211 likes | 484 Views
ENCONTRO DE REFLEXÃO. Pais das crianças do 3º ano (Festa da Eucaristia). SETE PERGUNTAS. Que lembrança guarda do dia da sua Primeira Comunhão?
E N D
ENCONTRO DE REFLEXÃO Pais das crianças do 3º ano (Festa da Eucaristia)
SETE PERGUNTAS • Que lembrança guarda do dia da sua Primeira Comunhão? • Que responderia ao seu filho se este lhe dissesse: “Papá, mamã: A minha Catequista disse-me que Jesus está presente na Eucaristia. Mas como? Não O vejo”! • Que poderá uma criança dizer aos pais de modo a fazê-los compreender que é importante ir todos juntos à Missa, em cada Domingo?
SETE PERGUNTAS 4. Para que serve, na prática da vida, ir à Missa e receber a Comunhão? 5. O que nos quis dizer Jesus, quando disse: “Eu sou o Pão da Vida!”? 6. Tenho de me confessar todas as vezes que vou à Comunhão? 7. Já me dei conta de que são sempre os mesmos pecados! Vale então a pena confessar-me? Porquê?
ENCONTRO DE CATEQUESE E ORAÇÃO DO PAPA BENTO XVI COM CRIANÇAS DA PRIMEIRACOMUNHÃO Praça de São Pedro 15 de Outubro de 2005
Que lembrança guardas do dia da tua Primeira Comunhão? • Jesus tinha entrado no meu coração, tinha-me visitado, precisamente a mim. • E, com Jesus, o próprio Deus está comigo. E isso é um dom de amor, que vale realmente mais do que tudo o que a vida nos possa dar… • O princípio de uma amizade para toda a vida
Jesus está presente na Eucaristia. Mas como? Não O vejo! • Não vemos o próprio Senhor… • Mas vemos os efeitos da sua presença… • É assim que podemos compreender que Jesus está presente… • As coisas invisíveis são precisamente as mais profundas, as mais importantes…
Diz-nos como é importante ir juntos à Missa, em cada Domingo? “Querida mamã, querido papá, era importante para todos nós, para ti também, que encontrássemos Jesus”. Isso enriquece-nos! Juntos, podemos conseguir um pouco de tempo para encontrar uma possibilidade. Talvez lá, onde mora a vossa avó, se possa arranjar essa oportunidade”.
Para que serve ir à Missa e receber a Comunhão, para a vida de todos os dias? Isso serve para encontrar o centro da vida. É certo que, quando vamos comungar, não vemos logo o efeito de estar com Jesus; só com o tempo é que nos apercebemos.
Que quer dizer Jesus, quando disse: “Eu sou o Pão da Vida!”? Jesus é esse alimento da nossa alma, o alimento do homem interior, do qual nós precisamos, porque a alma também precisa de se alimentar.
Tenho de me confessar todas as vezes que vou à Comunhão? Tu não te deves confessar sempre, antes da Comunhão, se não fizeres pecados graves, ao ponto de precisares de os confessar!
São sempre os mesmos pecados!Vale então a pena confessar-me? Nós também limpamos bem as nossas casas, os nossos quartos, pelo menos uma vez por semana, mesmo que a sujidade seja sempre a mesma. Assim, para vivermos com limpeza, recomeçamos; de outro modo, embora talvez a sujidade não se veja, acumula-se. Um processo semelhante é também verdadeiro para mim.
ALGUMAS INDICAÇÕES FUNDAMENTAIS
1. A “Primeira Comunhão” não é a “última” Pelo contrário: a 1ª Comunhão é o “princípio de uma amizade para toda a vida”: • Amizade com Jesus (“recebo Jesus e Jesus recebe-me a mim”); «fica comigo» e «eu fico com ele»; • Familiaridade com a «comunidade de Jesus»: a Igreja reúne-se cada domingo para se encontrar com Jesus, à volta da Eucaristia; a Eucaristia é um compromisso “irrenunciável” para uma vida cristã coerente e consciente; a Eucaristia é o coração do domingo.
2. A Primeira comunhão pressupõe… - o desejo de comungar Cristo e o seu Corpo (ora, “o Corpo de Cristo” é a Igreja); - a intenção de “permanecer” nessa amizade com Jesus - o compromisso de participação fiel da Missa Dominical;
3. É uma Festa de todos A Primeira Comunhão: não é um acto de “piedade individual”; A 1ª Comunhão não é importante só para a criança: - é importante para a comunidade cristã onde ela se integra; - é importante para a família, para os pais e irmãos, chamados a integrar-se com ela.
4. Uma festa do coração A forma por excelência de comunhão com os vossos filhos é “comungardes” com eles no dia da comunhão e nos outros dias (se não houver impedimento para isso: os recasados, os casados civilmente, os que estão em união de facto não podem comungar); esta é uma “festa do coração”… é preciso prepará-lo: reconciliação.
5. Não é ex-comunhão A 1ª Comunhão não pode ser um gesto de “ex-comunhão”. Quem está à espera da “primeira comunhão” para se “ver livre” da Igreja, não deve comungar. Essa comunhão é verdadeiramente uma “ex-comunhão”, uma ofensa grave contra Cristo e o seu Corpo que é a Igreja! É mesmo uma profanação do carácter sagrado da Eucaristia;
6. Iniciar à celebração da Eucaristia É preciso “iniciar” a criança na Eucaristia, também pelo «hábito» de estar e de nela participar. Algumas das crianças denotam total “desentendimento” da estrutura e do sentido da celebração, precisamente pela falta de “prática”. É preciso trazê-los, estar com eles, explicar-lhes, tanto quanto se pode fazê-lo;
7. O acto de comungar Nunca é de mais lembrar: - a Hóstia é feita de pão de trigo sem fermento e água; não é doce; - a Hóstia comunga-se “comendo” e não “engolindo”; - os meninos comungam da forma mais comum “pela boca”; - a Hóstia não se destina a alimentar o “estômago”, mas é alimento da “alma”, do “coração”, se quiserem; - Na Hóstia consagrada na Missa, manifesta-se a presença real e substancial de Jesus ressuscitado. É o modo por excelência da presença de Jesus. Não se brinca com a Hóstia!
Pais divorciados • 1. Lembre-se de que se trata da festa do seu filho. Nos assuntos espinhosos procure olhar o problema com os olhos do seu filho. Pode ser que, desse modo, se aproxime de uma solução. • 2. Como o seu filho já é crescido, pode dar algumas ideias sobre como entende o dia da sua festa. A ele cabe também exprimir a opinião sobre quem deve ser convidado, por exemplo, os padrinhos, os avós, parentes da família do pai ou da mãe separados. Será possível aceitar os desejos do seu filho? • 3. Pode ser generoso? Está preparado para aceitar e tolerar os projectos, as ideias, os desejos do seu filho, bem como os da outra parte? Está disposto a dominar-se, pondo de lado ressentimentos, feridas e queixas, para não estragar a alegria do seu filho? • 4. Está preparado para reconhecer o que há de positivo na outra parte separada? • 5. Que grau de convivência é possível, por causa do seu filho, sem que se crie nenhum conflito?