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Vida • Raul d’Ávila Pompeia nasceu dia 12 de abril de 1863 e passou a infância no interior do Rio de Janeiro. Aos 10 anos foi morar na capital mas precisamente no famoso Colégio Abílio. Logo foi para o Colégio Pedro II, de onde sairia de lá para a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo. • Por causa das suas convicções republicanas e antiescravistas, foi transferido para a Faculdade de Direito do Recife, onde se formou em 1885.
Voltando ao Rio de Janeiro, dedicou-se ao jornalismo, política e artes. Favorecido pelo primeiro governador republicano, foi diretor da Biblioteca Nacional e professor de artes plásticas. Mas do que ele mesmo gostava era da literatura e a polêmica de ideias.Aos 18 anos estreou na literatura, com o romance Uma tragédia no Amazonas. Aos 25 escreveu O Ateneu - crônica de saudades, publicado em 1888.
Como Raul também era um ótimo desenhista, ilustrou a capa do seu próprio livro. Mas suas ilustrações ficaram conhecidas só após a segunda edição do romance, que saiu no começo do século XX.Dia 25 de dezembro de 1895 aos 32 anos, suicidou-se com um tiro no coração, deixando uma grande quantidade de produções espalhadas em jornais e revistas.
Principais obras: Romance: • Uma tragédia no Amazonas, 1880. • As jóias da Coroa, 1882, Gazeta de Notícias; em volume, em 1962. • O Ateneu, 1888, Gazeta de Notícias e em volume. Poemas em Prosa: • Canções sem metro, 1900.
Uma Tragédia no Amazonas • Uma tragédia no Amazonas foi escrita em 1880 por Raul Pompéia, e foi o primeiro romance feito pelo autor. Ele tinha apenas 15 anos quando decidiu escrever a história e é impressionante a imaginação que teve para elaborar todo o enredo, as lutas e emboscadas que se repetem durante o livro e assim segue na mesma linha o livro. É de se observar também, que Pompéia não conhecia a região amazônica senão de muita leitura, e, no entanto, as descrições que faz das cenas onde se passa a tragédia são completas, perfeitas, minuciosas em linguagem sublime e nobre.
A historia é muito envolvente e narra como o ódio e o desejo de vingança podem arruinar muitas vidas, e como uma pessoa pode ser odiada e amada ao mesmo tempo. O conto é cheio de detalhes faz a pessoa sentir o clima selvagem e hostil vivido por pessoas que vivem na região do Amazonas, aonde a lei raramente chega, e onde as pessoas muitas vezes fazem suas próprias leis.
O Ateneu Esta obra possui a estrutura de uma Autobiografia imaginária onde Raul inventou uma personagem ainda jovem, Sérgio, atormentado por uma crise de personalidade. O Ateneu é considerado um romance de formação, porque seu argumento é direcionado ao amadurecimento do protagonista , que evolui à medida que o tempo passa.
O enredo não observa a ordem lógica dos acontecimentos. O narrador prefere expô-los de maneira fragmentada e invertida. A exposição meio baralhada dos acontecimentos procura imitar os lampejos psicológicos da memória.Não há, portanto, um enredo em que as ações se ligam por relação de causa ou efeito. Sua estrutura é episódica, ou seja, funda-se na sucessão de sequência vividas pelo narrador com uma enorme quantidade de colegas. O Ateneu é uma espécie de discurso lírico sobre o passado, no qual se destacam cenas de briga, traição, denúncia, ressentimento e alguns poucos momentos de paz e amizade.
Ana Paula SchrederCarla Daiana da SilvaFelipe P. dos SantosFrancieliFábrisVictoria Cetraro2º B