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Infec ções da Corrente Sanguínea

Infec ções da Corrente Sanguínea. Profa. Cl áudia de Mendonça Souza Depto Patologia - Faculdade de Medicina Universidade Federal Fluminense. Infecções da Corrente Sanguínea. A presença de mos viáveis no sangue Infecção da Corrente Sanguínea (ICS) 30-40% (sepse)

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Infec ções da Corrente Sanguínea

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Presentation Transcript


  1. Infecções da Corrente Sanguínea Profa. Cláudia de Mendonça Souza Depto Patologia - Faculdade de Medicina Universidade Federal Fluminense

  2. Infecções da Corrente Sanguínea • A presença de mos viáveis no sangue Infecção da Corrente Sanguínea (ICS) 30-40% (sepse) Diagnóstico precoce melhor prognóstico Terapia inicial inadequada Taxas de mortalidade HEMOCULTURA

  3. Infecções da Corrente Sanguínea • Bacteremias • Fungemias

  4. InfecçõesdaCorrenteSanguínea • ORIGEM • Infecção relacionada à assistência a saúde (IRA): adquirida durante internação hospitalar ou outro tipo de assistência (home care, hospital-dia, clínicas de diálise). • Infecção comunitária: infecção constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital.

  5. Infecções da Corrente Sanguínea • ORIGEM: • Primárias: nãoapresentam um foco de infecção identificável ou são devidas a endocardites ou a presença de acessos vasculares (entrada direta na corrente sanguínea via agulhas, infusões contaminadas, cateter, etc.) • Secundárias: decorrentes de um foco primário de infecção conhecido, através de disseminação hematogênica ou linfática (foco urinário, pulmonar, ginecológico, abdominal, etc).

  6. InfecçõesdaCorrenteSanguínea • Classificação: • Transitórias (rápidas, microbiota – manipulação dentária, procedimentos diagnósticos: ex. colonoscopia, etc.) • Intermitentes (manifesta-se em intervalos variáveis – foco de infecção primário) • Contínuas (endorcadite infecciosa; outras infecções intravasculares -- dispositivos infectados) • Escape (mesmo após antibioticoterapia: dose medicamento baixa ou difícil acesso da droga no sítio de infecção)

  7. Sepse • É uma reação inflamatória sistêmica, complexa e grave, devida à uma infecção. Hipotensão e comprometimento de vários órgãos (choque), com altas taxas de mortalidade.

  8. Infecções da Corrente Sanguínea • Agentes Mais Frequentes de Bacteremias: • S. aureus • Estafilococos Coagulase Negativos (microbiota pele -- cateter) • Enterococcus spp. • Streptococcus spp. • E. coli, Enterobacter spp., Klebsiellapneumoniae, Salmonella spp. • Pseudomonasaeruginosa, Acinetobacter spp. • Infecções por anaeróbios são muito raras.

  9. InfecçõesdaCorrenteSanguínea • Agentes Mais Frequentes de Bacteremias: • Grupo HACEK: • Haemophilus • Actinobacillus • Cardiobacterium • Eikenella • Kingella Bacilos ou Cocobacilos Gram negativas Microbiota da orofaringe Crescimento mais lento Fastidiosos (agar chocolate) Associados com ENDOCARDITE

  10. Infecções da Corrente Sanguínea • Outros Agentes de Bacteremias: • Streptococcus bovis: associado com ca de cólon • Clostridium septicum: ca de cólon • Agentes de Fungemias: Candida, Cryptococcus neoformans, Fusarium

  11. Hemocultura • Uma hemocultura é definida como sendo uma amostra de sangue obtida de uma punção venosa que é inoculada em um ou mais frascos de hemocultura. • Importante para auxiliar no diagnóstico. • Pacientes com hemoculturas positivas apresentam probabilidade de óbito 12 vezes maior !

  12. Hemocultura • Número: 2-3 amostras (diferentes sítios) > sensibilidade (>95%) = contaminação de infecção • Mais de 4 hemoculturas não aumenta a sensibilidade. • Intervalo de amostras: • Coletas consecutivas ou com intervalo de 30 min-1h, nos casos de febre de origem desconhecida.

  13. Hemocultura • Volume do sangue: melhor recuperação depende do volume adequado. • Proporção volume de sangue/meio de cultura: depende do sistema (automatizado permite um volume maior). • Adultos: 5-10mL/frasco • Crianças: 1-5 mL/frasco • Recém-nascido: 0,5-1 mL (punção única – densidade bacteriana maior)

  14. Hemocultura • Coleta: anti-sepsia da pele é muito importante (iodo-povedine + alcóol 70% ou clorexidina). Taxa aceitável de contaminação: < 3% Coletas inadequadas podem levar ao isolamento de microrganismos contaminantes, não relacionados com o processo infeccioso. • Fazer a coleta na ascensão do pico febril e antes da antibioticoterapia. • Enviar ao lab. no máximo até 12h, TA (automatizado)

  15. Hemocultura • Frascos de Hemocultura • Método Manual: meio contendo anticoagulante (polianetossulfonato de sódio - SPS), com ação inibitória para alguns antibióticos, frações do complemento e neutrófilos e para alguns microrganismos. Incubação: 7 dias. • Método Automatizado: meios com resinas ou carvão ativado com ações neutralizandes e que se ligam aos antibióticos. Incubação: 5 dias. Detecção crescimento: CO2. • Frascos de hemocultura também são utilizados para cultivo de líquidos diversos (pleural, ascítico, sinovial, etc) • Incubação dos frascos semeados em até 24h.

  16. Hemocultura • Sistemas automatizados • Incubação em até 5 dias • Bacteremias verdadeiras geralmente apresentam positividade com um tempo < 48h • Positividade no sistema: fazer o Gram e reportar rapidamente melhor evolução • Sistemas manuais • Incubação em até 7dias (inspeção diária visual) • Maior possibilidade de contaminação • Mais laborioso (pelo menos 3 subcultivos)

  17. Hemocultura • Bacteremia relacionada com cateter vascular • Cultura da ponta de cateter (Método de Maki) • Semi-quantitativa • > 15UFC: cateter “infectado” • < 15 UFC: cateter “contaminado” Retirada do cateter normalmente é suficiente

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