260 likes | 401 Views
MENSAGEM DO DIA. O sucesso não vem do quanto você trabalha e sim da eficiência da sua equipe. Bp. Robson Rodovalho. Universidade Federal de Viçosa Programa de Educação Tutorial de Nutrição.
E N D
MENSAGEM DO DIA O sucesso não vem do quanto você trabalha e sim da eficiência da sua equipe. Bp. Robson Rodovalho
Universidade Federal de Viçosa Programa de Educação Tutorial de Nutrição Hábitos e práticas alimentares dehipertensos e diabéticos: repensando ocuidado a partir da atenção primária. Rosângela M. M. Cotta, Roberta S. Reis, Rita de Cássia G. Alfenas e Fátima A. F. de Castro. Rev. Nutr., Campinas, 22(6): 823-835, nov./dez., 2009. Viçosa 2012
Introdução Diabetes • DCNT • Aumentodaexposição a fatores de risco • Aumentodalongevidade • TransiçãoNutricional -> Obesidade • 2003: 150 milhões de diabéticos no mundo. • Brasil: faixaetária de 30 a 69 anos = 7,6% de diabéticos. • HA – morbidademaisfrequente no Brasil. Hipertensão
DCNT – Etiologia Multifatorial: • Obesidade • Dislipidemias • Inatividade física • Alimentaçõa inadequada • Tabagismo • Alcolismo
Transição epidemiológica, demográfica e nutricional no País. Medidas de educação em saúde podem ser trabalhadas em Estratégia Saúde da Família (ESF), junto à comunidade. Incentivo para estratégias de: promoção, prevenção e controle dos fatores de risco.
Estratégias que envolvem ALIMENTAÇÃOE NUTRIÇÃO são imprescindíveis para melhorar a qualidade de vida da população. OBJETIVO: Avaliar os principais aspectos relacionados aos hábitos alimentares de usuários diabéticos e hipertensos cadastrados na ESF, de Teixeiras MG, visando a identificação de inadequações alimentares e de estilo de vida para o desenvolvimento de estratégias de promoção da saúde, prevenção e controle dos principais fatores de risco comuns a estas morbidades.
Métodos • Dados de 2005 • Teixeiras: 11854 habitantes • ESF: 1451 hipertensos e 200 diabéticos cadastrados. • Estudo descritivo, transversal. • 180 entrevistados, sendo: • 10,3% da população com hipertensão (n=150) • 15% da população com diabetes (n=30) • A amostra foi selecionada de forma probabilística e aleatória.
Utilizou-se um questionáriosemi-estruturado para analisar as variáveis: • Sexo • Idade • Renda • Hábitos e práticas alimentares • Número de refições diárias • Uso de adoçantes artificiais • Adição de sal • Tipo de gordura • Consumo de água • Consumo per capita diário de açúcar, sal e óleo, dentre outros.
Estudo piloto na cidade de Viçosa MG. • Aprovado pelo Comitê de Ética da UFV. • Entrevista realizada na residência, durante a visita dos agentes comunitários. • Coleta de maio a setembro de 2005. • Análises: Sotware Epiinfo 6.0 • Escolha do município: Ampla cobertura da ESF (100%)
Resultados • 74,4% sexo feminino • Idade de 14 a 93 anos (média = 63,59anos) • 150 hipertensos e 30 diabéticos (DM1=5 e DM2=25) • Práticas alimentares: • - 60,1% dos hipertensos e 53,3% dos diabéticos tinham horta em casa. • Média de 3 a 4 refeições por dia para hipertensos e diabéticos, respectivamente. • 66,9 % dos hipertensos e 100% dos diabéticos disseram evitar algum tipo de alimento:
Principais razões para que os alimentos fossem evitados: • Consumo per capita diário médio de açúcar, sal e óleo:
Substituição do açúcarporadoçante: • Predominância de adoçantes à base de sacarina sódica e ciclamato de sódio (100%). Tipo de gordura:X X Hipertensos: • 72,5% óleo vegetal, 8,7% banha de porco e 18,8% óleo vegetal + banha de porco. Diabéticos: • 86% óleo vegetal e 13,3% óleo vegetal + banha de porco. 15,4% dos hipertensos e 90% dos diabéticos.
97,3% dos hipertensos e 96,7% dos diabéticosinformaramque NÃO adicionavamsal as preparaçõesoualimentosdepois de prontos. • Ingestão média de água • 480 mL entre os hipertensos e • 550 mL entre os diabéticos. • Ingestão de água inferior a recomendação: (6 a 8 copos ~ 2 litros, nos intervalos das refeições) • Orientação quanto a importância da alimentação saudável: • 51% dos hipertensos e 80% dos diabéticos ja receberam esta orientação, sendo 76% de médicos.
Embora tenham recebido as orientações, 22,4% dos hipertensos e 40% dos diabéticos afirmam NÃO seguir tais orientações.
Discussão • número de refeiçõesdiárias • Metade dos participantestinhamhortaem casa. • Aspectoimportantepara se trabalhar com população de baixarenda. • Maisdametade (67% dos hipertensos e 100% dos diabéticos) evitamalgumtipo de alimentodecorrentedapreocupaçãoemprevenirdoençascomodislipidemias, diabetes e hipertensão. Refeições mais fracionadas é medida importante para prevenção e controle da dislipidemia e consequentemente das DC.
Quanto ao uso de adoçantes artificiais: • Prefrência absoluta (100%) pelos adoçantes à base de sacarina sódica e ciclamato de sódio. • Outros estudos também encontraram esta preferência. Sendo o terceiro lugar do aspartame. Atenção!!! Hipertensos: sacarina e ciclamato: SÓDIO • Preço mais acessível no mercado!
Outros estudos… • Castro e Franco verificaram em seu estudo que 57,1% dos diabéticos avaliados gostavam de usar o adoçante, principalmente porque acostumaram a utilizá-lo (87,6%). • Isso indica que a modificação dos hábitos de consumo do usuário pode ser atingida, se o mesmo for motivado para tal.
!!! • 97,3% dos hipertenso e 96,7% dos diabéticos – NÃOadicionamsal à comida depois de pronta. Mas… • Aoverificar o gastoper capita diário de sal: Hipertensos: 22,63g Diabéticos: 12,96g -> Segundo as DiretrizesBrasileiras de Hipertensão a dieta habitual do brasileiro é de 10 a 12g/dia de sal.
OMS: 4 a 6g/dia de sal = 1 colher de chá • Inclui o sal ja presente nos alimentos • Reduzir o sal adicionado aos alimentos • Evitar o saleiro a mesa • Reduzir ou abolir os alimentos industrializados, como enlatados, conservas, frios, embutidos, sopas, temperos, molhos prontos e salgadinhos.
Importância da ação inter e multiprofissonal em ESF -atenção primária em saúde (prevenção) -áreas geográficas definidas -cuidado não só dos indivíduos, mas, famílias, grupos e comunidades
Relevância: • Teixeiras = Município de pequeno porte do interior. • IBGE: 5564 municípios brasileiros -> 71% são de pequeno porte.
Conclusão: Diante das práticas alimentares inadequadas constatadas no estudo, verifica-se a importância do desenvolvimento de estratégias de educação e promoção de saúde, visando a INCENTIVAR mudanças nestes hábitos.
Os resultados remetem à problemática, que cabe aos pesquisadores da área de saúde pública e nutrição social: Como transferir o conhecimento produzido pelos pesquisadores/academia para os serviços de saúde, profissionais e usuários alvo do estudo, de modo a impactar e transformar a realidade encontrada?
BOMDIA!