250 likes | 519 Views
Hipersensibilidades Tipo II, III e IV. Universidade Federal da Bahia. Danielle Dantas. Classificação. Tipo I – mediada pelas IgE, ativando mastócitos, 2 a 30 min (anafilática) Tipo II – mediada pela IgG e IgM, fagócitos e complemento- 5 a 8 horas (citotóxica)
E N D
HipersensibilidadesTipo II, III e IV Universidade Federal da Bahia Danielle Dantas
Classificação • Tipo I – mediada pelas IgE, ativando mastócitos, 2 a 30 min (anafilática) • Tipo II – mediada pela IgG e IgM, fagócitos e complemento- 5 a 8 horas(citotóxica) • Tipo III – mediada por IgG e IgM, complexos imunes e fagócitos (Ags solúveis) - 2 a 8 horas(mediada por complexos imunes) • Tipo IV – mediada por linfócitos T (Th1, Th2 ou Tc)- 24 a 72 horas(celular ou tardia)
As doenças caracterizadas por Hipersensibilidade são classificadas de acordo com o tipo de Resposta Imune e o mecanismo efetor responsável pela lesão tecidual
Hipersensibilidade Tipo II Desencadeada por anticorpos que se ligam a células e à matriz extracelular Podem ser anticorpos elicitados por antígenos estranhos altamente relacionados com auto-antígenos Três mecanismos principais de ativação: Lise das células e fagocitose mediada por complemento (Anemia Hemolítica do Recém nascido) Ativação local de neutrófilos e outros leucócitos, atraídos pelos intermediários do complemento quimiotáticos (glomerulonefrite) Anticorpos bloqueadores ou estimuladores, sem dano tecidual direto (Doença de Graves)
Hipersensibilidade Tipo III Desencadeada por imunocomplexos dirigidos a antígenos solúveis que se depositam em tecidos, causando danos geralmente sistêmicos A reação tóxica é iniciada quando o Ag se liga ao Ac, tanto na circulação ou em locais extravasculares onde o Ag pode ser depositado. Deposição dos imunocomplexos nos tecidos e ativação do complemento, com quimiotaxia e ação de neutrófilos Sítios de deposição preferenciais: sinóvia, glomérulos, pequenas artérias, endocárdio das válvulas cardíacas, capilares cerebrais
Cinética da formação e eliminação de Imunocomplexos na Hipersensibilidade Tipo III
Hipersensibilidade Tipo IV Os linfócitos T causam lesão tecidual por desencadearem reações de hipersensibilidade do tipo tardio (DTH), ou por destruírem diretamente as células alvo. É encontrada em muitas reações a bactérias, fungos e vírus, na dermatite de contato resultante da sensibilização a determinadas substâncias químicas simples e na rejeição de tecidos transplantados. DTH – causada por expressão da ação de produtos de macrófagos ativados (ROI, RNI, citocinas, fatores de crescimento fibrosantes) – Diabetes melito insulino-dependente, esclerose múltipla, artrite reumatóide Agentes infecciosos tb levam a Hipers. IV – Mycobacterium Hipersensibilidade Tipo IV causada por LT Citolíticos – Reação exagerada a vírus, com destruição intensa de células infectadas. Ex: Hepatite virais, miocardites específicas
Tipo Tempo Aparência clínica Células Antígeno e local Dermatite de contato 48-72 horas eczema LT, macrófagos tardios epiderme: metais, venenos de plantas, borracha, látex 21-28 dias coceira macrófagos, células epitelióides fibroblastos Antígeno persistente estímulo crônico infecção Reações de Hipersensibilidade Tipo IV intradermico: tuberculínico, lepromina, etc. Tuberculínico 48-72 horas Endurecimento local LT, monócitos Granuloma
Granuloma É um tipo de inflamação crônica em que a célula predominante é o macrófago ativado com aparência epitelóide. Consiste em um agregado de macrófagos circundado por um colar de linfócitos e delimitada por uma cápsula de tecido conjuntivo.
Inoculação do Ag via i.d. Leitura: 48-72h Diâmetro > 0.5mm = + Teste de Mantoux (ppd)– Tuberculose Teste de Machado Guerreiro – Chagas Teste de Matsuda – Lepra Teste de Montenegro - Leishmaniose
Mecanismo da lesão por Hipersensibilidade Tipo IV • Dermatite de Contato