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ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR Política e Sociedade na Perspectiva Interdisciplinar Docente: Jomária Queiroz Discente: Daniela Bulcão e Erick Farias. EDGAR MORIN A CABEÇA BEM-FEITA CAPITULO VIII – A Reforma do Pensamento. AMBIENTAÇÃO. MÚSICA: PENSAMENTO DE CIDADE NEGRA.
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ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIORPolítica e Sociedade na Perspectiva Interdisciplinar Docente: Jomária QueirozDiscente: Daniela Bulcão e Erick Farias EDGAR MORINA CABEÇA BEM-FEITACAPITULO VIII – A Reforma do Pensamento
AMBIENTAÇÃO MÚSICA: PENSAMENTO DE CIDADE NEGRA
“ O Iluminismo depende da educação, e a educação do Iluminismo” (KANT)
INTRODUÇÃO “Reforma de pensamento significa reforma de educação.” Edgar Morin Neste capitulo, “a reforma do pensamento” Edgar Morin retoma o segundo e o terceiro princípios do Discurso sobre o Método que regem a consciência científica. O segundo princípio é tido como princípio da separação; e o terceiro como princípio da redução. Considera que deve-se ordenar o conhecimentos em escala crescente: dos mais simples aos mais complexos.
INTRODUÇÃO • A redução do conhecimento tem duas vertentes: 1 - A redução do conhecimento do todo ao conhecimento adicional de seus elementos. “comprovação” 2 - Tende a limitar o conhecimento ao que é mensurável, quantificável, formulável.
Ciências As duas revoluções científicas do século prepararam a reformado pensamento. 1 – A primeira traz a queda do dogma determinista; suscitando incertezas em relação aos pressupostos do saber cientifico 2 – A segunda com a constituições de grandes ligações cientificas; ressurreição de entidades globais, como a natureza e homem.
Literatura e Filosofia • No século XIX, enquanto o indivíduo, o singular, o concreto e o histórico eram ignorados pela ciência, a literatura e, particularmente o romance restituíram e revelavam a complexidade humana. • Ciências: revela dissolver a complexidade das aparências. • Literatura e Filosofia: revelação da condição humana na singularidade do indivíduo.
A reforma • Para Morain, esta reforma gera um pensamento do contexto complexo, que liga e enfrenta a incerteza. • Substitui a casualidade linear e unidirecional por casualidade em círculo e multi-referêncial, corrigindo a rigidez da lógica clássica pelo diálogo capaz de conceber noções complementares e antagônicas.
A reforma • Explica a compreensão em todos os fenômenos humanos. • Quando trata da compreensão, focaliza que considera-se todos objetos de conhecimento tais como: Formas, qualidades, quantidades, comportamento, determinação etc. • Trata-se do conhecimento compreendido e fundado na comunicação e empatia-simpatia, na subjetividade.
Os sete princípios 1 - Sistêmico ou Organizacional • Liga o conhecimento das partes ao conhecimento do todo. • Considera impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, tanto conhecer o todo sem conhecer as partes.
Os sete princípios 2 - Hologrâmico • Cada célula é parte de um todo – organismo global, mas também o todo está na parte: a totalidade do patrimônio genético está presente em cada célula individual; a sociedade estar presente em cada individuo, através da linguagem, cultura e normas.
Os sete princípios 3 - Circuito retroativo • Permite o conhecimento dos processos auto-reguladores. • Ação-reação / causa-efeito
Os sete princípios 4 - Circuito recursivo • È o circuito gerador em que os produtos e os efeitos são, eles mesmos, produtores e causadores daquilo que os produz.
Os sete princípios 5 - Autonomia / dependência • Os seres vivos são auto-organizadores, que não param de se auto produzir e, por isso mesmo, despendem energia para manter sua autonomia.
Os sete princípios 6 - Dialógico • Une dois princípios ou noções que deviam excluir-se e reciprocamente, mas são indissociáveis em uma mesma realidade. • Ordem/desordem/organização
Os sete princípios 7 - Reintrodução do Conhecimento • Opera a restauração do sujeito e revela o problema cognitivo central: da concepção a teoria cientifica, todo conhecimento é uma reconstrução/tradução feita por uma mente/cérebro em uma cultura determinada.
Considerações • “A reforma do pensamento é de natureza não programática, mas paradigmática, porque concerne à nossa aptidão para organizar conhecimento. É ela que permitiria a adequação à finalidade da cabeça bem-feita; isto é, permitiria o pleno uso da inteligência .” • “Precisamos compreender que nossa lucidez depende da complexidade do modo de organização de nossas idéias.”
Referencial • MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reformar, reformar o pensamento. RJ. 15ªed. Bertrand Brasil, 2008.
...., “Sei tudo, mas não compreendo nada.” (RENE DAUMAL)