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Planejamento Turístico e Responsabilidade Social: Atores Sociais e o Envolvimento Comunitário

Planejamento Turístico e Responsabilidade Social: Atores Sociais e o Envolvimento Comunitário. Profª. Fernanda Alves Rocha Guimarães. Atores Sociais. Atores sociais.

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Planejamento Turístico e Responsabilidade Social: Atores Sociais e o Envolvimento Comunitário

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Presentation Transcript


  1. Planejamento Turístico e Responsabilidade Social: Atores Sociais e o Envolvimento Comunitário Profª. Fernanda Alves Rocha Guimarães

  2. Atores Sociais Tema da Apresentação

  3. Atores sociais • Quando se fala em atores sociais, é importante ter em mente que todos têm seus próprios interesses e somente irão engajar-se em um projeto coletivo se houver um benefício. • De preferência que seja possível realizar a curto prazo e sem ter de se envolver muito com os vizinhos. • Essa forma é como, normalmente, as questões são encaminhadas pelos grupos de empresários que trabalham na atividade turística. • Mudar essa visão de negócio turístico é uma obrigação e deve estar em qualquer oportunidade de trabalho de que todos os interessados estejam participando ao mesmo tempo e num mesmo lugar.

  4. Atores sociais • Os interesses pessoais devem ser subjugados aos coletivos. • Não se pode partir do princípio de que todos sabem cooperar e dialogar acerca dos problemas comuns, tanto diretos quanto indiretos. • Educação cooperativa: dinâmicas, discussões e debates em que a temática permeia as inter-relações sociais dos atores. Tema da Apresentação

  5. Atores sociais • No âmbito do desenvolvimento regional, as empresas turísticas são o pilar central de uma nova construção coletiva do processo, e o sucesso ou insucesso de qualquer iniciativa ou projeto depende da forma como se dão tais relações. • Isso também se aplica às demais instituições públicas e privadas no entorno, que têm papel fundamental no suporte do grupo. Tema da Apresentação

  6. Atores sociais • É fundamental que haja a interação de três fatores: • A adequada e eficaz utilização dos recursos econômicos, culturais e paisagísticos, buscando sua durabilidade de uso; • A melhoria das condições de vida dos habitantes, almejando sua equidade; • A conservação do ambiente. • É necessário, para desenvolver um território, conhecer as características naturais, demográficas, econômicas, culturais e as dinâmicas humanas (relações sociais de poder) que o regem para, enfim, poder planejar de acordo com as estruturas socioeconômicas e turísticas disponíveis aquelas de maior apelo mercadológico. Tema da Apresentação

  7. Atores sociais • O trabalho de planejamento vai muito além da análise do turismo como atividade isolada da economia regional. • Deve ser participativo, envolvendo efetivamente – e de forma democrática – as lideranças comunitárias locais desse e de outros setores econômicos. Tema da Apresentação

  8. Empresas Turísticas - ET • As empresas turísticas são classificadas como micro, pequenas ou médias. • Segundo dados do Mtur de 2008, aproximadamente 97% das empresas turísticas têm menos de 20 empregados. • É praticamente impossível para uma empresa, ou um grupo limitado de empresas, conseguir gerir todo o processo de desenvolvimento turístico de uma região. • Fundamentalmente, o processo de aglomeração e sinergia entre produtores, distribuidores, intermediários e consumidores é necessário. Tema da Apresentação

  9. Tema da Apresentação

  10. Empresas Turísticas - ET • Elementos essencialmente internos, endógenos  produtores • Elementos externos, exógenos  distribuidores e intermediários • Agências e operadoras locais (receptivas), agências e operadoras de fora (emissivas). • Grande força de divulgação da região. • Faz-se necessário que haja uma presença efetiva da organização comunitária exercendo um importante papel de mediador nas relações e na dinâmica entre oferta e demanda. Tema da Apresentação

  11. Empresas Turísticas - ET Tema da Apresentação

  12. Empresas Turísticas - ET • A atividade turística, para ser estabelecida de forma sustentável, passa pela unanimidade de um planejamento estratégico comum, que deve levar à geração de benefícios coletivos (mensuráveis, se possível). • Longo prazo; • Processos de aglomeração. Tema da Apresentação

  13. Empresas Turísticas – ET e Atores Sociais • Como o produto turístico é normalmente composto por um conjunto de fatores (atores sociais) regionais, e haja vista a grande gama de necessidades dos turistas a serem atendidas, cria-se, portanto, um ambiente propício e favorável à promoção do desenvolvimento regional pela atividade turística, no diz respeito à própria possibilidade de inserção de novas empresas no mercado regional/local que não são, necessariamente, fornecedoras de serviços turísticos. Tema da Apresentação

  14. Empresas Turísticas – ET e Atores Sociais • A empresa turística, sendo micro, pequena ou média (MPM), é a prestadora de serviços que faz com que o turista possa comprar e desfrutar produtos que, muitas vezes, são completamente intangíveis. • É ela que faz com que vários itens que compõem um produto turístico (transporte, alimentos e bebidas, meios de hospedagem, entretenimento) estejam organizados e venham a atender positivamente às expectativas de quem os consomem. Tema da Apresentação

  15. ET - MPM • O espaço das MPM no mercado turístico se deve: • Os processos de tomada de decisão, investimento e organização são mais fáceis em empresas locais, o que possibilita uma maior atenção ao turista, e ao atendimento personalizado; • O atendimento às demandas locais não exige grandes investimentos, sendo que possíveis sinergias locais são mais simples de serem desenvolvidas; • A disponibilidade e o custo com pessoal são reduzidos para empresas locais e/ou familiares; • As empresas locais têm grande conhecimento sobre as peculiaridades da cultura local, sazonalidade, aspectos religiosos etc., ao passo que as grandes corporações têm sensível dificuldade de adaptação. Tema da Apresentação

  16. Envolvimento Comunitário Tema da Apresentação

  17. O envolvimento comunitário • O turismo contribui, e muito, para uma consciência comunitária mais sólida, o que resulta, muitas vezes, em ganhos intangíveis que serão percebidos ao longo do processo, que pode demorar alguns anos. • Esses ganhos com o turismo podem ser otimizados conforme o grau de relacionamento entre as empresas turísticas que atuam localmente. • O foco da discussão é a empresa turística e os produtos que ela oferece em conjunto com as demais em um processo de interação. Tema da Apresentação

  18. Processo de envolvimento comunitário • É uma das grandes chaves para o sucesso. • Deve-se ter desde o início da concepção do projeto. • O turismo não resolve todos os problemas sociais das comunidades, porém é um valioso instrumento. • Deve haver comprometimento e as contrapartidas deem ser verificadas e acordadas, de forma equilibrada, entre as partes. • Muitos dos projetos de desenvolvimento comunitário (turístico ou não) não se consolidam pela falta de estabelecimento dessas contrapartidas, que se traduzem na divisão de direitos e deveres de cada um, seja de quem executa o projeto, seja daqueles que dele se beneficiarão diretamente. Tema da Apresentação

  19. Processo de envolvimento comunitário • À medida que o grupo de atores sociais está apto a estabelecer “as regras do jogo” de forma madura, democrática, transparente e que resultem em resultados efetivos, ele está apto para a tomada de decisão. • Esse envolvimento comunitário é incentivado por uma motivação. • A origem dessa motivação deve ser clara. • Uma coisa é uma instituição propor melhorias à comunidade. • Outra, muito diferente, é um grupo de indivíduos demandaram, mesmo que de forma incipiente, pelas mesmas melhorias. Tema da Apresentação

  20. Processo de envolvimento comunitário • A forma como o projeto foi concebido e como ele será implementado faz sentido para a comunidade? • Tudo o que faz sentido é mais bem compreendido e assimilado e mais fácil de ser executado. • Os pilares do sucesso reside justamente no período de envolvimento com as comunidades. • Vale muito mais a pena focar o trabalho inicial na identificação de gargalos e necessidades do que em promessas de quanto cada família da comunidade irá receber a mais pelo suposto aumento do turismo em uma região Tema da Apresentação

  21. Referências bibliográficas • MIELKE, Eduardo Jorge Costa. Desenvolvimento turístico de base comunitária. Campinas, SP: Editora Alínea, 2009. Tema da Apresentação

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