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Sarah de Freitas Reis Marília, Junho de 2007. A POLÍTICA INTERNACIONAL SOB AS LENTES DO “GÊNERO”: contribuições do feminismo às Relações Internacionais. Ausência feminina Quais as razões dessa ausência? . Inquietação inicial. Conferência de Yalta (1945). Ponto de partida: pressupostos.
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Sarah de Freitas Reis Marília, Junho de 2007 A POLÍTICA INTERNACIONAL SOB AS LENTES DO “GÊNERO”: contribuições do feminismo às Relações Internacionais
Ausência feminina Quais as razões dessa ausência? Inquietação inicial Conferência de Yalta (1945)
Ponto de partida: pressupostos Barry Buzan (1996): a perspectiva teórica como uma espécie de “lente compósita” -> ressalta algumas características, enquanto outras ficam apagadas. O Terceiro Debate (1980-...) lança a idéia da teoria como forma de discurso -> visto não simplesmente como uma forma explicativa -> discurso é uma forma de prática (“constrói” a realidade)
As lentes do “gênero”: definição Sylvester (1994): “[...] eu vejo “homens” e “mulheres” como sujeitos socialmente construídos que emergem de uma politização de anatomias levemente diferentes, de forma que [essa politização] sustenta grandes divisões de trabalho, tratamento, lugares e poder.” (p. 4, tradução nossa, grifo nosso)
Bacharel em História, Mestre em Relações Internacionais e Ph.D. em Ciência Política. Atuação: Escola de Relações Internacionais da University of Southern California (USC). Perspectivas feministas em teoria das RI -> foco nas formas de se reconceitualizar a segurança. J. Ann Tickner Obra utilizada: Gendering World Politics: issues and approaches in the post-Cold War era (2001)
Christine Sylvester Atuação: Universidade de Lancaster, Reino Unido. Política e Relações Internacionais. Publicações nas áreas de Relações Internacionais feministas, Economia Política, arte, Relações Internacionais e Desenvolvimento. Obra utilizada: Feminst Theory and International Relations in a Postmodern Era (1994).
Gillian Youngs Formação no Jornalismo (1978) e em Relações Internacionais (Ph.D.). Atuação: Sociedade da informação, globalização, desigualdades globais e desenvolvimento, gênero e reestruturação global, estudos feministas. Co-editora do International Feminist Journal of Politics. Obra utilizada: International Relations in a Global Age: a conceptual challenge (1999).
Público Privado Ação Passividade Racionalidade Emocionalidade ? Poder/política Fraqueza/ espaço apolítico Autonomia Dependência/conexão Considerações da análise feminista Divisão entre os espaços público e privado: atribuição de identidades generificadas
Ausentes da esfera política Poder executivo: 7% (2007) Poder legislativo: 16% (2006) ONU: 7 delegadas num total de 185 países-membros (2001)
Considerações Finais (1) Necessidade de se investigarem as conexões entre o público e o privado = Relações Globais (2) Levar em conta níveis não-institucionalizados onde a política também ocorre. Assim, torna-se possível dar visibilidade à atuação feminina. (3) Identificação dos obstáculos que existem à plena atuação feminina na política. (4) Reconhecimento das mulheres como legítimos sujeitos das esferas pública e política.