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Aprendizagem e Capacitação Tecnológica. Marcos A. M. Primo (UFPE/Propad). Capacidade Tecnológica em Países Emergentes. produção-investimento-inovação Aquisição- assimilação-aprimoramento Engenharia-Desenvolvimento-Pesquisa. Funções da Capacitação Tecnológica. Pré-Produção
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Aprendizagem e Capacitação Tecnológica Marcos A. M. Primo (UFPE/Propad)
Capacidade Tecnológica em Países Emergentes • produção-investimento-inovação • Aquisição- assimilação-aprimoramento • Engenharia-Desenvolvimento-Pesquisa
Funções da CapacitaçãoTecnológica • Pré-Produção • Pesquisa de mercado • Projeto de produto/serviço • Produção • Hard (Equipamentos, instalações, etc.) • Soft (métodosrotinas, processos, etc.) • Pós-Produção • Relacionamento com clientes • Desenvolvimento de marca/relacionamento com mercado
Profundidade de CapacitaçãoTecnológica Rotineiras • Aquisitiva (learn through searching)– capacidade de buscar/adquirir • Operativa(learn by operating)– capacidade de absorver, manter e mastering uma nova tecnologia Intermediárias • Adaptativa (learning through performance feedback) – capacidade de adptar a tecnologia a condições de produçãoespecíficas (incluindopequenasinovações) Inovadoras • Inovativa (learn by changing) – capacidade de desenvolvertecnologia do início, incluindoinovações de porte • Suporte (learn through training) – capacidade de transferirtecnologiaparaoutros (subsidiarias, fornecedores, etc.)
Exemplo de Matriz de Avaliação de Capacitação Tecnológica em Serviços de Construção e Montagem Fonte: Adaptado de Figueiredo (2003, 2004) e Lall (1994
Aprendizagem Tecnológica • Aquisição de conhecimento técnico • Interna • Externa • Conversão de Conhecimento técnico • Socialização • codificação • Premissa – dada a defasagem tecnológica firmas precisariam de várias fontes de aprendizagem, especialmente as externas
Principais características dos processos de aprendizagem Fonte: Adaptado de Figueiredo (2003)
Aprendizagem e Capacitação Tecnológica no Fornecimento da Construção Naval Brasileira • Construção naval como indústria estratégica • Anos 80 Indústria Naval Brasileira tinha posição de destaque a nível mundial • Capacitação tecnológica desfavorável • Crise no transporte marítimo redução de pedidos dos estaleiros impacto na cadeia
Aprendizagem e Capacitação Tecnológica no Fornecimento da Construção Naval Brasileira • Retomada da Indústria Naval Brasileira • Indústria Naval mundial aquecida • Necessidade de renovação da frota nacional • Protocolo de Kyoto • Mercado interno aquecido pelo segmento offshore
Aprendizagem e Capacitação Tecnológica no Fornecimento da Construção Naval Brasileira • Petrobras Transpetro Promef • Licitação 65% índice de nacionalização • Necessidade de fornecedores locais se capacitarem para atender o reaquecimento da indústria naval • Como está a capacitação e a aprendizagem tecnológica de potenciais fornecedores nacionais para atender a indústria naval?
Resultados • Há uma associação entre faturamento e capacitação tecnológica • Fornecedores diretos dos estaleiros aparentam ser mais competitivos • Há uma associação entre capacidade de exportação e capacitação tecnológica • Pouca capacidade de integração (sistemistas) • Fornecedores com maior capacitação tecnológica têm pedidos com maior regularidade e freqüência
Resultados • Pouco uso de práticas colaborativas diferente de outras indústrias nacionais (automobilística, aeronáutica) e até mesmo da ICN global • A maioria das empresas não utiliza as práticas da gestão da cadeia de suprimentos baixa confiança no setor • Não há transferência de know-how dos estaleiros para a cadeia
Resultados • A2: Treinamento/assistência fornecidos por fabricantes de equipamentos/instalações utilizados na fábrica (53% das empresas) – aquisição externa • A6: Treinamento on-the-job dos funcionários acompanhado por supervisores (52% das empresas) – aquisição interna • A9: Processo de qualificação dos equipamentos junto às sociedades classificadoras (50% das empresas) – aquisição externa • A3: Busca/efetivação de parcerias para transferência de tecnologia de novas partes/produtos (49% das empresas) – aquisição externa • A4: Alteração/nacionalização nos projetos de partes/produtos desenvolvidos por outras empresas (44% das empresas) – aquisição interna • A8: Contratação de pessoal qualificado de segmentos fora da indústria naval (39% das empresas) – aquisição externa • A1: Alteração nos equipamentos/instalações de fábrica originalmente comissionadas por outras empresas (33% das empresas) – aquisição interna • A5: Capacitação fornecida por organizações de treinamento (consultores, universidades, etc.) (33% das empresas) – aquisição externa Dada a defasagem tecnológica firmas precisariam de várias fontes de aprendizagem, especialmente as externas
Correlações das Práticas de Aprendizagem Tecnológica com Exigências dos Clientes • Exigências do cliente de fornecimento de sistemas/subconjuntos em turn-key • busca/efetivação de parcerias para transferência de tecnologia de novas partes/produtos • Contratação de pessoal qualificado de outros fabricantes/fornecedores navais • clientes exigem o uso de softwares de design ou ERP compatíveis com os seus • práticas de busca/efetivação de parcerias para transferência de tecnologia de novas partes/produtos • alteração/nacionalização nos projetos de partes/produtos desenvolvidos por outras empresas
Correlações das Práticas de Aprendizagem Tecnológica com Exigências dos Clientes • Desenvolvimento conjunto de especificações técnicas e desenvolvimento conjunto de produtos/processos e/ou atividades de P&D • uso de processo de qualificação dos equipamentos junto às sociedades classificadoras
Conclusões • pouca cooperação na cadeia especialmente por parte dos estaleiros • empresas nacionais têm utilizado as mais variadas formas de aquisição interna e externa de conhecimento • prática de qualificação dos equipamentos junto às sociedades classificadoras importante para a aprendizagem tecnológica • Custo das certificações???