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ESPECIALIZAÇÃO EM CLÍNICA MÉDICA E CIRURGIA DE PEQUENOS ANIMAIS. DVT-UFV 2010. Cardiologia. NOÇÕES BÁSICAS DE ELETROCARDIOGRAFIA. MV. Daniel Galante Brezinski – Graduado: IESES,FACASTELO Especializando em Clínica Médica e Cirurgia de Pequenos Animais UFV. Eletrocardiografia (ECG).
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ESPECIALIZAÇÃO EM CLÍNICA MÉDICA E CIRURGIA DE PEQUENOS ANIMAIS DVT-UFV 2010
Cardiologia NOÇÕES BÁSICAS DE ELETROCARDIOGRAFIA MV. Daniel Galante Brezinski – Graduado: IESES,FACASTELO Especializando em Clínica Médica e Cirurgia de Pequenos Animais UFV.
Eletrocardiografia (ECG) • É o registro gráfico da atividade elétrica cardíaca captada por eletrodos na superfície corpórea.
Um paciente hígido pode ter um ECG alterado e um cardiopata pode ter um ECG normal.
Indicações para realização de eletrocardiografia Arritmias Distúrbios de condução Distúrbios de excitação Monitoração de terapias medicamentosas Distúrbios eletrolíticos Hipóxia, isquemia de miocárdio Efusão pericárdica Indício indireto de aumento de câmaras cardíacas
HistóriadaEletrocardiografia Augustus Waller (1887) • Eletroscópiocapilar com eletrodosprecordiais • Willeim Einthoven (1903) • Galvanômetro de corda (P. Nobel Medicina e Fisiologiaem 1924) • Permitiu o emprego de eletrodosperiféricos • Derivaçõesbipolares dos membros ( I, II ,III ) • Triânguloequilátero - centroelétrico do coração • Nomenclatura das ondas P, QRS, T
HistóriadaEletrocardiografia • Wilson (1934) • Central terminal de potencial zero • Desenvolvimento das derivações “unipolares”- derivações V (precordiais). • American Heart Association - Cardiac Society of Great Britain and Ireland 1938 • Padronização das derivaçõesprecordiais V1-6 • Kossan e Johnson 1935 • DerivaçõesVr, Vl,Vr • Golberger (1942) • DerivaçõesaVR, aVL, aVF
Eletrocardiografia Século xx • História Willem Einthoven
Vetor Cardíaco Direita Esquerda
Vetor Cardíaco º Deflexão Positiva
Vetor Cardíaco º Isoelétrica ( nula, pequena OU bifásica)
Vetor Cardíaco º Deflexão Negativa
Eletrocardiógrafo • Galvanômetro Eletrocardiográfico • Calibração = 1mV • Sensibilidade: • ½ N = 0,5 mV • N = 1 mV • 2 N = 2 mV • Velocidade = 25 mm/s ou 50 mm/s 2 1 1/2
Derivações Planos Frontais Derivações Bipolares: I,II,III (3 derivações de Einthoven) Derivações unipolares aumentadas: aVR, aVL e aVF.
Derivações Bipolares DII DIII DI
Conhecendo o Papel Milimetrado • Termossensível • Divisão entre quadros e quadrinhos. • Quadro: 5mm x 5mm, contém 25 quadrinhos • Quadrinho: 1 mm X 1mm • Na altura: Representa voltagem (mV) • No comprimento: Representa tempo (segundos)
1 quadrinho: 0,1 mV , 0,04 s 1 quadro= 0,5 mV , 0,2 s 25 mm/s
1 quadrinho: 0,1 mV , 0,02 s 1 quadro= 0,5 mV , 0,1 s 50 mm/s
1 intervalo: 15 quadros, a 50 mm/s = 1,5 segundos 15 quadros, a 25 mm/s = 3 segundos
2 intervalos: 30 quadros, a 25 mm/s = 6 s 30 quadros, a 50 mm/s = 3 s
Posicionamento do Pacientee Fixação dos Eletrodos • Animal em decúbito lateral. • Mesa isolada (borracha) • Evitar aparelhos eletrônicos não devidamente aterrados no recinto do exame. • Longe das paredes. • Fixação dos eletrodos: Cardioclípes, agulhas hipodérmicas, terminais do tipo jacaré, eletrodos descartáveis auto-adesivos
1 mV 0,1 mV 0,1 s 0,02 s Velocidade: 50 mm/s.
Considerações • Será usado como base o eletrocardiograma registrado em derivação II, no plano frontal. DII
Formação das Ondas eletrocardiográfica Formação das ondas
Ondas e complexos R p q R t t p s q s
Onda p • Registro da atividade elétrica da despolarização atrial. • Cão:milivolt = Máximo: 0,4 mv Segundos = Máximo: 0,04 s (raças pequenas) 0,05 s (raças gigantes) Geralmente + em DII p
Complexo QRS • Refere-se a atividade elétrica da despolarização ventricular, correlacionado a contração ventricular. • São geradas 3 ondas, formando um complexo. Os diferentes sentidos de despolarizações explicam as deflexões de diferentes polaridades. R q s
Complexo QRS • Onda q (1ª fase de despolarização ventricular) • Ativação Septal. É a primeira deflexão negativa após a onda p. Ativação septal
Complexo QRS • Onda R (2ª fase de despolarização ventricular) • Positiva em DII. Condução : Endocárdio para epicárdio Ativação do ápice e paredes livres
Complexo QRS • Onda s (3ª fase de despolarização ventricular) • A despolarização se move no sentido oposto ao eletrodo explorador (+). Ativação das paredes livres da região basal E ativação do septo
QRS • Cão: Tempo = Máximo: o,05 s (raças pequenas) Máximo: 0,06 s (raças gigantes) Amplitude de onda R= Máxima: 2,5mV (raças pequenas) Máxima: 3,0mV (raças gigantes) Não válido para cães magros, com tórax profundo e com menos de 2 nos de idades
Onda T • Representa a repolarização ventricular. • Não deve ultrapassar 25% da amplitude da onda R. • Pode ser positiva, negativa ou bifásica. • A onda t normal é levemente assimétrica
Interpretação do Traçado Eletrocardiográfico • Ritmo • Frequência Cardíaca • Mensuração das ondas, segmentos e intervalos • Eixo elétrico médio
RÍTMO • É sinusal? • Identificar ondas P • Morfologia e regularidade • Existe correlação entre ondas p e complexos QRS • 1 onda p / complexo qRs e 1 complexo qRs / 1 onda p • PR constante • Identificar complexo qRs: • Configuração, uniformidade e regularidade • Ritmo • Regular • Regularmente Irregular • Irregular
FC Em 25 mm/s
Ritmo irregular Estabelecer a Frequência Cardíaca 1 Intervalo: 15 quadros, a 50 mm/s = 1,5 segundos 2 intervalos: 30 quadros, a 50 mm/s = 3 segundos Nº de R . 20 = frequência cardíaca, BPM
Ritmo regular Estabelecer a Frequência Cardíaca Intervalo entre 2 ondas R 3000/Nº de quarinhos = FC
Ritmo regular Estabelecer a Frequência Cardíaca Intervalo entre 2 ondas R 600/ Nº de quadros = FC
Exemplo: Mensuração da onda P 0,3 mV 0,06s.