos Lamarca, membro da organização Vanguarda Popular Revolucionária (VPR);
05/09/72 — A imprensa é proibida de publicar notícias sobre a Anistia Internacional;