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ENCONTRO COM PAIS DE ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO e PROFISSIONALIZANTE. Março/2011 SOE – Serviço de Orientação Educacional. O que é “hoje” ser aluno do 3º ano?. Pensar na viagem de formatura; Ficar ansioso o ano todo; Ter oscilações de humor 24 horas por dia;
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ENCONTRO COM PAIS DE ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO e PROFISSIONALIZANTE Março/2011 SOE – Serviço de Orientação Educacional
O que é “hoje” ser aluno do 3º ano? • Pensar na viagem de formatura; • Ficar ansioso o ano todo; • Ter oscilações de humor 24 horas por dia; • Mudar a escolha profissional a todo momento; • Achar que o tempo não vai ser suficiente para estudar tudo o que precisa; • Ter que “terminar” tudo esse ano (Inglês, Música, Esporte); • Fazer pedágio para arrecadar fundos para a formatura; • Ter medo do que está por vir: • Dar conta do Ensino Médio; • Temer a separação dos amigos; • Errar o curso que vai escolher; • Sair de casa / segurança do lugar e dos pais; • Morar com quem? • Vestibular / ENEM.
Angústias e MEDOS DO ALUNO (FILHO) • Escolher o curso “errado”; • Não passar na faculdade sonhada; • Não atingir a expectativa dos pais: • Passando na universidade pública; • Escolhendo um curso que os pais não aprovam; • Não conseguir “presentear” os pais com a aprovação, por terem tido uma boa educação e escola até o momento; • Ter dúvidas sobre o que os pais pensam sobre: • Morar fora da cidade – morar onde? República? Pensionato?; • Pagar uma faculdade particular; • Qual é o real desejo dos pais?; • Fazer cursinho no próximo ano; • O que fazer com o(a) namorado (a) se eu for estudar fora?
As frases abaixo, foram coletadas no trabalho de Orientação Vocacional realizado no colégio, em 2010: • “Não sei o que faço, eu já disse que não dou para advogado, mas parece que eles têm uma ideia fixa de que algum filho tem que fazer Direito”. • “Ainda bem que meu irmão do meio escolheu fazer Medicina, por que daí fico liberado para escolher o que eu quiser”. • “Tô ferrado! Meu irmão mais velho entrou na USP, sempre foi bem na escola. Não sei se meus pais vão aceitar que eu entre numa particular. Acho que eles (pais) gostariam de que eu fosse igual ao meu irmão e ... eu não sou”. • “Tenho receio de gostar de algo diferente dos meus pais, eles podem magoar-se com a minha escolha”. • “Queria fazer Gastronomia porque a refeição une a família e minha família é totalmente desunida”.
“Não vejo a hora de prestar vestibular num lugar bem longe de casa. Não consigo mais administrar os conflitos dos meus pais”. • “Não é fácil em uma família de juristas você querer ser músico”. • “Minha mãe já falou que prá onde eu for, ela irá. Quer mudar junto comigo prá fazer faculdade?”. • “Tá mais difícil prá minha mãe me deixar ir do que prá mim, deixá-la”. • “Tenho medo de morar com pessoas desconhecidas. É um Big Brother sem câmeras”. • “Meus pais não permitirão que eu preste uma faculdade particular. E não é por falta de dinheiro. O grande sonho deles é me ver na faculdade pública”. • “Meus pais apoiarão qualquer curso que eu escolher”. • “Minha mãe até solta, mas meu pai insiste que tenho que fazer uma faculdade onde possa ir e vir todo dia. Ele não percebe que eu cresci e preciso conquistar o meu espaço”.
Angústias mais frequentesdos pais • Embora os pais realmente desejem o melhor para seus filhos: • Pais que não são felizes no seu trabalho ou no curso que escolheram e querem que o filho dê conta disso. Projetam no filho um desejo seu não realizado; • Pais bem sucedidos que já têm promessas ao filho de “passar o negócio”, “passar a carteira de clientes”, “passar o escritório”, etc; • Ideia de que passar no vestibular é uma tarefa fácil; • Preconceito contra a universidade particular, apesar de ter condições financeiras de pagar o curso; • Cobrança excessiva que o filho passe na escola pública; • Dificuldade em envolver-se no processo de escolha do filho: deixam tudo por conta do filho, ou são excessivos naquilo que cobram; • Mães: receio de perder a função da maternagem. Às vezes, “empurram” o filho para ficar o mais próximo possível para que ela não se fruste em não ser mais a protagonista da vida do filho; • Receio de permitir que o filho preste vestibular em outra cidade ou até em outro estado.
O que pode ajudar nesse ano? • Os pais deixarem claro para o filho se tem condições de bancar uma faculdade particular; • As mães se preocuparem em ter outras ocupações – além de ser mãe – pois perderão a função de protagonistas e passarão a ser coadjuvantes; • Evitar cobranças excessivas. Passar no vestibular é uma das tantas tarefas que o aluno já possui, porém não é uma tarefa fácil. • Conversar com o filho sobre: • Esclarecimento de forma neutra sobre as profissões, vantagens e desvantagens de cada uma; • Auxílio na busca na internet – artigos, assuntos relacionados aos diferentes cursos; • Auxílio nas visitas às universidades; • Conversas com profissionais conhecidos e atuantes na área; • Interesse pelas dúvidas que o filho trouxer.
Orientações Importantes: Para qualquer inscrição - ENEM e Vestibulares – o aluno tem que ter RG (atualizado) e CPF; Inscrição do ENEM – Geralmente ocorre em abril e a prova em agosto. Os alunos serão informados pelo colégio quanto às datas e as informações atualizadas do ENEM; Vestibulares – Geralmente as inscrições começam em agosto – tanto públicas quanto particulares; Os vestibulares realizados no meio do ano não “seguram” vaga para o ano seguinte. SISU - O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi desenvolvido pelo Ministério da Educação para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que utilizarão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como única fase de seu processo seletivo. A seleção é feita pelo Sistema com base na nota obtida pelo candidato no Enem do ano corrente. No processo de seleção do primeiro semestre de 2011, foram oferecidas 83.125 vagas em 83 instituições. No site do SISU, os candidatos podem consultar as vagas disponíveis, pesquisando as instituições e os seus respectivos cursos participantes.
Importante! • É a vida do seu filho! O momento é dele. É o início dos projetos de sua vida. E é o início do declínio do projeto dos pais. • Deparamo-nos nesse momento com a passagem do tempo, para nós e para eles, e com as limitações de nossas interferências naquilo que eles desejam.