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“CONSTRUINDO A CIDADANIA”

“CONSTRUINDO A CIDADANIA”. MÓDULO I. Módulo I - Ementa. Prodel ; Família e relações sociais; Projeto de vida: orientação para realização de escolhas e tomada de decisão; Mediação; Processo de Mediação ; Mediador ;

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“CONSTRUINDO A CIDADANIA”

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Presentation Transcript


  1. “CONSTRUINDO A CIDADANIA” MÓDULO I

  2. Módulo I - Ementa Prodel; Família e relações sociais; Projeto de vida: orientação para realização de escolhas e tomada de decisão; Mediação; Processo de Mediação; Mediador; A intervenção do CIM – Centro Interdisciplinar de Mediação da Casa da Cidadania de Tubarão;

  3. SISTEMA DE VALIDAÇÃO DE HORAS Curso dividido em 02 módulos com duração de 3 horas cada módulo; Somente receberão certificação de 6 horas aqueles que tiverem 100% de frequência, ou seja, tenha participado integralmente dos 02 módulos.

  4. Prodel - UNISUL O Prodelé um programa de extensão da UNISUL para promoção do Desenvolvimento Local.  Este programa está baseado nas ações de três agentes: Universidade, Extensionistas do art. 170 e Comunidade. Site: grid.unisul.br/prodel

  5. Construindo a cidadania Noções de Família

  6. Família e Relações Sociais O que é Família? A Família sempre foi assim? “Existe uma nova concepção de família, formada por laços Afetivos de carinho e de amor” Maria Berenice Dias

  7. Família e Relações Sociais Atualmente identifica-se família pela presença de um vínculo afetivo, afastando a ideia de família da necessidade do casamento; A família patriarcal sofreu mudanças dando origem a um novo tipo familiar baseado nas relações de afeto;

  8. Família e Relações Sociais O sentimento passa a ser considerado algo mais importante nas relações humanas, por se tornar ponto chave do início de qualquer relação familiar, razão pela qual passa-se a admitir novas formas de formação familiar como a família monoparental e a homoafetiva.

  9. CONSTRUINDO A CIDADANIA TIPOS DE FAMÍLIA

  10. TIPOS DE FAMÍLIA MONOPARENTAL

  11. Família Monoparental Na sociedade contemporânea, diversos fatores contribuem para o surgimento do modelo de família monoparental, desde a inseminação artificial, adoção, viuvez ou o divórcio, pois a mesma compreende em uma pessoa adulta, homem ou mulher responsável por uma ou várias crianças.

  12. TIPOS DE FAMÍLIA HOMOAFETIVA

  13. Família Homoafetiva Família Homoafetiva é aquela decorrente da união de pessoas do mesmo sexo, as quais se unem para a constituição de um vínculo familiar.

  14. TIPOS DE FAMÍLIA EUDEMONISTA

  15. Família Eudemonista Eudemonista é considerada a família decorrente da convivência entre pessoas por laços afetivos e solidariedade mútua, como é o caso de amigos que vivem juntos no mesmo lar, rateando despesas, compartilhando alegrias e tristezas.

  16. TIPOS DE FAMÍLIA ANAPARENTAL

  17. Família Anaparental Família Anaparental é a relação que possui vínculo de parentesco, mas não possui vínculo de ascendência e descendência.

  18. TIPOS DE FAMÍLIA NUCLEAR

  19. Família Nuclear Família nuclear é constituída por mãe, pai e filhos.

  20. TIPOS DE FAMÍLIA EXTENSA

  21. Família extensa Família Extensa: composta pelos avós, tios, primos, irmãos, cunhados, etc.

  22. Projeto de vida: Orientação para realização de escolhas e tomada de decisão; Independente do tipo de família, sempre haverão decisões a serem tomadas; Quando se vive em família, deve-se deixar de lado o sentimento egoísta de pensar somente em si, e passar a pensar por 2, 3, 4 ou mais pessoas... Sempre procurando um caminho alternativo em que todos saiam contentes, ou pelo menos, não saiam prejudicados.

  23. Toda decisão deverá ser voltada para o bem da família! Quando se planeja ter filhos, deve-se fazer os cálculos, se realmente há condições financeiras e também psicológicas, verificar se o momento é apropriado para assumir mais uma responsabilidade;

  24. CONSTRUINDO A CIDADANIA A UTILIZAÇÃO POSITIVA DO CONFLITO: MEDIAÇÃO

  25. A utilização positiva do conflito O conceito chinês para a palavra conflito quer dizer oportunidade ; Com base na utilização positiva do conflito pode-se instruir as partes para uma conduta amigável e com exigência da participação ativa dos envolvidos; A mediação auxilia os indivíduos a encontrar nas diferenças os interesses em comum, entendendo o conflito como algo necessário para o reconhecimento dessas diferenças e para o encontro de novos caminhos que viabilizem uma boa administração das controvérsias;

  26. A utilização positiva do conflito A mudança acontece quando o conflito passa a ser percebido como uma oportunidade de aprendizado, crescimento e geração de benefícios mútuos;

  27. Aspectos Positivos do Conflito Gerando diversidades de pontos de vista, aumenta a probabilidade de surgirem soluções inovadoras ; Fortalece as relações quando é resolvido criativamente;

  28. Como surgem os conflitos: Causas usuais • Abuso de autoridade; • Fofoca; • Falta de tolerância; • Disputa pelo poder; Culpar os outros; Comunicação violenta; Falta de diálogo; Não saber escutar; Disputa pela razão;

  29. CONSTRUINDO A CIDADANIA ORIGEM DA MEDIAÇÃO

  30. Origem da Mediação A mediação surgiu da necessidade do homem de deixar de lado o uso da força para a resolução de seus conflitos, dando vez ao diálogo. O ser humano evolui e suas formas de solucionar conflitos em conseqüência disso, também mudaram (ainda bem!).

  31. CONSTRUINDO A CIDADANIA O QUE É A MEDIAÇÃO?

  32. CONSTRUINDO A CIDADANIA MEDIAÇÃO NÃO É O MESMO QUE CONCILIAÇÃO

  33. Recorrer ao judiciário nem sempre é a melhor alternativa...

  34. Na mediação, o terceiro, imparcial, não opina, não sugere nem decide pelas partes. O mediador está proibido por seu código de ética de usar seus conhecimentos profissionais especializados como os de advogado ou psicólogo, por exemplo, para influir na decisão. A mediação, além de acordo, visa à melhora das relações entre pais separados e a comunicação em benefício dos filhos. (GRUNSPUN, Haim. Mediação Familiar - O mediador e a Separação de Casais com Filhos. P35.)

  35. Situações em que a Mediação é aplicada: A mediação pode ser aplicada para a resolução de conflitos em diversas áreas do Direito Civil como o direito de família, direito das coisas, direito das obrigações, direito da responsabilidade civil, do Direito Penal apoiada no instituto da Lei Maria da Penha.

  36. Situações em que a Mediação é aplicada: A mediação é principalmente utilizada na área do Direito Processual Civil, desempenhando papel nos processos de conhecimento, cautelares e execuções, inclusive, a mediação tem papel extremamente importante, sua utilização é de extrema importância também no ramo do Direito Internacional, solucionando questões relativas a conflitos internacionais.

  37. Princípios Éticos da Mediação Como toda a ciência, a mediação tem seus princípios basilares, sendo estes a imparcialidade, flexibilidade, aptidão, sigilo, credibilidade e diligência. Com intuito de elucidar aspectos particulares acerca cada um deles, vejamos:

  38. Da Imparcialidade Deverá ser mantida durante todas as sessões de mediação, uma vez que um mísero deslize de conduta do mediador pode dar por encerrado o processo de mediação, rompendo o laço de confiança mediador-partes.

  39. Da Flexibilidade O mediador não pode ser uma pessoa com personalidade extremista e fechada a novas idéias, deverá ser sempre uma pessoa flexível visto que durante a mediação, o diálogo pode levar a rumos diversos do pretendido, e sendo flexível o mediador poderá se adaptar facilmente ao fato novo e conseguirá dar continuidade à mediação, de forma que seja alcançado o objetivo final, qual seja a resolução do conflito.

  40. Da Aptidão O profissional mediador necessita ser capaz e sentir-se capaz para receber tal atribuição. Mediar não é algo que, simplesmente, se aprende, mediar tem que fazer parte da essência do indivíduo, porém, para tal deve aprimorar as suas técnicas.

  41. Do Sigilo O sigilo é peça fundamental para que a mediação alcance o seu fim. Há uma linha tênue entre mediador-partes e esta está baseada no sigilo. Tornar o assunto discutido durante a mediação sigiloso gera uma relação de confiança entre os participantes.

  42. Da Credibilidade A credibilidade deve ser solidificada na mediação, tornando estreito o laço entre o mediador e as partes, formando uma relação de confiança até o final. O mediador necessita conquistar a confiança dos mediandos, pois não havendo essa cumplicidade, proporcionará o descrédito.

  43. Da Diligência Assegura o regular andamento do processo, faz com que haja sempre a tentativa de não estender assuntos irrelevantes, e prezar pela rapidez, dando ênfase na qualidade do serviço, desta forma efetivando os resultados tendo como pilar a conciliação, visto que, sem conciliação e resolução da situação conflituosa, a mediação não pode ser encerrada.

  44. Perguntas freqüentes: Quais as vantagens da utilização da Mediação?

  45. Perguntas freqüentes: Menores podem assistir as sessões de mediação dos pais?

  46. Perguntas freqüentes: Quantas sessões são necessárias para resolver um conflito?

  47. CIM - CENTRO INTERDISCIPLINAR DE MEDIAÇÃO Criando em 2001; Localizado na Casa da Cidadania; Conta com profissionais das áreas de: Direito, Psicologia e Serviço Social;

  48. CIM - CENTRO INTERDISCIPLINAR DE MEDIAÇÃO Objetivos do CIM: Intermediar as partes a resolução dos conflitos, despertando-as para o restabelecimento da comunicação, levando-as a autopromoção e a devolução da autonomia, temporariamente perdida, em função da crise vivenciada.

  49. CIM- CENTRO INTERDISCIPLINAR DE MEDIAÇÃO Situações atendidas: O CIM está aberto a qualquer demanda, porém as situações mais atendidas são: Divórcio, guarda, pensão alimentícia, visita e divisão de bens.

  50. CIM - CENTRO INTERDISCIPLINAR DE MEDIAÇÃO Metodologia: A atividade no CIM acontece através de atendimento às partes envolvidas, por meio de sessões de mediação, com atuação de equipe interdisciplinar nas áreas do direito, psicologia e serviço social. O procedimento de mediação, eventualmente exige a realização com mais de um encontro entre os mediadores e as partes envolvidas no conflito, sendo em torno de 3 sessões, podendo estender-se no máximo a 5 encontros.

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