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Agrupamento de Escolas Gil Paes Escola de 2 e 3 º ciclos de Manuel de Figueiredo . Trabalho de História:. Vida no Séc. XIV. Nomes: Fábio Cruz Ano: 8º Turma: B Ano Lectivo: 2007/08 Professor: José Pedro Silva Torres Novas
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Agrupamento de Escolas Gil Paes Escola de 2 e 3 º ciclos de Manuel de Figueiredo Trabalho de História: Vida no Séc. XIV Nomes: Fábio Cruz Ano: 8º Turma: B Ano Lectivo: 2007/08 Professor: José Pedro Silva Torres Novas Novembro de 2007
Índice Slide Índice -------------------------------------------------- 1 Introdução --------------------------------------------- 2 Motivos e Consequências da Crise da séc. XIV------- 3 Crise em Portugal -------------------------------------- 9 Conclusão---------------------------------------------- 10 Bibliografia -------------------------------------------- 11
Introdução Neste trabalho pretendo explicar como era a vida de qualquer pessoa no século XIV desde a fome, a Peste, a Guerra, o povo descontente com isto faz revoltas que são reprimidas com violência pelos nobres e como isto veio alterar o rumo da Europa e que se passou também neste período em Portugal.
Capítulo 2 - Motivos e Consequências da crise do séc. XIV na Europa 2.1 – Fome O superpovoamento e a exploração extensiva dos solos conduziram a um certo esgotamento dos mesmos. A acrescentar a este factor temos uma série de maus anos agrícolas provocados pelas alterações climáticas (chuvas intensas e contínuas) resultaram na quebra de produção agrícola, o que originou uma situação generalizada de fomes por toda a Europa. Fig. 1 – Distribuição de pão nas ruas.
2. 1.1 – Desvalorização da Moeda A falta de moeda e os baixos rendimentos da coroa levam os reis a diminuir a quantidade de metal nas moedas existentes, colocando-as novamente em circulação com o mesmo valor. A frequência desta prática, designada por quebra da moeda conduziria à desvalorização monetária. Fig. 2 – Moeda do séc. XIV
2.2 - Peste negra A falta de higiene e a má alimentação tornavam menos resistentes às doenças que apareciam. Uma das piores foi sem dúvida a Peste negra (era uma doença infecto-contagiosa, localizada nos pulmões que deixava manchas negras no corpo) pensa-se que terá surgido na região da Europa de Leste, e chegou à Europa entre 1347 e 1352, epidemia muito contagiosa que matou cerca de ⅓ da população europeia em menos de três meses. Esta doença era transmitida ao Homem através da picada da pulga dos ratos, espalhou-se por toda a Europa através de circuitos comerciais. Ficou conhecida por peste negra porque as pessoas pareciam com manchas escuras no corpo. Fig. 3 – Vítima da Peste
2.3 – Guerra No séc. XIV ainda havia estados europeus não tinham afirmado de forma clara e definida a sua independência. Por isso, as lutas, pela afirmação das nacionalidades e pelo reforço do poder real vão conhecer novos episódios neste período. Guerras dentre Estados e guerras civis vão surgir por toda a Europa. De todas essas lutas, as mais importantes foram a Guerra dos Cem Anos que opôs a França à Inglaterra, as Guerras Fernandinas, e da Independência que opuseram Portugal a Castela. Fig. 4 – Guerra
2.4 – Revoltas Populares De igual modo, as diminuições das receitas a favor da nobreza. Provocada pela escassez de produção agrícola e o aumento das despesas que tinham com as guerras e com a subida dos salários fazem com que os senhores das terras comecem a exigir novas prestações (em géneros e em serviços) aos seus servidores. As revoltas populares surgem espontaneamente nos campos e nas cidades. Ficaram célebres as revoltas em Florença, na França, na Alemanha, na Flandres e em Portugal. Enquanto que nos campos os camponeses matavam os senhores feudais e queimavam os seus castelos, na cidade as revoltavas eram normalmente reprimidas pelos exércitos senhoriais e reais terminando numa autêntica chacina. Fig. 5 – Revolta em Paris
2.5 – Crise de mentalidades No séc. XIV a todo este caos já existente veio “ajudar” uma crise religiosa. Entre os anos de 1378 e 1417, a Igreja Católica esteve dividida pelo Grande Cisma do Ocidente. O controlo da Igreja Católica passou a ter dois papas, um em Roma e outro em Avinhão (França). Esta insensata decisão enfraqueceu a cristandade. Desenvolveu-se na época muitas ofensas ao cristianismo tal como práticas de bruxaria e os sacrifícios humanos. Os pintores começaram a pintar tudo o que viam cenas de morte, mendicidade … A conjugação das muitas calamidades que se viveram neste século conduziu a uma situação insegura: o medo, a descrença na vida e ideia de morte e do macabro marcavam o dia-a-dia. Fig. 6 – Bruxa
Capítulo 3 – Crise de 1383/85 e o seu desfecho Em Portugal as dificuldades também se fizeram sentir, as quais foram agravadas com a crise de sucessão ao trono. Quando D. Fernando morreu deixou apenas uma filha, D. Beatriz, , que tinha casado com o rei de Castela como fora combinado no tratado de Salvaterra de Magos. Muitos portugueses temiam que Portugal perdesse a sua independência. A população dividiu-se, a alta nobreza e o alto clero apoiaram D. Beatriz e os restantes apoiaram o Mestre de Avis. O exército castelhano invadiu Portugal e cercou a cidade de Lisboa contudo foi obrigado a levantar quando surgiu a Peste. Em Março de 1385, D. João I foi aclamado Rei com o nome de D. João I. Os castelhanos depois invadiram Portugal e deu-se a batalha de Aljubarrota, esta batalha garantiu a independência. A paz só foi assinada em 1411. Fig. 7– Batalha de Aljubarrota
Conclusão Em Portugal Na Europa
Bibliografia Pesquisa Literária: • AMARAL, Cláudia;NEVES, Pedro Almiro; PINTO, Ana Lídia – Descobrir a História 7 – Porto Editora – 1ª Edição – Capítulo D – D.3 – Crises e Revoluções do século XIV – pp. 202 a 211 • ALMEIDA, Valdemar Castro, NEVES, Pedro Almiro – Ao Encontro da História 7 – Porto Editora – 1ª Edição – Capítulo 4.3 – Crises e Revoluções no século XIV – pp. 240 a 247 • NEVES, Pedro Almiro – Nova História – Porto Editora – 2ª Edição – A recessão económica e as tensões sociais – pp. 237 a 241