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Os Problemas Universais do Controle Da Malária Marcos Boulos Faculdade de Medicina da USP

Doenças Negligenciadas. Os Problemas Universais do Controle Da Malária Marcos Boulos Faculdade de Medicina da USP. Metade da população mundial está sob risco de adquirir malária. 300 - 500 milhões de casos/ano 1,5 – 2,7 milhões de óbitos/ano 57.000 casos e 170 mortes por hora.

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Os Problemas Universais do Controle Da Malária Marcos Boulos Faculdade de Medicina da USP

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Presentation Transcript


  1. Doenças Negligenciadas Os Problemas Universais do Controle Da Malária Marcos Boulos Faculdade de Medicina da USP

  2. Metade da população mundial está sob risco de adquirir malária • 300 - 500 milhões de casos/ano • 1,5 – 2,7 milhões de óbitos/ano • 57.000 casos e 170 mortes por hora

  3. 62% OCORRE NA ÁFRICA Malária é endêmica em 87% de todos os conflitos

  4. 1 de 3 mortes por malária ocorre em Crises Humanitárias

  5. Distribuição da malária no mundo em 1946

  6. Programa de erradicação da malária Fundamentos • Combate ao vetor anofelino: inseticidas residuais (DDT) • Tratamento dos doentes: cloroquina

  7. Distribuição da malária no mundo atual

  8. Número de casos de malária. Brasil, 1960 a 2008 Fonte: SISMAL/SIVEP/SVS/MS – atualizado em 12.03.2010

  9. Motivos da falha do programa de erradicação nos países pobres 1. Migração populacional desordenada 2. Projetos agropecuários e de mineração 3. Construção de moradias incompletas 4. Falta do DDT 5. Dificuldades operacionais 6. Resistência do Plasmodium falciparum à cloroquina 7. Surgimento da resistência de anofelinos aos inseticidas

  10. Programa de controle da malária, 1992 Fundamentos • Diagnóstico e tratamento precoces • Medidas preventivas sustentáveis • Vigilância de epidemias • Capacitação em pesquisa

  11. Dificuldades na implementação do programa de controle 1. Baixa cobertura de um programa integrado 2. Morosidade na descentralização de serviços 3. Instabilidade econômica 4. Multirresistência do Plasmodiumfalciparum

  12. Gestão de Qualidade Fortalecimento das ações de controle da malária, inseridas na atenção primária Resultados sustentáveis Otimização de recursos Controle social efetivo PNCM

  13. Perspectivas de Controle da Malária no Brasil • Melhorar a articulação política, intersetorial e comunitária • Implantar com eficiência e efetividade o Projeto de Prevenção e Controle da Malária financiado pelo Fundo Global, em 47 municípios responsáveis por cerca de 70% dos casos de malária • Capacitar a gestão local para adoção, monitoramento e avaliação das medidas de controle da malária com eficiência e efetividade • Expandir a rede de diagnóstico e tratamento da malária para ser acessível em até 24 horas, e inserida na atenção primária

  14. Perspectivas do Controle da Malária • Descobrir novas drogas para o tratamento de malária por P. vivax • Instalar mosquiteiros impregnados com inseticidas de longa duração (MILD) em áreas selecionadas • Realizar um processo de comunicação capaz de mobilizar a população para adesão às medidas de prevenção e controle da malária (medicamentos e MILD) • Registrar no máximo 150 mil casos e nenhum óbito por malária até o ano de 2015

  15. Mapa do risco de transmissão da malária. Amazônia, 1999 e 2008 2008 1999 Fonte: SISMAL/SIVEP/SVS/MS – atualizado em 12.03.2010

  16. Fonte: SISMAL/SIVEP/SVS/MS – atualizado em 12.03.2010

  17. Fonte: SIH/SUS/MS – atualizado em 12.03.2010

  18. Fonte: SIM/SVS/MS – atualizado em 12.03.2010

  19. Impacto da implantação de Mosquiteiros (MILD) Fonte: SISMAL/SIVEP/SVS/MS – atualizado em 12.03.2010

  20. Impacto da implantação de Mosquiteiros (MILD) Fonte: SISMAL/SIVEP/SVS/MS – atualizado em 12.03.2010

  21. Fonte: SISMAL/SIVEP/SVS/MS – atualizado em 12.03.2010

  22. Fonte: SISMAL/SIVEP/SVS/MS – atualizado em 12.03.2010

  23. 1960- 64 1965- 69 1970- 79 1980- 84 1985- 89 Disseminação da resistência - cloroquina

  24. Características da Infecção por P. vivax 1. Ciclo exoeritrocítico; 2. Maior quantidade de vetores 3. Sintomatologia menos exuberante 4. Possível ciclo em animais silvestres

  25. Características da Infecção por P. vivax 1. Ciclo exoeritrocítico a – hipnozoítos podem perdurar por muito tempo b – eficácia parcial da primaquina c – contraindicações da primaquina

  26. Características da Infecção por P. vivax 2. Maior quantidade de vetores a – criadouros em plantas (bromélias) b – transmissão extradomiciliar

  27. Características da Infecção por P. vivax 3. Sintomatologia menos exuberante a – invasão predominante dos reticulócitos (menos de 3% do total das hemácias) b – portadores assintomáticos (São Francisco do Sul)

  28. Características da Infecção por P. vivax 4. Possível ciclo em animais silvestres a – similaridade com P. simium b –malária da mata Atlântica

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